"A estabilidade pode fazer parte das aspirações humanas, mas a diversidade também, e a atracção pelo novo e pelo proibido é absolutamente inevitável. Pensa na seguinte situação: Conhecias hoje o teu amigo Francisco de quem falaste de uma forma tão enfastiada; achas que o irias ver como vês agora? É óbvio que não! Foi a convivência diária, a proximidade permanente que te fez descobrir nele defeitos que, com o tempo, se tornaram aos teus olhos insuportáveis."
Margarida Rebelo Pinto licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade Clássica de Lisboa e iniciou a actividade de jornalista em várias publicações como: O Independente, Se7e, Marie Claire e Diário de Notícias. Enquanto escritora, escreveu seis romances, quatro livros de crónicas, um livro para crianças e uma biografia.
O seu primeiro livro, Sei lá, publicado em 1999, foi um dos maiores sucessos de vendas em Portugal, atingindo números de vendas pouco usuais para o país. Mais tarde, com os seus títulos seguintes, rapidamente alcançou um êxito similar. Actualmente, as suas obras encontram-se traduzidas na Espanha, Brasil, Países Baixos, Bélgica, Alemanha e Lituânia.
Paralelamente à escrita, Margarida dedicou-se também ao cinema, sendo a autora do telefilme da SIC Um Passeio no Parque e, mais recentemente, às peças de teatro.
Então... Este livro tem tudo: tias, betos, name-dropping, ataques terroristas da ETA e jantaradas fora em restaurantes da moda dos tempos pré-crise -- quão vintage! É assim tipo o Sex And The City, mas versão lisboeta, e com poucoxinho sexo, porque a prima Guidinha é do genero que sexo, so em posição missionário, com o soutien posto e a luz apagada, e ao fim o Martim/Lourenço/Salvador/Guga/Tomáz tem de ir tomar banho e não falar mais do assunto, que ai q'horror valha-me Deus!
Mas pronto, isto foi um aparte. Aqui está a Review como deve ser: Este livro tem 240 páginas, por isso é um tamanho bom para calço: nem muito gordo nem muito fininho. Depois de usar na perna da mesa, a mesma parou de abanar imediatamente, e para já não tenho queixas!
Para uso de papel higiénico não recomendo. As páginas são grossas, por isso arranham um bocadinho.
Como acendalha é mais ou menos. A capa não é muito inflamável, mas as folhas por dentro ardem bem, e de qualquer das formas, é aí que reside a grande afronta à língua portuguesa e ao bom senso em geral: a escrita. Esta oeuvre é, digamos... bastante péssima, e as personagens bastante odiosas, por isso se os americanos quiserem comprar os direitos para a versão em árabe ou farsi, Sei Lá (ou qualquer obra da Margarida Rebelo Pinto) é um excelente metodo de tortura para os prisioneiros de Guantanamo.
Recomendo a todos os masoquistas, penitentes, e auto-flageladores em geral!
Sinceramente este livro não me foi útil de maneira nenhuma, uma vez que conta uma história completamente desinteressante e banal de uma jornalista, dos seus namorados e das suas amigas. Só o li porque andava perdido cá em casa e há algum tempo que me despertava curiosidade, dado que já foi adaptado ao cinema, e é relativamente conhecido. Não posso dizer que tenha sido mau de todo porque deu para desanuviar de outras leituras mais pesadas. No entanto, não pretendo ler mais nada da Margarida Rebelo Pinto, visto não ser de todo o meu género e a sua escrita ser má, para quem pretende escrever "literatura" (não é que se possa chamar literatura a isto mas enfim).
Algo não posso deixar de referir, pois influenciou muito negativamente a minha experiência enquanto leitora, foi o facto de
Li este livro numas férias há vários anos... Já tinha lido o livro que tinha levado e apanhei o primeiro que vi (que foi este). Mas porque é que havia de ter agarrado no livro? Detestei o estilo de escrito e principalmente a história do livro!... Coisinha mais fútil!!
it was a different book from what I was used to, it was an informal book. I liked it a lot, while reading it felt like I was experiencing it, and whenever I stopped reading I kept thinking a lot about the story and always trying to find a way to resume reading. It was a book that I read compulsively, I could imagine all the scenarios in my head and when I finished I wanted to read it a second time. strangely it became one of my favorite books just for the way it made me feel, which is weird because normally i'm very strict in my analysis of the books i read. I loved the book with all my strength, I loved the plot twist, I loved the human part of each character, I loved the romance not too cheesy, I loved the cheesy parts that I could feel deep down in my soul. I recommend this book to anyone because I find it impossible not to like it, at the beginning of the book I thought I was going to hate it because I thought it was going to be a femist book for the first description of women and men, but then I was contextualizing myself and I loved it, it was worth giving it a try.
