Quanto mais perto os homens chegavam de proporcionar a si mesmos um paraíso perfeito, mais impacientes pareciam se tornar com ele – e consigo também. Os homens criaram um jardim das delícias e se tornaram cada vez mais infelizes com ele à medida que o lugar crescia em riqueza, poder e beleza. Talvez porque então fosse mais fácil para eles perceberem que alguma coisa estava faltando naquele jardim, alguma árvore ou arbusto que iria crescer. Quando o mundo estava nas trevas e na miséria, podia-se acreditar na perfeição e ansiar por ela. Mas quando se tornou iluminado pela razão e pela fartura,
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