What do you think?
Rate this book
O tempo e o vento (7 Volumes) #2
O Continente - Volume II
A trilogia O tempo e o vento, que inaugura o relançamento da obra completa de Erico Verissimo pela Companhia das Letras, é a mais famosa saga da literatura brasileira. São 150 anos da história do Rio Grande do Sul e do Brasil que o escritor compôs em três partes - O Continente, O retrato e O arquipélago -, publicadas entre 1949 e 1962.
O Continente, segundo o crítico literário Antonio Candido "um dos grandes romances da literatura brasileira", lança o leitor em plena ação, durante o cerco das tropas federalistas ao Sobrado do republicano Licurgo Cambará, em 1895, para em seguida retroceder um século e meio e mostrar as origens míticas e históricas do clã Terra Cambará. Acompanhando a formação dessa família, Erico nos apresenta toda a saga.
Em sua galeria de personagens há figuras fascinantes, comparáveis a grandes ícones da literatura nacional como Peri, Capitu e Macunaíma. A forte Ana Terra, o valente capitão Rodrigo Cambará, a sedutora Luzia Silva e o curioso doutor Carl Winter são alguns desses personagens eternamente vivos na imaginação dos leitores.
Desfilam no romance as disputas entre famílias pelo poder local, regional e nacional; as guerras de fronteira e as civis; a bravura dos homens e a tenacidade das mulheres; a pobreza de meios e a violência contra os desassistidos. Valores caros ao escritor entram em cena: a sobriedade, a liberdade e a coragem - que muitas vezes não está nos campos de batalha, mas na simplicidade do cotidiano e na resistência capaz de sobreviver aos desmandos políticos.
O projeto gráfico de Raul Loureiro e as ilustrações do artista plástico Paulo von Poser respeitam o espírito das primeiras edições de Erico Verissimo, acompanhadas meticulosamente pelo próprio escritor - que chegava a desenhar esboços de personagens e cenários. Além de ilustrar as páginas iniciais de todos os volumes, Paulo von Poser desenhou o mapa do Rio Grande do Sul que ilustra O tempo e o vento.
O Continente, segundo o crítico literário Antonio Candido "um dos grandes romances da literatura brasileira", lança o leitor em plena ação, durante o cerco das tropas federalistas ao Sobrado do republicano Licurgo Cambará, em 1895, para em seguida retroceder um século e meio e mostrar as origens míticas e históricas do clã Terra Cambará. Acompanhando a formação dessa família, Erico nos apresenta toda a saga.
Em sua galeria de personagens há figuras fascinantes, comparáveis a grandes ícones da literatura nacional como Peri, Capitu e Macunaíma. A forte Ana Terra, o valente capitão Rodrigo Cambará, a sedutora Luzia Silva e o curioso doutor Carl Winter são alguns desses personagens eternamente vivos na imaginação dos leitores.
Desfilam no romance as disputas entre famílias pelo poder local, regional e nacional; as guerras de fronteira e as civis; a bravura dos homens e a tenacidade das mulheres; a pobreza de meios e a violência contra os desassistidos. Valores caros ao escritor entram em cena: a sobriedade, a liberdade e a coragem - que muitas vezes não está nos campos de batalha, mas na simplicidade do cotidiano e na resistência capaz de sobreviver aos desmandos políticos.
O projeto gráfico de Raul Loureiro e as ilustrações do artista plástico Paulo von Poser respeitam o espírito das primeiras edições de Erico Verissimo, acompanhadas meticulosamente pelo próprio escritor - que chegava a desenhar esboços de personagens e cenários. Além de ilustrar as páginas iniciais de todos os volumes, Paulo von Poser desenhou o mapa do Rio Grande do Sul que ilustra O tempo e o vento.
440 pages, Paperback
First published January 1, 1949
33 people are currently reading
631 people want to read
About the author
Erico Verissimo
107 books390 followersErico Verissimo (December 17, 1905 - November 28, 1975) is an important Brazilian writer, who was born in Rio Grande do Sul. His father, Sebastião Veríssimo da Fonseca, heir of a rich family in Cruz Alta, Rio Grande do Sul, met financial ruin during his son's youth. Veríssimo worked in a pharmacy before obtaining a job at Editora Globo, a book publisher, where he translated and released works of writers like Aldous Huxley. During the Second World War, he went to the United States. This period of his life was recorded in some of his books, including: Gato Preto em Campo de Neve ("Black Cat in a Snow Field"), A Volta do Gato Preto ("The Return of the Black Cat"), and História da Literatura Brasileira ("History of Brazilian Literature"), which contains some of his lectures at UCLA. His epic O Tempo e o Vento ("The Time and the Wind'") became one of the great masterpieces of the Brazilian novel, alongside Os Sertões by Euclides da Cunha, and Grande Sertão: Veredas by Guimarães Rosa.
Four of Veríssimo's works, Time and the Wind, Night, Mexico, and His Excellency, the Ambassador, were translated into the English language by Linton Lomas Barrett.
He was the father of another famous writer of Rio Grande do Sul, Luis Fernando Veríssimo.
Four of Veríssimo's works, Time and the Wind, Night, Mexico, and His Excellency, the Ambassador, were translated into the English language by Linton Lomas Barrett.
