Enquanto esperamos, estudemos as coisas que já não existem. É preciso que as conheçamos, embora unicamente para evitá-las. As contrafações do passado às vezes tomam falsos nomes e se denominam, de bom grado, futuro. Esse fantasma, o passado, é muito sujeito a falsificar o seu passaporte. Tomemos cuidado com essas armadilhas. Desconfiemos. O passado tem um rosto, a superstição, e uma máscara, a hipocrisia. Descubramos-lhe o rosto e arranquemos-lhe a máscara.

