The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society in Our Shared Shelf

May 01, 2010 Carla rated it really liked it · review of another edition

Shelves: portuguese, own, 2011

Beautiful book! There's something appealing on an epistolary book, I think it has to do with the feeling we're prying into someone's life. In this book we pry into this Literary Society, born during the German Occupation. I've never read nothing about World War II and found it very well done, giving a interesting perspective of the occupation. It also has very vivid characters even if the letters don't differ that much in tone. They're full of life and hope.

Exactly what I wanted to read!

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Havia Beautiful book! There's something appealing on an epistolary book, I think it has to do with the feeling we're prying into someone's life. In this book we pry into this Literary Society, born during the German Occupation. I've never read nothing about World War II and found it very well done, giving a interesting perspective of the occupation. It also has very vivid characters even if the letters don't differ that much in tone. They're full of life and hope.

Exactly what I wanted to read!

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Havia lido várias críticas positivas a este livro e foi com alguma surpresa que o encontrei na Feira do Livro do ano passado, pois não fazia ideia que estava publicado em português. Foi até a Célia que o apontou, caso contrário tinha saído de lá sem ele! Não sei bem o que me levou a pegar nele agora, até porque ia para ler o sexto livro do HP, mas ainda bem que o fiz, este é um livro belíssimo!

Há algo de mágico ao ler um romance epistolar, talvez tendo em conta que as cartas são algo privadas e ao ler é como se estivéssemos a ler um diário, a cuscar a vida de alguém. Neste caso lemos sobre uma Sociedade Literária nascida em plena Ocupação Alemã de algumas ilhas do Canal da Mancha. Não sabia que tais ilhas existiam e de como apesar de serem defendidas por Inglaterra não fazem parte do Reino Unido.

Apesar de as cartas parecerem escritas pela mesma pessoa, já que o tom e o tipo de escrita não variam assim tanto, destaco Juliet Ashton, a protagonista, pois parece ter um pouco mais de humor na escrita que os restantes. Mas todas as personagens são interessantes, cheias de vida e, apesar de pouco ser dito sobre cada um, consigo imaginá-las como pessoas reais. A certa altura, já sabia de quem era a carta, só pela história que contava e a quem se dirigia. Apesar de semelhantes, com o decorrer das páginas há diferenças subtis que atribuem cada carta ao seu dono. Mas confesso que achei um pouco irreal que as pessoas contassem a sua experiência de vida e se tornassem tão amigos devido a uma súbita troca de correspondência. No entanto, a irrealidade deu lugar à compreensão quando me lembrei do Twitgang. Tal como no livro, o que começou por uma troca não de cartas mas de opiniões relativas a livros, transformou-se em amizade e convívio entre os vários elementos. :) Irreal? Nada disso! Coisa mais verdadeira ao cimo da terra! :P

Mas para além de me rever então em alguns aspectos da história, este livro vale sobretudo pelo retrato que faz da Ocupação Nazi e do pós-guerra. Nunca li nada passado neste período, apesar de ter visto filmes e ser um tema que acho interessante, e penso que foi uma "estreia", por assim dizer, em grande. Sobressai o sentimento de entreajuda da comunidade e os alemães não são demonizados, o que é muito fácil de fazer e que aparece com tanta frequência em filmes. Houve partes em que fiquei com lágrimas nos olhos, como a que fala sobre os trabalhadores Todt:

Havia um trabalhador que não aceitava a comida - vinha apenas ver as crianças. Ele estendia os braços por entre a vedação só para tocar nos seus rostos e cabelos com as mãos.

e sobre como tratavam as mulheres nos campos de concentração:

Sem se virar, disse : "Ela contou-me uma vez que os guardas tinham cães grandes como aquele. Atiçavam-nos e depois soltavam-nos junto às filas de mulheres que estavam à espera da chamada - só para se divertirem com a aflição delas."

Apesar de algumas partes negras, este é um romance cheio de esperança e fé no futuro. Esperança essa que um grupo de habitantes de Guernsey encontrou em livros, porque como uma das autoras diz no seu epílogo:

A melhor coisa sobre os livros - e o que os tornou no melhor subterfúgio para os habitantes da ilha durante a Ocupação - é que nos tiram do nosso tempo, lugar e entendimento e nos transportam, não apenas para o mundo da história, mas para o mundo dos nossos companheiros de leitura, que também têm as suas próprias histórias.

Por isso ide ler este livro se sois apaixonados por livros. É um pequeno tesouro. ...more

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May 01, 2012 Kate rated it really liked it

This was a completely charming and delightful book. Entirely told through letters between a writer and her friends, it's the story of the the island of Guernsey, which was occupied by Germany during WW II, and the friendships the developed during and afterward. It's historical fiction with books, friendships, humor and a bit of romance - what's not to love?! ...more

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Nov 08, 2009 Nina Chachu rated it really liked it

Thought the first part of the book was stronger than the last third or so. In a way I would have wished for less of a fairytale ending.

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Oct 02, 2016 Barbara rated it it was amazing · review of another edition

Shelves: fiction, 2016

I loved this, through and through. Now I want to move to Guernsey.

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Sep 22, 2012 Jenny rated it really liked it

It took me a while to get into this book because of how it's just letters between different people, but I ended up loving it! It makes me want to have a pen pal or two! ...more

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