<< Songez-vous au suicide? Pas de panique, vous n'êtes pas seul. Nous sommes plusieurs à partager les mêmes idées, et même un début d'expérience. Ecrivez-nous en exposant brièvement votre situation, peut-être pourrons-nous vous aider. Joignez vos nom et adresse, nous vous contacterons. Toutes les informations recueillies seront considérées comme strictement confidentielles et ne seront communiquées à aucun tiers. Pas sérieux s'abstenir. Veuillez adresser vos réponses Poste restante, Bureau central de Helsinki, nom de code " Essayons ensemble ". >> Deux suicidaires se retrouvent fortuitement dans une vieille grange où ils souhaitaient partir tranquilles. Entravés dans leurs funestes projets, ils se mettent en tête de rassembler d'autres désespérés pour monter une association. Commence alors, à bord d'un car de tourisme flambant neuf, un périple loufoque mené à un train d'enfer, des falaises de l'océan Arctique jusqu'au cap Saint-Vincent au Portugal pour un saut de l'ange final. Un récit désopilant doublé d'une réflexion mordante sur le suicide.
Arto Tapio Paasilinna was a Finnish writer, being a former journalist turned comic novelist. One of Finland's most successful novelists, he won a broad readership outside of Finland in a way few other Finnish authors have before. Translated into 27 languages, over seven million copies of his books have been sold worldwide, and he has been claimed as "instrumental in generating the current level of interest in books from Finland".
Inizia con il botto, in toni folgoranti. Poi diventa coinvolgente. Dalla seconda metà, inizia a perdere smalto. Diventa tirato per le lunghe e inconcludente, fino ad un finale prevedibile (ma con occasionali punte di gradita ironia). Un romanzo riuscito solo a metà, ma che mi convince ad approfondire un autore che sembra comunque essere nelle mie corde.
Sí, sí, todos vamos a morir. Y la mejor forma de recordarlo es riéndonos de eso. Paasilinna golpea debajo del cinturón, con un estilo desenvuelto y un delicioso humor negro. Arto (Arto se llamaba el autor, no me "comí" una "H") utiliza una ironía delicada para hablar de un tema que otros no se atreverían a tocar con seriedad: la decisión de poner fin a la propia vida. Ese último es el plan de un singular grupo que no encuentra más razones para seguir en este valle de lágrimas e inicia un prolongado y, por qué no, entusiasta último viaje con un ominoso destino ¿Lo alcanzarán? Todos sabemos que estamos envueltos (y nos dejamos envolver) en una telaraña de frustraciones, imposiciones y metas angustiantes, pero cuando alguien lo señala y lo lleva al absurdo, la sensación de alivio es inmediata. Eso es lo que el autor finlandés consigue con maestría, que reflexionemos sobre la vida y sus infinitas vueltas, en esta interesante roadmovie suicida.
"Con la muerte se puede jugar, pero con la vida no. ¡Viva!"
I did not exactly liked this book. It was really confused, not following a real plot but just giving space to worthless scenes in which one or more characters are involved, giving nothing to the whole narration. All the characters (many!) were just cited slightly, none of them can be pictured in the mind of the reader. The difficulty in reading the names both of the characters and the places the group travels along doesn't really help. Furthermore, sometimes the places are cited almost as a (pointless) list. Some of the characters (the "non suicide" and the detective) are absolutely non influential for the narration itself. The whole story seems just based on the food and the huge quantity of alcohol the characters drink. The turn of the events on the ending is really poor and quite predictable.
Fotograma do filme Hurmaava joukkoitsemurha realizado por Ere Kokkonen com base no livro de Arto Paasalinni
AVISO: Contém alguns spoilers
”O maior inimigo dos finlandeses é a tristeza, a melancolia, uma apatia insondável. Ao longo de milhares de anos um pesar tem pairado sobre este povo infeliz, submetendo-o ao seu jugo e tornando assim a sua alma taciturna e sisuda. Tão arreigado é o pessimismo, que muitos finlandeses vêem na morte a única salvação para as suas angústias. A melancolia é um inimigo mais impiedoso que a União Soviética. Apesar de tudo, os finlandeses são um povo de guerreiros. Não desistem. Rebelam-se vezes sem fim contra a tirania.”