He was the father of another famous writer of Rio Grande do Sul, Luis Fernando Veríssimo.
Ratings & Reviews
Friends & Following
Create a free account to discover what your friends think of this book!
Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 46 reviews
February 4, 2021
"Ao escrever O Continente, o que a princípio me parecera um obstáculo, isto é, a falta de documentos e de um maior conhecimento dos primeiros anos da vida do Rio Grande do Sul, tinha na realidade sido uma vantagem. Era como se eu estivesse dentro de dum avião que voava a grande altura: podia ter uma visão do conjunto, discernia os contornos do Continente. Viajava num país sem mapas, e outra bússola não possuía além da minha intuição de romancista."
Érico Veríssimo
Érico Veríssimo
August 7, 2023
Continuação de O Continente - Volume I, comportando tudo que há no primeiro volume, com a ressalva de ser ainda melhor, O Continente II aprofunda nos temas que anteriormente são apresentados; se por um lado as inúmeras guerras, como a dos Farrapos compõem a primeira parte, nesta segunda outros embates de morte rondam o volume do início ao fim, na eterna contenda entre republicanos x monarquistas, conservadores x liberais e entre os Amarais e os Terra-Cambará.
Se antes Ana Terra e Capitão Rodrigo foram essenciais, agora dão um passo atrás e os descendentes desses passam a protagonizar um novo momento na Vila de Santa-Fé, que elevada à condição de cidade, se vê envolta aos ecos do progresso das linhas de trem, do telégrafo, da iluminação pública, gerando em parte da população felicidade e em outra receio. Com a deposição do Imperador, com as liberdades em foco, com as ideias em prol da abolição em voga, Licurgo, neto do Capitão é parte principal para os eventos que agora ocorrem, seja no passado, seja no presente, nos dois tempos ao qual a história é narrada, no entanto, se é foco, é também por meio dele que a vida e morte se apresentam mais fortemente na narrativa.
Ademais, com a colonização alemã no sul do país, conflitos ora com os castelhanos ou com os maragatos, a história do Rio Grande do Sul é reescrita por Veríssimo em uma epopeia que melhora a cada página, se abrindo em novos leques de temas e filosofia, desde ao feminismo, ao machismo, à tradição e o contemporâneo. Eu sigo sendo tão feliz lendo quanto o Capitão Rodrigo é quando tem de ir à guerra.
Se antes Ana Terra e Capitão Rodrigo foram essenciais, agora dão um passo atrás e os descendentes desses passam a protagonizar um novo momento na Vila de Santa-Fé, que elevada à condição de cidade, se vê envolta aos ecos do progresso das linhas de trem, do telégrafo, da iluminação pública, gerando em parte da população felicidade e em outra receio. Com a deposição do Imperador, com as liberdades em foco, com as ideias em prol da abolição em voga, Licurgo, neto do Capitão é parte principal para os eventos que agora ocorrem, seja no passado, seja no presente, nos dois tempos ao qual a história é narrada, no entanto, se é foco, é também por meio dele que a vida e morte se apresentam mais fortemente na narrativa.
Ademais, com a colonização alemã no sul do país, conflitos ora com os castelhanos ou com os maragatos, a história do Rio Grande do Sul é reescrita por Veríssimo em uma epopeia que melhora a cada página, se abrindo em novos leques de temas e filosofia, desde ao feminismo, ao machismo, à tradição e o contemporâneo. Eu sigo sendo tão feliz lendo quanto o Capitão Rodrigo é quando tem de ir à guerra.
January 27, 2021
Uma história contada num tipo de escrita que encanta! Essa segunda parte peca por ser um pouco arrastada.
May 26, 2017
A história do RS e do Brasil continua sendo contada de uma maneira bem envolvente e chegou ao fim a história dos capítulos de O Sobrado, o cerco finalmente acabou.
Alguns personagens se destacaram neste livro como a Bibiana, Luzia, Licurgo, Carl Winter, mas o melhor personagem foi o Fandango pelo seu jeito alegre, engraçado e por ser um grande contador de histórias.
Outra parte que merece destaque foi a Cavalhada. O modo como Erico Veríssimo narrou este evento foi maravilhoso. Deu para imaginar perfeitamente aquela cena e sentir a tensão aumentando entre o Licurgo e Alvarino a cada momento daquela encenação.
O final foi muito bom, mas achei a segunda parte um pouquinho inferior que a primeira por conta dos personagens não serem tão marcantes assim.
Alguns personagens se destacaram neste livro como a Bibiana, Luzia, Licurgo, Carl Winter, mas o melhor personagem foi o Fandango pelo seu jeito alegre, engraçado e por ser um grande contador de histórias.
Outra parte que merece destaque foi a Cavalhada. O modo como Erico Veríssimo narrou este evento foi maravilhoso. Deu para imaginar perfeitamente aquela cena e sentir a tensão aumentando entre o Licurgo e Alvarino a cada momento daquela encenação.
O final foi muito bom, mas achei a segunda parte um pouquinho inferior que a primeira por conta dos personagens não serem tão marcantes assim.
