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D. Amélia
Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleães e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância. O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor. Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer. Isabel Stilwell, autora "best-seller" de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal. D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos, assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. Outras mortes a perseguiriam... D. Amélia regressou em 1945 a convite de António de Oliveira Salazar com quem mantinha correspondência e por quem tinha uma declarada admiração. Morreu seis anos depois em França, seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela. Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.
554 pages, Paperback
First published February 3, 2010
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About the author
Isabel Stilwell
43 books361 followersIsabel Stilwell é jornalista e escritora. Directora do jornal Destak, foi directora, igualmente, da revista Notícias Magazine, tem um longo percurso na imprensa escrita e sempre se confessou apaixonada por romances históricos.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 45 reviews
December 30, 2021
Ler Isabel Stilwell é sempre enriquecedor em termos linguísticos e históricos.
Temos o privilégio de um passado riquíssimo e fascinante, e gosto da ideia de contarem história com a leveza como se de um romance se tratasse.
No entanto o que conhecemos, o que nos é transmitido desde a idade escolar é todo um processo evolutivo em que os homens aparecem como protagonistas, deixando o papel da mulher num plano secundário. Exatamente por essa razão me apraz tanto, que esta escritora venha colmatar esta lacuna.
D. Amélia demonstra, também ela, com a sua personalidade vincada, persistente, corajosa inteligente, generosa, um papel preponderante em determinados factos históricos. Podemos dar como exemplo, a viabilização de estruturas de apoio a vários níveis para os mais carenciados, mas este é apenas um pormenor, há muito mais para descobrirem sobre ela.
Leiam. Tem muitos aspectos cobertos de tristeza e frustração, mas é sempre um prazer conhecer mais sobre as nossas gentes, o nosso património, o nosso país.
Temos o privilégio de um passado riquíssimo e fascinante, e gosto da ideia de contarem história com a leveza como se de um romance se tratasse.
No entanto o que conhecemos, o que nos é transmitido desde a idade escolar é todo um processo evolutivo em que os homens aparecem como protagonistas, deixando o papel da mulher num plano secundário. Exatamente por essa razão me apraz tanto, que esta escritora venha colmatar esta lacuna.
D. Amélia demonstra, também ela, com a sua personalidade vincada, persistente, corajosa inteligente, generosa, um papel preponderante em determinados factos históricos. Podemos dar como exemplo, a viabilização de estruturas de apoio a vários níveis para os mais carenciados, mas este é apenas um pormenor, há muito mais para descobrirem sobre ela.
Leiam. Tem muitos aspectos cobertos de tristeza e frustração, mas é sempre um prazer conhecer mais sobre as nossas gentes, o nosso património, o nosso país.
July 22, 2017
Mais uma história de uma rainha portuguesa, desta vez aquela que viria a ser a última e partiu na condição de exilada, D. Amélia, francesa de nascimento.
É uma boa maneira de saber a vida dos monarcas que reinaram em Portugal ou noutros países, mas estes de ascendência portuguesa. Isabel Stilwell fá-lo de uma forma que me agrada, num português acessível e que nos prende aos livros, por isso, enquanto houver histórias dela para ler, vou continuar a lê-las.
É uma boa maneira de saber a vida dos monarcas que reinaram em Portugal ou noutros países, mas estes de ascendência portuguesa. Isabel Stilwell fá-lo de uma forma que me agrada, num português acessível e que nos prende aos livros, por isso, enquanto houver histórias dela para ler, vou continuar a lê-las.
August 31, 2017
“Sintra é o lugar onde o Inverno passa o Verão” (atribuída a D. Amélia)
Para além disto, o tipo de escrita, mas principalmente a linguagem utilizada é desconsoladora, despropositada e (para mim) mesmo muito irritante, nada em consonância com o que seria admissível num romance histórico. Por esse motivo, creio que este livro não pode, de modo nenhum, ser considerado um romance histórico. E é pena, porque a temática que esta autora escolheu para os seus livros (vidas de rainhas de Portugal ou portuguesas) é interessante e daria tão belos livros, se bem escritos…
Alguns exemplos da linguagem deste livro (e infelizmente são tantas “as pérolas” deste género…):
«5 de setembro de 1885 (…) O irmão, agora com 16 anos, e “lindo de morrer” pensava Amélia (…)» (página 115)
«6 de fevereiro de 1886 (…) Nessa noite Amélia escreveu [no seu diário] (…) Estava tão nervosa que comecei a falar sem parar, que horror, devo ter parecido uma daquelas guias turísticas que contam a história de um lugar sem sequer olharem para a cara da pessoa com quem falam para saber se está interessada no que dizem. (…)» (pagina 140)
«15 de março de 1886 (…) Teve a distinta lata, pensou [D. Amélia]» (pagina 150)
Para além disto, o tipo de escrita, mas principalmente a linguagem utilizada é desconsoladora, despropositada e (para mim) mesmo muito irritante, nada em consonância com o que seria admissível num romance histórico. Por esse motivo, creio que este livro não pode, de modo nenhum, ser considerado um romance histórico. E é pena, porque a temática que esta autora escolheu para os seus livros (vidas de rainhas de Portugal ou portuguesas) é interessante e daria tão belos livros, se bem escritos…
Alguns exemplos da linguagem deste livro (e infelizmente são tantas “as pérolas” deste género…):
«5 de setembro de 1885 (…) O irmão, agora com 16 anos, e “lindo de morrer” pensava Amélia (…)» (página 115)
«6 de fevereiro de 1886 (…) Nessa noite Amélia escreveu [no seu diário] (…) Estava tão nervosa que comecei a falar sem parar, que horror, devo ter parecido uma daquelas guias turísticas que contam a história de um lugar sem sequer olharem para a cara da pessoa com quem falam para saber se está interessada no que dizem. (…)» (pagina 140)
«15 de março de 1886 (…) Teve a distinta lata, pensou [D. Amélia]» (pagina 150)
July 4, 2010
Para além de ser fã de Fantástico, gosto também muito de Romance Histórico, e apesar de Isabel Stilwell já ter mais dois livros publicados, nunca tinha lido nada da autora. Mas quando vi o "D. Amélia" houve qualquer coisa que me chamou e me fez querer comprar o livro e lê-lo quanto antes.
