Eduardo Spohr's Blog, page 6

O que esperar���������e o que n��o esperar���������de "Santo Guerreiro: Roma Invicta", meu novo romance? Saiba tudo neste post

[COMPRE O LIVRO AQUI]
Sauda����es, legion��rios, gladiadoras, patr��cios e sacerdotisas.
Como alguns de voc��s j�� devem saber, ���Santo Guerreiro: Roma Invicta���, meu novo romance, chegou nesta segunda-feira (07/12) ��s lojas de todo o Brasil. Mas sobre o que �� o livro, afinal, o que esperar dele e ��� principalmente ��� o que n��o esperar? Confira a seguir.
SOBRE O QUE �� O LIVRO?
���Santo Guerreiro: Roma Invicta��� �� o primeiro de uma s��rie de tr��s romances destinados a contar a biografia de S��o Jorge, identificado aqui por seu nome grego, Georgios. O objetivo da obra �� se distanciar do mito e dar um car��ter profundamente hist��rico �� trama, retratando o Imp��rio Romano tal como ele era ao final do Terceiro S��culo, um mundo convulsionado por invas��es b��rbaras, guerras contra os persas, rebeli��es provincianas e conflitos religiosos entre as tradicionais seitas pag��s e um novo grupo que se multiplicava no Leste: os crist��os.

���Santo Guerreiro: Roma Invicta��� ser�� sucedido por ���Santo Guerreiro: Ventos do Norte���, que explorar�� os confrontos na fronteira germ��nica, e ���Santo Guerreiro: O Imp��rio do Leste���, que mostrar�� a batalha final entre persas e romanos e a sequ��ncia de eventos que culminar�� com o mart��rio do nosso personagem principal, S��o Jorge, morto no ano 303, na cidade da Nicom��dia (atual Izmit, na Turquia).

O ENREDO 

Minha ideia inicial era escrever um s�� volume, mas falhei nessa miss��o logo que comecei a pesquisar sobre o tema. A hist��ria da humanidade �� t��o fascinante e tem tantos acontecimentos fant��sticos que seria quase que um pecado negligenci��-los.

O IMP��RIO DE PALMIRA E A RAINHA ZEN��BIA

O primeiro cap��tulo de ���Santo Guerreiro: Roma Invicta��� descreve a batalha de Emesa, o ��pico confronto que marcou o fim do Imp��rio de Palmira. Dentro do contexto da Crise do Terceiro S��culo, o Imp��rio de Palmira era um dos territ��rios que se rebelaram contra o poderio romano. Um pr��ncipe ��rabe chamado Odenato tomou o controle da S��ria, obrigando as legi��es a se mover contra ele. Odenato morreu no curso da campanha e a rainha Zen��bia, sua esposa, assumiu seu lugar, liderando as tropas e comandando o ex��rcito.
O ��ltimo Olhar da Rainha Zen��bia em Palmira. Quadro do pintor ingl��s Herbert Gustave Schmalz (1888).
��� Um trecho do primeiro cap��tulo j�� est�� dispon��vel neste link

Laios, o futuro pai de Georgios, cavaleiro e tribuno militar, tem participa����o de destaque nesse evento. Condecorado pelo imperador, ele �� enviado a Lida, uma pequena cidade na Palestina (hoje Israel). Os cap��tulos em Lida servem, dentre outras coisas, para mostrar como era o cotidiano de patr��cios, plebeus e escravos nas prov��ncias orientais. Como operava uma col��nia romana? Quem a governava? Que sorte de intrigas rondava o f��rum, as pra��as, os conselhos municipais?

O MENINO GEORGIOS

Georgios nasce em Lida tr��s anos ap��s a queda de Palmira. H�� alguma controv��rsia acerca do seu local de nascimento. Muitos sustentam que ele �� origin��rio da Capad��cia, mas eu preferi seguir as fontes hist��ricas mais robustas (ainda que n��o haja comprova����o hist��rica da exist��ncia do santo). No cl��ssico ���Decl��nio e Queda do Imp��rio Romano���, Edward Gibbon defende a tese de que S��o Jorge �� mesmo natural de Lida e que sua figura por vezes �� confundida com Jorge da Capad��cia, um bispo que viveu no s��culo IV, chamado tamb��m de Jorge de Laodiceia.


Igreja de S��o Jorge, na cidade de Lod, Israel, onde o pr��prio santo teria nascido e se criado.
Neste ponto, o livro apresenta tr��s protagonistas: o menino Georgios, a m��e dele, Polychronia, que secretamente cultiva h��bitos crist��os, e o pai, Laios, que em certo momento parte para campanha da P��rsia, onde conhece o chefe da escolta imperial, um soldado chamado Di��cles, que dali a poucos anos se tornaria imperador sob o nome de Diocleciano.

FUGA PARA A NICOM��DIA

Por raz��es que n��o podem ser reveladas, os pais de Georgios s��o mortos e ele, agora com 14 anos de idade, precisa empreender uma longa viagem at�� a Nicom��dia, ent��o capital do Imp��rio, para tentar uma audi��ncia com o imperador Diocleciano.

No trajeto, ele conhece a cidade de Antioquia (hoje Ant��quia, na Turquia), um dos maiores centros urbanos do mundo, onde uma crescente popula����o crist�� convive lado a lado (nem sempre de forma pac��fica) com a comunidade judaica e com in��meras seitas locais, dentre elas a de Astarte (a deusa fen��cia do sexo) e de Dagon, o Deus-Peixe.

Antioquia, uma das maiores cidades do Imp��rio Romano no s��culo III d.C. Ilustra����o do arquiteto franc��s Jean Claude Golvin.
O JOVEM CAVALEIRO

Ap��s uma jornada ��rdua e cheia de perigos, Georgios alcan��a o seu destino final. Em respeito a Laios, seu velho companheiro de armas, Diocleciano o recebe e o alista da Escola de Oficiais do Leste, uma fortaleza destinada n��o s�� a treinar os filhos das fam��lias ricas como a mant��-los perto da corte, ao alcance do imperador, para que os seus pais (generais, pol��ticos e senadores importantes) n��o se rebelem contra a autoridade do c��sar.