Onni Rellonen é um homem de negócios, às vezes designado como director, empreendedor de sucesso no início da sua carreira empresarial, agora na falência; sofre de uma depressão profunda, matutando no suicídio. O coronel Hermanni Kemppainen está na prateleira, numa espécie de quarentena militar, os seus pares julgam-no incompetente; está triste e desesperado, a sua mulher morrera de cancro no Inverno passado, a solidão é dilacerante, a vida perdera sentido. Num dia de Verão ambos decidem cometer o suicídio. Inexplicavelmente e casualmente, escolheram o mesmo local para se suicidarem – um celeiro isolado numa quinta. Desse encontro intempestivo - como o mundo é pequeno - dois finlandeses entram no mesmo celeiro animados do mesmo propósito cruel! No entanto, os dois optam por adiar o seu intento. ”Falhar o seu próprio suicídio não é necessariamente o que há de pior na existência. Não se pode ser sempre bem-sucedido em tudo.” (Pág. 15) Posteriormente, os dois eventuais suicidas resolvem colocar um anúncio num jornal nacional com o seguinte teor: ”PENSA SUICIDAR-SE? Não entre em pânico, não está sozinho. Somos várias pessoas a partilhar as mesmas ideias e, até, alguma experiência. Escreva-nos um pequeno relato sobre si e a sua situação. Talvez possamos ajudar. Junte o seu nome e morada, e entraremos em contacto consigo. Todos os dados serão tratados com total sigilo, e não serão entregues a ninguém para outros usos. Se não for sério, não se incomode a responder. Resposta à Posta Restante do Correios Centrais de Helsínquia, para: “Tentar em conjunto”.” (Pág. 27) Uma semana depois: 612 respostas: 514 cartas, 96 bilhetes-postais e duas pequenas embalagens. Em face de tantas respostas os dois estabelecem que precisam de uma secretária – recrutada e seleccionada a partir de uma mulher que respondera ao anúncio, a vice-reitora Helena Puusaari. Os três potenciais suicidas decidem-se pela inevitável organização de um simpósio ou um seminário sobre a temática do suicídio; e que se revelou num autêntico sucesso. No final sessenta dos participantes manifestaram a firme intenção de se suicidarem em grupo e, simultaneamente; num acordo selado por um pacto irrevogável. Depois há um autocarro de luxo denominado “A Flecha da Morte”, que faz uma viagem pela Europa em busca do melhor precipício para se lançarem no vazio, acabando por encontrar o local ideal em Portugal, numa falésia junto à Fortaleza de Sagres. E mais não digo… ”Um Aprazível Suicídio em Grupo” é um romance divertido e hilariante, insólito e notável, sobre um tema profundamente complexo e dramático - o suicídio -, com Arto Paasilinna (n. 1942) a descrever magistralmente inúmeros tipos de pessoas, homens e mulheres, desesperados, com incontáveis problemas, contrariedades e adversidades, onde se incluem o medo e a incapacidade de enfrentar o infortúnio e a fatalidade, porque tal como é referido: ”Os finlandeses suicidam-se independentemente do seu estatuto económico, mesmo que para alguns a escassez de dinheiro seja o motivo principal do suicídio e, em certos casos, até a única.” (Pág. 145) - penetrando na sombria psique humana, em particular a finlandesa (não sei se efectivamente corresponde à realidade), com um talento excepcional, onde o humor negro domina, num tom de comédia macabra e numa alegria compartilhada e entusiástica pela vida. Altamente recomendável...
"Na vida a questão mais importante é a morte, e nem esta tem muita importância." Ditado popular
Può sembrare cinico definire "divertente" un romanzo attraversato in tutte le sue pagine dal tema del suicidio, ma non riesco a trovare un aggettivo più appropriato.
"Piccoli suicidi tra amici" è un'opera che sarebbe piaciuta al buon Josè Saramago ed anche il soggetto sembra quasi appartenere alla folgorante fantasia del maestro ("cosa accadrebbe se"?).