Podemos dividir o livro em duas partes principais e uma terceira parte mais pequena.
Na primeira parte, acompanhamos Amélia, filha mais velha do Conde de Paris e herdeiro ao trono Francês desde a sua infância até ao seu casamento com D. Carlos. Aqui é-nos mostrado como há uma grande união entre a família Orleães, mas apesar de toda esta ligação familiar, Amélia foi educada de uma forma rígida e fria, sem sentir grande proximidade à sua mãe.
Na segunda parte, Amélia é-nos apresentada como uma mulher e mãe, que tenta zelar pelos interesses dos seus filhos e de Portugal, e que tem ideias bem definidas, e que D. Carlos deveria ter tido mais em consideração. Acompanhamos o sofrimento de D. Amélia por tudo o que viveu, tudo o que tentou fazer por um país que apesar não ser o seu, amava, todas as obras de caridade em que tentava com que os menos afortunados tivessem melhores condições.
Entre a segunda e terceira parte temos um lag de tempo, entre o seu exílio de Portugal após a Implantação da República, em 1910, e 1945, em que Salazar convida D. Amélia a regressar a Portugal.
Gostei muito da escrita, em que a autora não se perde em detalhes e descrições, mas foca-se no essencial da história, com capítulos curtinhos e todos datados cronologicamente e com indicação do local onde decorre a cena. Outro ponto positivo foi a autora ter aproveitado o facto de D. Amélia gostar de escrever e incluir cartas e partes do diário que D. Amélia escrevia, apesar de parte delas serem ficcionadas.
Foi uma óptima experiência, portanto os outros dois livros de Isabel Stilwell - "Filipa de Lencastre" e "Catarina de Bragança" - vão para a minha wishlist
Podemos dividir o livro em duas partes principais e uma terceira parte mais pequena.
Na primeira parte, acompanhamos Amélia, filha mais velha do Conde de Paris e herdeiro ao trono Francês desde a sua infância até ao seu casamento com D. Carlos. Aqui é-nos mostrado como há uma grande união entre a família Orleães, mas apesar de toda esta ligação familiar, Amélia foi educada de uma forma rígida e fria, sem sentir grande proximidade à sua mãe.
Na segunda parte, Amélia é-nos apresentada como uma mulher e mãe, que tenta zelar pelos interesses dos seus filhos e de Portugal, e que tem ideias bem definidas, e que D. Carlos deveria ter tido mais em consideração. Acompanhamos o sofrimento de D. Amélia por tudo o que viveu, tudo o que tentou fazer por um país que apesar não ser o seu, amava, todas as obras de caridade em que tentava com que os menos afortunados tivessem melhores condições.
Entre a segunda e terceira parte temos um lag de tempo, entre o seu exílio de Portugal após a Implantação da República, em 1910, e 1945, em que Salazar convida D. Amélia a regressar a Portugal.
Gostei muito da escrita, em que a autora não se perde em detalhes e descrições, mas foca-se no essencial da história, com capítulos curtinhos e todos datados cronologicamente e com indicação do local onde decorre a cena. Outro ponto positivo foi a autora ter aproveitado o facto de D. Amélia gostar de escrever e incluir cartas e partes do diário que D. Amélia escrevia, apesar de parte delas serem ficcionadas.
Foi uma óptima experiência, portanto os outros dois livros de Isabel Stilwell - "Filipa de Lencastre" e "Catarina de Bragança" - vão para a minha wishlist
June 17, 2016
E pronto... já li todos os livros da Isabel Stilwell dentro desta temática de romance história que se baseia em importantes figuras da realeza portuguesa. E acho que comecei e terminei em grande. D. Catarina de Bragança e este sobre D. Amélia foram os meus preferidos. Deste gostava talvez que se tivesse explorado um pouco a visita oficial aos arquipélagos dos Açores (não fosse eu uma açoriana de gema!) e da Madeira. Houve apenas uma ténue referência a esta visita que ainda hoje marca as gentes da ilha da Terceira sempre que comem uma queijada especialmente concebida aquando desta visita, de seu nome queijadas D. Amélia.
