Valter Bitencourt Júnior's Blog, page 2
March 13, 2018
Caracol
Quem sabe muitas das vezes somos tontos
Pelo fato do mundo girar?
Muitas das vezes de cabeça
Pra baixo vejo o mundo
Querendo saltar.
As nuvens dos céus
Também dar vontade de vomitar,
Quando a tranquilidade é demais,
Tem de se desconfiar.
Quero uma dose de cachaça,
E um cigarro vagabundo
Pra passar o tempo,
Nos matamos aos poucos,
Pra ao longo dos anos
Dizer – que viveu bastante!
A ponte distante – nunca me verar
Saltar, não vou me afogar
No fundo do mar.
Antes do sino bater a despedida,
Poeta, deixa disso:
-Viver é a sua sina!
Valter Bitencourt Júnior
Pelo fato do mundo girar?
Muitas das vezes de cabeça
Pra baixo vejo o mundo
Querendo saltar.
As nuvens dos céus
Também dar vontade de vomitar,
Quando a tranquilidade é demais,
Tem de se desconfiar.
Quero uma dose de cachaça,
E um cigarro vagabundo
Pra passar o tempo,
Nos matamos aos poucos,
Pra ao longo dos anos
Dizer – que viveu bastante!
A ponte distante – nunca me verar
Saltar, não vou me afogar
No fundo do mar.
Antes do sino bater a despedida,
Poeta, deixa disso:
-Viver é a sua sina!
Valter Bitencourt Júnior
Published on March 13, 2018 14:29
•
Tags:
caracol, poesia, valter-bitencourt-júnior
Sede
Quero uma poesia que penetre em minh’alma,
E me faça por entre lágrimas
Sentir o gosto do riso:
– Nada foi perdido!
Quero mais que uma poesia,
De amor, – não quero poesia
Sem lâmina, sem sabor,
Sem cheiro, sem sangue,
Sem o pulsar de coração,
Sem elementos de vida,
De esperança. (Quem sabe apenas
Um ponto – o silêncio,
Menos suspiro e reticência
– ataque fulminante).
Quero mais do que palavras,
Quero o abraço que faça-me
Perder o fôlego, me sentir ofegante.
Quero licença poética,
E quebrar a censura, e ser livre
Para poder mandar alguém
Para onde eu quiser,
E também ser mandado
Ao bel prazer.
Quero o “vá ser livre”,
E “vamos sermos livres juntos”
(E que a liberdade não nos separe),
Quero a vírgula fora do lugar,
Só para confundir
E ser confundido.
Quero poder falar na forma
Que eu quero e bem entender,
E dizer que a gramática
Não me contaminou
Por inteiro,
– Quero ser critico
Da minha própria pessoa!
Quero uma poesia
Que sinta a minha dor,
E chore comigo,
Como se hoje fosse
O último dia,
– Hoje já passou…
Amanhã quero um conhaque,
Um cigarro qualquer,
E uma mulher,
Que não viva me fazendo
Juras de amor,
E minta todos os dias
Me amar.
Quero sentir o perigo da rua,
Da curva da poesia,
E da amada.
Embriagado, quero
Mais que poesia,
Muito mais do que poesia.
– Hoje vamos nos divertir!
– Até chegar no espaço!
– Fecha os olhos.
– Esquece esse mundo.
Palavras soltas,
Sem dono,
Em busca de serem encontradas.
Valter Bitencourt Júnior
E me faça por entre lágrimas
Sentir o gosto do riso:
– Nada foi perdido!
Quero mais que uma poesia,
De amor, – não quero poesia
Sem lâmina, sem sabor,
Sem cheiro, sem sangue,
Sem o pulsar de coração,
Sem elementos de vida,
De esperança. (Quem sabe apenas
Um ponto – o silêncio,
Menos suspiro e reticência
– ataque fulminante).
Quero mais do que palavras,
Quero o abraço que faça-me
Perder o fôlego, me sentir ofegante.