how weird que ela tenha o meu nome e as suas melhores amigas tenham o nome das minhas melhores amigas ahahahaha…. achei bastante atual tirando o facto de haver filofax e atendedor de chamadas ahahah identifiquei-me bastante com ela em certos aspetos mas há outros com os quais eu não me conformo gostei da escrita e fiquei surpreendida com o plot twist final! estive sempre naquele embalo de perceber com quem é que ela acabava por ficar e disse desde o início: qualquer um menos o ricardo que claramente se aproveita dela e a mantém suspensa numa ilusão….turns out eu tinha razão mas por motivos diferentes ahah
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Definitivamente, nao faz o meu estilo. O primeiro livro que li dela foi Não há coincidencias, não gostei muito. Resolvi experimentar ler este, para ver se a minha opinião mudava, mas não se consegui convencer. O enredo e as personagens não nos conseguem cativar ate ao fim, mas isto talvez de deva ao facto de preferir outros estilos... São estas as razões para dar 2 estrelas. Acho que não arrisco a ler outro, mas tb não quero ser injusta com a autora, nem desanimar quem está a pensar ler este livro e procura opiniões de outros leitores!
Filho único na minha coleção de leituras feitas. Quando o li, já toda a gente o tinha lido e não quis deixar de saber o motivo de tal entusiasmo. Não gostei. Acho que está cheio de lugares comuns e arrepiou-me a pobre revisão de que parece ter sido alvo.
"Sei Lá", para o bem ou para o mal, é um clássico da Literatura portuguesa. Um sucesso de vendas no fim dos anos 90, que se prolonga até hoje, é também a "mãe" da literatura light em Portugal, um fenómeno no mundo editorial português, ainda que controverso entre os leitores pela sua qualidade literária. Quando lá fora o fenómeno "Sexo e a Cidade" começou a popularizar a imagem cosmopolita, chique, emancipada, da vida na grande cidade, eis que surge a versão portuguesa que quer tornar a mulher lisboeta protagonista.
E, afinal, o que posso dizer, agora que finalmente decidi ler este clássico maldito? É este o "Sexo e a Cidade" português? Ter-me-ei sentido intimidado com um livro irreverentemente feminino e directo? Quiçá, percorrerei agora as ruas de Lisboa com um glamour no passo que antes não tinha, inspirado no espírito deste livro diva? Não, não e não.
Ao contrário da publicidade e propaganda, este "Sei Lá" não é nenhum retrato da sociedade portuguesa. Quem o diz claramente não leu para além do primeiro capítulo, páginas onde a autora escreve com algum entusiasmo o ambiente nocturno de Lisboa nos anos 90, e confesso que até achei piada a esse início. É fútil, mas é nostálgico. Mas não passa dessas primeiras poucas páginas. Acho vergonhoso descreverem dessa forma um livro que não passa de um chorrilho de lugares-comuns e desabafos repetitivos de uma mulher a recuperar de uma relação amorosa, e na verdade nem isso é interessante de acompanhar.
Mais impressionante ainda é como a escritora consegue tornar um livro já por si algo enfadonho, mas simples, numa história meio estapafúrdia e irrealista lá para o fim, que nem sequer acrescenta desenvolvimentos interessantes às próprias personagens.
Um livro sem qualquer conteúdo. Não é fútil o suficiente para se tornar uma leitura light divertida, não é apaixonado o suficiente nas suas divagações, verdadeiramente em nada o livro se esmera. Não vejo valor nisto para além de encher prateleiras, e sinceramente acho um péssimo exemplo para literatura "light". Já li melhor. Só se justifica por ter sido o "primeiro".
Este foi um daqueles livros que li simplesmente porque estava lá em casa, mas os primeiros capítulos quase me fizeram desistir da leitura. As personagens pareciam não ter qualquer profundidade e a personagem principal era mesmo daquele tipo que parece não estar satisfeita com nada, com foco particular nos homens portugueses. Felizmente, ao longo dos capítulos, estas atitudes foram diminuindo e a leitura ficou mais tolerável (se a ideia era fazer uma crítica à sociedade, boa! mas estava a ser mesmo muito irritante). Ainda assim, não é um livro memorável. Talvez tivesse gostado um pouco mais da história se não fosse pelo facto do aspeto mais interessante de todo o livro ser revelado no resumo que se encontra na contracapa, pelo menos na edição que li. Portanto, dica: não ler o resumo do livro!
