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Pá de cal
Seis pessoas acordam sem memória em uma vila. Cada uma delas em uma casa, no interior de uma estranha floresta artificial. Em cada casa há uma caixa trancada por seis fechaduras e uma carta, com uma das chaves e um bilhete que diz:
"Suas lembranças estão no interior desta caixa. Para abri-la você terá que reunir as chaves das outras cinco pessoas que estão na vila. Se uma pessoa reunir as seis chaves e abrir a caixa, um sistema irá destruir automaticamente o interior das outras cinco. Somente um poderá se lembrar quem é. Boa sorte."
Descubra por que as seis pessoas estão nessa misteriosa vila. Quem conseguirá recuperar sua memória. Como ela fará isso. E, principalmente, a que custo.
"Suas lembranças estão no interior desta caixa. Para abri-la você terá que reunir as chaves das outras cinco pessoas que estão na vila. Se uma pessoa reunir as seis chaves e abrir a caixa, um sistema irá destruir automaticamente o interior das outras cinco. Somente um poderá se lembrar quem é. Boa sorte."
Descubra por que as seis pessoas estão nessa misteriosa vila. Quem conseguirá recuperar sua memória. Como ela fará isso. E, principalmente, a que custo.
47 pages, Kindle Edition
Published August 2, 2015
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About the author
Gustavo Ávila
5 books121 followersGustavo Ávila ingressou no mundo da escrita ao entrar no mercado publicitário como redator. Nascido em 1983, cresceu no interior paulista, trabalhou por anos em São Paulo, capital, e hoje vive em Florianópolis, Santa Catarina. É autor dos livros O Sorriso da Hiena, Quando a Luz Apaga e Pá de Cal.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 35 reviews
November 7, 2016
SERVING BLACK MIRROR REALNESS!
Sim, um conto de ficção científica com gente acordando num lugar sem lembrar de nada e tendo que se matar pra sair. Amo? Sim. Seria Jogos Vorazes? Entendo que não. Vale a pena a leitura pra tirar a própria conclusão.
1 horinha que fiquei grudado no Kindle lendo sem parar e digo que valeu a pena. A escrita do Gustavo é muito boa! Sério mesmo. Me surpreendeu. Meu motivo pra ter dado 3 estrelas foi a explicação da história. Acho que o tema caberia melhor num livro, com uma finalização mais explicada, ou então acredito que seria mais genial ainda se não houvesse uma explicação tão clara, tipo Caixa de Pássaros, sabe? Eu senti falta de surpresas durante os momentos de ação, mas a escrita tá on point e a temática foi super bem trabalhada!
Sim, um conto de ficção científica com gente acordando num lugar sem lembrar de nada e tendo que se matar pra sair. Amo? Sim. Seria Jogos Vorazes? Entendo que não. Vale a pena a leitura pra tirar a própria conclusão.
1 horinha que fiquei grudado no Kindle lendo sem parar e digo que valeu a pena. A escrita do Gustavo é muito boa! Sério mesmo. Me surpreendeu. Meu motivo pra ter dado 3 estrelas foi a explicação da história. Acho que o tema caberia melhor num livro, com uma finalização mais explicada, ou então acredito que seria mais genial ainda se não houvesse uma explicação tão clara, tipo Caixa de Pássaros, sabe? Eu senti falta de surpresas durante os momentos de ação, mas a escrita tá on point e a temática foi super bem trabalhada!
July 12, 2020
Frenético e confuso. Apesar do ritmo acelerado e das pontas soltas, achei muito interessante os questionamentos filosóficos que tangem a ética e a moral humana.
May 1, 2019
Assim como O Sorriso da Hiena, de mesmo autor, o começo desse livro é muito bem escrito e instigante, tornando impossível largá-lo após começar. Além disso, parece ser um traço do autor essa escrita digna de roteiro de cinema em que facilmente o leitor imagina o que está sendo descrito. Quando leio algo dele, tenho a sensação de estar vendo ao invés de lendo. Quanto à história, o plot é interessantíssimo, bem black mirror. O final me pareceu apressado, mas vale a leitura mesmo assim, afinal todo o resto do livro é "on point"!
May 13, 2018
É ÓTIMO. INCRÍVEL.
A leitura é curtinha e bem fluida, dá pra terminar bem rapidinho. Eu gosto bastante dessa premissa e fiquei muito surpresa com o rumo da história.
É o tipo de conto que fica na cabeça por um bom tempo... e a gente gosta.
