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December 14, 2023
Como veremos, quanto mais formos capazes de relacionar nossos sentimentos às nossas próprias necessidades, mais fácil será para os outros reagir compassivamente.
Faça distinção entre doar de coração e ser motivado pela culpa. O mecanismo básico de motivação pela culpa é atribuir a responsabilidade por seus sentimentos a outras pessoas.
Ligue seu sentimento à sua necessidade: “Sinto-me assim porque eu…”
Julgamentos dos outros são expressões alienadas de nossas próprias necessidades insatisfeitas.
Quando expressamos nossas necessidades, temos mais chance de vê-las satisfeitas.
E, quando as pessoas ouvem qualquer coisa que soe como crítica, elas tendem a investir sua energia na autodefesa ou no contra-ataque.
Em vez disso, quanto mais diretamente conseguirmos conectar nossos sentimentos a nossas próprias necessidades, mais fácil será para os outros reagirem a estas com compaixão.
Em minha experiência, repetidas vezes pude ver que a partir do momento em que as pessoas começam a conversar sobre o que precisam, em vez de falarem do que está errado com as outras, a possibilidade de encontrar maneiras de atender às necessidades de todos aumenta enormemente.
Durante séculos, a imagem da mulher amorosa tem sido associada ao sacrifício e à negação de suas próprias necessidades, com o objetivo de cuidar dos outros. Devido ao fato de as mulheres serem socialmente ensinadas a considerar o cuidado com os outros como sua maior obrigação, elas muitas vezes aprenderam a ignorar as próprias necessidades.
Se não valorizarmos nossas necessidades, os outros também podem não valorizá-las.
Ela dava dicas e fazia todo tipo de rodeio, mas nunca pedia diretamente o que precisava. Tentamos compreender
Com o tempo, ela acabou ficando com medo de que pedir o que ela necessitava só levasse à desaprovação e à crítica.
Aceitar a responsabilidade pelos sentimentos dos outros pode ser muito prejudicial aos relacionamentos íntimos.
Essa reação é comum entre aqueles que vivem o amor como negação das próprias necessidades, a fim de atender às necessidades da pessoa amada.
Assim, não surpreende que acabemos expressando essas necessidades de maneiras que parecem rígidas e inflexíveis para os outros.
Sua confusão reflete como, no estágio “ranzinza”, ainda temos de entender que a libertação emocional consiste em muito mais do que simplesmente afirmar nossas necessidades.
estabelecer empatia com as pessoas, quando elas estivessem aborrecidas, sem tomar para si a
responsabilidade por seus sentimentos.
afirmar suas necessidades de uma maneira confortável e que respeitasse as necessidades dos outros, mas tive confiança de que com o tempo isso ocorreria.
a libertação emocional, respondemos às necessidades dos outros por compaixão, nunca por medo, culpa ou vergonha.
temos consciência de que nunca poderemos satisfazer nossas próprias necessidades à custa dos outros. A libertação emocional envolve afirmar claramente o que necessitamos, de uma maneira que deixe óbvio que estamos igualmente empenhados em que as necessidades dos outros sejam satisfeitas. A CNV foi elaborada para nos ajudar a conviver nesse nível.
O terceiro componente da CNV é o reconhecimento das necessidades que estão por trás de nossos sentimentos.
pudermos conectar nossos sentimentos a nossas necessidades,
3. a “libertação emocional” — na qual aceitamos total responsabilidade por nossos próprios sentimentos, mas não pelos sentimentos dos outros, e ao mesmo tempo temos consciência de que nunca poderemos atender a nossas próprias necessidades à custa dos outros.
A reação habitual da mulher a esse tipo de afirmação teria sido não dizer nada, julgar a colega severa mas silenciosamente, e mais tarde processar seus próprios sentimentos em segurança e longe da cena. Mas dessa vez ela se lembrou de que tinha a opção de escutar os sentimentos e necessidades por trás das palavras que a haviam chocado.

