A Queda
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Read between August 29 - August 31, 2025
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Também eu estou à deriva, tornei-me lírico!
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Na libertinagem, só se possui a si próprio; ela permaneceu, pois, a ocupação preferida dos grandes apaixonados por sua própria pessoa.
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o homem que verdadeiramente sofre de ciúmes não tem outra pressa senão a de deitar-se com aquela que, no entanto, julga que o traiu. É claro que querem assegurar-se, mais uma vez, de que seu precioso tesouro ainda lhes pertence. Querem possuí-lo, como se diz. Mas é também porque, logo a seguir, ficam menos ciumentos. O ciúme físico é um produto da imaginação e, ao mesmo tempo, um julgamento que se faz de si mesmo. Atribuímos ao rival os sórdidos pensamentos que tivemos nas mesmas circunstâncias.
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Não é necessário existir Deus para criar a culpabilidade, nem para castigar. Para isso, bastam nossos semelhantes, ajudados por nós mesmos.
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conheci o que há de pior, que é o julgamento dos homens. Para eles, não há circunstâncias atenuantes, mesmo a boa intenção é tida como crime.
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a única utilidade de Deus seria garantir a inocência,
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Não espere pelo Juízo Final. Ele se realiza todos os dias.
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Muitos decidiram deixar de lado a generosidade para praticar a caridade.
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A partir daí, uma vez que somos todos juízes, somos todos culpados uns perante os outros, todos cristos à nossa maneira vil, crucificados um a um, sempre sem saber.
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Quem adere a uma lei não teme o julgamento que o recoloca em uma ordem na qual crê. Mas o mais alto dos tormentos humanos é ser julgado sem lei. Nós vivemos, porém, neste tormento. Privados de seu freio natural, os juízes, soltos ao acaso, servem-se à vontade.
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Haviam-se formado outros grupos, políticos e religiosos, e cada um favorecia seus colegas.
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Quanto mais me acuso, mais tenho o direito de julgar os outros.