Infelizmente, as religiões têm sido, em todos os tempos, instrumentos de dominação; o papel de profeta sempre tentou as ambições secundárias e tem-se visto surgir uma multidão de pretensos reveladores ou messias, que, valendo-se do prestígio deste nome, exploram a credulidade em proveito do seu orgulho, da sua ganância ou da sua indolência, achando mais cômodo viver à custa dos iludidos.