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Um dos filmes mais aclamados dos últimos tempos, O Labirinto do Fauno transborda das telas do cinema em obra que expande o universo de fantasia e horror da obra-prima de Del Toro.
Quando estreou nos cinemas, O Labirinto do Fauno encantou público e crítica com sua história que mesclava sonho e realidade, trazendo para o universo da fantasia o cruel cotidiano da Espanha fascista de Franco. Mais de dez anos depois, a produção permanece conquistando fãs e mostrando que boas histórias são atemporais.
Nesta edição mais do que especial, o escritor, diretor e roteirista mexicano Guillermo del Toro — a mente por trás do filme e um dos artistas mais inventivos dos últimos tempos — se une a Cornelia Funke, premiada escritora de contos de fadas modernos e autora da trilogia Mundo de Tinta, para narrar a jornada de uma menina pelo Reino dos Homens e pelo Reino Subterrâneo.
No ano de 1944, Ofélia e a mãe cruzam uma estrada de terra que corta uma floresta longínqua ao norte da Espanha, um lugar que guarda histórias já esquecidas pelos homens. O novo lar é um moinho de vento tomado pela escuridão e pela crueldade do capitão Vidal e seus soldados, dispostos a tudo para exterminar os rebeldes que se escondem na mata.
Mas o que eles não sabem é que a floresta que tanto odeiam também abriga criaturas mágicas e poderosas, habitantes de um reino subterrâneo repleto de encantos e horrores, súditos em busca de sua princesa há muito perdida. Uma princesa que, segundo os sussurros das árvores, finalmente retornou ao lar.
No livro, a narrativa de Ofélia é intercalada com ilustrações e contos de fadas inéditos, baseados em elementos-chave de O Labirinto do Fauno. A obra é uma impactante ode ao poder das histórias, seja em imagens ou palavras, e a sua capacidade de transformar a realidade a nossa volta.
259 pages, Kindle Edition
First published July 2, 2019
Once upon a time, when the woods were young,
they were home to creatures
who were full of magic and wonder ....
"Here!" She turned the open book to her visitor. "See? That’s a Fairy."
Well. If the girl thought so. Ofelia’s visitor decided to play along.
"My name is Ofelia," she said, trying her best to sound brave and not intimidated at all by the horns and those strange blue eyes. "Who are you?"
"Me?" The creature pointed at his withered chest. "Ha!" He waved his hand, as if names were the least important thing in the world. "Some call me Pan. But I’ve had so many names!" He took a few stiff steps. "Old names that only the wind and the trees can pronounce. . ."
The Pale Man had risen from his chair. He stepped out from behind the table, his legs moving as stiffly as if they’d forgotten how to carry his skeletal body. He kept his hands raised to his face, his eyes in his palms searching for the thief who’d woken him and stolen from his table.