A leitura é curtinha e bem fluida, dá pra terminar bem rapidinho. Eu gosto bastante dessa premissa e fiquei muito surpresa com o rumo da história.
É o tipo de conto que fica na cabeça por um bom tempo... e a gente gosta.
November 2, 2017
Um história acelerada, com senso de urgência e perigo no máximo. Adorei o fato de não possuir um protagonista. A narrativa transita entre os seis personagens. cada um tem sua própria camada e nível de personalidade abordados.
As motivações são bem trabalhadas. Em determinado me flagrei questionando certas decisões dos personagens e de construção de universo, mas está tudo bem explicado. No final, as peças se encaixam. Duas informações pequenas fazem tudo fazer sentido.
É inegável a atmosfera meio "Black Mirror". Aquela ficção científica que causa reflexão e estranheza, nem sempre nessa ordem e nem sempre na mesma intensidade.
Sobre o final: não é grandioso. Ele opta pelo devagar, reflexivo e sutil. Diferente de todo o restante do conto. Uma decisão acertada. A velocidade é tão intensa nos dois primeiros atos que superá-la no ato final seria uma armadilha. Tiraria o peso de todo o conto e correria o risco de reduzir a importância dos dilemas e ações dos personagens.
Fiquei com raiva. Fiquei sem fôlego. Mas, no final, me flagrei dando "razão", ou pelo menos entendendo as motivações que levam a construção da vila e o que se passou nela.
As motivações são bem trabalhadas. Em determinado me flagrei questionando certas decisões dos personagens e de construção de universo, mas está tudo bem explicado. No final, as peças se encaixam. Duas informações pequenas fazem tudo fazer sentido.
É inegável a atmosfera meio "Black Mirror". Aquela ficção científica que causa reflexão e estranheza, nem sempre nessa ordem e nem sempre na mesma intensidade.
Sobre o final: não é grandioso. Ele opta pelo devagar, reflexivo e sutil. Diferente de todo o restante do conto. Uma decisão acertada. A velocidade é tão intensa nos dois primeiros atos que superá-la no ato final seria uma armadilha. Tiraria o peso de todo o conto e correria o risco de reduzir a importância dos dilemas e ações dos personagens.
Fiquei com raiva. Fiquei sem fôlego. Mas, no final, me flagrei dando "razão", ou pelo menos entendendo as motivações que levam a construção da vila e o que se passou nela.
December 26, 2016
ISSO É MUITO BLACK MIRROR, MEOOOOO!
De verdade, é mesmo. Seis pessoas acordam cada um em uma casa que mais parece um laboratório, com uma chave e sem nenhuma lembrança de quem elas são. A única coisa que elas sabem é que, para recuperar suas memórias, elas precisam reunir todas as seis chaves - e só quem o fizer primeiro sai de lá com as lembranças intactas. Que comecem os Jogos Vorazes!
É um conto super curtinho e fácil de ler. Tava indo super bem - até a explicação no final. Eu entendo que isso é um conto e precisaria de muito mais páginas para que o tema fossem bem desenvolvido, mas não foi bem a falta de profundidade que me incomodou. Só achei bobo mesmo. Porém vale a leitura (especialmente porque é tão baratinho na Amazon).
De verdade, é mesmo. Seis pessoas acordam cada um em uma casa que mais parece um laboratório, com uma chave e sem nenhuma lembrança de quem elas são. A única coisa que elas sabem é que, para recuperar suas memórias, elas precisam reunir todas as seis chaves - e só quem o fizer primeiro sai de lá com as lembranças intactas. Que comecem os Jogos Vorazes!
É um conto super curtinho e fácil de ler. Tava indo super bem - até a explicação no final. Eu entendo que isso é um conto e precisaria de muito mais páginas para que o tema fossem bem desenvolvido, mas não foi bem a falta de profundidade que me incomodou. Só achei bobo mesmo. Porém vale a leitura (especialmente porque é tão baratinho na Amazon).
June 13, 2019
é uma história bem curta e pode parecer meio previsível com os acontecimentos que se seguem, mas tem um final incrível. achei a explicação e diálogos do encerramento maravilhosos.
March 23, 2020
Me lembrou Brilho eterno de uma mente sem lembranças!
February 3, 2023
Eu amo a escrita do Ávila. Eu já tinha lido o conto de mesmo título e gostei muito. Agora no livro a história é incrível e trás muitos questionamentos e reflexões pra gente. Aí acompanhar a saga dos 7 participantes largados sem saber quem são, cada um designado por um número e no final apenas um teria a oportunidade de ter duas memórias de volta. Até onde cada um iria e do que seriam capazes para chegar ao objetivo?
