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Kindle Notes & Highlights
by
Brené Brown
Vulnerabilidade não é conhecer vitória ou derrota; é compreender a necessidade de ambas, é se envolver, se entregar por inteiro.
nós devemos ousar aparecer e deixar que nos vejam.
estamos aqui para criar vínculos com as pessoas. Fomos concebidos para nos conectar uns com os outros. Esse contato é o que dá propósito e sentido à nossa vida, e, sem ele, sofremos.
Uma pessoa plena: Cultiva a autenticidade; se liberta do que os outros pensam. Cultiva a autocompaixão; se liberta do perfeccionismo. Cultiva um espírito flexível; se liberta da monotonia e da impotência. Cultiva gratidão e alegria; se liberta do sentimento de escassez e do medo do desconhecido. Cultiva intuição e fé; se liberta da necessidade de certezas. Cultiva a criatividade; se liberta da comparação. Cultiva o lazer e o descanso; se liberta da exaustão como símbolo de status e da produtividade como fator de autoestima. Cultiva a calma e a tranquilidade; se liberta da ansiedade como estilo
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Viver plenamente quer dizer abraçar a vida a partir de um sentimento de amor-próprio. Isso significa cultivar coragem, compaixão e vínculos suficientes para acordar de manhã e pensar: “Não importa o que eu fizer hoje ou o que eu deixar de fazer, eu tenho meu valor.” E ir para a cama à noite e dizer: “Sim, eu sou imperfeito, vulnerável e às vezes tenho medo, mas isso não muda a verdade de que também sou corajoso e merecedor de amor e aceitação.”
Amor e aceitação são necessidades irredutíveis de todas as pessoas. Fomos concebidos para criar vínculos com os outros – isso é o que dá sentido e significado à nossa vida. A ausência de amor, de aceitação e de contato sempre leva ao sofrimento.
A preocupação principal de indivíduos plenos é viver uma vida orientada pela coragem, pela compaixão e pelo vínculo humano.
Quando errar não é uma opção, não existe aprendizado, criatividade ou inovação.
já estamos cansados de sentir medo. Todos queremos ser corajosos. Nós queremos viver com ousadia. Estamos fartos do discurso geral que insiste em perguntar constantemente “O que devemos temer?” e “A quem devemos culpar?”.
Abrir mão de nossas emoções por medo de que o custo seja muito alto significa nos afastarmos da única coisa que dá sentido e significado à vida.
Quando estamos vulneráveis é que nascem o amor, a aceitação, a alegria, a coragem, a empatia, a criatividade, a confiança e a autenticidade. Se desejamos uma clareza maior em nossos objetivos ou uma vida espiritual mais significativa, a vulnerabilidade com certeza é o caminho.
Vulnerabilidade é incerteza, risco e exposição emocional. Com essa definição em mente, vamos pensar sobre o amor. Acordar todos os dias e amar alguém que pode ou não nos retribuir, cuja segurança não podemos garantir, que pode estar em nossas vidas um dia e partir sem aviso no outro, que pode ser fiel até a morte ou nos trair no dia seguinte – isso é vulnerabilidade. O amor é incerto e oferece um risco incrível. Amar alguém nos deixa emocionalmente expostos. Sim, é assustador e, sim, nós podemos ser magoados, mas você consegue imaginar a sua vida sem amar ou ser amado?
Quando nos entregamos aos momentos felizes de nossa vida, mesmo sabendo que eles são passageiros e que o mundo nos diz para não sermos felizes demais para não atrairmos desgraça – essa é uma forma intensa de vulnerabilidade.
Dê-me coragem para aparecer e deixar que me vejam.
“O que você tentaria fazer se soubesse que não iria falhar?”
“O que vale a pena fazer mesmo que eu fracasse?”
O que eu faço quando me sinto emocionalmente exposto? Como me comporto quando me sinto muito desconfortável e inseguro? Estou disposto a correr riscos emocionais?
Vulnerabilidade tem a ver com compartilhar nossos sentimentos e nossas experiências com pessoas que conquistaram o direito de conhecê-los.
“Somente quando temos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobrimos o poder infinito de nossa própria luz.”
Saber lidar com a vergonha é ser capaz de dizer: “Isso dói. Isso é decepcionante e talvez até devastador. Mas o sucesso, o reconhecimento externo e a aprovação dos outros não são os valores que me controlam. O meu valor é a coragem, e eu fui corajoso. Não me envergonho disso.”
Mas a maior dificuldade para as mulheres – que amplifica a vergonha independentemente da área de atuação – é que todos esperam que nós sejamos perfeitas, e não nos é permitido nem sequer parecer que estamos trabalhando para isso. A perfeição simplesmente tem que se materializar. E tudo deve parecer fácil e sem esforço. Espera-se que sejamos beldades naturais, mães natas, líderes natas, e ainda precisamos pertencer a famílias naturalmente encantadoras.
Seja perfeita, mas não se preocupe muito com isso e não sacrifique o tempo com sua família, seu cônjuge ou seu trabalho para atingir a perfeição. Se você for realmente boa, a perfeição virá naturalmente. Não incomode ninguém nem fira os sentimentos alheios, mas diga o que pensa. Liberte sua sexualidade (depois de botar as crianças para dormir, passear com o cachorro e arrumar a casa), mas faça isso com discrição, dentro dos padrões aceitáveis. Seja você mesma, mas sem que isso signifique ser tímida ou insegura. Não há nada mais atraente do que a autoconfiança (especialmente se você for jovem e
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Não podemos dar às pessoas o que não temos. Quem somos importa infinitamente mais do que o que sabemos ou queremos ser.

