Giờ đây tôi muốn kể chuyện vùng ven bờ vịnh Bahia. Những thủy thủ già ngồi vá buồm, những thuyền trưởng, những người da đen xăm mình, những kẻ xấu đều biết và thuộc những chuyện và bài hát này. Tôi nghe chúng trong những đêm trăng ở cảng Meccado, ở những chợ phiên, ở những cảng nhỏ thuộc vùng Xinhtura, bên những con tàu buôn khổng lồ của những người Thụy Sỹ hạ neo trong cảng Bahia. Dân chúng của nữ thần Iamangia có nhiều chuyển để kể.
Tôi đến để nghe chuyện và bài hát này. Tôi đến để nghe chuyện về Guma và Livia mà đó là chuyện về cuộc đời và tình yêu ở miền biển. Nếu các bạn không thấy chuyện này hay thì lỗi không phải ổ chỗ những người thô kệch kể mà ở chỗ các bạn sẽ nghe nó qua miệng một người sống ở đất liền. Người sống ở đất ;iền thật khó mà hiểu được trái tim dân miền biển. Mặc dù yêu thích chuyện này, những bài hát này và từng đến dự những ngày hội Gianaina, con người này vẫn chưa hiểu được tất cả những bí mật của biển. Bởi vì biển quá ư là bí hiểm đến mức ngay cả những thủy thủ già cũng không hiểu nổi.
Jorge Amado was a modernist Brazilian writer. He remains one of the most read and translated Brazilian authors, second only to Paulo Coelho. In his style of fictional novelist, however, there is no parallel in Brazil. His work was further popularized by highly successful film and TV adaptations. He was a member of the Brazilian Academy of Letters from 1961 until his death in 2001. In 1994, his work was recognized with the Camões Prize, the most prestigious award in Portuguese literature. His literary work presents two distinct phases. In the first, there is a clear social critic and political focus, with works such as Captains of the Sands and Sea of Death standing out. In his more mature phase, he adopts an aspect of good-humored and sensual chronicler of his people, abandoning ideological motivations, with works such as Gabriela, Clove and Cinnamon, The Double Death of Quincas Water-Bray and Dona Flor and Her Two Husbands.
Não poderia ter tido uma experiência melhor em meu primeiro contato com o autor. Aqui ele explora diversos temas, alguns de forma visceral, outros de forma afetuosa. A verdade é que não importa a abordagem, nunca importou, o que realmente importa é que Amado conta a história de um povo apagado, subalternizado, que carrega na pele e nos olhos a herança de um passado de muita dor e, que para sobreviver, já entendeu, no âmago da alma, que corre o risco de morrer, que nas labutas do dia a dia se perdem e perdem, aos poucos, pedaços importantes deles mesmos.
A forma com a qual o autor conta essa história é encantadora, aqui ela não grita, nem fala muito alto. Através de uma ambientação mítica no litoral baiano, ele sussurra, e acho que foi suficiente para o que o leitor entendesse que a história de todo um povo precisava ser contada: o povo do cais, os marinheiros, os homens dos saveiros e das canoas, o povo que se atira ao mar todos os dias para conseguir viver.
Foi um mergulho. Foi sensacional. Foi lindíssimo e muito tocante.
Narrativa emocional sobre a vida dura dos marinheiros da Bahia. Uma verdadeira ode marítima, com passagens demonstrando a beleza do mar personificado na figura de uma mulher.
"Na água plumbea e pesada do mar morto de óleo corre uma assombração a luz de uma vela à procura de um afogado. É mar que morreu, é óptimo mar, que virou óleo, ficou parado, sem onda. Mar morto que não reflecte as estrelas nas suas águas pesadas."
I will leave to Freud the analysis of these confusing, overlaping images in the character Guma: his mother and the wished-girfriend. But also the characterization of the Goddess of the sea (Iemanjá) as mother and wife/companion of all men.
Concordo quando dizem que foi Amado e Caymmi que inventaram a Bahia.
O livro é um retrato fascinante e colorido da vida nos cais, com toda sua pobreza, fatalismo e misticismo. É um livro que o autor escreveu muito jovem e que se destaca de sua produção à época por não ter seguido tão à risca o realismo comunista que Amado seguia.
Não é meu favorito dos que já li -- talvez por ser tão jovem, ainda falta a Amado uma musicalidade e uma naturalidade tão encantadoras em Dona Flor ou Gabriela, por exemplo. O estilo me soou como um proto-Jorge: consigo identificar muitos traços, mas outros precisam ser desenvolvidos.
Mas, para terminar, sempre vale a pena ler Jorge Amado. Entender a Bahia é entender o Brasil, e a experiência de ler sempre é deliciosa.