July 11, 2018
viver é mesmo um cacoete
November 9, 2017
Parte 1 Volume 2 - (1850–1895)
Leitura conjunta com Ricardo
------------------------------------------------
E a história do Rio Grande do Sul e dos Terra Cambará continua.
Este volume abarca o período de 1850 a 1895. A estrutura é a mesma do volume anterior. Trechos do Sobrado são intercalados com três grandes capítulos: A Teiniaguá, A guerra e Ismália Caré.
Teiniaguá – Este título faz referência a uma lenda gaúcha (Teiniaguá ou Salamanca do Jarau). Ao longo do livro também se fazem referência a outras lendas gaúchas como Negrinho do pastoreio ou a lenda do Quero-Quero.
Continuamos a acompanhar as personagens do volume 1, e somos apresentados a Bolivar, filho de Bibiana e Rodrigo Cambará. Bolivar é bem diferente de seu pai, tem um feitio menos exuberante, menos valente e é muito influenciável. Bibiana, a mãe, consegue que ele case com Luzia, neta de Aguinaldo Silva - um pernambucano que se fixou por aquelas bandas e que ficou dono do Sobrado quando uma dívida de Terra não foi liquidada. Luzia é uma menina criada na cidade grande, que se sente atormentada e angustiada a viver em Santa Fé, e que tem uma personalidade sombria. Embora o casamento seja curto, mesmo assim nasce Licurgo.
Uma das personagens que mais gostei foi o médico alemão. É através dos olhos de Carl Winter que ficamos a saber muitas das histórias e também dos acontecimentos da cidade e das suas gentes. É o médico que nos conta a lenda da Teiniaguá e que a associa a Luzia, e também é ele que nos conta quem e como foi construído o Sobrado. É através da correspondência que mantém com um amigo de longa data, e que ainda vive na Alemanha, que ele faz também o perfil psicológico das personagens. Com um olhar de gringo (estrangeiro) e sempre muito engraçado vai passando informações da história gaúcha e do Brasil.
A guerra – Neste grande capítulo como pano de fundo a guerra do Paraguai. No Sobrado a guerra, entre Bibiana e Luzia, por Licurgo. Bibiana já no volume anterior era uma personagem muito forte, mas neste conseguiu evoluir ainda mais e representar a mulher gaúcha daqueles tempos, forte e batalhadora, leal e companheira, e o alicerce da família. Luzia é outra personagem fantástica porque embora gere ódio tem em muitas das suas intervenções uma lucidez pouco habitual para a época.
Paralelamente a estas “guerras” vamos acompanhando o crescimento de Licurgo. A sua educação é informal, orientada por Fandango um gaúcho que tem uma linguagem original e que lhe ensina a sabedoria popular dos homens do campo e muitos provérbios. Licurgo prefere passar o tempo na fazenda do Angico onde é mais livre.
Fandango é um pouco a continuação do espírito do Capitão Rodrigo, um homem livre e com alegria de viver.
“Eu não tenho pai nem mãe, nem nesta terra parentes. Sou filho das águas claras. Neto das águas correntes”.
“Pois eu não preciso de desculpa para me divertir. Quando estou com vontade de dançar, danço. Quando estou com vontade de cantar, canto. Este peito não conhece tristeza (…) Vocês não fazem nada sem muito discurso. Chô égua!”
Ismália Caré – Neste capítulo Licurgo já é adulto, cheio de ideias republicanas e abolicionistas, mas há passagens que nos remetem para uma certa ambiguidade não só ética como moral.
”Não achava nada agradável ver aqueles negros molambentos e sujos, de olhos remelentos e carapinha encardida, a exibir toda a sua fealdade e sua miséria naquela casa iluminada. O pior era que o Sobrado já começava a cheirar a senzala.”
”- Mas agora vossuncê vai casar, precisa deixar a china o quanto antes.
Ele permanecera silencioso.
- Promete?
- Não.
A conversa terminara aí.”
Há duas novas personagens interessantíssimas, o Baiano, Toríbio Resende, um fervoroso republicano, e o Padre Atílio Romano, um italiano de nascença mas brasileiro de coração, que é um defensor da miscigenação e da paz entre os diversos grupos.
Sabemos pela narrativa d'O Sobrado que Licurgo foi eleito intendente de Santa Fé. São as relações estreitas com o governo que atrairão o ataque dos magaratos, durante a Revolução Federalista de 1895.
Leitura conjunta com Ricardo
------------------------------------------------
E a história do Rio Grande do Sul e dos Terra Cambará continua.
Este volume abarca o período de 1850 a 1895. A estrutura é a mesma do volume anterior. Trechos do Sobrado são intercalados com três grandes capítulos: A Teiniaguá, A guerra e Ismália Caré.
Teiniaguá – Este título faz referência a uma lenda gaúcha (Teiniaguá ou Salamanca do Jarau). Ao longo do livro também se fazem referência a outras lendas gaúchas como Negrinho do pastoreio ou a lenda do Quero-Quero.