Uma vez sagrado cavaleiro e admitido no culto de Mitra (o deus dos soldados), a vida do jovem Georgios come��a a se cruzar com a de personalidades hist��ricas, como Diocleciano (j�� mencionado), Fl��vio Constantino (futuro imperador Constantino), o rei Tir��dates da Arm��nia e a indestrut��vel rainha Zen��bia que, ainda viva, preparara em segredo uma conspira����o com o objetivo de desarticular e destruir o Imp��rio Romano.

PROCESSO DE PESQUISA


Imagem de S��o Jorge na Igreja da Natividade, em Bel��m, na Cisjord��nia.
Depois de publicar obras pe��as de fantasia, decidi me arriscar na seara do romance hist��rico. Sei que �� uma tarefa dif��cil, mas, para ser sincero, n��o tive op����o. O amor pelo estudo de hist��ria est�� no meu sangue, �� algo que me fascina h�� d��cadas. Desde 2010 flerto com o tema, tendo abordado per��odos hist��ricos distintos em todos os meus livros anteriores, de uma forma ou de outra.

Para n��o me perder ao longo da estrada, reuni uma s��rie de recursos importantes, ���mapas do caminho���, como se diz no jarg��o liter��rio.

Mausol��u de S��o Jorge, em Lod, Israel.
��� O que �� um romance hist��rico?

Por dois anos, me dediquei �� pesquisa de campo, visitando alguns s��tios arqueol��gicos ao redor do mundo, tais como a cidade de Lod, em Israel, onde Georgios teria nascido; as ru��nas de Pompeia , em N��poles; o f��rum romano e os escombros de Biz��ncio (hoje, Istambul). Li muitos livros sobre o assunto, vasculhei cartas e documentos, mas, como eu costumo dizer, um romance sempre deve ter como foco o enredo e (sobretudo) os personagens. Em uma obra de fic����o, �� isso o que importa ��� e �� o que eu fiz (ou, procurei fazer) em "Santo Guerreiro: Roma Invicta".

Parque arqueol��gico de Pompeia. N��poles, It��lia, 1994.
O primeiro livro (se tudo der certo) chegar�� ��s livrarias em novembro de 2020.

Isso �� tudo o que eu posso dizer por enquanto. Cr��ticas, opini��es e coment��rios s��o sempre bem-vindos. Vou publicando as atualiza����es aqui no meu blog, Medium e redes sociais �� medida que elas forem surgindo.



Vamos juntos. Qualquer d��vida, s�� perguntar. Um abra��o,
Eduardo

O que esperar — e o que não esperar — de "Santo Guerreiro: Roma Invicta", meu novo romance? Saiba tudo neste post

[COMPRE O LIVRO AQUI]
Saudações, legionários, gladiadoras, patrícios e sacerdotisas.
Como alguns de vocês já devem saber, “Santo Guerreiro: Roma Invicta”, meu novo romance, chegou nesta segunda-feira (07/12) às lojas de todo o Brasil. Mas sobre o que é o livro, afinal, o que esperar dele e — principalmente — o que não esperar? Confira a seguir.
SOBRE O QUE É O LIVRO?
“Santo Guerreiro: Roma Invicta” é o primeiro de uma série de três romances destinados a contar a biografia de São Jorge, identificado aqui por seu nome grego, Georgios. O objetivo da obra é se distanciar do mito e dar um caráter profundamente histórico à trama, retratando o Império Romano tal como ele era ao final do Terceiro Século, um mundo convulsionado por invasões bárbaras, guerras contra os persas, rebeliões provincianas e conflitos religiosos entre as tradicionais seitas pagãs e um novo grupo que se multiplicava no Leste: os cristãos.

“Santo Guerreiro: Roma Invicta” será sucedido por “Santo Guerreiro: Ventos do Norte”, que explorará os confrontos na fronteira germânica, e “Santo Guerreiro: O Império do Leste”, que mostrará a batalha final entre persas e romanos e a sequência de eventos que culminará com o martírio do nosso personagem principal, São Jorge, morto no ano 303, na cidade da Nicomédia (atual Izmit, na Turquia).

O ENREDO 

Minha ideia inicial era escrever um só volume, mas falhei nessa missão logo que comecei a pesquisar sobre o tema. A história da humanidade é tão fascinante e tem tantos acontecimentos fantásticos que seria quase que um pecado negligenciá-los.

O IMPÉRIO DE PALMIRA E A RAINHA ZENÓBIA

O primeiro capítulo de “Santo Guerreiro: Roma Invicta” descreve a batalha de Emesa, o épico confronto que marcou o fim do Império de Palmira. Dentro do contexto da Crise do Terceiro Século, o Império de Palmira era um dos territórios que se rebelaram contra o poderio romano. Um príncipe árabe chamado Odenato tomou o controle da Síria, obrigando as legiões a se mover contra ele. Odenato morreu no curso da campanha e a rainha Zenóbia, sua esposa, assumiu seu lugar, liderando as tropas e comandando o exército.
O Último Olhar da Rainha Zenóbia em Palmira. Quadro do pintor inglês Herbert Gustave Schmalz (1888).
• Um trecho do primeiro capítulo já está disponível neste link

Laios, o futuro pai de Georgios, cavaleiro e tribuno militar, tem participação de destaque nesse evento. Condecorado pelo imperador, ele é enviado a Lida, uma pequena cidade na Palestina (hoje Israel). Os capítulos em Lida servem, dentre outras coisas, para mostrar como era o cotidiano de patrícios, plebeus e escravos nas províncias orientais. Como operava uma colônia romana? Quem a governava? Que sorte de intrigas rondava o fórum, as praças, os conselhos municipais?

