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É a maldição da idade: todas as coisas viram reflexos de outras.
Um homem pobre se encontrava na floresta ao cair da noite e não tinha um livro sagrado para fazer suas orações noturnas. Assim, disse: “Deus, que sabe todas as coisas. Não tenho comigo um livro de orações e não conheço nenhuma prece de memória. Porém, o Senhor conhece todas as orações. É Deus. Assim, eis o que pretendo fazer. Vou recitar o alfabeto, e o Senhor formará as palavras.”
Melhor ter ardido na escuridão, ter inspirado outros, ter vivido, do que ter ficado sentado nas trevas, amaldiçoando aqueles que tomaram emprestado sua vela e não a devolveram.
Para Jerusalém, não faz diferença — disse ela. — As pessoas vêm. Elas acreditam. Então, matam umas às outras para provar que Deus as ama.
Esse era o problema de esconder coisas. Às vezes, se estamos com pressa, nós as deixamos para trás. Mesmo coisas importantes.
Entretanto, havia uma menina chamada Polly, que deixou o diário para trás. E vocês a mataram. Foi um erro. — Você nem a conheceu — protestou a Raça, no Vazio. — Era uma criança — disse o Doutor. — Potencial puro, como todas as crianças em toda parte. Sei tudo de que preciso saber.
Só há uma resposta, que é a seguinte: o coração. O coração é maior que o universo, pois pode encontrar em si compaixão para
tudo que existe, e o próprio universo não sente compaixão O coração é maior que um rei, pois um coração pode conhecer um rei por aquilo que ele é, e, ainda assim, amá-lo. E, depois de entregar o coração, é impossível tomá-lo de volta.