Quero licença poética,
E quebrar a censura, e ser livre
Para poder mandar alguém
Para onde eu quiser,
E também ser mandado
Ao bel prazer.
Quero o “vá ser livre”,
E “vamos sermos livres juntos”
(E que a liberdade não nos separe),
Quero a vírgula fora do lugar,
Só para confundir
E ser confundido.
Quero poder falar na forma
Que eu quero e bem entender,
E dizer que a gramática
Não me contaminou
Por inteiro,
– Quero ser critico
Da minha própria pessoa!
Quero uma poesia
Que sinta a minha dor,
E chore comigo,
Como se hoje fosse
O último dia,
– Hoje já passou…
Amanhã quero um conhaque,
Um cigarro qualquer,
E uma mulher,
Que não viva me fazendo
Juras de amor,
E minta todos os dias
Me amar.
Quero sentir o perigo da rua,
Da curva da poesia,
E da amada.
Embriagado, quero
Mais que poesia,
Muito mais do que poesia.
– Hoje vamos nos divertir!
– Até chegar no espaço!
– Fecha os olhos.
– Esquece esse mundo.
Palavras soltas,
Sem dono,
Em busca de serem encontradas.
Valter Bitencourt Júnior
Published on March 13, 2018 14:27
•
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poesia, sede, valter-bitencourt-júnior
Meu aniversário
Meu aniversário, 25 de junho,
21 anos, anos atrás nascia
Em 1994, e o tempo passa
Sou poeta, e continuo vivo
Passar de 21 anos, não é muito
Neste tempo de poetas maior
De idade, que sobrevive
O tempo em nossa contemporaneidade
E vejo dentro do meu ser
A confiança de que cresci
E ganho autonomia
Vivo cada instante e momento
Quero todo dia,
Poder respirar poesia.
Valter Bitencourt Júnior
21 anos, anos atrás nascia
Em 1994, e o tempo passa
Sou poeta, e continuo vivo
Passar de 21 anos, não é muito
Neste tempo de poetas maior
De idade, que sobrevive
O tempo em nossa contemporaneidade
E vejo dentro do meu ser
A confiança de que cresci
E ganho autonomia
Vivo cada instante e momento
Quero todo dia,
Poder respirar poesia.
Valter Bitencourt Júnior
Published on March 13, 2018 14:25
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meu-aniversário, valter-bitencourt-júnior
Ganância
Quero livro por toda a minha volta
E hoje vou ler, ler milhares de livros,
Fazer do meu dia o impossível.
Quero livros e mais livros,
Quero todos os livros,
De todos os gêneros, de todos os estilos,
Quero livros, milhares de livros
E quero ler mais e mais livros.
Quero mais que uma estante de livros,
Não quero apenas “livro”
Eu quero livros e mais livros,
Não quero apenas 1 livro, e muito
Menos 2, a gente sempre quer mais,
Não basta apenas poucos livros,
Tem de ser mais e mais livros,
E cerveja, e quem sabe um conhaque,
Um cigarro qualquer
Para acompanhar, quero livros
De todo tipo, quero o impossível,
Quer saber, não apenas hoje,
Quero o impossível todos os dias,
Minha meta não vai ser apenas ler
Milhares de livros,
Quero ler mais do que milhares
De livros,
Quero bilhares de livros,
Quero zilhares de livros,
Quero todos os livros do mundo,
Para que eu possa ler,
Para que eu possa emprestar,
Para que eu possa doar,
Para que eu possa fazer o que eu quiser
E bem entender, para que eu possa
Compartilhar, para que eu
Possa degustar, para que eu possa
Brincar, para que eu possa
Fazer o que eu quiser
E bem entender.
-Quero todos os dias
Presentear o que eu tenho de melhor,
Vou lhe presentear – livros…
Livros e mais livros,
Todos os dias e todo o sempre,
Quero ser presenteado
Com livros, livros e mais livros,
Todos os dias e todo o sempre.
