Essa história da gênese da obra demonstra que Erico começou o trabalho a partir de uma Gestalt, de uma forma que se lhe impôs unitária e completa imediatamente, um “estalo”, como diria o pós-estruturalista Roland Barthes. Primeiro elabora um plano mental do enredo, depois traça um diagrama, a fim de localizar no espaço o evento-símbolo do livro, e, enfim, as possíveis personagens são avaliadas, em conformidade com as exigências do esquema das ações.