Lo stile di Paasilinna tuttavia è quanto di più opposto si possa immaginare rispetto all'avvolgente affabulazione del Nobel portoghese, opposto tanto quanto lo è la terra finlandese rispetto all'altro capo del continente sebbene, guarda caso, il racconto finisca proprio nella punta estrema della terra lusitana.
Lo stile è quello stralunato, malinconico e un po' depresso che spesso sembra caratterizzare i finlandesi, proprio come i film di Aki Kaurismaki o le musiche di Paavoharju.
A modo suo "Piccoli suicidi tra amici" è un romanzo On the Road, tanto da fare attraversare allo zoccolo duro del gruppo tutta quell'estesa nazione da cima a fondo, anzi da fondo a cima e poi, per imprevedibili e non programmate tappe successive, l'intero continente!
Durante il percorso, come in una tragicomica gita aziendale all'insegna dell'improvvisazione, si raccolgono per strada personaggi indimenticabili che impareremo a conoscere più per il loro carattere che per i nomi e cognomi, così alieni al nostro linguaggio, e si susseguono peripezie talora surreali, talora epiche, rischiose o sconvenienti, sempre accompagnate da abbondanti libagioni e da un crescente senso di libertà rispetto alle convenzioni, ai colpi del destino, alle disgrazie che pure avevano letteralmente e più volte condotto i protagonisti sull'orlo del precipizio.
In definitiva l'unica vera vittima alla fine è l'ispettore di polizia che, tramite i contraddittori rapporti provenienti da tutta la Finlandia e poi da mezza Europa, si illude di individuare il significato di quell'itinerario, sospettando implicazioni e complotti coinvolgenti la sicurezza nazionale ed internazionale. L'impossibilità di trovare un senso razionale al comportamento dei nostri "gitanti" lo condurrà alla frustrazione e alla resa.
Cerca de três dezenas de finlandeses, descorçoados com a vida por variados motivos, juntam-se para fazer uma última viagem num autocarro de luxo que, de um penhasco, voará para o mar. Durante o percurso, desde a Finlândia até Portugal, comem, bebem, divertem-se, convivem e outras coisas que o caminho é longo e a vida curta...
Todo o livro é uma loucura pegada que me pôs a rir de um assunto sério. Brincar com a morte não é para qualquer um. Viva Arto Paasilinna!
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"É possível brincar com a morte, mas não com a vida. Viva!" — Arto Paasilinna
Arto Paasilinna nasceu em Kittilä, Finlândia, no dia 20 de Abril de 1942 e morreu em Espoo, Finlândia, no dia 15 de Outubro de 2018.
Un libro originale, scorrevolissimo e leggero, nonostante il tema piuttosto tetro del suicidio, che permea tutto il romanzo. Non mancano però le scene più profonde, inserite bene nel contesto generale più scanzonato. Interessanti i cenni a una cultura affrontata così di rado, qui da noi. Un libro che parla di morte, ma che è un inno alla vita.
Mi sono mantenuta su una valutazione non del tutto negativa per pochissimi fattori, e forse a conti fatti non del tutto rilevanti. Non conoscevo l'autore e non conosco la letteratura finlandese, ma la cartolina che ne esce fuori non mi piace molto. La delicatezza del tema trattato è molto spesso vittima di uno stile che fa a pugni con tutto il contesto, anche se da come ho capito questa cosa dovrebbe essere voluta. Mah, non mi sembra un esperimento riuscitissimo, comunque a farmi decisamente storcere il naso sono stati altri dettagli, primo fra tutti il disagio della sensazione costante che stessi leggendo qualcosa di "volutamente cattivo": ci sono passaggi in cui emerge una totale mancanza di empatia per i sentimenti più umani, altri in cui le donne ne escono davvero malissimo, e alcuni in cui mi si è accapponata la pelle per come vengono trattati gli animali. Per ristabilire la giustizia, cito anche la presenza di alcuni eventi profondi, ma tutto sommato è inutile girarci intorno: non credo mi rimarrà impresso niente di particolare.
“Fallire un suicidio non è poi la cosa più tragica al mondo: non si può mica far tutto bene.”