Com capítulos intercalados entre os 7 e histórias que antecederam o experimento, ficamos sabendo como a síndrome bacteriana que causa o desligamento emocional da população surgiu, chegando ao nivel onde as pessoas não tem mais controle das emoções e não são capazes de manter funções básicas como se alimentar, fazer a higiene pessoal. Uma história com escrita impecável e uma enredo que prende o leitor.
Com capítulos intercalados entre os 7 e histórias que antecederam o experimento, ficamos sabendo como a síndrome bacteriana que causa o desligamento emocional da população surgiu, chegando ao nivel onde as pessoas não tem mais controle das emoções e não são capazes de manter funções básicas como se alimentar, fazer a higiene pessoal. Uma história com escrita impecável e uma enredo que prende o leitor.
December 8, 2022
esse livro não vai pra lugar nenhum
uns 70% pra cima achei bem exaustivo e acho que as duas histórias em paralelo são tão???? elas quase não se conectam direito no final. além disso alguns personagens são introduzidos pra NADA???? enfim, gosto mais dos outros livros do gustavo
uns 70% pra cima achei bem exaustivo e acho que as duas histórias em paralelo são tão???? elas quase não se conectam direito no final. além disso alguns personagens são introduzidos pra NADA???? enfim, gosto mais dos outros livros do gustavo
This entire review has been hidden because of spoilers.
November 25, 2022
Um grande retorno do Gustavo Ávila.
Um livro denso e necessário para os dias de hoje.
Um livro denso e necessário para os dias de hoje.
Read
December 21, 2024Pá de cal (Gustavo Ávila). O livro aborda uma pandemia devastadora que causa uma desconexão emocional na sociedade. A protagonista, Inês, é uma pesquisadora que busca entender e curar o Alzheimer, e sua história inicia-se na infância, marcada pela relação afetiva com a avó de sua melhor amiga, que sofre da doença. À medida que o tempo avança na narrativa, Inês enfrenta traumas familiares e se depara com uma sociedade que utiliza inteligência artificial para terapia, levantando questões sobre o impacto das emoções no comportamento humano e no consumo. O livro evoca reflexões sobre o papel das emoções e suscita comparações com a obra "Ensaio sobre a cegueira", de Saramago. Diversas camadas de enredo começam a se desenvolver, com promessas de entrelaçamento de vários núcleos narrativos ao redor de Inês. Os personagens enfrentam um dilema existencial profundo. O trauma que Inês e outros personagens vivenciam impulsiona ações que refletem a fragilidade da memória e como isso impacta a percepção de si e do outro. O autor apresenta múltiplos núcleos que, embora inicialmente pareçam isolados, começam a se entrelaçar de maneira intrigante. Um dos núcleos, marcado por uma situação de vida ou morte, levanta questões éticas que evocam referências culturais como "O Senhor das Moscas", onde a luta pela sobrevivência revela o lado sombrio da natureza humana. As sete pessoas detidas em uma casa sem memória analisam o que significa ser humano e como a ausência de histórico pessoal poderia levá-las a agir de maneira violenta ou altruísta. Relações de poder e sobrevivência emergem à medida que os personagens tentam desvendar suas identidades e lidar com a concorrência pela sobrevivência, sugerindo uma crítica à nossa própria sociedade, onde essas dinâmicas são comuns, especialmente em tempos de crise. A reflexão sobre o entendimento e a busca pela verdade sem depender da memória ressoa com as questões contemporâneas que a pandemia levantou sobre identidade e conexão humana. O núcleo em que a sociedade se divide em setores segundo o grau de contaminação reforça o ranço de exclusão e a luta por pertencimento, fazendo o leitor repensar as complexidades sociais que uma pandemia impõe. O autor utiliza esse rompimento da memória como uma metáfora poderosa não apenas para a condição humana atual, mas também para o que supomos ser essenciais em nossas vidas cotidianas. O livro provoca uma reflexão sobre a justiça e a humanidade, abordando questões que ressoam com a natureza da condição humana. O final, embora não traga surpresas evidentes, oferece uma nova perspectiva que não se limita a um desfecho fechado, mas deixa no ar a pergunta essencial sobre o que significa ser humano. Essa ambiguidade resulta em uma pista de esperança, mesmo para os mais pessimistas, e reforça a sobriedade e inteligência da narrativa. O desfecho do livro gera uma reflexão profunda, não trazendo um final totalmente fechado, mas instigando o leitor a ponderar sobre a natureza da humanidade e as ligações emocionais que temos em tempos de crise. Embora algumas conexões tenham sido feitas ao longo da leitura, o final revela-se como uma semente de esperança, que mesmo o mais pessimista pode aceitar, sugerindo que há luz mesmo nas situações mais sombrias. A narrativa, além de bem estruturada, destaca-se pela sobriedade e inteligência. O autor, Gustavo Ávila, já é conhecido por outras obras notáveis, como "O Sorriso da Hiena", que ganhou notoriedade na literatura contemporânea, além de "Quando a Luz Apaga". Menciono que a história de "Pá de Cal" teve origem em um conto escrito por Gustavo em 2015, mostrando a evolução de sua escrita e a profundidade que é capaz de explorar em quase 400 páginas que fluem rapidamente, prendendo a atenção do leitor. Essa obra é vista como uma necessidade em um mundo agitado, proporcionando um refúgio literário a quem busca se aprofundar em narrativas que instigam o pensamento crítico.