O MENINO GEORGIOS

Georgios nasce em Lida três anos após a queda de Palmira. Há alguma controvérsia acerca do seu local de nascimento. Muitos sustentam que ele é originário da Capadócia, mas eu preferi seguir as fontes históricas mais robustas (ainda que não haja comprovação histórica da existência do santo). No clássico “Declínio e Queda do Império Romano”, Edward Gibbon defende a tese de que São Jorge é mesmo natural de Lida e que sua figura por vezes é confundida com Jorge da Capadócia, um bispo que viveu no século IV, chamado também de Jorge de Laodiceia.


Igreja de São Jorge, na cidade de Lod, Israel, onde o próprio santo teria nascido e se criado.
Neste ponto, o livro apresenta três protagonistas: o menino Georgios, a mãe dele, Polychronia, que secretamente cultiva hábitos cristãos, e o pai, Laios, que em certo momento parte para campanha da Pérsia, onde conhece o chefe da escolta imperial, um soldado chamado Diócles, que dali a poucos anos se tornaria imperador sob o nome de Diocleciano.

FUGA PARA A NICOMÉDIA

Por razões que não podem ser reveladas, os pais de Georgios são mortos e ele, agora com 14 anos de idade, precisa empreender uma longa viagem até a Nicomédia, então capital do Império, para tentar uma audiência com o imperador Diocleciano.

No trajeto, ele conhece a cidade de Antioquia (hoje Antáquia, na Turquia), um dos maiores centros urbanos do mundo, onde uma crescente população cristã convive lado a lado (nem sempre de forma pacífica) com a comunidade judaica e com inúmeras seitas locais, dentre elas a de Astarte (a deusa fenícia do sexo) e de Dagon, o Deus-Peixe.

Antioquia, uma das maiores cidades do Império Romano no século III d.C. Ilustração do arquiteto francês Jean Claude Golvin.
O JOVEM CAVALEIRO

Após uma jornada árdua e cheia de perigos, Georgios alcança o seu destino final. Em respeito a Laios, seu velho companheiro de armas, Diocleciano o recebe e o alista da Escola de Oficiais do Leste, uma fortaleza destinada não só a treinar os filhos das famílias ricas como a mantê-los perto da corte, ao alcance do imperador, para que os seus pais (generais, políticos e senadores importantes) não se rebelem contra a autoridade do césar.

Uma vez sagrado cavaleiro e admitido no culto de Mitra (o deus dos soldados), a vida do jovem Georgios começa a se cruzar com a de personalidades históricas, como Diocleciano (já mencionado), Flávio Constantino (futuro imperador Constantino), o rei Tirídates da Armênia e a indestrutível rainha Zenóbia que, ainda viva, preparara em segredo uma conspiração com o objetivo de desarticular e destruir o Império Romano.

PROCESSO DE PESQUISA


Imagem de São Jorge na Igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia.
Depois de publicar obras peças de fantasia, decidi me arriscar na seara do romance histórico. Sei que é uma tarefa difícil, mas, para ser sincero, não tive opção. O amor pelo estudo de história está no meu sangue, é algo que me fascina há décadas. Desde 2010 flerto com o tema, tendo abordado períodos históricos distintos em todos os meus livros anteriores, de uma forma ou de outra.

Para não me perder ao longo da estrada, reuni uma série de recursos importantes, “mapas do caminho”, como se diz no jargão literário.

Mausoléu de São Jorge, em Lod, Israel.
• O que é um romance histórico?

Por dois anos, me dediquei à pesquisa de campo, visitando alguns sítios arqueológicos ao redor do mundo, tais como a cidade de Lod, em Israel, onde Georgios teria nascido; as ruínas de Pompeia , em Nápoles; o fórum romano e os escombros de Bizâncio (hoje, Istambul). Li muitos livros sobre o assunto, vasculhei cartas e documentos, mas, como eu costumo dizer, um romance sempre deve ter como foco o enredo e (sobretudo) os personagens. Em uma obra de ficção, é isso o que importa — e é o que eu fiz (ou, procurei fazer) em "Santo Guerreiro: Roma Invicta".

Parque arqueológico de Pompeia. Nápoles, Itália, 1994.
O primeiro livro (se tudo der certo) chegará às livrarias em novembro de 2020.

Isso é tudo o que eu posso dizer por enquanto. Críticas, opiniões e comentários são sempre bem-vindos. Vou publicando as atualizações aqui no meu blog, Medium e redes sociais à medida que elas forem surgindo.



Vamos juntos. Qualquer dúvida, só perguntar. Um abraço,
Eduardo

Começou a pré-venda “Santo Guerreiro: Roma Invicta”; compre antecipadamente e garanta brindes exclusivos

Saudações, legionários, gladiadoras, patrícios e sacerdotisas.
É com grande alegria que anuncio que começou hoje (quinta-feira, 8 de outubro) a pré-venda de “Santo Guerreiro: Roma Invicta”, meu novo romance. O livro pode ser adquirido na Amazon, Submarino, Nerdstore, Magalu, Livrarias Curitiba e Travessa.
As lojas online não praticam descontos em pré-vendas, por isso, para compensar, oferecemos alguns brindes exclusivos para quem fizer a compra antecipada. São eles: um belíssimo mapa do Império Romano em A3, feito pelo escritor e ilustrador Marcelo Amaral, um pôster, também em A3, da capa, com o mosaico de São Jorge, 5 cards com o símbolo e a descrição das principais legiões romanas do Leste e o ingresso para uma palestra sobre o São Jorge histórico, que será realizada online no final de novembro. 


No dia 14 de outubro (quarta-feira), às 20h30, farei uma LIVE no meu canal do YouTube para celebrar a data, apresentar os brindes e bater um papo com vocês.
» Inscreva-se no canal do YouTube» Confirme sua presença no evento online» Visite o site SantoGuerreiro.com
SOBRE O QUE É O LIVRO?