Dou 1 estrela porque não posso dar 0. Este livro foi sei lá. Horrível! Nunca tinha lido nada da autora porque não gosto nada dela e quando digo nada é mesmo nada, não sei é daqueles ranços fortes, e então decidi ler algo pra ter razão. E cá está não irei ler nada desta autora pelos próximos anos da minha vida.
Li este livro porque era da minha mãe e já o tinha há uns aninhos na minha estante sem nunca o ter lido, mas sinceramente não andei a perder nada. O título do livro realmente se adequa porque a autora sabia lá sobre o que estava a escrever 😅 Tirando algumas coisas que gostei, achei este livro muito vazio de conteúdo.
"Sei lá" a autora conta-nos as histórias de; Madalena uma jovem mulher de 30 anos que quer recomeçar a sua vida assim, como as das suas amigas, Mariana, Catarina e Luísa, todas elas tentam resolver os seus problemas afectivos e medos de maneira satisfatória para si mesma, na minha opinião este livro não foi só envolvente mas também muito cativante.
A protagonista e narradora é unha superpija lisboeta insoportable. O único drama vese vir a leguas, ou pra que ía saír un vasco (de Pamplona!) que polo visto só sabe falar algo que parece español pero é portugués calcado. Doulle as estrelas polo vocabulario que aprendín.
Parece que estou a ler uma história numa revista cor de rosa. Compreendo que tenha tido tanto sucesso porque é fácil de se entender (li numas poucas horas) e algumas mulheres conseguem rever-se em algumas partes. Não consigo, porém, é considerar isto como livro sério, há fanfiction melhor...
Lido no início da minha adolescência: Mais básico do que isto, não há. Honestamente, esqueci-me da história quase toda, e percebi que podia estar ainda a "descobrir-me", mas queria ter um percurso de leitura bem melhor do que qualquer coisa que a MRP poderia escrever (já era o 2° livro que lia dela, nenhum comprado por mim). Nunca mais li nada dela.
Não foi a primeira vez que li este livro e, provavelmente, não será a última. Adoro o livro, adoro a sua proximidade da realidade, sem grandes fantasias, demasiadas histórias de fantasia. Revejo-me muito na personagem principal e talvez seja esse facto que me faça gostar tanto do livro. É um livro que nos prende por estar constantemente a mudar. Ficamos sempre com vontade de saber o que vai acontecer a seguir, estamos sempre à espera das respostas e explicações que nos faltam. É um livro que tem de ser lido com atenção, caso contrário, pormenores fundamentais que na leitura nos vão parecer banais, vão-nos escapar. Já para não falar do facto de ser um livro com um final que não estamos à espera, surpreende mesmo. Mas ela acaba bem e feliz, mas não da maneira que esperamos. É um livro que me fez ficar encantada com cada personagem, especialmente com a Madalena. Faz-nos mesmo viver a história!
Este é o primeiro livro que leio de Margarida Rebelo Pinto e apesar das minhas expectativas baixas, surpreendeu-me.
Madalena, personagem principal, jornalista de uma revista cor de rosa, acabou à muito pouco tempo uma relação amorosa intensa e não quer ver homens tão cedo tão próximos dela, mas isso nem sempre vai acontecer ... com umas amigas loucas como as suas, tudo é possível...
Acho a narrativa simples, com nada de novo, mas ao mesmo tempo surpreendente. A forma como a história se vai desenvolvendo até ao final é até certo ponto surpreendente. A Madalena é muito simpática e tal mas a uma dada altura torna-se uma chata do pior quando não consegue esquecer o seu ex quando tem consigo um excelente homem (ou que aparenta ser). Apesar de algumas partes mais chatas, o final conseguiu faz-me gostar deste livro e dar-lhe as 4 estrelas.
Este é o terceiro livro que leio da Margarida, e mais uma vez gostei.De leitura fácil e bem disposta, mas com reflexões bem reais acerca da personalidade de ambos os sexos. O ideal para fazer uma pausa ao estilo de literatura mais "erudita" e complexa patente em tantos livros, que embora dotados de qualidade (alguns, claro!), nem sempre apetece ler. Que venha o próximo!
Quando li este livro em 1999 ou seja no século passado, a MRP não era a chata que é hoje ou se calhar era mas ainda não se percebia porque este foi o primeiro livro dela. Foi assim uma novidade e eu gostei bastante, tinha uma escrita fácil de ler e não havia assim tantos escritores portugueses pop como há agora.
Para dizer a verdade gostei mais quando o li há uns anos atrás. E posso dizer que é dos poucos livros que o filme foi melhor e mais coerente. A que propósito é que aparece o Guilherme? E como de repente é o homem da vida dela, se nos primeiros 3/4 do livro nem se lembrava dele? Vale pela critica social, se bem que exagerada.