June 4, 2025
A vida da nossa ultima Rainha, dando-nos a conhecer mais sobre o nosso povo, o nosso património e o nosso País.
Gosto muito de História e dos livros da autora mas para mim este foi dos melhores, que gosto ter aprendido tanto sobre uma Rainha que não sendo portuguesa de nascimento, amou e fez mais pelo nosso País que o próprio Rei
Gosto muito de História e dos livros da autora mas para mim este foi dos melhores, que gosto ter aprendido tanto sobre uma Rainha que não sendo portuguesa de nascimento, amou e fez mais pelo nosso País que o próprio Rei
January 25, 2016
Gosto muito de romances históricos, pela oportunidade de conhecer o passado e perceber como influenciou o presente. Não consigo referir épocas sobre as quais goste de ler em particular, porque gosto de várias, mas agradam-me livros que abordem a sociedade e a monarquia portuguesa de outrora. Desta autora, já tinha lido o D. Filipa de Lencastre, que não me convenceu por aí além; decidi ler este lançamento recente para tirar as teimas.
O livro encontra-se dividido em três partes: na primeira, acompanhamos a vida da jovem Amélia, filha do pretendente ao trono francês, e a agrura da família Orleães com o exílio; a segunda parte cobre o período de tempo entre o casamento de Amélia com D. Carlos e o regicídio; a terceira parte, contada na primeira pessoa, recupera a viagem a Portugal que Amélia fez na década de 1940, na qual visitou os túmulos do marido e dos filhos.
Escrito em capítulos curtos, que convidam a uma leitura rápida, D. Amélia inclui alguns aspectos ficcionados, nomeadamente a nível de diálogos, mas a grande base de suporte é verídica, aproximando-se de uma verdadeira biografia, para a qual contribuem textos escritos pela mão de D. Amélia e provenientes da sua correspondência pessoal. É bastante centrado na Rainha, como seria de esperar, mas não tanto como no livro anterior que li da mesma autora, porque aqui a autora refere alguns detalhes contextuais interessantes, em especial sobre estado de outras monarquias europeias, algumas delas, à semelhança da portuguesa, ameaçadas por ideais republicanos.
Tive alguma pena de não ter lido em mais detalhe sobre o trabalho de caridade levado a cabo por D. Amélia enquanto Rainha de Portugal, sendo este seu lado apenas abordado de forma algo superficial. O que é abordado em grande detalhe é a relação entre os Reis, com as constantes infidelidades de D. Carlos a marcarem posição de relevo na história, bem como a paixão de D. Amélia pelos filhos, em especial por Luís.
Para mim, a parte mais emocionante do livro foi a última, que descreve o regresso de D. Amélia a Portugal, já com 80 anos. O facto de ser relatada na primeira pessoa ajudou-me a sentir mais próxima da “personagem” e os próprios sentimentos presentes convidavam a que fosse um relato emocionante. Acho que o livro tinha ganho se tivesse sido todo contado na primeira pessoa, porque o tinha transformado em algo mais pessoal e menos aproximado de um relato biográfico, ajudando a cativar o leitor que pretende ler um retrato ficcionado mas historicamente fiel de um pedaço da história do seu país. Ainda assim, é um livro valioso pela riqueza histórica e que recomendo a quem se interessar pela vida das pessoas que marcaram a monarquia portuguesa.
O livro encontra-se dividido em três partes: na primeira, acompanhamos a vida da jovem Amélia, filha do pretendente ao trono francês, e a agrura da família Orleães com o exílio; a segunda parte cobre o período de tempo entre o casamento de Amélia com D. Carlos e o regicídio; a terceira parte, contada na primeira pessoa, recupera a viagem a Portugal que Amélia fez na década de 1940, na qual visitou os túmulos do marido e dos filhos.
Escrito em capítulos curtos, que convidam a uma leitura rápida, D. Amélia inclui alguns aspectos ficcionados, nomeadamente a nível de diálogos, mas a grande base de suporte é verídica, aproximando-se de uma verdadeira biografia, para a qual contribuem textos escritos pela mão de D. Amélia e provenientes da sua correspondência pessoal. É bastante centrado na Rainha, como seria de esperar, mas não tanto como no livro anterior que li da mesma autora, porque aqui a autora refere alguns detalhes contextuais interessantes, em especial sobre estado de outras monarquias europeias, algumas delas, à semelhança da portuguesa, ameaçadas por ideais republicanos.
Tive alguma pena de não ter lido em mais detalhe sobre o trabalho de caridade levado a cabo por D. Amélia enquanto Rainha de Portugal, sendo este seu lado apenas abordado de forma algo superficial. O que é abordado em grande detalhe é a relação entre os Reis, com as constantes infidelidades de D. Carlos a marcarem posição de relevo na história, bem como a paixão de D. Amélia pelos filhos, em especial por Luís.
