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Quando se faz algo incomum, as cenas cotidianas se tornam um pouco diferentes do normal. Mas não se deixe enganar pelas aparências. A realidade é sempre única.
No dia seguinte, ao despertar, o mundo continuava a existir. E todas as coisas seguiam adiante, atropelando e esmagando — como o grande carro da mitologia indiana — todos os seres vivos que apareciam em seu caminho.
A violência nem sempre é visível; nem sempre o sangue escorre pelo ferimento.
O que precisava fazer era ficar em pé na encruzilhada do presente e olhar o passado com sinceridade; e escrever o futuro como se estivesse reescrevendo o passado. Não havia outra saída.
O jovem viajava sozinho, com apenas uma mala, sem destino certo. Ele seguia de trem e, se encontrasse um local interessante, descia. Procurava um alojamento, conhecia a cidade e ficava no local o tempo que quisesse. Quando enjoava, pegava novamente o trem. Era assim que costumava aproveitar as férias.
Se você não acredita no mundo em que vive, e nele não existir o amor, esse mundo será apenas uma farsa. Nos dois mundos, ou em qualquer outro, a linha divisória que estabelece a diferença entre a hipótese e a verdade é, na maioria dos casos, invisível. Só se pode enxergá-la com os olhos do coração.
Ela sempre iluminou a escuridão do mundo com sua luz natural, amenizando o medo dos homens. As fases da lua proporcionaram a noção de tempo. A gratidão por essa misericordiosa compaixão devia estar fortemente impressa nos genes da humanidade, como uma cálida memória coletiva,

