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Kindle Notes & Highlights
Um psiquiatra relatou certa vez que praticamente todo mundo é neurótico. Afora o fato de que tal uso esvazia qualquer sentido da palavra “neurótico”, dê uma olhada em sua amostra.
O problema, como em tudo baseado em amostragem, é como lê-lo (ou como ler seu resumo popular).
o bom senso falhou diante da média convincentemente precisa e impositiva de 3,6. De algum modo, a média teve mais peso do que o que todos sabem a partir de uma simples observação:
Então ele se deparou com algo que incomoda muitos outros observadores: é perigoso mencionar qualquer assunto que tenha uma grande carga emocional sem dizer, imediatamente, se você é a favor ou contra.
uma antiga definição do método de ensino em sala de aula: um processo em que o conteúdo do livro do professor é transferido para o caderno do estudante sem passar pela cabeça de nenhum dos dois.
Para falar a verdade (o que, obviamente, é o que não pretendo fazer),
quando todos os erros favorecem o caixa, você não consegue evitar a desconfiança.
dificilmente estamos no direito de escolher uma preferida e insistir nela. Mas muita gente faz isso.
Essas relações físicas com frequência têm a bondade de produzir correlações perfeitas, porém os números relacionados a negócios, sociologia ou medicina raramente funcionam de maneira tão primorosa.
Quando encontrar alguém — geralmente uma parte interessada — fazendo estardalhaço a respeito de uma correlação, procure verificar antes de tudo se não é um raciocínio desse tipo, produzido pelo curso dos acontecimentos, pela tendência de uma época.
Na maior parte do tempo não se trata de trapaça, disse ele, mas de incompetência.
Eu, pelo menos, não conheço nenhum grupo poderoso interessado em fazer os gastos públicos parecerem menores do que realmente são.
Mas o First National continua fazendo os mapas, e a Newsweek e as pessoas que deveriam ter mais discernimento — e provavelmente têm — continuam reproduzindo esse material sem advertência ou desculpas.
Para obter um ar espúrio de precisão que dá peso à mais infame das estatísticas, considere o uso de decimais.
Às vezes é um benefício substancial apenas indicar que um assunto polêmico não é tão simples quanto o fazem parecer.
Com frequência, o estatístico precisa escolher entre métodos — um processo subjetivo — e encontrar aquele que usará para representar os fatos. Na prática comercial, é tão improvável selecionar um método desfavorável quanto um redator de publicidade chamar o produto de seu cliente de frágil e chinfrim quando poderia dizer leve e econômico.
Coisas estranhas surgem quando os números se baseiam no que as pessoas dizem — mesmo sobre algo que parece objetivo.
Essa é a espécie de busca pelo superlativo que leva um repórter de previsão do tempo no rádio a rotular um dia bastante normal de “o 2 de junho mais quente desde 1949”.