Una mattina, Onni Rellonen, un uomo d'affari cinquantenne in bancarotta, si reca in un vecchio fienile per porre fine alla sua vita, ma quando arriva, scopre che il colonnello Hermanni Kemppainen (vedovo inconsolabile) è lì per la stessa ragione.
“Come ammazzarsi in un fienile davanti a un animale o, meglio ancora, un'altra persona? Non si può, non è elegante “ Non sentendosi più soli nella loro angoscia, i due uomini scampati ai loro maldestri tentativi, mettono un annuncio sul giornale col quale cercare altri disperati, che hanno bisogno di un aiuto per portare finalmente a termine il loro quotidiano desiderio di sparire. Molti sono gli "aspiranti " che rispondono all’inserzione e così dapprima viene organizzato un convegno e poi un viaggio su un lussuoso pullman (la Saetta della morte), dalla Finlandia al Portogallo, che assume un valore simbolico e salvifico. Ad ogni fermata ci sono incredibili personaggi e storie stravaganti, che fanno rimanere questi ribelli attaccati come non mai alla piccole e necessarie cose quotidiane e, di conseguenza, alla vita: il passaporto sempre con sé, la legna da ardere per scaldarsi , il gabinetto chimico da svuotare, pesce e salsicce da cuocere.
Ogni azione diventa un messaggio di speranza e luce in grado di imbrogliare un’altra volta la morte, dando al gruppo, la forza di resistere al tentativo di riprovarci
La forza del libro è quella di portare ben oltre questi tristi fini e più che un manifesto per il diritto di uccidersi, diventa in qualche modo un inno alla vita dove gli incontri e la vita di gruppo spazzano via molte preoccupazioni, regalando una ragione in più per amare la vita
L'autore riesce a dare luce all’oscurità, a rendere il tragico un po' comico, e tra incredulità e risate seguiamo le battute d'arresto, i combattimenti, le scoperte turistiche e umane di questo gruppo di disperati che, tappa dopo tappa, lo saranno sempre un po’ meno.
Bravo Paasilinna che rompendo ogni tabù e luogo comune ha scritto un’avventura pazza e ferocemente divertente e con delicato umorismo è riuscito a decifrare il dolore che alberga in questi personaggi, offrendo uno sguardo ottimista e portatore di speranza Perché la vita è bella
What a wonderful and original novel! Written by a Finnish author I wasn't familiar with prior to reading this book, this novel absolutely charmed me. Oddly funny in a dark way, this is a story of a group of suicidal people who decide to commit suicide together. They all have their reasons for wanting to end their life. Some of them have quite serious reasons and yet there is humour in this book (dark humour that is).
They embark on a long journey, slowly postponing the date of their suicide. At one point they get themselves a bus, an eventual means of their planned suicide (they want to drive themselves off the cliff) but first they decide to drive around the country. Friendships and love attachments are formed, as these lonely individuals find understanding and support in one another. However, will this excursion be enough to make them crave life or will they eventually commit suicide together?
4+ Knjiga mi je u velikoj meri prijala. Spaja ozbiljnu tematiku sa satiričnim pristupom. U nekoliko navrata me je Pasalina podsetio na Junasa Junasona ili Erlenda Lua. Veći deo radnje je smešten u Finskoj (čijim školskim sistemom sam fasciniran i o kome sam pisao), a završava se u jednom, meni jakoj dragoj zemlji. Posle čitanja knjige ostaje zalog da preispitaš svoj život i neke stvari u njemu.
This book started promissing but couldn't keep it interesting. Halfway I became quite bored. The story is very narrative, it doesn't venture in the minds of the characters. That's something that bothered me. The concept is funny and in the beginning I cracked a few smiles but then it started being repetitive.
Симпатична књижица. Наравно, одмах спочетка је потпуно јасан расплет и цео ток овог планираног „колективног самоубиства“. Прича је једноставна и линеарна, ликови ту нису индивидуалисти већ су само у функцији одвијања радње. Нема овде посебног књижевног квалитета, али је сасвим јасно зашто је са својим идејама „на тацни“ и оптимистичним тоном пријемчива широкој читалачкој публици.