Continuamos a acompanhar as personagens do volume 1, e somos apresentados a Bolivar, filho de Bibiana e Rodrigo Cambará. Bolivar é bem diferente de seu pai, tem um feitio menos exuberante, menos valente e é muito influenciável. Bibiana, a mãe, consegue que ele case com Luzia, neta de Aguinaldo Silva - um pernambucano que se fixou por aquelas bandas e que ficou dono do Sobrado quando uma dívida de Terra não foi liquidada. Luzia é uma menina criada na cidade grande, que se sente atormentada e angustiada a viver em Santa Fé, e que tem uma personalidade sombria. Embora o casamento seja curto, mesmo assim nasce Licurgo.
Uma das personagens que mais gostei foi o médico alemão. É através dos olhos de Carl Winter que ficamos a saber muitas das histórias e também dos acontecimentos da cidade e das suas gentes. É o médico que nos conta a lenda da Teiniaguá e que a associa a Luzia, e também é ele que nos conta quem e como foi construído o Sobrado. É através da correspondência que mantém com um amigo de longa data, e que ainda vive na Alemanha, que ele faz também o perfil psicológico das personagens. Com um olhar de gringo (estrangeiro) e sempre muito engraçado vai passando informações da história gaúcha e do Brasil.
A guerra – Neste grande capítulo como pano de fundo a guerra do Paraguai. No Sobrado a guerra, entre Bibiana e Luzia, por Licurgo. Bibiana já no volume anterior era uma personagem muito forte, mas neste conseguiu evoluir ainda mais e representar a mulher gaúcha daqueles tempos, forte e batalhadora, leal e companheira, e o alicerce da família. Luzia é outra personagem fantástica porque embora gere ódio tem em muitas das suas intervenções uma lucidez pouco habitual para a época.
Paralelamente a estas “guerras” vamos acompanhando o crescimento de Licurgo. A sua educação é informal, orientada por Fandango um gaúcho que tem uma linguagem original e que lhe ensina a sabedoria popular dos homens do campo e muitos provérbios. Licurgo prefere passar o tempo na fazenda do Angico onde é mais livre.
Fandango é um pouco a continuação do espírito do Capitão Rodrigo, um homem livre e com alegria de viver.
“Eu não tenho pai nem mãe, nem nesta terra parentes. Sou filho das águas claras. Neto das águas correntes”.
“Pois eu não preciso de desculpa para me divertir. Quando estou com vontade de dançar, danço. Quando estou com vontade de cantar, canto. Este peito não conhece tristeza (…) Vocês não fazem nada sem muito discurso. Chô égua!”
Ismália Caré – Neste capítulo Licurgo já é adulto, cheio de ideias republicanas e abolicionistas, mas há passagens que nos remetem para uma certa ambiguidade não só ética como moral.
”Não achava nada agradável ver aqueles negros molambentos e sujos, de olhos remelentos e carapinha encardida, a exibir toda a sua fealdade e sua miséria naquela casa iluminada. O pior era que o Sobrado já começava a cheirar a senzala.”
”- Mas agora vossuncê vai casar, precisa deixar a china o quanto antes.
Ele permanecera silencioso.
- Promete?
- Não.
A conversa terminara aí.”
Há duas novas personagens interessantíssimas, o Baiano, Toríbio Resende, um fervoroso republicano, e o Padre Atílio Romano, um italiano de nascença mas brasileiro de coração, que é um defensor da miscigenação e da paz entre os diversos grupos.
Sabemos pela narrativa d'O Sobrado que Licurgo foi eleito intendente de Santa Fé. São as relações estreitas com o governo que atrairão o ataque dos magaratos, durante a Revolução Federalista de 1895.
November 6, 2024
Continuação de uma história que te coloca em um tempo histórico do Brasil enquanto acompanha personagens fictícios que vivem esses fatos.
É excelente ver a história do Brasil evoluindo enquanto acompanhamos essas famílias ao longo da história.
É excelente ver a história do Brasil evoluindo enquanto acompanhamos essas famílias ao longo da história.
October 4, 2016
Fechando o ciclo da primeira parte da trilogia 'O tempo e o Vento'.
Gostei muito do livro vol. 2, e longe de decepcionar, encanta e é tão bom quanto o vol.1.
Os personagens são muito bem construídos, e essa perspectiva de 'ficar de fora' acompanhando a evolução histórica do Rio Grande do Sul é bem legal, porque você sente que esta fazendo parte da história. Além disso, fica um misto de saudade dos personagens antigos e excitação pelos que vão surgindo.Acompanhar a árvore genealógica dos Terra Cambará me lembrou muito 'Cem anos de solidão' do mestre Gabo, com todos seus Aureliano's lá, e aqui com a descendência do cap. Rodrigo.
Me incomodou no livro o machismo dos personagens, inclusive por parte de algumas mulheres (por exemplo, Bibiana), claro que não culpo o escritor, afinal ele estava retratando a época. E fica o aprendizado do porquê a sociedade pensar assim ainda hoje, tanto tempo depois.
Personagens de destaque: Dr. Carl winter; Bolívar Cambará; Luzia; Bibiana; Licurgo Cambará; Maria Valéria; Florêncio Terra.
Gostei muito do livro vol. 2, e longe de decepcionar, encanta e é tão bom quanto o vol.1.