Quero ser o leitor,
Quero ser o poeta,
Quero ser o escritor…
E no livro, de acordo
Com cada livro,
Quero pertencer a várias
Profissões.
Valter Bitencourt Júnior
E hoje vou ler, ler milhares de livros,
Fazer do meu dia o impossível.
Quero livros e mais livros,
Quero todos os livros,
De todos os gêneros, de todos os estilos,
Quero livros, milhares de livros
E quero ler mais e mais livros.
Quero mais que uma estante de livros,
Não quero apenas “livro”
Eu quero livros e mais livros,
Não quero apenas 1 livro, e muito
Menos 2, a gente sempre quer mais,
Não basta apenas poucos livros,
Tem de ser mais e mais livros,
E cerveja, e quem sabe um conhaque,
Um cigarro qualquer
Para acompanhar, quero livros
De todo tipo, quero o impossível,
Quer saber, não apenas hoje,
Quero o impossível todos os dias,
Minha meta não vai ser apenas ler
Milhares de livros,
Quero ler mais do que milhares
De livros,
Quero bilhares de livros,
Quero zilhares de livros,
Quero todos os livros do mundo,
Para que eu possa ler,
Para que eu possa emprestar,
Para que eu possa doar,
Para que eu possa fazer o que eu quiser
E bem entender, para que eu possa
Compartilhar, para que eu
Possa degustar, para que eu possa
Brincar, para que eu possa
Fazer o que eu quiser
E bem entender.
-Quero todos os dias
Presentear o que eu tenho de melhor,
Vou lhe presentear – livros…
Livros e mais livros,
Todos os dias e todo o sempre,
Quero ser presenteado
Com livros, livros e mais livros,
Todos os dias e todo o sempre.
Quero ser o leitor,
Quero ser o poeta,
Quero ser o escritor…
E no livro, de acordo
Com cada livro,
Quero pertencer a várias
Profissões.
Valter Bitencourt Júnior
Published on March 13, 2018 14:23
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ganância, poesia, valter-bitencourt-júnior
Brasil
Ser grande ou pequeno
Ser grande ou pequeno?
Ser grande e matar
O ego, ser pequeno
Sem ser arrogante,
Não importa o tamanho.
Matar a vaidade,
Viver cada momento
Em conjunto,
E quando sozinho,
Continuar vivendo.
Não importa a fama,
Não importa os bens materiais,
O que importa é a vida,
O trabalho, e um bem maior
Chamado família.
Ser grande ou pequeno?
Não importa o tamanho,
Buscar o conhecimento,
Ganhar a inteligência,
Desenvolver os dons,
Coletivamente ou individualmente.
Ser grande ou pequeno?
Não importa! Espalhar
Os bons sentimentos, e assim
Sempre seguir em frente.
Valter Bitencourt Júnior
Ser grande ou pequeno?
Ser grande e matar
O ego, ser pequeno
Sem ser arrogante,
Não importa o tamanho.
Matar a vaidade,
Viver cada momento
Em conjunto,
E quando sozinho,
Continuar vivendo.
Não importa a fama,
Não importa os bens materiais,
O que importa é a vida,
O trabalho, e um bem maior
Chamado família.
Ser grande ou pequeno?
Não importa o tamanho,
Buscar o conhecimento,
Ganhar a inteligência,
Desenvolver os dons,
Coletivamente ou individualmente.
Ser grande ou pequeno?
Não importa! Espalhar
Os bons sentimentos, e assim
Sempre seguir em frente.
Valter Bitencourt Júnior
Published on March 13, 2018 14:21
•
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brasil, poesia, valter-bitencourt-júnior
December 27, 2017
Uma Triste Notícia: Faleceu Germano Machado
Valter Bitencourt Júnior
Valter Bitencourt Júnior (Salvador/BA, 25 de junho de 1994), poeta e escritor brasileiro.