Ironico, scorrevole e anche sorprendente. Questo libro che senza mediazioni politically correct parla del suicidio, è in realtà un inno alla vita - quella vera, che resiste nonostante tutto, ha voglia solo di trovare la propria strada al di fuori dai conformismi. Ed è anche un invito all'amicizia, alla condivisione, ma non quella superficiale, quella che riesce davvero ad arricchire, a dare una nuova prospettiva. Perché, forse, abbiamo tutti bisogno soltanto di non essere dimenticati.
Naslov sve govori, a ako vas zanima nešto više, da se ne mučite sa cijelim romanom, zadnjih 30-ak stranica s pogovorom će biti sasvim dovoljno da vam sve bude jasno.
Ideja o-dli-čna! Ostalo dosadno, ponavljajuće, što će rezultirati jako brzim zaboravom. Duhovito i smiješno ja u knjizi nisam pronašla. :-/
„Samo oni koji su zakucali na vrata smrti shvaćaju što konkretno znači novi početak života.“
„Iskustvo smrti jača želju za životom, to je bila stara istina.“
Sto facendo integralmente la raccolta dei volumi di questa interessante iniziativa editoriale del Corriere della Sera (https://store.corriere.it/Collana-Com... ), nonostante alcuni romanzi li abbia già letti e qualcuno lo possieda già, perché li trovo troppo belli e infinitamente più comodi di quanto non lo siano gli Iperborea originali (diciamolo!). Questo romanzo in particolare è ormai considerato un classico della letteratura nord europea. Parto subito dal presupposto che un certo tipo di comicità, a denti stretti, malinconica e grottesca, non sempre è facile da capire, e non è semplice entrarci in sintonia. Qui ci si trova in una situazione surreale da subito, un aspirante suicida deve rinunciare ai suoi propositi perché un altro gli ha rubato il luogo prescelto per l’ “operazione”...da qui inizia un sodalizio curioso che attraverserà l’Europa… A tratti è prolisso, pur essendo breve, ma l’ho trovato un libro intelligente: si sorride a denti strettissimi di quello che per i finlandesi è un vero e proprio male sociale ( i suicidi sono più di 1500 all’anno) ed è un modo diverso di parlarne per esercizzare la cosa. Forse non il mio libro del cuore, però qualcosa che ti porta a pensare e che mi ha ricordato tante scene dei film di quel pazzo di Aki Kaurismaki: http://www.youtube.com/watch?v=FAX3hq... http://www.youtube.com/watch?v=nJ9Yos... http://www.rai.it/dl/RaiTV/programmi/... (ps. Un buon libro è sempre il pretesto per parlare di tanto altro)
Dopo la faticosa "Signora Dalloway" e gli scontati "Anni che contano" pensavo di trovare almeno un po' di leggerezza con questi "Piccoli suicidi... "(beh il titolo, di per sé, non deponeva bene, ma le recensioni lette e i pareri ascoltati me lo consigliavano). Invece, un altro fiasco: non ho saputo apprezzarne l'ironia, non ci ho trovato interesse; l'ho trascinato per più della metà delle pagine e quasi un mese di lettura, sperando sempre in qualche cambiamento (del romanzo, o forse mio); ma, alla fine della prima parte, l'idea di affrontarne anche una seconda analoga mi ha convinto ad abbandonare a loro stessi gli aspiranti suicidi... E addio! Passo ora alle "Ombre in Paradiso" (una successione di titoli che è tutto un programma, ci sarebbe da costruire una specie di haiku!): spero almeno che un Remarque, sebbene postumo (!!), non mi deluda.
Just by seeing the title, I knew this was going to be a fun ride. And boy, was I right.
Offers unique insight into human mentality and relativity of it. And how changed circumstances equal different state of mind. Different, mind me, not necessarily better haha.
A fun, witty read, full of laughing outloud moments. The humor is extremely dry too. Imagine, the funniest thing in the world, that is being presented in the form of a police report. I don't know how, but it amplifies the original funny factor tenfold.
Only put 4 stars because it lost some of its charm, or unique content on its course. Not a lot tho.