Livros da ilha deserta #6. Meu primeiro Jorge Amado e vou te falar que não estava gostando muito, não, mas o final é tão maravilhoso que revi o meu conceito.
Поэтическое воспевание моря, моря, которое кормит людей, но и моря, которое заставляет страдать жен, потерявших своих утонувших мужей, нас завораживает. Слезы и страхи жен и матерей звучат рефреном. Мистической поэтики добавляет то, что моряки относятся к Иеманжу, как к матери и женщине одновременно. Этим она и таинственна, этим она и страшна. Мало, кто из рыбаков доживает до старости. Устами доктора Амаду говорит, что все стихи о море должны быть о нищих моряках, ежедневно уходящих в море для пропитании своих семей. Плач и стенания о несчастной судьбе звучат на протяжении всей книги. Но… в какой-то момент времени подумалось, а как живут моряки в других частях света, те, кто работает не в теплых морях, а в суровых северных? И только ли моряки страдают? В общем, несколько однобоко.
Uma joia da literatura brasileira e, não obstante, baiana. Traição, naufrágio, safadeza, sacrifício humano pra Iemanjá e briga de faca. Esse aqui tem tudo!
Fiquei chateada da cinquentésima vez que li "é doce morrer no mar"? Sim, um pouquinho. Mas as repetições não tiram o brilho e o lirismo das imagens que Jorge Amado cria, e pelo contrário, os epítetos dão aos personagens marginalizados (de uma Bahia que já não há) um quê de solenidade clássica: - o valente Guma - Lívia, bela; Lívia magra e chorosa - Maria Clara, a marítima; mais voz do que mulher - Rosa Palmeirão, navalha na saia, punhal no peito; Rosa Palmeirão de corpo bem feito - a mulata Esmeralda; gargalhada, ancas e peitos (merece de todas as críticas*)
Quando fiz a primeira leitura de Mar Morto eu não notei dois aspectos magistrais de técnica que poucos romancistas conseguem construir. A primeira é a concisão das cenas dramáticas — o máximo de efeito com um mínimo de palavras. A segunda é a qualidade melódica do texto, característica da poesia, mas difícil de encontrar na prosa.
Finalmente, a cereja do bolo é a incontornável denúncia social amadiana. No centro da cena, homens bravos que sabem que não vão envelhecer. Ao lado, mulheres de predestinada viuvez. Assim, a prostituição — que parece tão recreativa em tempos de OnlyFans — figura em seu real lugar: ofício de miséria das que passam fome e ficam desdentadas de tanto apanhar.
Em uma nota final, o Diretório Acadêmico Jorge Amado, do Instituto de Letras da UFBA, acaba de remover o autor do seu nome. Em idos tempos, leitura obrigatória no vestibular. Hoje, substituído.
*O livro é de 1936. A abolição da escravatura completava, então, 48 anos. A representação negra tem problemas graves que não podem passar... em branco. Mas se não lermos, nada discutiremos.
Como prefiro a leitura crítica ao apagamento, fiquei com vontade de conhecer mais (e botei no kindle Tieta, Jubiabá e Gabriela)
Perto de completar meus 24 anos terminei de ler meu primeiro Jorge Amado, que o escreveu aos seus 24 anos. Tem todo um peso ao falar de Mar Morto e que leitura, meus amigos, que leitura! Se falar de Jorge Amado no Brasil tem seu renome, imagina falar de Jorginho aqui na Bahia? Como disse Machado no posfácio, Jorge - junto com Caymmi - foram responsáveis por levar a Bahia pro mundo e não teve coisa mais gostosa de ler reconhecendo seus caminhos, seus lugares e pensar nas paisagens como algo da minha cidade. Resumindo, a narrativa vai contar a história de Lívia e Guma, para além disso, a gente vai ver o cais, seus moradores e, principalmente, suas necessidades. Sendo obra da primeira fase de Jorge Amado, a gente tem uma crítica social muito forte e talvez seja meu tipo favorito de se ler. A leitura foi a do mês do clube dona capitolina (💖💖💖💖💖💖) e quando eu digo "que experiência, meus amigos" é pq realmente foi uma baita experiência! A gente se jogou nesse mundo (o que não foi muito difícil), a gente ouviu cd, assistiu documentário e eu digo, se quer se jogar na história, faça o mesmo!
