Às vezes ficamos putos quando alguém nos fecha no trânsito ou demora demais para fazer o pedido na Starbucks ou reage de um modo inesperado, e nem pensamos na possibilidade de que essas pessoas, por trás de suas respectivas fachadas, estejam chafurdando num grande mar de merda. Talvez tenham passado pela pior das tragédias, talvez estejam a um passo de perder irremediavelmente a sanidade mental. Mas não nos importamos com isso. Não vemos nada disso. Simplesmente seguimos com a nossa vida.