I can fully recommend the book to anyone. I learned a lot. And laughed a lot. What better way to spend time is there?
Para que possa fazer uma análise justa e meritória deste livro e do seu autor, só me ocorre dizer: hilariamente brilhante!!
Iniciei a abordagem à obra de Arto Paasiinna através do não menos notável "As Dez Mulheres do Industrial Rauno Rämekorpi" que me deu uma perspetiva extraordinariamente engraçada sobre a cultura e sociedade finlandesas mas devo confessar que "Um Aprazível Suicídio em Grupo" ultrapassou todas as legítimas expectativas que criei à volta do autor nórdico. Ao abeirar-se de um tema tabu para muitos, como o suicídio, Paasilinna fá-lo através do humor, da narrativa descontraída que a todos nos envolve trazendo momentos únicos de pura e plena hilaridade!
"Na vida a questão mais importante é a morte, e nem essa tem muita importância". Onde foi que já lemos este pensamento? Se a memória não me falha, foi justamente no último livro que li "A Trégua" de Mário Benedetti mas aqui esta expressão é levada nas suas mais profundas e substanciais consequências. Basicamente, o livro conta a história de um grupo de finlandeses que decidem por termo à vida através de um suicídio coletivo. Até poderíamos achar a ideia lúgubre, macabra, funesta, descabida, se não fosse a construção formal que Paasilinna utiliza para a abordar. E o insólito reside justamente na maneira como Onni Rellonem, um empresário falido e Hermanni Kemppainen, comandante do exército na reserva, ambos suicidas frustrados, decidem por em prática um projeto que reunirá todos os infelizes finlandeses rumo a uma morte nobre, digna e coletiva. Os resultados são, no mínimo, surpreendentes, para o duo organizador e até para nós mesmos. O desiderato comum do suicídio levará os bem (ou mal) intencionados, que se congregaram numa espécie de confraria, os Suicidas Anónimos, num périplo dentro de um autocarro de luxo denominado "A Flecha da Morte", propriedade de um dos suicidários, desde Pori, na Finlândia, até ao cabo Norte, atravessando a Europa, até Portugal, ao Cabo de S. Vicente, onde terminaria a viagem num mergulho pela falésia, transporte e ocupantes juntos, concretizando assim, a vontade de todos (bem, nem todos, alguns só estavam ali para registar o momento).
Mas apesar de toda a propensão humorística da prosa (gargalhei em várias alturas), há ali uma mensagem mais ou menos subreptícia que não devemos descurar e que, obviamente, não irei revelar. :)
Este livro não vale cinco estrelas, vale dez, vinte, pelo que nos predispõe a uma leitura franca mas sensível, carregada de humor mas com momentos pungentes e, fundamentalmente, pelo o que nos ensina sobre a beleza, a cumplicidade e as alegrias da vida
Per quanto europei, gli scandinavi rispetto alla mediterraneità costuiscono un "altro da sé". La meteorologia ha profondamente influito su queste popolazioni, disabituate a relazionarsi secondo standard per noi usuali - in svedese, infatti, il termine ospite è intraducibile, lo si rende con la parola estraneo. Se ciò da un lato porta alla introspezione ed alla logorrea scritta - non orale, poichè sono estremamente riservati e muti più di un pesce - dall'altro, è fatto noto, induce al suicidio, che nasce da una profonda noia esistenziale. Provatevi ad immaginare di essere circondati da una distesa immutabilmente bianca per la maggior parte dell'anno, di vivere in appartamenti in cui il riscaldamento inizia a funzionare ad agosto (!) o di abitare sottoterra perchè all'esterno la temperatura è a meno 35°C... Son palliativi la televisione o l'alcool, assunto in quantità industriali. Inutili gli eventi mondani, consumati, tranne che per un paio di mesi, nel chiuso dei locali o delle abitazioni. Il suicidio, e la "leggerezza" con cui lo si attua, fanno parte del quotidiano. Per quanto a noi possa apparire inaccettabile. Se, improvvisamente, un rappresentante di queste belle ma gelide lande si imbatte nella movida, smarrisce la bussola e la butta in caciara. Non ha gli strumenti adatti per "affrontarla". La sfilza di situazioni tragi-comiche, risibili o assurde che caratterizzano la scalcagnata congerie dei 'Morituri Anonimi' che Paasilinna traghetta da un estremo all'altro del vecchio continente, ansiosi di perseguire, in gruppo, questo intento, ne sono logica conseguenza. Si apprezzano lo sforzo e l'impegno dello scrittore, la sua voglia di smantellare per contrasto questo aspetto della nordità, ma il risultato è monotonia pura, con umorismo al sapor di tundra.
