Apenas parentes e pessoas mais próximas sabem que Joana Dalva transforma em realidade tudo o que escreve com a mão esquerda. Esse segredo, porém, acaba escapando entre os dedos. Enquanto luta para se livrar das ameaças de uma dondoca terrorista, a garota ajuda uma colega de sala a domar o pai autoritário, ensina à avó a linguagem da internet e tenta sobreviver às implicâncias do irmão caçula. Diante de tantos desafios, Joana Dalva corre o risco de perder o poder... Mas nem assim ela perde a graça!
O livro seria melhor se a Joana Dalva usasse mais o cérebro para consertar certas coisas. Todas as confusões do livro poderiam ser evitadas caso rolasse um pouco mais de inteligência da personagem.
No terceiro livro, a avó de Nina com seus setenta anos se casa e, em plena lua de mel, troca e-mails com Dalva aprendendo a linguagem da internet. Mas o principal problema do enredo é Matilde, pois ela faz constantes ameaças. Como Dalva não cede a suas chantagens, Matilde espalha para todo mundo o segredo sobre o poder de Dalva e esta toma algumas providências. Mais adiante Dalva empresta o seu poder para Bia que o usa para domar o pai autoritário. No final ela recobra novamente o seu poder e continua enfrentando as implicâncias de Xandi. De uma maneira geral o livro enfatiza o poder transformador das palavras. Especialmente o primeiro livro me fez lembrar o filme Efeito borboleta, uma expressão utilizada na teoria do caos para fazer uma referência a uma das características mais marcantes dos sistemas caóticos: a sensibilidade nas condições iniciais.