“Santo Guerreiro: Roma Invicta” é o primeiro de uma série de três romances destinados a contar a biografia de São Jorge, identificado aqui por seu nome grego, Georgios. O objetivo da obra é se distanciar do mito e dar um caráter profundamente histórico à trama, retratando o Império Romano tal como ele era ao final do Terceiro Século, um mundo convulsionado por invasões bárbaras, guerras contra os persas, rebeliões provincianas e conflitos religiosos entre as tradicionais seitas pagãs e um novo grupo que se multiplicava no Leste: os cristãos.

“Santo Guerreiro: Roma Invicta” será sucedido por “Santo Guerreiro: Ventos do Norte”, que explorará os confrontos na fronteira germânica, e “Santo Guerreiro: O Império do Leste”, que mostrará a batalha final entre persas e romanos e a sequência de eventos que culminará com o martírio do nosso personagem principal, São Jorge, morto no ano 303, na cidade da Nicomédia (atual Izmit, na Turquia).

O ENREDO 

Minha ideia inicial era escrever um só volume, mas falhei nessa missão logo que comecei a pesquisar sobre o tema. A história da humanidade é tão fascinante e tem tantos acontecimentos fantásticos que seria quase que um pecado negligenciá-los.

O IMPÉRIO DE PALMIRA E A RAINHA ZENÓBIA

O primeiro capítulo de “Santo Guerreiro: Roma Invicta” descreve a batalha de Emesa, o épico confronto que marcou o fim do Império de Palmira. Dentro do contexto da Crise do Terceiro Século, o Império de Palmira era um dos territórios que se rebelaram contra o poderio romano. Um príncipe árabe chamado Odenato tomou o controle da Síria, obrigando as legiões a se mover contra ele. Odenato morreu no curso da campanha e a rainha Zenóbia, sua esposa, assumiu seu lugar, liderando as tropas e comandando o exército.
O Último Olhar da Rainha Zenóbia em Palmira. Quadro do pintor inglês Herbert Gustave Schmalz (1888).
• Um trecho do primeiro capítulo já está disponível neste link

Laios, o futuro pai de Georgios, cavaleiro e tribuno militar, tem participação de destaque nesse evento. Condecorado pelo imperador, ele é enviado a Lida, uma pequena cidade na Palestina (hoje Israel). Os capítulos em Lida servem, dentre outras coisas, para mostrar como era o cotidiano de patrícios, plebeus e escravos nas províncias orientais. Como operava uma colônia romana? Quem a governava? Que sorte de intrigas rondava o fórum, as praças, os conselhos municipais?

O MENINO GEORGIOS

Georgios nasce em Lida três anos após a queda de Palmira. Há alguma controvérsia acerca do seu local de nascimento. Muitos sustentam que ele é originário da Capadócia, mas eu preferi seguir as fontes históricas mais robustas (ainda que não haja comprovação histórica da existência do santo). No clássico “Declínio e Queda do Império Romano”, Edward Gibbon defende a tese de que São Jorge é mesmo natural de Lida e que sua figura por vezes é confundida com Jorge da Capadócia, um bispo que viveu no século IV, chamado também de Jorge de Laodiceia.


Igreja de São Jorge, na cidade de Lod, Israel, onde o próprio santo teria nascido e se criado.
Neste ponto, o livro apresenta três protagonistas: o menino Georgios, a mãe dele, Polychronia, que secretamente cultiva hábitos cristãos, e o pai, Laios, que em certo momento parte para campanha da Pérsia, onde conhece o chefe da escolta imperial, um soldado chamado Diócles, que dali a poucos anos se tornaria imperador sob o nome de Diocleciano.

FUGA PARA A NICOMÉDIA

Por razões que não podem ser reveladas, os pais de Georgios são mortos e ele, agora com 14 anos de idade, precisa empreender uma longa viagem até a Nicomédia, então capital do Império, para tentar uma audiência com o imperador Diocleciano.

No trajeto, ele conhece a cidade de Antioquia (hoje Antáquia, na Turquia), um dos maiores centros urbanos do mundo, onde uma crescente população cristã convive lado a lado (nem sempre de forma pacífica) com a comunidade judaica e com inúmeras seitas locais, dentre elas a de Astarte (a deusa fenícia do sexo) e de Dagon, o Deus-Peixe.

Antioquia, uma das maiores cidades do Império Romano no século III d.C. Ilustração do arquiteto francês Jean Claude Golvin.
O JOVEM CAVALEIRO

Após uma jornada árdua e cheia de perigos, Georgios alcança o seu destino final. Em respeito a Laios, seu velho companheiro de armas, Diocleciano o recebe e o alista da Escola de Oficiais do Leste, uma fortaleza destinada não só a treinar os filhos das famílias ricas como a mantê-los perto da corte, ao alcance do imperador, para que os seus pais (generais, políticos e senadores importantes) não se rebelem contra a autoridade do césar.

Uma vez sagrado cavaleiro e admitido no culto de Mitra (o deus dos soldados), a vida do jovem Georgios começa a se cruzar com a de personalidades históricas, como Diocleciano (já mencionado), Flávio Constantino (futuro imperador Constantino), o rei Tirídates da Armênia e a indestrutível rainha Zenóbia que, ainda viva, preparara em segredo uma conspiração com o objetivo de desarticular e destruir o Império Romano.

PROCESSO DE PESQUISA


Imagem de São Jorge na Igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia.
Depois de publicar obras peças de fantasia, decidi me arriscar na seara do romance histórico. Sei que é uma tarefa difícil, mas, para ser sincero, não tive opção. O amor pelo estudo de história está no meu sangue, é algo que me fascina há décadas. Desde 2010 flerto com o tema, tendo abordado períodos históricos distintos em todos os meus livros anteriores, de uma forma ou de outra.

Para não me perder ao longo da estrada, reuni uma série de recursos importantes, “mapas do caminho”, como se diz no jargão literário.

Mausoléu de São Jorge, em Lod, Israel.
• O que é um romance histórico?