Os personagens são muito bem construídos, e essa perspectiva de 'ficar de fora' acompanhando a evolução histórica do Rio Grande do Sul é bem legal, porque você sente que esta fazendo parte da história. Além disso, fica um misto de saudade dos personagens antigos e excitação pelos que vão surgindo.Acompanhar a árvore genealógica dos Terra Cambará me lembrou muito 'Cem anos de solidão' do mestre Gabo, com todos seus Aureliano's lá, e aqui com a descendência do cap. Rodrigo.
Me incomodou no livro o machismo dos personagens, inclusive por parte de algumas mulheres (por exemplo, Bibiana), claro que não culpo o escritor, afinal ele estava retratando a época. E fica o aprendizado do porquê a sociedade pensar assim ainda hoje, tanto tempo depois.
Personagens de destaque: Dr. Carl winter; Bolívar Cambará; Luzia; Bibiana; Licurgo Cambará; Maria Valéria; Florêncio Terra.
December 29, 2022
Um pouco mais descritivo quando comparado ao volume I, porém de igual grandiosidade. É uma aula de história do Brasil e do Rio Grande do Sul, onde além dos acontecimentos, somos apresentados à figura do gaúcho e suas crenças (e das mulheres gaúchas, pelos olhos das quais é contada a história).
Leitura sensacional, com certeza Érico Verissimo figura entre os maiores escritores brasileiros. Nunca achei que sentiria tanto prazer em ler uma obra literária. Figura, com certeza, entre os 5 melhores livros que já li.
Leitura sensacional, com certeza Érico Verissimo figura entre os maiores escritores brasileiros. Nunca achei que sentiria tanto prazer em ler uma obra literária. Figura, com certeza, entre os 5 melhores livros que já li.
November 30, 2020
QUE MONUMENTAL! Terminei com o coração até apertado, Erico Verissimo criou os personagens mais complexos que eu já conheci na literatura brasileira... que história, que contextualização, discussões politicas. Preciso muito continuar a ler a saga e ver todas a miniseries existentes. Viva literatura brasileira!
July 22, 2022
Verissimo mostra costumes do povo gaúcho do século XIX, inseridos no contexto da abolição e da proclamação da República. As intrigas políticas norteiam o romance, tanto no teor ja citado, quanto no das relações familiares (o romance entre Licurgo e Ismália, a relação de Bibiana com o sobrado e com a nora Luzia). Só dei 5 estrelas porque ainda é uma ótima leitura, mas o volume 1 é melhor e mais eletrizante.
July 10, 2025
Eu te amo Erico Veríssimo 🫶
June 4, 2016
Livro 3°/Jan// 3°/2016
Título: O Tempo e O Vento 1 - O Continente vol. 2
Autor: Erico Verissimo
Editora: Cia das Letras (2004)
Páginas: 416
Minha classificação: ⭐️⭐️⭐️⭐️
_____________________________________
O Continente vol. 2, que encerra a primeira parte da portentosa trilogia O Tempo e O Vento, embora seguimento do volume 1, muito mais que uma mera continuação (sem deixar de ser), tem características próprias e singulares. Vejamos:
Enquanto o volume 1 é marcado pelas constantes peregrinações dos Sete Povos das Missões, o volume 2 nos apresenta uma Santa Fé alicerçada e fecunda, com vida própria e pululante; enquanto o volume 1 seja, por assim dizer, o tomo de estreia e apresentação dos principais personagens da saga, a exemplo da Família Terra e o advento do capitão Rodrigo Cambará, o segundo tomo nos traz outros expoentes importantes, como o padre livre-pensador Atílio Romano (ri muito com o engajamento cômico desse clérigo!), o jornalista baiano Toríbio Rezende e o médico alemão Carl Winter.
Percebi também que no segundo volume as ideias abolicionistas e republicanas são apresentadas e exploradas, mostrando o profundo engajamento do romance de Erico à história, totalmente atento às transformações sociais e políticas então vigentes no Brasil.
Vale ressaltar que, através da figura do Dr Winter, também o positivismo tão em voga na Europa, é trazido e fartamente debatido durante as regaladas refeições servidas no Sobrado.
Não posso deixar também de mencionar a lenta mas expressiva liderança conquistada pela viúva do capitão Rodrigo, Bibiana Terra, que aos poucos vai retomando posse do Sobrado, outrora casa de seu pai, Pedro Terra, afanada pelo avô da esposa de Licurgo Cambará, Luzia.
Alternando os capítulos entre os acontecimentos políticos, sociais e pitorescos de Santa Fé, o volume dá continuidade ao cerco ao Sobrado, culminando com o debandar das tropas federalistas da cidade, e a morte silenciosa de Florêncio Terra. Já iniciada a leitura do 3° pilar da trilogia, O Retrato, espero continuar mergulhando nessas páginas magistralmente bem escritas!
