dizem que o mapa não é o território, mas as palavras é que são as coisas. Há mapas, mas não há nenhum território. A palavra porta abre e fecha; e a palavra janela, se for velha, tem o vidro partido. A palavra água ou se bebe ou nos afoga. Porque há pessoas com sede e pessoas que se afogam. É assim que se separa a humanidade: uns pegam nas coisas para morrer e outros para viver. E há a palavra mar que afunda todos os navios.