Por dois anos, me dediquei à pesquisa de campo, visitando alguns sítios arqueológicos ao redor do mundo, tais como a cidade de Lod, em Israel, onde Georgios teria nascido; as ruínas de Pompeia , em Nápoles; o fórum romano e os escombros de Bizâncio (hoje, Istambul). Li muitos livros sobre o assunto, vasculhei cartas e documentos, mas, como eu costumo dizer, um romance sempre deve ter como foco o enredo e (sobretudo) os personagens. Em uma obra de ficção, é isso o que importa — e é o que eu fiz (ou, procurei fazer) em "Santo Guerreiro: Roma Invicta".

Parque arqueológico de Pompeia. Nápoles, Itália, 1994.
O primeiro livro (se tudo der certo) chegará às livrarias em novembro de 2020.

Isso é tudo o que eu posso dizer por enquanto. Críticas, opiniões e comentários são sempre bem-vindos. Vou publicando as atualizações aqui no meu blog, Medium e redes sociais à medida que elas forem surgindo.



Vamos juntos. Qualquer dúvida, só perguntar. Um abraço,
Eduardo

Pré-venda de Santo Guerreiro: Roma Invicta começa no dia 8 de outubro; confira a capa e leia o primeiro capítulo

Saudações, senhoras e senhores. 
É com enorme satisfação que confirmo a vocês que “Santo Guerreiro: Roma Invicta” (o meu próximo romance) entra em pré-venda no dia 8 de outubro. O livro poderá ser adquirido inicialmente pelas lojas Amazon, Submarino, Nerdstore, Magalu, Livrarias Curitiba e Travessa.
Quem comprar na pré-venda garantirá brindes exclusivos — que não estarão disponíveis depois. Um deles (que já posso confirmar) é um belíssimo mapa do Império Romano em A3, feito pelo ilustrador Marcelo Amaral. Outros brindes serão anunciados ao longo das próximas semanas. Fiquem ligados :-)
No dia 09 de outubro (sexta-feira), às 20h30, farei uma LIVE no meu canal do YouTube para celebrar a data, apresentar os brindes e bater um papo com vocês.
» Inscreva-se no canal do YouTube» Confirme sua presença no evento online» Visite o site SantoGuerreiro.com
SOBRE O QUE É O LIVRO?

“Santo Guerreiro: Roma Invicta” é o primeiro de uma série de três romances destinados a contar a biografia de São Jorge, identificado aqui por seu nome grego, Georgios. O objetivo da obra é se distanciar do mito e dar um caráter profundamente histórico à trama, retratando o Império Romano tal como ele era ao final do Terceiro Século, um mundo convulsionado por invasões bárbaras, guerras contra os persas, rebeliões provincianas e conflitos religiosos entre as tradicionais seitas pagãs e um novo grupo que se multiplicava no Leste: os cristãos.

“Santo Guerreiro: Roma Invicta” será sucedido por “Santo Guerreiro: Ventos do Norte”, que explorará os confrontos na fronteira germânica, e “Santo Guerreiro: O Império do Leste”, que mostrará a batalha final entre persas e romanos e a sequência de eventos que culminará com o martírio do nosso personagem principal, São Jorge, morto no ano 303, na cidade da Nicomédia (atual Izmit, na Turquia).

O ENREDO 

Minha ideia inicial era escrever um só volume, mas falhei nessa missão logo que comecei a pesquisar sobre o tema. A história da humanidade é tão fascinante e tem tantos acontecimentos fantásticos que seria quase que um pecado negligenciá-los.

O IMPÉRIO DE PALMIRA E A RAINHA ZENÓBIA

O primeiro capítulo de “Santo Guerreiro: Roma Invicta” descreve a batalha de Emesa, o épico confronto que marcou o fim do Império de Palmira. Dentro do contexto da Crise do Terceiro Século, o Império de Palmira era um dos territórios que se rebelaram contra o poderio romano. Um príncipe árabe chamado Odenato tomou o controle da Síria, obrigando as legiões a se mover contra ele. Odenato morreu no curso da campanha e a rainha Zenóbia, sua esposa, assumiu seu lugar, liderando as tropas e comandando o exército.
O Último Olhar da Rainha Zenóbia em Palmira. Quadro do pintor inglês Herbert Gustave Schmalz (1888).
• Um trecho do primeiro capítulo já está disponível neste link

Laios, o futuro pai de Georgios, cavaleiro e tribuno militar, tem participação de destaque nesse evento. Condecorado pelo imperador, ele é enviado a Lida, uma pequena cidade na Palestina (hoje Israel). Os capítulos em Lida servem, dentre outras coisas, para mostrar como era o cotidiano de patrícios, plebeus e escravos nas províncias orientais. Como operava uma colônia romana? Quem a governava? Que sorte de intrigas rondava o fórum, as praças, os conselhos municipais?

O MENINO GEORGIOS

Georgios nasce em Lida três anos após a queda de Palmira. Há alguma controvérsia acerca do seu local de nascimento. Muitos sustentam que ele é originário da Capadócia, mas eu preferi seguir as fontes históricas mais robustas (ainda que não haja comprovação histórica da existência do santo). No clássico “Declínio e Queda do Império Romano”, Edward Gibbon defende a tese de que São Jorge é mesmo natural de Lida e que sua figura por vezes é confundida com Jorge da Capadócia, um bispo que viveu no século IV, chamado também de Jorge de Laodiceia.


Igreja de São Jorge, na cidade de Lod, Israel, onde o próprio santo teria nascido e se criado.
Neste ponto, o livro apresenta três protagonistas: o menino Georgios, a mãe dele, Polychronia, que secretamente cultiva hábitos cristãos, e o pai, Laios, que em certo momento parte para campanha da Pérsia, onde conhece o chefe da escolta imperial, um soldado chamado Diócles, que dali a poucos anos se tornaria imperador sob o nome de Diocleciano.

FUGA PARA A NICOMÉDIA

Por razões que não podem ser reveladas, os pais de Georgios são mortos e ele, agora com 14 anos de idade, precisa empreender uma longa viagem até a Nicomédia, então capital do Império, para tentar uma audiência com o imperador Diocleciano.