Título: O Tempo e O Vento 1 - O Continente vol. 2
Autor: Erico Verissimo
Editora: Cia das Letras (2004)
Páginas: 416
Minha classificação: ⭐️⭐️⭐️⭐️
_____________________________________
O Continente vol. 2, que encerra a primeira parte da portentosa trilogia O Tempo e O Vento, embora seguimento do volume 1, muito mais que uma mera continuação (sem deixar de ser), tem características próprias e singulares. Vejamos:
Enquanto o volume 1 é marcado pelas constantes peregrinações dos Sete Povos das Missões, o volume 2 nos apresenta uma Santa Fé alicerçada e fecunda, com vida própria e pululante; enquanto o volume 1 seja, por assim dizer, o tomo de estreia e apresentação dos principais personagens da saga, a exemplo da Família Terra e o advento do capitão Rodrigo Cambará, o segundo tomo nos traz outros expoentes importantes, como o padre livre-pensador Atílio Romano (ri muito com o engajamento cômico desse clérigo!), o jornalista baiano Toríbio Rezende e o médico alemão Carl Winter.
Percebi também que no segundo volume as ideias abolicionistas e republicanas são apresentadas e exploradas, mostrando o profundo engajamento do romance de Erico à história, totalmente atento às transformações sociais e políticas então vigentes no Brasil.
Vale ressaltar que, através da figura do Dr Winter, também o positivismo tão em voga na Europa, é trazido e fartamente debatido durante as regaladas refeições servidas no Sobrado.
Não posso deixar também de mencionar a lenta mas expressiva liderança conquistada pela viúva do capitão Rodrigo, Bibiana Terra, que aos poucos vai retomando posse do Sobrado, outrora casa de seu pai, Pedro Terra, afanada pelo avô da esposa de Licurgo Cambará, Luzia.
Alternando os capítulos entre os acontecimentos políticos, sociais e pitorescos de Santa Fé, o volume dá continuidade ao cerco ao Sobrado, culminando com o debandar das tropas federalistas da cidade, e a morte silenciosa de Florêncio Terra. Já iniciada a leitura do 3° pilar da trilogia, O Retrato, espero continuar mergulhando nessas páginas magistralmente bem escritas!
June 30, 2016
Mais uma vez não decepciona. Esta dinâmica de seguir história familiar muito me agrada, mas é sabido que é necessário todo um jeitinho especial para manter o leitor interessado nas rotinas. Veríssimo mais uma vez agradou e finalizo esta primeira parte bastante satisfeita e na certeza de que vou continuar lendo até o fim da saga d'O Tempo e o Vento.
March 5, 2017
Algumas parte devidamente marcadas spoiler.
July 25, 2021
Santa Fé é aqui e quem nasce em Santa Fé é… a gente. Na verdade, são os santa-fezenses, coisa que a quinta série em mim não superou mesmo depois da leitura do segundo volume da primeira parte da trilogia épica brasileira, obra-prima absoluta de Erico Verissimo. Outra coisa que não é superada, a excelência do capítulo de abertura, felizmente o maior do livro. Eu não estive mais interessado durante todo o enredo do que às vésperas do casamento de Bolívar Terra-Cambará, filho de Dona Bibiana e um certo capitão, com a temível - embora ninguém saiba dizer, ela inclusa, o que fez para ser odiada por todos, ela inclusa. Talvez Romantismo seja algo pouco apreciado no prático continente... - Teiniaguá.
Os outros capítulos, afora os do cerco ao sobrado, que em sua unidade de cenário são quase teatrais e é onde Verissimo pratica sua brilhante manipulação do tempo já conhecida do primeiro volume, são nomeados de A Guerra e Ismália Caré. Aquele, embora com um conflito contra o Paraguai de segundo plano, está mais preocupado com a guerra fria entre duas donas de casa sob um mesmo teto. E aqui preciso confessar a antipatia que D. Bibiana inspirou dessa vez. De uma tirania realmente imprevisível a partir do primeiro Continente. O último capítulo também traz sua personagem-título quase ausente, focando mais nos entraves de forças políticas que principiaram a queda da monarquia no Brasil. O que faz do romance para mim uma espécie de O Leopardo (certamente tão representativo de seu país como a obra de Lampedusa para a Itália) tupiniquim, ou gaúcho: Eita mundo velho sem porteira!
Além da mitológica Bibiana e sua nêmesis à altura, destacam-se ainda Florêncio Terra, que me divertiu ao prever suas falas e reações de tanto que parecia conhecê-lo, e o doutor Carl Winter, em sua esperança trágica em fazer da vida que ele escolheu gloriosa ou simplesmente interessante. Mas não se engane, o arco de Florêncio (o mais completo deste tomo) também comove; e o médico faz rir, principalmente nas suas trocas com a matriarca Terra-Cambará. Porque O Tempo e o Vento é todo de duplos, do título à mescla de ficção e realidade. Dessa maneira, a pergunta feita pelos mais jovens herdeiros da família principal depois de ouvir mais um causo repetido de Fandango vale para a obra como um todo: essa história é de verdade ou de mentira? Só há uma resposta possível, é linda.