Para mim, a parte mais emocionante do livro foi a última, que descreve o regresso de D. Amélia a Portugal, já com 80 anos. O facto de ser relatada na primeira pessoa ajudou-me a sentir mais próxima da “personagem” e os próprios sentimentos presentes convidavam a que fosse um relato emocionante. Acho que o livro tinha ganho se tivesse sido todo contado na primeira pessoa, porque o tinha transformado em algo mais pessoal e menos aproximado de um relato biográfico, ajudando a cativar o leitor que pretende ler um retrato ficcionado mas historicamente fiel de um pedaço da história do seu país. Ainda assim, é um livro valioso pela riqueza histórica e que recomendo a quem se interessar pela vida das pessoas que marcaram a monarquia portuguesa.
August 7, 2013
O que sei da História de Portugal (o pouco que sei) aprendi-o na escola e não poderei afirmar que, na altura, tinha um gosto acentuado nesse assunto. Mas, com o passar dos anos, e depois de alguns romances históricos na minha bagagem, o meu interesse pela histórias de reis e rainha aumentou e com este "D.Amélia" colmatei a falha de não ter lido ainda nenhum com monarcas portugueses.
Aquilo que mais me surpreendeu foi a condição em que Portugal se encontrava durante o reinado de D.Carlos, uma condição tão assustadoramente semelhante à actual, com a única diferença de não vivermos numa monarquia: o desemprego, a desigualdade social abismal, as dificuldades do povo, o gasto excessivo de verbas por parte de quem nos governa!
Confesso que, neste tipo de romances, me agrada mais uma prosa em primeira pessoa porque transforma estas figuras, de facto, reais e transfere ao leitor um maior número de emoções! Todo o livro é narrado em terceira pessoa, com excepção dos fragmentos do diário da rainha e dos últimos capitulo que retratam a volta de D.Amélia a convite de Salazar! Preferiria que todo o livro fosse narrado dessa forma!
D.Amélia teve uma vida recheada mas gostei mais da história a partir do momento em que ela se passa a narrar a partir de terras lusas, até porque é a partir daí que começam os verdadeiros percalços de uma monarquia condenada ao fim! Mesmo a vida conjugal, entre ela e D.Carlos está bem descrita.
D.Amélia teve um papel fundamental em muitas causas solidárias e só por isso foi uma excelente monarca. Por isso e pela forma como se dava toda ela ao povo. Gostei muito desta primeira experiência com uma ficção histórica baseada na realidade de uma autora nacional e obviamente que acompanharei o trabalho de Isabel Stilwell.
Aquilo que mais me surpreendeu foi a condição em que Portugal se encontrava durante o reinado de D.Carlos, uma condição tão assustadoramente semelhante à actual, com a única diferença de não vivermos numa monarquia: o desemprego, a desigualdade social abismal, as dificuldades do povo, o gasto excessivo de verbas por parte de quem nos governa!
Confesso que, neste tipo de romances, me agrada mais uma prosa em primeira pessoa porque transforma estas figuras, de facto, reais e transfere ao leitor um maior número de emoções! Todo o livro é narrado em terceira pessoa, com excepção dos fragmentos do diário da rainha e dos últimos capitulo que retratam a volta de D.Amélia a convite de Salazar! Preferiria que todo o livro fosse narrado dessa forma!
D.Amélia teve uma vida recheada mas gostei mais da história a partir do momento em que ela se passa a narrar a partir de terras lusas, até porque é a partir daí que começam os verdadeiros percalços de uma monarquia condenada ao fim! Mesmo a vida conjugal, entre ela e D.Carlos está bem descrita.
D.Amélia teve um papel fundamental em muitas causas solidárias e só por isso foi uma excelente monarca. Por isso e pela forma como se dava toda ela ao povo. Gostei muito desta primeira experiência com uma ficção histórica baseada na realidade de uma autora nacional e obviamente que acompanharei o trabalho de Isabel Stilwell.
June 21, 2012
Devo começar esta classificação por dizer que,embora sendo uma admiradora de ficcção histórica,já fazia cerca de 1 ano que não pegava em livros deste género literário, por estar um pouco saturada.
Já conhecia a escrita de Isabel Stilwell, através do seu Filipa de Lencastre e sabia de antemão que iria ter uma historia cheia de emoções fortes, vividas no feminino.
E, de facto assim foi; o livro retrata, em jeito de entradas de diário, a vida de D. Amélia de Orleães e Bragança, ultima Rainha de Portugal, desde a sua chegada a França, vinda do exilio em Inglaterra até á sua morte, também em França, no exilio.
Vemos Amélia crescer,sempre desejosa de agradar a seus pais, vemos Amélia a apaixonar-se pelo Duque de Bragança, D.Carlos, a achar que finalmente teria encontrado o seu refugio, até ás multiplas desilusões que ela sentiu, em primeiro lugar com as infidelidades de seu marido e depois - derradeira angústia! - ver o seu marido e filho serem assassinados á sua frente, sem que ela nada pudesse fazer contra isso.
Consegue-se sentir tudo aquilo que esta mulher sentiu e aí devo dar os parabéns á escritora, que me reconciliou, de novo, com o género histórico.
Fazem falta estas estórias da História, como diz José Hermano Saraiva, bem como histórias bem contadas, tal como esta foi.