No trajeto, ele conhece a cidade de Antioquia (hoje Antáquia, na Turquia), um dos maiores centros urbanos do mundo, onde uma crescente população cristã convive lado a lado (nem sempre de forma pacífica) com a comunidade judaica e com inúmeras seitas locais, dentre elas a de Astarte (a deusa fenícia do sexo) e de Dagon, o Deus-Peixe.

Antioquia, uma das maiores cidades do Império Romano no século III d.C. Ilustração do arquiteto francês Jean Claude Golvin.
O JOVEM CAVALEIRO

Após uma jornada árdua e cheia de perigos, Georgios alcança o seu destino final. Em respeito a Laios, seu velho companheiro de armas, Diocleciano o recebe e o alista da Escola de Oficiais do Leste, uma fortaleza destinada não só a treinar os filhos das famílias ricas como a mantê-los perto da corte, ao alcance do imperador, para que os seus pais (generais, políticos e senadores importantes) não se rebelem contra a autoridade do césar.

Uma vez sagrado cavaleiro e admitido no culto de Mitra (o deus dos soldados), a vida do jovem Georgios começa a se cruzar com a de personalidades históricas, como Diocleciano (já mencionado), Flávio Constantino (futuro imperador Constantino), o rei Tirídates da Armênia e a indestrutível rainha Zenóbia que, ainda viva, preparara em segredo uma conspiração com o objetivo de desarticular e destruir o Império Romano.

PROCESSO DE PESQUISA


Imagem de São Jorge na Igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia.
Depois de publicar obras peças de fantasia, decidi me arriscar na seara do romance histórico. Sei que é uma tarefa difícil, mas, para ser sincero, não tive opção. O amor pelo estudo de história está no meu sangue, é algo que me fascina há décadas. Desde 2010 flerto com o tema, tendo abordado períodos históricos distintos em todos os meus livros anteriores, de uma forma ou de outra.

Para não me perder ao longo da estrada, reuni uma série de recursos importantes, “mapas do caminho”, como se diz no jargão literário.

Mausoléu de São Jorge, em Lod, Israel.
• O que é um romance histórico?

Por dois anos, me dediquei à pesquisa de campo, visitando alguns sítios arqueológicos ao redor do mundo, tais como a cidade de Lod, em Israel, onde Georgios teria nascido; as ruínas de Pompeia , em Nápoles; o fórum romano e os escombros de Bizâncio (hoje, Istambul). Li muitos livros sobre o assunto, vasculhei cartas e documentos, mas, como eu costumo dizer, um romance sempre deve ter como foco o enredo e (sobretudo) os personagens. Em uma obra de ficção, é isso o que importa — e é o que eu fiz (ou, procurei fazer) em "Santo Guerreiro: Roma Invicta".

Parque arqueológico de Pompeia. Nápoles, Itália, 1994.
O primeiro livro (se tudo der certo) chegará às livrarias em novembro de 2020.

Isso é tudo o que eu posso dizer por enquanto. Críticas, opiniões e comentários são sempre bem-vindos. Vou publicando as atualizações aqui no meu blog, Medium e redes sociais à medida que elas forem surgindo.



Vamos juntos. Qualquer dúvida, só perguntar. Um abraço,
Eduardo

O que esperar de “Santo Guerreiro: Roma Invicta”, o meu próximo romance; leia agora o primeiro capítulo

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Saudações, senhoras e senhores.

É com grande satisfação (e com um pouco de alívio rsrs) que informo a vocês que finalizei, na última sexta-feira (19.06), o primeiro rascunho de “Santo Guerreiro: Roma Invicta”, o meu próximo livro.

O trabalho, no entanto, está longe de terminar. Inicio agora o processo de revisão, de modo a lapidar o texto e corrigir possíveis incoerências no enredo. De qualquer maneira, a etapa mais turbulenta já passou, e posso confirmar que, se nada de excepcional acontecer, o lançamento será mesmo em novembro deste ano (2020).

SOBRE O QUE É O LIVRO?

“Santo Guerreiro: Roma Invicta” é o primeiro de uma série de três romances destinados a contar a biografia de São Jorge, identificado aqui por seu nome grego, Georgios. O objetivo da obra é se distanciar do mito e dar um caráter profundamente histórico à trama, retratando o Império Romano tal como ele era ao final do Terceiro Século, um mundo convulsionado por invasões bárbaras, guerras contra os persas, rebeliões provincianas e conflitos religiosos entre as tradicionais seitas pagãs e um novo grupo que se multiplicava no Leste: os cristãos.

“Santo Guerreiro: Roma Invicta” será sucedido por “Santo Guerreiro: Ventos do Norte”, que explorará os confrontos na fronteira germânica, e “Santo Guerreiro: O Império do Leste”, que mostrará a batalha final entre persas e romanos e a sequência de eventos que culminará com o martírio do nosso personagem principal, São Jorge, morto no ano 303, na cidade da Nicomédia (atual Izmit, na Turquia).

O ENREDO 

Minha ideia inicial era escrever um só volume, mas falhei nessa missão logo que comecei a pesquisar sobre o tema. A história da humanidade é tão fascinante e tem tantos acontecimentos fantásticos que seria quase que um pecado negligenciá-los.