Os outros capítulos, afora os do cerco ao sobrado, que em sua unidade de cenário são quase teatrais e é onde Verissimo pratica sua brilhante manipulação do tempo já conhecida do primeiro volume, são nomeados de A Guerra e Ismália Caré. Aquele, embora com um conflito contra o Paraguai de segundo plano, está mais preocupado com a guerra fria entre duas donas de casa sob um mesmo teto. E aqui preciso confessar a antipatia que D. Bibiana inspirou dessa vez. De uma tirania realmente imprevisível a partir do primeiro Continente. O último capítulo também traz sua personagem-título quase ausente, focando mais nos entraves de forças políticas que principiaram a queda da monarquia no Brasil. O que faz do romance para mim uma espécie de O Leopardo (certamente tão representativo de seu país como a obra de Lampedusa para a Itália) tupiniquim, ou gaúcho: Eita mundo velho sem porteira!
Além da mitológica Bibiana e sua nêmesis à altura, destacam-se ainda Florêncio Terra, que me divertiu ao prever suas falas e reações de tanto que parecia conhecê-lo, e o doutor Carl Winter, em sua esperança trágica em fazer da vida que ele escolheu gloriosa ou simplesmente interessante. Mas não se engane, o arco de Florêncio (o mais completo deste tomo) também comove; e o médico faz rir, principalmente nas suas trocas com a matriarca Terra-Cambará. Porque O Tempo e o Vento é todo de duplos, do título à mescla de ficção e realidade. Dessa maneira, a pergunta feita pelos mais jovens herdeiros da família principal depois de ouvir mais um causo repetido de Fandango vale para a obra como um todo: essa história é de verdade ou de mentira? Só há uma resposta possível, é linda.
January 10, 2025
Ler o volume II é quase como mandatório para perceber muitas coisas do volume I, que já é por si só, muito envolvente. Além de que o volume II acaba possuindo capítulos focados em gerações mais próximas da família, o que torna a leitura levemente mais agradável que o volume I.
Todos os capítulos - desse volume- que antecedem "O Sobrado" são sensacionais! Além da grande descrição de comportamentos, gosto de como as atitudes das personagens são diversas e humanas, embora os padrões sociais existam e tenham de existir. Bibiana é a maior personagem desse livro e ela não precisou de nenhuma situação extremamente crítica para ser uma mulher forte, corajosa e de atitude. "O Sobrado" por si só, saga no qual eu considero ser a principal, é como o clímax final e o desfecho de todo o período inserido no "Continente", por isso não é, na minha opinião, tão especial quanto os anteriores.
No mais, é interessantíssimo como o autor consegue descrever costumes de épocas diferentes, mesmo se não condizerem necessariamente com o real (o que está fora do meu conhecimento dizer), trazendo uma imersão do leitor a tempos e subjetividades fora da realidade na qual ele se insere.
Todos os capítulos - desse volume- que antecedem "O Sobrado" são sensacionais! Além da grande descrição de comportamentos, gosto de como as atitudes das personagens são diversas e humanas, embora os padrões sociais existam e tenham de existir. Bibiana é a maior personagem desse livro e ela não precisou de nenhuma situação extremamente crítica para ser uma mulher forte, corajosa e de atitude. "O Sobrado" por si só, saga no qual eu considero ser a principal, é como o clímax final e o desfecho de todo o período inserido no "Continente", por isso não é, na minha opinião, tão especial quanto os anteriores.
No mais, é interessantíssimo como o autor consegue descrever costumes de épocas diferentes, mesmo se não condizerem necessariamente com o real (o que está fora do meu conhecimento dizer), trazendo uma imersão do leitor a tempos e subjetividades fora da realidade na qual ele se insere.
June 24, 2021
Li a publicação da Editora Globo de 1956*
Gostei muito mais do que o primeiro volume! Talvez por não ter tido tanto em mente a comparação com a adaptação.
Achei fofo o autor ter usado o Dr. Winter para expressar seu amor pela paisagem gaúcha, Por exemplo, na passagem "Ich berausche mich an der Weite des Horizontes" - Tomo bebedeiras de horizontes".
Fui ler um livro escrito em 1949 para tentar fugir da realidade em 2020-B e me deparei com o relato de uma peste, que impediu o contato entre familiares, e cuja quarentena agravou problemas de saúde mental... É
Enfim, concluo o primeiro título da trilogia havendo incorporado um pouco mais a história do estado do Rio Grande do Sul, ou seja, sabendo melhor parte da minha história.
Me doeu ler taaantas passagens que retratavam machismo/racismo/homofobia/xenofobia e outros preconceitos, ainda mais por saber que não se trata de uma mentalidade já superada.
Mas, ler sobre a cultura gaúcha me fez olhar para parte de minhas raízes de maneira um pouco mais honrosa, empática e, vá lá, amorosa. O que me faz olhar para mim mesma assim e me traz um cadin' a mais de paz.
Gostei muito mais do que o primeiro volume! Talvez por não ter tido tanto em mente a comparação com a adaptação.
Achei fofo o autor ter usado o Dr. Winter para expressar seu amor pela paisagem gaúcha, Por exemplo, na passagem "Ich berausche mich an der Weite des Horizontes" - Tomo bebedeiras de horizontes".
Fui ler um livro escrito em 1949 para tentar fugir da realidade em 2020-B e me deparei com o relato de uma peste, que impediu o contato entre familiares, e cuja quarentena agravou problemas de saúde mental... É
Enfim, concluo o primeiro título da trilogia havendo incorporado um pouco mais a história do estado do Rio Grande do Sul, ou seja, sabendo melhor parte da minha história.