Já conhecia a escrita de Isabel Stilwell, através do seu Filipa de Lencastre e sabia de antemão que iria ter uma historia cheia de emoções fortes, vividas no feminino.
E, de facto assim foi; o livro retrata, em jeito de entradas de diário, a vida de D. Amélia de Orleães e Bragança, ultima Rainha de Portugal, desde a sua chegada a França, vinda do exilio em Inglaterra até á sua morte, também em França, no exilio.
Vemos Amélia crescer,sempre desejosa de agradar a seus pais, vemos Amélia a apaixonar-se pelo Duque de Bragança, D.Carlos, a achar que finalmente teria encontrado o seu refugio, até ás multiplas desilusões que ela sentiu, em primeiro lugar com as infidelidades de seu marido e depois - derradeira angústia! - ver o seu marido e filho serem assassinados á sua frente, sem que ela nada pudesse fazer contra isso.
Consegue-se sentir tudo aquilo que esta mulher sentiu e aí devo dar os parabéns á escritora, que me reconciliou, de novo, com o género histórico.
Fazem falta estas estórias da História, como diz José Hermano Saraiva, bem como histórias bem contadas, tal como esta foi.
February 6, 2016
Não é o primeiro livro que leio em torno de D. Amélia, nem a última rainha que Portugal conheceu é desconhecida, pelo que o enredo não poderia ter propriamente o factor surpresa com o qual manter o interesse da sua leitura – no entanto, fê-lo. Isabel Stilwell conseguiu uma junção prodigiosa entre ficção e História, em que a imaginação dos sentimentos não partilhados, das conversas familiares, das relações que nos aparecem como genuínas, ou seja, tudo o que é do foro privado, se mistura com os elementos factuais, desde a coroa de brincar que D. Amélia ganhou em pequenina e lhe valeram os primeiros “vivas” como rainha, ao ramo de flores com que enfrentou ao assassino do seu filho Luís Filipe.
Opinião completa em: https://booktalesblog.wordpress.com/2...
Opinião completa em: https://booktalesblog.wordpress.com/2...
October 6, 2024
Gostei muito de ler a história da última rainha de Portugal que muito fez pelo seu povo e pouco reconhecimento recebeu
November 17, 2023
Uma obra que nos dá a conhecer a história da última rainha de Portugal, desde tenra idade até ao seu falecimento. Uma mulher inspiradora e de fortes convicções, que largou o seu país (França) em troca do desconhecido, onde a pobreza, a instabilidade política e as diferenças culturais reinavam.
Apesar de ser um livro com bastantes páginas, considero a sua leitura fácil. Cada capítulo permite ao leitor ficar a conhecer diversas províncias e castelos franceses, bem como episódios da família real passados entre o Palácio da Pena, Vila Viçosa e Lisboa.
Recomendo o livro a todos.
Apesar de ser um livro com bastantes páginas, considero a sua leitura fácil. Cada capítulo permite ao leitor ficar a conhecer diversas províncias e castelos franceses, bem como episódios da família real passados entre o Palácio da Pena, Vila Viçosa e Lisboa.
Recomendo o livro a todos.
December 4, 2012
Bem, eu sou suspeita porque gosto de livros históricos mas este é sem dúvida um que merece reflexão. Para quem não conhece a história da última Rainha de Portugal, que sofreu, viveu e dedicou-se a este país como poucos o fizeram. É interessante por ser relativamente recente e porque é fácil identificarmo-nos com alguns momentos ou lugares, principalmente quem é de Lisboa ou Vilar Formoso, onde ela passou grande parte dos seus dias. Poucos sabem que D. Amélia foi também bisneta do último Rei de França, que é tia-avó do rei Juan Carlos de Espanha ou que fundou o Instituto Português de Socorro a Náufragos por exemplo.
Mas é principalmente a informação recolhida sobre a infância dela que mais curiosidade me deixou e pretendo ler algo sobre o clã Orleães, como é sempre chamado ao longo do livro, muito em breve. - Cláudia
Mas é principalmente a informação recolhida sobre a infância dela que mais curiosidade me deixou e pretendo ler algo sobre o clã Orleães, como é sempre chamado ao longo do livro, muito em breve. - Cláudia
July 27, 2014
Já não me emocionava com um livro assim há imenso tempo.
Apaixonei-me por esta rainha, congratulei-me com as suas vitórias, ri com as suas alegrias e chorei (literalmente) com as suas tristezas.
Sempre gostei de romances históricos, saber que o que estamos a ler se passou realmente liga-nos de alguma forma de uma maneira muito especial, e a Isabel Stilwell sabe contar uma história como poucos.
Apaixonei-me por esta rainha, congratulei-me com as suas vitórias, ri com as suas alegrias e chorei (literalmente) com as suas tristezas.
Sempre gostei de romances históricos, saber que o que estamos a ler se passou realmente liga-nos de alguma forma de uma maneira muito especial, e a Isabel Stilwell sabe contar uma história como poucos.
February 20, 2025
D. Amélia foi alguém que em pequena teve o seu destino mandado por outros, que sempre foi a melhod, na visão dos seus pais, apesar da educação.