O IMPÉRIO DE PALMIRA E A RAINHA ZENÓBIA

O primeiro capítulo de “Santo Guerreiro: Roma Invicta” descreve a batalha de Emesa, o épico confronto que marcou o fim do Império de Palmira. Dentro do contexto da Crise do Terceiro Século, o Império de Palmira era um dos territórios que se rebelaram contra o poderio romano. Um príncipe árabe chamado Odenato tomou o controle da Síria, obrigando as legiões a se mover contra ele. Odenato morreu no curso da campanha e a rainha Zenóbia, sua esposa, assumiu seu lugar, liderando as tropas e comandando o exército.
O Último Olhar da Rainha Zenóbia em Palmira. Quadro do pintor inglês Herbert Gustave Schmalz (1888).
• Um trecho do primeiro capítulo já está disponível neste link

Laios, o futuro pai de Georgios, cavaleiro e tribuno militar, tem participação de destaque nesse evento. Condecorado pelo imperador, ele é enviado a Lida, uma pequena cidade na Palestina (hoje Israel). Os capítulos em Lida servem, dentre outras coisas, para mostrar como era o cotidiano de patrícios, plebeus e escravos nas províncias orientais. Como operava uma colônia romana? Quem a governava? Que sorte de intrigas rondava o fórum, as praças, os conselhos municipais?

O MENINO GEORGIOS

Georgios nasce em Lida três anos após a queda de Palmira. Há alguma controvérsia acerca do seu local de nascimento. Muitos sustentam que ele é originário da Capadócia, mas eu preferi seguir as fontes históricas mais robustas (ainda que não haja comprovação histórica da existência do santo). No clássico “Declínio e Queda do Império Romano”, Edward Gibbon defende a tese de que São Jorge é mesmo natural de Lida e que sua figura por vezes é confundida com Jorge da Capadócia, um bispo que viveu no século IV, chamado também de Jorge de Laodiceia.


Igreja de São Jorge, na cidade de Lod, Israel, onde o próprio santo teria nascido e se criado.
Neste ponto, o livro apresenta três protagonistas: o menino Georgios, a mãe dele, Polychronia, que secretamente cultiva hábitos cristãos, e o pai, Laios, que em certo momento parte para campanha da Pérsia, onde conhece o chefe da escolta imperial, um soldado chamado Diócles, que dali a poucos anos se tornaria imperador sob o nome de Diocleciano.

FUGA PARA A NICOMÉDIA

Por razões que não podem ser reveladas, os pais de Georgios são mortos e ele, agora com 14 anos de idade, precisa empreender uma longa viagem até a Nicomédia, então capital do Império, para tentar uma audiência com o imperador Diocleciano.

No trajeto, ele conhece a cidade de Antioquia (hoje Antáquia, na Turquia), um dos maiores centros urbanos do mundo, onde uma crescente população cristã convive lado a lado (nem sempre de forma pacífica) com a comunidade judaica e com inúmeras seitas locais, dentre elas a de Astarte (a deusa fenícia do sexo) e de Dagon, o Deus-Peixe.

Antioquia, uma das maiores cidades do Império Romano no século III d.C. Ilustração do arquiteto francês Jean Claude Golvin.
O JOVEM CAVALEIRO

Após uma jornada árdua e cheia de perigos, Georgios alcança o seu destino final. Em respeito a Laios, seu velho companheiro de armas, Diocleciano o recebe e o alista da Escola de Oficiais do Leste, uma fortaleza destinada não só a treinar os filhos das famílias ricas como a mantê-los perto da corte, ao alcance do imperador, para que os seus pais (generais, políticos e senadores importantes) não se rebelem contra a autoridade do césar.

Uma vez sagrado cavaleiro e admitido no culto de Mitra (o deus dos soldados), a vida do jovem Georgios começa a se cruzar com a de personalidades históricas, como Diocleciano (já mencionado), Flávio Constantino (futuro imperador Constantino), o rei Tirídates da Armênia e a indestrutível rainha Zenóbia que, ainda viva, preparara em segredo uma conspiração com o objetivo de desarticular e destruir o Império Romano.

PROCESSO DE PESQUISA


Imagem de São Jorge na Igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia.
Depois de publicar obras peças de fantasia, decidi me arriscar na seara do romance histórico. Sei que é uma tarefa difícil, mas, para ser sincero, não tive opção. O amor pelo estudo de história está no meu sangue, é algo que me fascina há décadas. Desde 2010 flerto com o tema, tendo abordado períodos históricos distintos em todos os meus livros anteriores, de uma forma ou de outra.

Para não me perder ao longo da estrada, reuni uma série de recursos importantes, “mapas do caminho”, como se diz no jargão literário.

Mausoléu de São Jorge, em Lod, Israel.
• O que é um romance histórico?

Por dois anos, me dediquei à pesquisa de campo, visitando alguns sítios arqueológicos ao redor do mundo, tais como a cidade de Lod, em Israel, onde Georgios teria nascido; as ruínas de Pompeia , em Nápoles; o fórum romano e os escombros de Bizâncio (hoje, Istambul). Li muitos livros sobre o assunto, vasculhei cartas e documentos, mas, como eu costumo dizer, um romance sempre deve ter como foco o enredo e (sobretudo) os personagens. Em uma obra de ficção, é isso o que importa — e é o que eu fiz (ou, procurei fazer) em "Santo Guerreiro: Roma Invicta".

Parque arqueológico de Pompeia. Nápoles, Itália, 1994.
O primeiro livro (se tudo der certo) chegará às livrarias em novembro de 2020.

Isso é tudo o que eu posso dizer por enquanto. Críticas, opiniões e comentários são sempre bem-vindos. Vou publicando as atualizações aqui no meu blog, Medium e redes sociais à medida que elas forem surgindo.

Vamos juntos. Qualquer dúvida, só perguntar. Um abraço,
Eduardo

Leia as primeiras páginas de “Santo Guerreiro: Roma Invicta”, romance histórico sobre a vida de São Jorge

| Clique aqui para baixar o documento |
Saudações, senhoras e senhores.

Hoje, 23 de abril, é comemorado o Dia de São Jorge, um dos santos mais venerados por fiéis do mundo todo.

Segundo a tradição, na primavera de 303, São Jorge, um dos guardas de elite do imperador Diocleciano, foi martirizado na cidade da Nicomédia (atual Turquia), após se negar a cumprir um édito que o obrigava a realizar sacrifícios em honra aos deuses pagãos.