È il primo libro di Paasilinna che leggo e sinceramente non credo che continuerò. "Piccoli suicidi tra amici" è un viaggio on the road di un gruppo di finlandesi molto diversi tra loro, che tuttavia condividono un'aspirazione comune: desiderano suicidarsi. Il romanzo offre numerosi spunti e riflessioni sul tema della morte, trattando il suicidio al pari di un sacro rituale, che va maturato, ponderato e organizzato meticolosamente.
La mia valutazione è a metà tra 2 e 3 stelle, non perché sia un brutto libro o perché sia scritto male, ma perché non mi ha convinta. Parte del problema saranno anche i miei gusti, perché non prediligo le letture "ironiche". Chiariamoci: non dico che Paasilinna sia un comico, dico che, in questo caso, si propone di affrontare temi tragici con una nota di humor, che però non mi ha fatto impazzire. La prima parte è, a mio parere, la migliore, perché più coinvolgente. Dalla seconda metà del libro, oltre che avere già chiaro dove si sarebbe andato a parare (non che questo sia un male, alla fine non si sta parlando di un giallo), ho trovato le pagine a seguire un'inutile tirarla per le lunghe. La struttura è un po' troppo ripetitiva, gli imprevisti lungo il percorso all'inizio mi hanno fatta divertire, ma poi ho avvertito quasi un senso di nervoso e sfinimento. In aggiunta a questo, i personaggi non mi hanno lasciato granché: erano talmente numerosi e così poco caratterizzati da essere ridotti a soli nomi durante la mia lettura. Forse non era solo il periodo giusto, però ne sono rimasta delusa.
A contracapa desta edição promete "uma narrativa irónica e macabra, que provoca riso e compaixão". A mim, nem uma coisa nem outra; só enfado e bocejos. Duzentas páginas que me pareceram infindáveis.
Um grupo de potenciais suicidas, unidos pelo objectivo comum de pôr termo à vida, embarcam numa excursão rumo a um local adequado para tal. Várias opções se colocam, mas vão sendo abandonadas, e o Cabo de Sagres acaba por ser a escolha final para o cometimento do acto. Durante a viagem de autocarro através da Europa, comem, sobretudo bebem, e vão-se envolvendo em alguns desacatos. E é isto. Creio que este humor finlandês está bastante para além da minha inteligência ou compreensão.
Il mio è un giudizio sospeso, a metà tra le due e le tre stelline. Avevo già letto da qualche parte che la Finlandia, della quale conosciamo ben poco, aveva il triste primato europeo in fatto di suicidi e il ritrovarlo protagonista nella trama di questo romanzo non ha fatto altro che confermarmi il fatto che si tratti realmente di una vera e propria emergenza nazionale. Quale può essere la correlazione tra il luogo, la Finlandia appunto, e la scelta di togliersi la vita senza distinzione di età, sesso o classe sociale in una tale abbondanza di genti? Paaslina non offre risposte né soluzioni, il problema è sin troppo serio, ma si limita con verve e umorismo di stampo anglosassone a seminare dei sassolini con i quali fornirci alcuni indizi; primo fra tutti la collocazione geografica: una vita perennemente in mezzo al freddo e alla neve, al giorno senza fine o alla notte fonda per sei mesi all'anno, un clima che lascia poco spazio al calore dei rapporti fra le persone, a quella naturale espansività umana propria delle persone che vivono al sud e in climi più miti, un calore che il più delle volte è ricercato nell'alcolismo.