Nisto, devido a confusões políticas parte com a sua família para longe de onde costuma estar habitualmente. Viver com uma educação rigida não é fácil, mas devido à sua forte motivação em ser ela própria e ser feliz ela tenta e temta bastante.
A história narrada começa em 1865, passa-se tanto em França, como em Espanha e Portugal.
Os locais onde esta história acontece são emblemáticos, tendo em conta a sua riqueza e história familiar, que ao longo dos tempos tem herdado uma herança familiar enorme.
Amélia tem a certa altura de tomar uma decisão que mudará a sua vida, mas ela vê-se a pensar positivamente e que o que decidir irá mostrar-lhe que é algo bom e fica feliz com o resultado que surja.
D. Amélia correu à sua felicidade, e isso trouxe-a a Portugal, aos braços se alguém que ela realmente gosta.
A situação da sua família não é fácil, mas apesar dos problemas, conseguiram uma solução mesmo tendo ela um ponto negativo.
Entre is seus afazeres reais, D. Amélia tinha obrigações, que a levavam a cumprir certos compromissos, relacionados com a Coroa.
Ao longo da sua vida em Portugal, D. Amélia tem tudo pontos altos e baixos, mas a pessoa que ela ama, começa a ter ações que a levam a desconfiar da pessoa que ela conheceu anteriormente.
Portugal ia mal, não havia o governo de complicar a vida da Família Real, fosse isso suficiente, alguém lhes queria mal, mas mal a valer.
A situação é tão grave que certas pessoas concordam com a situação, e outras nem tanto e procuram fazer jus à Justiça pelas próprias mãos.
A tragédia estava sempre ao virar da esquina, desde que conspiravam contra a família real.
Muito foi feito em Portugal, por D. Amélia, para que fosse o Portugal de hoje, não fosse ela a última rainha de Portugal, sendo que se devem englobar as inúmeras instituições que ajudou a erigir, que procuravam ajudar e proteger o povo.
Nisto, devido a confusões políticas parte com a sua família para longe de onde costuma estar habitualmente. Viver com uma educação rigida não é fácil, mas devido à sua forte motivação em ser ela própria e ser feliz ela tenta e temta bastante.
A história narrada começa em 1865, passa-se tanto em França, como em Espanha e Portugal.
Os locais onde esta história acontece são emblemáticos, tendo em conta a sua riqueza e história familiar, que ao longo dos tempos tem herdado uma herança familiar enorme.
Amélia tem a certa altura de tomar uma decisão que mudará a sua vida, mas ela vê-se a pensar positivamente e que o que decidir irá mostrar-lhe que é algo bom e fica feliz com o resultado que surja.
D. Amélia correu à sua felicidade, e isso trouxe-a a Portugal, aos braços se alguém que ela realmente gosta.
A situação da sua família não é fácil, mas apesar dos problemas, conseguiram uma solução mesmo tendo ela um ponto negativo.
Entre is seus afazeres reais, D. Amélia tinha obrigações, que a levavam a cumprir certos compromissos, relacionados com a Coroa.
Ao longo da sua vida em Portugal, D. Amélia tem tudo pontos altos e baixos, mas a pessoa que ela ama, começa a ter ações que a levam a desconfiar da pessoa que ela conheceu anteriormente.
Portugal ia mal, não havia o governo de complicar a vida da Família Real, fosse isso suficiente, alguém lhes queria mal, mas mal a valer.
A situação é tão grave que certas pessoas concordam com a situação, e outras nem tanto e procuram fazer jus à Justiça pelas próprias mãos.
A tragédia estava sempre ao virar da esquina, desde que conspiravam contra a família real.
Muito foi feito em Portugal, por D. Amélia, para que fosse o Portugal de hoje, não fosse ela a última rainha de Portugal, sendo que se devem englobar as inúmeras instituições que ajudou a erigir, que procuravam ajudar e proteger o povo.
April 15, 2020
Pelo título é fácil deduzir que se trata de um romance histórico, mas 'moderno'. Moderno porque? Porque está escrito numa linguagem muito acessível e pouco formal comparando com a realidade daquela época e talvez da de hoje em dia noutras cortes.
O livro encontra-se dividido em 3 partes: 1- o regresso a França da família Orleães do exílio em Inglaterra, ainda D. Amélia era uma criança; 2- casamento com D. Carlos e a sua vida enquanto rainha de Portugal; 3- o exílio novamente para Inglaterra após a implementação da República Portuguesa.
Na minha opinião esta obra não merece as 5 estrelas pois não cumpre o que o seu título promete "D. Amélia - a rainha exilada que deixou o coração em Portugal". Estava à espera de um maior desenvolvimento do (segundo) exilio de D. Amélia, mas na verdade podemos contar com apenas 16 das 542 paginas do livro. Há um salto temporal imenso de 1910 para 1945. Não esperava grande detalhe de cada ano, mas pelo menos os primeiros tempos e de como a corte Inglesa a ajudou ou não.