▼
▼
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Uma Triste Notícia: Faleceu Germano Machado
Hoje recebi uma triste notícia do Roberto Leal e Josue Ramiro Ramalho, através do Facebook, que o nosso amigo filosofo, escritor, articulista, fundador do CEPA (Círculo de Estudo Pensameto e Ação) faleceu. Que Deus o receba, e que o CEPA continue vivo, pois é tudo o que o Germano Machado veio pedindo ao longo destes anos, de trabalhos, voltado a formação cultural, filosófica, recebendo neste espaço grandes nomes como por exemplo o Glauber Rocha.
Lembro quando o vi pela primeira vez, no Projeto Fala Escritor, ao som de Iara Castro, o Germano Machado foi entrevistado neste dia, e por vez dele disse que queria sim fazer parte da Academia de Letras da Bahia, depois o vi no lançamento do livro Cartas ao Presidente, foi assim que fui aos poucos formando amizade com o Germano Machado, ele ali mostrou o quanto era um grande pensador, apontou a mão na cabeça e disse: "o problema se encontra aqui", uma frase que não consegui entender até hoje.
Tenho ido no lançamento do livro Os Dois Brasis, e assim pude ver um grande escritor, e adquiri alguns livros dele (Meu Amigo Glauber, A Longo Prazo...). Recebi o convite do Germano Machado para ir ao CEPA, diversas vezes, e tenho marcado presença em alguns dos eventos, neste ano ele me pediu para ir ao CEPA, tanto por e-mail, quanto pelo Messenger, e eu por minha vez não pude ir, o Germano queria que eu redigisse os arquivos do CEPA...
O que eu tenho a dizer que o Germano Machado permanecera vivo, no coração do povo baiano, assim como o CEPA, tem de permanecer vivo, em sua memória.
Valter Bitencourt Júnior (Salvador/BA, 25 de junho de 1994), poeta e escritor brasileiro.
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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Uma Triste Notícia: Faleceu Germano Machado
Hoje recebi uma triste notícia do Roberto Leal e Josue Ramiro Ramalho, através do Facebook, que o nosso amigo filosofo, escritor, articulista, fundador do CEPA (Círculo de Estudo Pensameto e Ação) faleceu. Que Deus o receba, e que o CEPA continue vivo, pois é tudo o que o Germano Machado veio pedindo ao longo destes anos, de trabalhos, voltado a formação cultural, filosófica, recebendo neste espaço grandes nomes como por exemplo o Glauber Rocha.
Lembro quando o vi pela primeira vez, no Projeto Fala Escritor, ao som de Iara Castro, o Germano Machado foi entrevistado neste dia, e por vez dele disse que queria sim fazer parte da Academia de Letras da Bahia, depois o vi no lançamento do livro Cartas ao Presidente, foi assim que fui aos poucos formando amizade com o Germano Machado, ele ali mostrou o quanto era um grande pensador, apontou a mão na cabeça e disse: "o problema se encontra aqui", uma frase que não consegui entender até hoje.
Tenho ido no lançamento do livro Os Dois Brasis, e assim pude ver um grande escritor, e adquiri alguns livros dele (Meu Amigo Glauber, A Longo Prazo...). Recebi o convite do Germano Machado para ir ao CEPA, diversas vezes, e tenho marcado presença em alguns dos eventos, neste ano ele me pediu para ir ao CEPA, tanto por e-mail, quanto pelo Messenger, e eu por minha vez não pude ir, o Germano queria que eu redigisse os arquivos do CEPA...
O que eu tenho a dizer que o Germano Machado permanecera vivo, no coração do povo baiano, assim como o CEPA, tem de permanecer vivo, em sua memória.
Published on December 27, 2017 16:08
•
Tags:
cepa, falecimento, filosofia, germano-machado, valter-bitencourt-júnior
December 26, 2017
Siga o seu coração
Não quero ficar por baixo
E nem ficar por cima
Só quero mostra-lhe
Que dentre esse seu ser excessivo
O excesso não a levará a nada
A não ser ao pior
A desgraça não vem só pro pobre,
Mas também para o rico
Do seu ser sem amor
Não há proveito.