Cosa mi è piaciuto: l'espediente creato per raccontare e far capire al lettore come quello del suicidio sia uno dei problemi maggiori che affligge la Finlandia: non si tratta di storie isolate, ma di un vero problema sociale. L'avvio del romanzo è avvincente, così come l'incontro tra i due aspiranti suicidi nel fienile, la condivisione dei loro estremi propositi e l'intenzione di coinvolgere e aiutare, mediante l'organizzazione di un convegno, quante più persone possibile intenzionate ad abbandonare la vita: nasce così il gruppo degli aspiranti suicidi che in giro per la Finlandia e attraversando poi la Germania, la Francia, la Svizzera e il Portogallo, cercherà insieme il luogo più idoneo dove realizzare il più grande suicidio di massa della storia finlandese.
Cosa non mi è piaciuto: mi è sembrato che il romanzo si spegnesse lentamente dopo la prima metà, perdendo progressivamente quella vivacità che avevo trovato nei primi capitoli, allungando il brodo eccessivamente. I personaggi diventano troppi e il tentativo di farla diventare una storia corale, a discapito delle vicende personali del direttore e del colonnello e della loro caratterizzazione, ne affievolisce secondo me la forza. Aggiungendo a questo la difficoltà dovuta alla riconoscibilità immediata dei cognomi (tutti ovviamente finlandesi e quindi facilmente confondibili tra loro) ne viene fuori un minestrone dove non ci si affeziona a nessuno in particolare, al punto che, verso la fine della storia, non mi sono neanche resa conto che era il direttore ad essersi innamorato e sono dovuta tornare indietro per esserne certa!
Concludendo, il messaggio che se ne trae è senz'altro positivo e, al di là dell'estremizzazione creativa del gruppo strampalato a bordo del pullman più pazzo del mondo, molto semplice: il suicidio è una cosa maledettamente seria, ma in alcuni casi forse basterebbe per non sentirsi soli contro la vita, avere qualcuno con cui parlare e condividere i propri problemi.
Definitely one of my favourite books, just brillant. The author have a gift to treat the worst subjects possible like madness, murder, cheating, loneliness and here suicidal tendencies with a sense of humor never seen before. But a humor that is for once not without respect for the subjects he treats and the people dealing with it, that's the force of Paasilinna for me. No matter how you feel, you can read him and find yourself smiling over tragic issues and realizing that after all even the things that seems impossible to go over can be handle. Some quotes like "you can joke about death but not about life" are really representative of the book's spirit for me and are more than just some lines but really life mottos. I've been taking this book around since I'm 13 and 10 years later it's still a all-time classic for me. I read enough times not to be able to count them anymore and I think it helped me a lot too in a strange way. It's just essential, if you haven't read it know that you NEED to. If there is one book I would hand up to my friends (and I already bought i don't know how many copies of it as presents - weird ones, I give it to you but worth it - )it's this one and Lost Souls from Poppy Z Brite.
Ovo je jedno od retkih dela koje ne mogu da ocenim. Čitajući ga, neprestano sam menjala mišljenja — od najniže do najviše ocene. Tema me je od samog početka odbijala, ali sa "ekipom samoubica" se veoma lako pliva kroz vode crnog humora. Stil pisanja je jednostavan. Likovi su individualizovani, ali konstantno pod velom kolektiva. Radnja je dinamična, mesta se neprestano menjaju, grupa obilazi skoro pola Evrope i stiče se utisak kao da želi i vas da povede sa sobom. Sve u svemu, preporučujem da pročitate Nezaboravno kolektivno samoubistvo (ili bar pokušate), jer je od svega navedenog jedino — nezaboravno.
The general tone goes from witty observations to dark humour, and is this engaging! Congratulations to Anne Colin du Terrail for this glorious translation into French.
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Le ton va du grinçant à la plaisanterie subtile ! Et autant dire que ça se lit tout seul ! Bravo à Anne Colin du Terrail pour la beauté de son texte traduit !
Humreverdig bok over seriøst tema, noe som Paasilinna takler på strak arm. Aldri hysterisk morsomt, men Paasilinna viser stor menneskekunnskap og håndterer temaet selvmord på en genial, og definitivt annerledes måte.