Posto isto, deixo uma das partes que mais me marcou e que serve de ilustração do estilo de escrita de Isabel Stilwell:
"- Falam de criadas, o tempo todo. E como as criadas, intrigam. Deixe que lhe diga, não são muito diferentes das conversas que as criadas têm na copa. Ah, e falam de modas vindas de Paris. Ficam muito excitadas quando souberam que a costureira da minha mãe tinha vindo a Lisboa para me fazer roupa interior de esperanças, mas depois tiveram dificuldade em esconder o seu desprezo quando lhes disse que mandava fazer todos os meus vestidos às costureiras de Lisboa, porque não tinha lógica nenhuma gastar divisas portuguesas lá fora, com a dívida externa que o país acumulou."
O livro encontra-se dividido em 3 partes: 1- o regresso a França da família Orleães do exílio em Inglaterra, ainda D. Amélia era uma criança; 2- casamento com D. Carlos e a sua vida enquanto rainha de Portugal; 3- o exílio novamente para Inglaterra após a implementação da República Portuguesa.
Na minha opinião esta obra não merece as 5 estrelas pois não cumpre o que o seu título promete "D. Amélia - a rainha exilada que deixou o coração em Portugal". Estava à espera de um maior desenvolvimento do (segundo) exilio de D. Amélia, mas na verdade podemos contar com apenas 16 das 542 paginas do livro. Há um salto temporal imenso de 1910 para 1945. Não esperava grande detalhe de cada ano, mas pelo menos os primeiros tempos e de como a corte Inglesa a ajudou ou não.
Posto isto, deixo uma das partes que mais me marcou e que serve de ilustração do estilo de escrita de Isabel Stilwell:
"- Falam de criadas, o tempo todo. E como as criadas, intrigam. Deixe que lhe diga, não são muito diferentes das conversas que as criadas têm na copa. Ah, e falam de modas vindas de Paris. Ficam muito excitadas quando souberam que a costureira da minha mãe tinha vindo a Lisboa para me fazer roupa interior de esperanças, mas depois tiveram dificuldade em esconder o seu desprezo quando lhes disse que mandava fazer todos os meus vestidos às costureiras de Lisboa, porque não tinha lógica nenhuma gastar divisas portuguesas lá fora, com a dívida externa que o país acumulou."
December 5, 2021
Isabel Stilwell é das minhas escritoras favoritas. Gosto muito de a ler e é fácil seguir as histórias das personagens históricas que escolhe. "D. Amélia" não foi exceção. Queria saber mais sobre a última rainha de Portugal e como foi a sua vida, que começou e terminou no exílio - com Portugal pelo meio, no seu casamento por amor com D. Carlos. Há mais na sua vida do que o regicídio e a morte dos seus dois filhos.
D. Amélia era muito alta (mais alta do que o marido- aqui identifico-me muito -), culta, preparada para reinar, algo que não pode fazer em pleno pois a mentalidade portuguesa da altura não estava preparada para que ela assumisse esse papel, não depois da sua sogra gastadora e pouco preocupada com as andanças do país onde veio casar.
É uma leitura muito interessante, muito próxima cronologicamente e muito visual. À medida que lia as descrições e objetos que tinha no Palácio da Pena, recordava-me das suas fotografias - a de D. Carlos e filhos, por exemplo - e dos seus aposentos e paço.
Fica a dica de leitura.
D. Amélia era muito alta (mais alta do que o marido- aqui identifico-me muito -), culta, preparada para reinar, algo que não pode fazer em pleno pois a mentalidade portuguesa da altura não estava preparada para que ela assumisse esse papel, não depois da sua sogra gastadora e pouco preocupada com as andanças do país onde veio casar.
É uma leitura muito interessante, muito próxima cronologicamente e muito visual. À medida que lia as descrições e objetos que tinha no Palácio da Pena, recordava-me das suas fotografias - a de D. Carlos e filhos, por exemplo - e dos seus aposentos e paço.
Fica a dica de leitura.
December 23, 2023
Mais uma história fantástica que Isabel Stillwell nos trouxe. Desta vez centra-se na vida de D. Amélia de Orleães, última rainha portuguesa.
Gostei muito de ficar a conhecer melhor esta rainha, de ver como tinha uma noção de estado muito forte e muitas vezes desfazada do que era visto como normal no seio da monarquia, da forma como percebia que a população tinha de ter melhores condições de vida e trabalho, da importância do combate à doenças... Algo que atualmente é nos tão natural, mas que nos finais do século XIX e inícios de XX não era tão comum.
D. Amélia foi uma mulher forte e determinada, algo muito bem retratado neste livro. Tinha as suas opiniões e não se limitava a ser uma rainha adereço. Ia para o terreno e fazia as coisas que conseguia.
Outro fator interessante foi ver a evolução do movimento republicano em oposição ao monárquico, de perceber todo o caos da época, de como os governos se sucediam e não se conseguiam entender. Achei interessante o ponto de vista dela sobre António Salazar, de que como ele era a pessoa ideal para o país.
