O homem já não é uma máquina que atua por efeito de uma impulsão independente da sua vontade, mas um ser racional que ouve, julga e escolhe livremente entre dois conselhos. Acrescentemos ainda que, apesar disto, o homem não se acha privado de iniciativa, nem deixa de agir por impulso próprio; afinal de contas, ele é apenas um Espírito encarnado que conserva, sob o invólucro corpóreo, as qualidades e os defeitos que tinha como Espírito.