A história gira em torno do mestre de saveiro Guma mas o grande personagem aqui é o mar. Com toda sua beleza, imensidão e perigos é o centro gravitacional de toda a população da cidade onde a ação se passa. A narrativa tem um tom de música de Dorival Caymi, enaltecendo as características do mar, sua grandeza e principalmente a relação dos homens com ele. Desde o início somos levados a esperar por um destino único, uma espécie de fatalidade que aguarda a maioria dos trabalhadores do mar e com isso o livro é bastante previsível. Não encontrei aqui o elemento que sempre me atrai e mais me chama atenção nos livros do autor: a criação de personagens que são verdadeiros tipos, muito marcantes. Acredito que a intenção do autor foi realmente exaltar e homenagear o mar.
Histórico de leitura 23/12/2017
"A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais. No farol das estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos de cachaça."
الرواية البحرية الثانية التي اقرأها لأمادو، بعد كانكان العوام، قصة حب شيقة بين جوما ابن البحر وليفيا ابنة البر، قصة عن البحر والحب والخيانة، البحارة الغرقى، أشلاء الغرقى الممزقة بأسنان أسماك القرش ، ربط بارع بين الميثيولوجيا البحرية البرازيلية وبين الواقع بطريقة ملهمة. وكما كان البحر قبراً لكانكان العوام، كذلك بالنسبة لجوماالفتى الخلاسي الوسيم والشجاع والجريء على طريقة المراكبية الكبار. في البداية، ستشعر أن الرواية بحاجة إلى صبر وتحد، كالذي اقترحه آندي ميلر في سنة القراءة الخطرة، وستتضح الرؤية بعد ربع الكتاب أو ثلثه تقريباً، ليبدأ المد والجزر الذي يتعمده أمادو في جذب القارئ لمواصلة القراءة لمعرفة مصير جوما. إنها إحدى روايات الضيع البحري، من طراز الشيخ والبحر، قلب الظلام، موبي ديك، الكلب الأبلق الراكض عند ��افة البحر، الرابحون، كانكان العوام الذي مات مرتين، قط وفأر وغيرها. رواية تستحق العناء وتحمل سيل الهذيان الجارف كتيار في بحر أمادو الشاسع. وفي النهاية، نعم ( ليس للشقاء عمر ) ص116
Un libro che racconta tutto il fascino del mare, luogo di incanto e di morte. Il mare, che è la grande Dea Iemanja, muove i fili delle vite di coloro che nascono nel porto, li culla tra le proprie onde con dolcezza durante la vita e improvvisamente li trascina negli abissi verso una morte a cui sono predestinati.
Una morte che, seppur nella tragicità, ha qualcosa di sensuale.
La forma è lirica e affascinante. Ci sono ripetizioni che conferiscono al romanzo un andamento da nenia. Un testo che è quasi ipnotico nel suo continuare a tornare sui motivi della sofferenza, dell’amore durante le notti di luna e del misticismo tribale.
Una forma che si addice a un testo che è contemporaneamente elogio e canto funebre del mare
um dos livros mais bonitos e bem escritos que já li em toda minha vida. uma homenagem à bahia, com certeza. as diferentes definições do que é o mar presentes nesse livro me encantaram, em certo momento ele é bom, centro de calmaria e paz. em outro ele é perigoso e incompreendido.
a cena da vela é uma das coisas mais bem escritas que eu já li.
um livro que, com certeza, preciso reler ano que vem.
A day before, in a violent storm, Guma supposedly died at sea, eaten by sharks. Now, his friends are diving and scouring the same area where his boat sank and doing it as if they are in a fishless swimming pool. Boats always capsizing, sailors always lost at sea, their widows becoming prostitutes to survive. I grew up in a fishing village myself and was a fisherman during my younger days and I am sure those who go to sea for fishing and transport are not that stupid to be always being caught up in a storm. The sea is not as malignant as in this novel.
Jorge Amado wrote here of things he did not really understand. Too lazy to do research maybe. Tragedy/drama obviously was also not his forte. He was magnificent in "Gabriela, Clove and Cinnamon" as well as in "Dona Flor and Her Two Husbands" (romance/humor). He decided to get serious here. He failed. Not even the constant moonlit nights, the moans of love, and the green-eyed mullato girl with pointed breasts and swaying hips were able to save him from this catastrophe.
This entire review has been hidden because of spoilers.