Gostei muito de ficar a conhecer melhor esta rainha, de ver como tinha uma noção de estado muito forte e muitas vezes desfazada do que era visto como normal no seio da monarquia, da forma como percebia que a população tinha de ter melhores condições de vida e trabalho, da importância do combate à doenças... Algo que atualmente é nos tão natural, mas que nos finais do século XIX e inícios de XX não era tão comum.
D. Amélia foi uma mulher forte e determinada, algo muito bem retratado neste livro. Tinha as suas opiniões e não se limitava a ser uma rainha adereço. Ia para o terreno e fazia as coisas que conseguia.
Outro fator interessante foi ver a evolução do movimento republicano em oposição ao monárquico, de perceber todo o caos da época, de como os governos se sucediam e não se conseguiam entender. Achei interessante o ponto de vista dela sobre António Salazar, de que como ele era a pessoa ideal para o país.
August 22, 2020
Querida Amélie, a vida deu tantas voltas!
A revolução, o exílio, os amores e desamores, as convicções e os ideais políticos vincados facilmente adulterados e mutáveis ao sabor do vento...
Uma Rainha que ninguém fala em Portugal, a rainha que ninguém se recorda. Talvez por ter sido a última rainha portuguesa? O amor que desenvolveu por Portugal, que mesmo no exílio não abandonou.
Recomendo a todos para uma reflexão da história portuguesa mais recente, o desfecho da monarquia no país. O primeiro passo do que é o Portugal de hoje.
Parabéns.
A revolução, o exílio, os amores e desamores, as convicções e os ideais políticos vincados facilmente adulterados e mutáveis ao sabor do vento...
Uma Rainha que ninguém fala em Portugal, a rainha que ninguém se recorda. Talvez por ter sido a última rainha portuguesa? O amor que desenvolveu por Portugal, que mesmo no exílio não abandonou.
Recomendo a todos para uma reflexão da história portuguesa mais recente, o desfecho da monarquia no país. O primeiro passo do que é o Portugal de hoje.
Parabéns.
December 30, 2021
Dei 4 estrelas a este livro mas na verdade queria dar 3,5.
Sinceramente, gostei muito da história e gosto da escrita da autora. Houve alturas em que me senti mesmo transportada no tempo e no espaço para esta realidade.
Contudo, este livro peca pelo tamanho. Acho que poderia ter, facilmente, menos 200 páginas. A certa altura os capitulos são só mais do mesmo e torna-se maçador.
Poderia ter lido isto em apenas um mês mas levei uns 4.
No geral, gostei e recomendo mas, a quem for ler, vão avisados.
Sinceramente, gostei muito da história e gosto da escrita da autora. Houve alturas em que me senti mesmo transportada no tempo e no espaço para esta realidade.
Contudo, este livro peca pelo tamanho. Acho que poderia ter, facilmente, menos 200 páginas. A certa altura os capitulos são só mais do mesmo e torna-se maçador.
Poderia ter lido isto em apenas um mês mas levei uns 4.
No geral, gostei e recomendo mas, a quem for ler, vão avisados.
May 24, 2017
Gostei bastante. Retrata bem o que foi a vida da última rainha de portugal, D Amélia. Conseguimos ficar com uma noção mais duradoura do fim da monarquia em Portugal . Sem dúvida uma via de conhecimento da história de Portugal mais eficaz que as massudas aulas de história que já nem consta da memória
December 7, 2018
Livro fantástico! Mais uma vez bem escrito e com uma veracidade de fatos que continua a entusiasmar! É impossível não admirar D. Amélia por sua força, coragem e autenticidade! Pelo seu amor a Portugal e tudo quanto passou. Mais um livro de leitura fácil e de escrita cuidada! Bastante descritivo que nos deixa com vontade de visitar ou voltar a visitar os palácios portugueses!
April 28, 2018
Leitura muito interessante que expressa uma visão completamente diferente (da que estamos habituados) sobre a monarquia. Sem dúvida uma pessoa inspiradora, a última rainha de Portugal. Elucidativo sobre os derradeiros momentos da monarquia.
March 3, 2023
Livro bem escrito e de fácil leitura. Narra a história da última rainha de Portugal desde a sua vida de solteira em França até aos trágicos acontecimentos que vivenciou, depois de casada, com D. Carlos I , em Portugal .
August 22, 2025
Que incrivel foi descobrir a história da última rainha de Portugal, que passou por dois exílios e viu o marido e os dois filhos morrerem antes dela.
A qualidade de escrita da Isabel Stilwell mantém-se neste livro, o que torna a leitura mais empolgante
A qualidade de escrita da Isabel Stilwell mantém-se neste livro, o que torna a leitura mais empolgante
December 20, 2017
Very good!! We are envolved in the story of Amélia and learn about the story of the portuguese monarchy. The best book that i read in the last years!
May 16, 2017
adorei pela personagem.... adorei dona Amélia.... vale a pena ler - para quem tem curiosidade.....
February 21, 2018
Simplesmente fantástico! Primeiro contacto com a escrita de Isabel Stilwell, e provavelmente a primeira leitura de um romance histórico.
May 1, 2019
Gostei de conhecer melhor esta rainha, ganhou a minha admiração.
August 14, 2020
Que grande senhora!!! Adorei conhecer a sua história.
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