a doutrina das penas eternas absolutas conduz forçosamente à negação, ou, pelo menos, ao enfraquecimento de alguns atributos de Deus, sendo, portanto, inconciliável com a perfeição infinita. Estamos, assim, diante de um dilema: ou Deus é perfeito e não há penas eternas ou há penas eternas e Deus não é perfeito.