Mudarei os meus passos
Que fazem tempestades, redemoinhos,
Furacões…
Para um novo caminho
Que faça o branco
Se transformar em cores
Fantásticas.
E nem ficar por cima
Só quero mostra-lhe
Que dentre esse seu ser excessivo
O excesso não a levará a nada
A não ser ao pior
A desgraça não vem só pro pobre,
Mas também para o rico
Do seu ser sem amor
Não há proveito.
Mudarei os meus passos
Que fazem tempestades, redemoinhos,
Furacões…
Para um novo caminho
Que faça o branco
Se transformar em cores
Fantásticas.
Published on December 26, 2017 15:20
•
Tags:
poesia, siga-o-seu-coração, valter-bitencourt-júnior
Minha fé
Minha fé? Minha fé continua viva!
Beber da fonte? Bebo das fontes!
E assim vivo a vida, como ela deve ser,
Crer, descrer e crer novamente,
Direito meu seu e de todos.
E as espécies por sua vez carrega
Dentro de si as suas crenças.
Do altíssimo – conforto
Do senhor – Sabedoria
Do pai – ensinamento
Assim somos seres viventes,
E cada um com suas teorias…
A igreja maior é o universo,
Para quem quer paz
Precisa aprender a amar,
Quem ama, pode ser amado ou desamado?
Mundo contraditório,
Seres de ditados: ” não se pode agradar
A todos”.
“Amai-vos…” minha fé continua viva
Minha – Utopia
Minha – Esperança
Minha – Perseverança
A sede de lutar sempre é maior.
E Deus, ser maior que o homem,
E o homem querendo ser maior que Deus,
O homem apenas uma partícula do
Universo,
Deus o corpo do universo inteiro,
Sofre a ação humana.
Beber da fonte? Bebo das fontes!
E assim vivo a vida, como ela deve ser,
Crer, descrer e crer novamente,
Direito meu seu e de todos.
E as espécies por sua vez carrega
Dentro de si as suas crenças.
Do altíssimo – conforto
Do senhor – Sabedoria
Do pai – ensinamento
Assim somos seres viventes,
E cada um com suas teorias…
A igreja maior é o universo,
Para quem quer paz
Precisa aprender a amar,
Quem ama, pode ser amado ou desamado?
Mundo contraditório,
Seres de ditados: ” não se pode agradar
A todos”.
“Amai-vos…” minha fé continua viva
Minha – Utopia
Minha – Esperança
Minha – Perseverança
A sede de lutar sempre é maior.
E Deus, ser maior que o homem,
E o homem querendo ser maior que Deus,
O homem apenas uma partícula do
Universo,
Deus o corpo do universo inteiro,
Sofre a ação humana.
Published on December 26, 2017 15:17
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minha-fé, poesia, valter-bitencourt-júnior
Passarela
Beija-flor a beijar a rosa.
E a menina encantada
Dançando balé, enquanto
Todos estáticos admiravam.
Carro buzinando, garoto
Querendo vender balas,
E outros fazendo malabarismo,
Postes acesos fora de hora,
Prédios que fecha o azul do céu,
Onde a minha visão poderia
Buscar ver algo além...
Rádio ligado em toda parte,
E a música que fica na minha memória
Parece que varia.
Escola a tocar a sirene, estudantes
Indo para casa.
Eu aqui parado a escrever
O que nunca tenho visto
Na minha vida.
E a menina encantada
Dançando balé, enquanto
Todos estáticos admiravam.
Carro buzinando, garoto
Querendo vender balas,
E outros fazendo malabarismo,
Postes acesos fora de hora,
Prédios que fecha o azul do céu,
Onde a minha visão poderia
Buscar ver algo além...
Rádio ligado em toda parte,
E a música que fica na minha memória
Parece que varia.
Escola a tocar a sirene, estudantes
Indo para casa.
Eu aqui parado a escrever
O que nunca tenho visto
Na minha vida.
Published on December 26, 2017 05:32
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