Fuga do campo 14: A dramática jornada de um prisioneiro da coreia do norte rumo à liberdade no ocidente (Portuguese Edition)
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Os meninos adolescentes que fugiram do Norte na última década eram em média 12,7 centímetros mais baixos e pesavam 11,33 quilos a menos que os que cresciam na Coreia do Sul.1 O retardo mental causado pela desnutrição infantil precoce desqualifica cerca de um quarto dos recrutas potenciais das forças armadas na Coreia do Norte,
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jovens prisioneiras atraentes, que em geral consentiam em fazer sexo em troca de melhor tratamento. “Se isso resultasse em filhos, as mulheres e os bebês eram mortos”, disse An, observando que ele mesmo vira recém-nascidos serem golpeados até a morte com varas de ferro.
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Enquanto trabalhava e esperava, Shin cismava sobre como os outros prisioneiros ignoravam a cerca e as oportunidades que se encontravam do outro lado. Eram como vacas, pensou, com uma passividade ruminante, resignados a suas vidas sem saída.
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Não mais reconhecível instantaneamente como um prisioneiro fugitivo, ele se tornara apenas mais um norte-coreano malvestido, mal calçado e malnutrido. Num país onde um terço da população era cronicamente desnutrida, onde os mercados e estações de trem locais estavam repletos de vendedores itinerantes imundos e onde quase todo mundo servia o Exército, Shin se misturava facilmente aos demais.
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Entrando no quintal de uma das casas, Shin provocou os latidos furiosos de um grande número de cachorros. Contou sete deles — uma quantidade surpreendente pelos padrões da Coreia do Norte, onde a população de animais de estimação havia sido dizimada por pessoas à cata de comida, muitas delas órfãs, que furtavam e esfolavam cães para lhes assar a carne nos anos de fome.2