Como muitos de vocês devem saber, desde janeiro estou trabalhando em um romance sobre a vida do santo, ambientado durante a chamada Crise do Terceiro Século, período em que o Império Romano é sacudido por invasões bárbaras, rebeliões provincianas, disputas internas e revoltas religiosas. O Senado (e a própria cidade de Roma) começam a perder força, e o núcleo de poder é gradualmente transferido para o Leste.

Para celebrar a data, compartilho com vocês uma prévia do primeiro livro — serão três. “Santo Guerreiro: Roma Invicta” começa contando a história dos pais de Georgios (nome grego do santo) e descrevendo a queda do Império de Palmira, um dos territórios que se revoltou contra o poderio dos césares. “Roma Invicta” foca na infância e juventude do personagem principal, desde a fuga de sua cidade de origem até sua consagração como cavaleiro da Púrpura.

O documento pode ser baixado ou visualizado neste link , como arquivo em formato PDF.

Feliz dia de São Jorge para todos :-)

O PERÍODO HISTÓRICO

Imagem de São Jorge na Igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia.
Depois de publicar obras peças de fantasia, decidi me arriscar na seara do romance histórico. Sei que é uma tarefa difícil, mas, para ser sincero, não tive opção. O amor pelo estudo de história está no meu sangue, é algo que me fascina há décadas. Desde 2010 flerto com o tema, tendo abordado períodos históricos distintos em todos os meus livros anteriores, de uma forma ou de outra.

Para não me perder ao longo da estrada, reuni uma série de recursos importantes, “mapas do caminho”, como se diz no jargão literário.

• O que é um romance histórico?

Por dois anos, me dediquei à pesquisa de campo, visitando alguns sítios arqueológicos ao redor do mundo, tais como a cidade de Lod, em Israel, onde Georgios teria nascido; as ruínas de Pompeia , em Nápoles; o fórum romano e os escombros de Bizâncio (hoje, Istambul). Li muitos livros sobre o assunto, vasculhei cartas e documentos, mas, como eu costumo dizer, um romance sempre deve ter como foco o enredo e (sobretudo) os personagens. Em uma obra de ficção, é isso o que importa — e é o que eu pretendo fazer.

O primeiro livro (se tudo der certo) chegará às livrarias em novembro de 2020.

Isso é tudo o que eu posso dizer por enquanto. Críticas, opiniões e comentários são sempre bem-vindos. Vou publicando as atualizações aqui no meu blog, Medium e redes sociais à medida que elas forem surgindo.

Vamos juntos. Qualquer dúvida, só perguntar. Um abraço,
Eduardo

Desconstruindo #28 | Parte 2 ��� Mais quatro textos e suas an��lises | Mendes + Adam + Arcanjo + Pecoraro

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Sauda����es, queridos ouvintes,

Finalmente, est�� no ar a segunda parte do programa em que eu e o Thiago Cabello analisamos os ��ltimos quatro textos enviados pelos apoiadores da Tetralogia Ang��lica no Catarse , a saber: Gabriel Mendes (O Padre e o General), St��fan Adam (O Quarto), Maur��cio Arcanjo (Prel��dio) e Luiz Claudio Rios Pecoraro Junior (Uma Reflex��o sobre A Batalha do Apocalipse: Um ���Problema��� Chamado Deus).

Vale lembrar que este N��O �� um podcast direcionado apenas a esses autores. Se voc�� se gosta ler e curte um bom papo sobre livros, n��o deixe de escutar este epis��dio. Os textos -- no final das contas -- acabaram servindo como base para que n��s fal��ssemos sobre processo de escrita, estilo, linguagem, estrutura de trama, personagens e outros pontos que podem ser muito interessantes para quem tem pretens��es liter��rias.

Os PDFs dos contos analisados est��o dispon��veis abaixo:

�� O Padre e o General | Gabriel Mendes
�� O Quarto | St��fan Adam
�� Prel��dio | Maur��cio Arcanjo
�� Uma Reflex��o sobre A Batalha do Apocalipse | Luiz Claudio Pecoraro

Na quarta-feira passada publicamos a primeira parte do programa com os textos dos autores L. F Bomf�� (��guia e Gavi��o), Igor Dmirkutska (Come��os), Ramiro Vasconcelos (O Caminhante Sobre a Cidade de N��voa) e Bianca Prud��ncio (O Caminho das Almas). Clique aqui para acessar o post ou escute abaixo.

Fiquem �� vontade para opinar, criticar e postar o feedback de voc��s (n��o s�� sobre o epis��dio, mas principalmente sobre os textos) nos coment��rios abaixo. Tenho certeza de que o Gabriel, o St��fan, o Maur��cio e o Luiz Cl��udio ficar��o muito felizes e agradecidos :-)

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Finalmente, está no ar a segunda parte do programa em que eu e o Thiago Cabello analisamos os últimos quatro textos enviados pelos apoiadores da Tetralogia Angélica no Catarse , a saber: Gabriel Mendes (O Padre e o General), Stéfan Adam (O Quarto), Maurício Arcanjo (Prelúdio) e Luiz Claudio Rios Pecoraro Junior (Uma Reflexão sobre A Batalha do Apocalipse: Um “Problema” Chamado Deus).

Vale lembrar que este NÃO é um podcast direcionado apenas a esses autores. Se você se gosta ler e curte um bom papo sobre livros, não deixe de escutar este episódio. Os textos -- no final das contas -- acabaram servindo como base para que nós falássemos sobre processo de escrita, estilo, linguagem, estrutura de trama, personagens e outros pontos que podem ser muito interessantes para quem tem pretensões literárias.

Os PDFs dos contos analisados estão disponíveis abaixo:

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» O Quarto | Stéfan Adam
» Prelúdio | Maurício Arcanjo
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Fiquem à vontade para opinar, criticar e postar o feedback de vocês (não só sobre o episódio, mas principalmente sobre os textos) nos comentários abaixo. Tenho certeza de que o Gabriel, o Stéfan, o Maurício e o Luiz Cláudio ficarão muito felizes e agradecidos :-)

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