Pelo simples fato de ter deixado o corpo, o Espírito não se acha completamente desprendido da matéria e continua pertencendo ao mundo em que viveu ou a outro do mesmo grau, a menos que, durante a vida, se tenha elevado. Esse o objetivo para o qual deve voltar-se, pois, do contrário, jamais se aperfeiçoaria. Pode, no entanto, ir a alguns mundos superiores, mas na qualidade de estrangeiro. A bem dizer, consegue apenas entrevê-los, e é isso que lhe dá o desejo de melhorar-se, para se tornar digno da felicidade que ali se desfruta e poder habitá-los mais tarde.”