Me doeu ler taaantas passagens que retratavam machismo/racismo/homofobia/xenofobia e outros preconceitos, ainda mais por saber que não se trata de uma mentalidade já superada.
Mas, ler sobre a cultura gaúcha me fez olhar para parte de minhas raízes de maneira um pouco mais honrosa, empática e, vá lá, amorosa. O que me faz olhar para mim mesma assim e me traz um cadin' a mais de paz.
This entire review has been hidden because of spoilers.
April 21, 2025
Erico Verissimo é genial em dois aspectos: nos personagens multidimensionais e no mundo vívido que desenha.
Nesse tomo, os personagens da trama no Sobrado, que até então era só um artifício para viagens temporais, ganham vida. Licurgo, Fandango, Florêncio, Maria Valéria e Alice, por exemplo, ganham passado, densidade e realismo.
A própria casa ganha vida, e toda Santa Fé parece respirar. A cena final, em que uma folha de jornal passeia levada pelo vento, parece cinema. Geralmente tenho dificuldade de imaginar cenas ao ler – não "vejo" a maioria das coisas, devo ter algum nível de afantasia... Nesse caso, porém, vi tudo como em um filme.
Na comparação com o primeiro tomo, há menos histórias empolgantes como as do Capitão Rodrigo e de Pedro Missioneiro. A maioria das tramas envolve tensões familiares e domésticas, que costumam me entusiasmar menos. Ainda assim, gostei muito.
Agora, não sei se vou direto para O Retrato ou se tomo fôlego lendo alguma outra coisa antes... Mas que viagem incrível tem sido O Tempo e o Vento até aqui.
Nesse tomo, os personagens da trama no Sobrado, que até então era só um artifício para viagens temporais, ganham vida. Licurgo, Fandango, Florêncio, Maria Valéria e Alice, por exemplo, ganham passado, densidade e realismo.
A própria casa ganha vida, e toda Santa Fé parece respirar. A cena final, em que uma folha de jornal passeia levada pelo vento, parece cinema. Geralmente tenho dificuldade de imaginar cenas ao ler – não "vejo" a maioria das coisas, devo ter algum nível de afantasia... Nesse caso, porém, vi tudo como em um filme.
Na comparação com o primeiro tomo, há menos histórias empolgantes como as do Capitão Rodrigo e de Pedro Missioneiro. A maioria das tramas envolve tensões familiares e domésticas, que costumam me entusiasmar menos. Ainda assim, gostei muito.
Agora, não sei se vou direto para O Retrato ou se tomo fôlego lendo alguma outra coisa antes... Mas que viagem incrível tem sido O Tempo e o Vento até aqui.
December 18, 2024
E Érico segue se reafirmando como um dos meus favoritos nacionais. É impressionante como ele consegue com maestria elaborar uma ficção histórica passando desde a formação do Rio Grande do Sul até a proclamação da República (nesses dois primeiros volumes lidos até agora) incrementando com pitadas de ação, humor, drama e tragédia toda essa teia das famílias Terra, Amaral e Cambará. Pra mim, um livro irretocável do começo ao fim.
February 5, 2017
Maravilhosa essa 2ª parte d'O Continente! Bibiana atravessa todas as fases como um forte, observando tudo, fazendo suas "jogadas" e finalmente conseguindo parte do que quer. A alternância entre o passado e é o cerco d'O Sobrado continua e ajuda a entender como tudo se encaminhou. Que venha O Retrato agora.
July 25, 2024
No segundo volume de O Continente, que faz parte da saga de "O tempo e o Vento", temos os desenrolares da Revolução Farroupilha, o desenvolvimento da cidade fictícia de Santa Fé e a busca pela República e abolição da escravatura. Nesse livros, vemos a continuação da vida de Bibiana Terra Cambará, Bolívar Terra Cambará, Florêncio Terra, Luzia Silva e Carl Winter.
April 4, 2020
Uma vez que você começa este livro você simplesmente não consegue parar. Os personagens são muito bem construidos. Verissimo é um autor incrivel que eu vinha perdendo da literatura do meu Brasil!! (I will leave it in Portuguese. Sorry)
January 16, 2021
Erico Veríssimo dá seguimento na incrível história da vila de Santa Fé e da família dos Terra-Cambará. Assim como no primeiro volume, impressiona a mescla que o autor faz entre fatos e sua ficção. Uma incrível história que nos faz entender um pouco da gênese do povo gaúcho. Recomendo!
March 7, 2019
Mais um passo largo dado nessa aventura linda que tá sendo ler “O Tempo e o Vento”. Que venha o Arquipélago!
February 22, 2020
Um pouco mais cansativo que o primeiro, mas ainda muito bom
August 26, 2020
Livro simplesmente excepcional!
January 9, 2022
Segue a saga sendo sensacional.
March 5, 2022
Os diálogos desse livro continuam ótimos e criam uma identificação muito forte de ser brasileiro. Bibiana mostrou um lado maléfico e menos ingênuo mas já o Licurgo achei um personagem detestável.
September 13, 2022
Simplesmente incrível!!
Displaying 1 - 30 of 46 reviews