كالعاده تجربه لا تخيب مع جورج امادو... من اوائل كتاباته و الغريب انها غير مشهورة على الرغم من روعتها و جمالها.. عن معاناة البحارة و علاقتهم المعقدة بالبحر في مدينة باهيا في البرازيل مدينة الكاتب الي بتدور اغلب رواياته عنها
Eu tava meio indiferente aos personagens e chorei no último capítulo kkkkkk acho q ele tentou justificar algumas coisas dele próprio no Guma, mas quem nunca né
.....di Bahia. Certo il titolo non è irresistibile e soprattutto non aiuta a intuire che alle spalle vi è un’opera di Amado alle prime armi che scrive uno tra i romanzi dedicati al mare più tenero e dolce che si possa mai leggere. Lo stile è quello di una ballata popolare che avanza sulle note della saudade con una musicalità cosi pervasiva dalla quale sembra impossibile distaccarsi. Istintivamente, e grazie ad Amado, associo Bahia a un vivace presepio multicolore e polifonico, dove minute figurine ambrate si muovono nella ripetizione di gesti quotidiani. Ma l'atmosfera che qui si respira non combacia con l’immagine della vitalità di Bahia che ho nella mente. L’allegria, l'energia, la luce, la musica, danza e ritmo sono attenuate dall’altra faccia della medaglia perché, in Mar Morto a far da padrone è il lato malinconico, il lato notturno, nostalgico, solitario e tragico del mare. Che è mare di morte. Mare che ruba la vita agli uomini e con il quale si confronta quotidianamente la vita delle famiglie del piccolo paese portuale. La storia, sovrapponibile a una leggenda che raccontano i marinai del porto, si apre con una immagine d’ansia e d’angoscia che anticipa il tema del dolore e dell’ineluttabilità del comune destino a cui vanno incontro gli uomini e le donne della costa, i loro figli e i figli dei figli che verranno, e alle cui leggi non è facile sottrarsi per sopravvivere alla povertà. Nella macrosequenza iniziale regna dunque il silenzio, sul porto cala una falsa notte di nuvole nere, una tempesta di pioggia rivolta gli elementi e chiude persino gli occhi agli uomini, il vento passa veloce, fischiando e spazzando via ogni cosa, le luci si spengono in tutto il paese e un saviero si rovescia nel mare con due uomini a bordo, mentre le donne, scrutando l’orizzonte dalla riva, attendono di conoscere il destino dei propri mariti nella tempesta. Per alcune di loro sarà allora notte d’amore. Per altre di lacrime…… Ho trovato paradossalmente ammaliante il mito della dea Iemanja che domina la scena da dietro le quinte. Dea del mare e donna più bella e suadente del mondo nuota nuda sotto le onde. I marinai sognano di vedere la sua immagine riflessa nelle donne delle loro avventure ma sanno che invece ella si manifesterà unicamente nel momento in cui si compirà il loro destino di morte. Bionda, con lunghi capelli si aprono come ventaglio sull’acqua quando la luna si riflette sul mare. E’ la chioma argentea della dea…. che viene a vedere la luna piena e per questo i marinai rimangono a spiare il mare di notte cantando...quanto è dolce morir nel mar...
tem quem diga que jorge amado foi redundante. tem quem diga que ele foi e voltou em demasia, que se repetiu, que contou muitas e muitas vezes os mesmos detalhes na narrativa de mar morto. eu discordo. eu vi foi beleza. vi o mar nesse vai-cá-volta-cá. vi o vai e vem sem fim da água. mesmo de frente pro destino dos homens — que todo marinheiro morre no seu cais, que nunca a gente consegue salvar uma pessoa do seu destino —, que todos voltam. os navios têm o nome do seu porto escrito na marcha ré, por cima da hélice. e Iemanjá, Janaína, Inaê sabe qual é o cais de cada um dos que vivem no mar. há quem diga que essa é uma história sobre os marinheiros, os estivadores, mestres de saveiros, pescadores. tem gente que diz que esse povo foi é invenção de jorge amado. eu acho bem o contrário. eu acho uma história real do milagre que não está acontecendo, porque já aconteceu: cada mulher do brasil é a imagem e semelhança de Iemanjá domando as ondas no leme do seu saveiro voador.
Um livro com uma linguagem simples e poética, que emociona com descrições vívidas, personagens interessantes, e uma atmosfera típica da obra de Jorge Amado. Adoro como a repetição de certas frases e expressões reforça a importância da tradição, cultura e das várias obsessões dos personagens, envolvendo o leitor. A minha única observação negativa é o narrador (não creditado) do audiolivro, que é jovem demais e soa como um ator de Malhação, e não como um velho pescador da Bahia...
1930'lar, Brezilya, yoksul bir denizci kasabası, deniz insanları. İnançlar, efsaneler, şarkılar ve bütün bunlara eşlikçi hüzün -denizci şiirinden tavizsiz. Amado, bu romanı daha 25 yaşındayken yazmış. Bütün bunlar, benim için bu romanı okumaya yeterli sebepler.
Çeviri, (Portekizce'den değil, muhtemelen Fransızca bir çeviriden) Özdemir İnce'nin. Can Yayınları, tercümesi orijinal dilinden yapılmayan kitaplarında bu bilgiyi paylaşmaktan imtina ediyor, enteresan ama "yayın politikası gereği".