May 25, 2019
Esta é a minha primeira experiência com uma história de Gustavo Ávila, e eu estava bastante empolgado por conta de todas as coisas boas que ouvi sobre o seu romance de estreia, O Sorriso da Hiena. Mesmo sendo de gêneros distintos - pois, já pela sinopse, percebemos que este tem uma premissa bem Sci-Fi/ Black Mirror, enquanto Sorriso é um thriller - não posso dizer nem por um segundo que não fui cativado e, principalmente, instigado pela narrativa ágil e bem conduzida do autor.
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Um dos pontos mais importantes sobre Pá de Cal, sem sombra de dúvidas, são os seus personagens. Mesmo não possuindo ideia de quem sejam, cada um dos seis integrantes confinados nesta vila hermeticamente construída em branco e concreto dividem a atenção do leitor com suas ações e reações ao desconhecido. E, acima de tudo, não existem protagonistas. Cada um tem o seu papel, e cada um funciona para a trama de uma forma importante- e todos eles movem a narrativa.
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Existe todo um questionamento filosófico por detrás do mistério em que os personagens estão envolvidos, e isto fica bastante explícito com o final dado pelo autor a esta noveleta. Entretanto, foi justamente este final que me deixou um pouco com os sentimentos conflitantes acerca do desfecho. Quero dizer, eu gostei. E entendi. Mas meio que senti que ele se esforçou demais para se explicar, sabe? E meio que não precisava. Foi como a Rowling (ou foi a Cabot?) disse uma vez: O leitor deve sentir que o autor sabe de tudo, mesmo que o autor não conte tudo... E em Pá de Cal meio que rola esta "super explicação" de tudo, quando não era necessária.
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Mesmo com este porém, não nego que foi uma história genial. Como disse lá em cima, Pá de Cal é como um bom episódio de Black Mirror, que explode a sua cabeça e levanta N abordagens. Sem sombra de dúvidas, um bom sci-fi nacional.
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Um dos pontos mais importantes sobre Pá de Cal, sem sombra de dúvidas, são os seus personagens. Mesmo não possuindo ideia de quem sejam, cada um dos seis integrantes confinados nesta vila hermeticamente construída em branco e concreto dividem a atenção do leitor com suas ações e reações ao desconhecido. E, acima de tudo, não existem protagonistas. Cada um tem o seu papel, e cada um funciona para a trama de uma forma importante- e todos eles movem a narrativa.
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Existe todo um questionamento filosófico por detrás do mistério em que os personagens estão envolvidos, e isto fica bastante explícito com o final dado pelo autor a esta noveleta. Entretanto, foi justamente este final que me deixou um pouco com os sentimentos conflitantes acerca do desfecho. Quero dizer, eu gostei. E entendi. Mas meio que senti que ele se esforçou demais para se explicar, sabe? E meio que não precisava. Foi como a Rowling (ou foi a Cabot?) disse uma vez: O leitor deve sentir que o autor sabe de tudo, mesmo que o autor não conte tudo... E em Pá de Cal meio que rola esta "super explicação" de tudo, quando não era necessária.
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Mesmo com este porém, não nego que foi uma história genial. Como disse lá em cima, Pá de Cal é como um bom episódio de Black Mirror, que explode a sua cabeça e levanta N abordagens. Sem sombra de dúvidas, um bom sci-fi nacional.
