— Poderemos confiar sempre no testemunho de nossos sentidos? Devemos dar crédito ilimitado à nossa memória? — Que vamos fazer, então? — perguntou o proprietário duma casa de joias. — Eis o que proponho — respondeu o amigo de Platão, Sócrates e outros filósofos da Antiguidade. — Organizar uma campanha muito hábil, sutilíssima, no sentido de apagar esse fato não só dos anais de Antares como também da memória de seus habitantes. Sugiro (aqui entre nós) um nome para esse movimento: Operação Borracha

