Parece-me que, na maioria dos casos, se passa assim: as pessoas vivem como todos vivem, e vivem com base em princípios que não só não têm nada de comum com a doutrina religiosa como, na maior parte, são contrários a ela; a doutrina religiosa não participa da vida, nunca serve para afetar as relações com os outros nem serve para guiar a vida pessoal; é professada em qualquer outro lugar, longe da vida, e de forma alheia a ela. Se deparamos com a doutrina religiosa, é apenas como um fenômeno exterior, sem relação com a vida.

