Tudo isso por causa do motorista polaco, que detinha o poder de destruir num único instante, bastando para tal que acendesse a luz do interior do ônibus, quinze anos de cadernos caprichados e notas altas e escovação de dentes duas vezes por dia, sem jamais comer uma fruta sem antes lavá-la muito bem lavada... Mas como está quente aqui dentro! Quente, mesmo! Puxa vida, melhor tirar esse blusão e fazer com ele uma pequena trouxa no meu colo... Mas o que é que estou fazendo? Um polonês só ganha o dia, segundo meu pai, quando pisa com aqueles pés pesadões nos ossos de um judeu. Como posso estar
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