Só tu me ensinaste que tenho coração — só tu deixaste uma luz intensa para as profundezas e para os picos da minha alma. Só tu me revelaste a mim próprio; pois, sem o teu auxílio, o melhor que teria logrado conhecer de mim próprio teria sido meramente conhecer a minha sombra — vê-la a tremular na parede, e tomar erradamente as suas fantasias por verdadeiras ações minhas… Agora, caríssima, compreendes o que fizeste por mim? E não é um tanto assustadora a ideia de que uma ou outra diminuta circunstância podiam ter impedido o nosso encontro?