October 4, 2025
Que livro estranho. Não sei se gostei, mas definitivamente não odiei - demorei a engatar porque o começo é muito paradão. Depois da primeira metade, começa a ficar mais interessante - com o que se passa com a Inês, etc. Só que ele tem alguns problemas porque não é possível se conectar com quase nenhum personagem, já que o livro os descarta muito facilmente. Acho que é uma das razões pelas quais a narrativa se enfraquece.
Quanto ao geral, já era óbvio que sobre o que a floresta tratava e com o passar das questões da Inês e dos experimentos, fica ainda mais claro. Não tem muita reviravolta no final, acho que é um livro muito linear.
No fim, é um livro sobre como as emoções são inerentes do ser humano e quando nos desligamos delas deixamos de ser o que somo de fato. Poderia trazer uma discussão mais aprofundada sobre a depressão e os demais sentimentos que fazem com que os seres humanos sejam humanos, mas acho que se perde com a quantidade de coisas que queria dizer e não disse.
Quanto ao geral, já era óbvio que sobre o que a floresta tratava e com o passar das questões da Inês e dos experimentos, fica ainda mais claro. Não tem muita reviravolta no final, acho que é um livro muito linear.
No fim, é um livro sobre como as emoções são inerentes do ser humano e quando nos desligamos delas deixamos de ser o que somo de fato. Poderia trazer uma discussão mais aprofundada sobre a depressão e os demais sentimentos que fazem com que os seres humanos sejam humanos, mas acho que se perde com a quantidade de coisas que queria dizer e não disse.
October 24, 2017
Isso é muito Black Mirror!
A premissa da história é meio clichê, mas é um daqueles clichês que amamos. A trama é muito boa, com um ritmo acelerado. Não há tempo para respirar, a ação quase não para, mantendo sempre um dinamismo angustiante. E a história traz alguns questionamentos filosóficos interessantes.
Os personagens são meio desbalanceados. Como a história é curta, não há muito tempo para desenvolver com paciência cada um deles. Mas simpatizei muito com a Número 1 e a Número 6. Os outros são meio genéricos, mas não chegam a ser rasos ou unidimensionais.
Meu grande problema foi o final. A explicação toda sobre o motivo daquilo tudo foi bizarra, beirando o risível. Não fez o menor sentido pra mim.
A premissa da história é meio clichê, mas é um daqueles clichês que amamos. A trama é muito boa, com um ritmo acelerado. Não há tempo para respirar, a ação quase não para, mantendo sempre um dinamismo angustiante. E a história traz alguns questionamentos filosóficos interessantes.
Os personagens são meio desbalanceados. Como a história é curta, não há muito tempo para desenvolver com paciência cada um deles. Mas simpatizei muito com a Número 1 e a Número 6. Os outros são meio genéricos, mas não chegam a ser rasos ou unidimensionais.
Meu grande problema foi o final. A explicação toda sobre o motivo daquilo tudo foi bizarra, beirando o risível. Não fez o menor sentido pra mim.
January 14, 2018
Achei a premissa do conto muito instigante. Vou dar cinco estrelas pelo desenvolvimento psicológico e neurológico que o Gustavo apresentou nessa curta história.
Eu achei muito interessante o fato de nós colocarmos à mercê de um sabe-se lá o quê, afim de buscar uma cura, ou um mundo melhor.
Realmente depois de todos os acontecidos, seja o que for que você tenha feito nessa outra "realidade", não existe forma de ser a pessoa que você foi, aquele que deixou a mensagem para ser vista após a experiência findada.
Palmas!!! Gustavo mais uma vez cutucou em lugares que ninguém gosta de mexer, e com isso me ganhou mais um pouco. Parabéns!
Anseio por mais obras dessa sua mente perspicaz.
Eu achei muito interessante o fato de nós colocarmos à mercê de um sabe-se lá o quê, afim de buscar uma cura, ou um mundo melhor.
Realmente depois de todos os acontecidos, seja o que for que você tenha feito nessa outra "realidade", não existe forma de ser a pessoa que você foi, aquele que deixou a mensagem para ser vista após a experiência findada.
Palmas!!! Gustavo mais uma vez cutucou em lugares que ninguém gosta de mexer, e com isso me ganhou mais um pouco. Parabéns!
Anseio por mais obras dessa sua mente perspicaz.
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February 21, 2019
Só uma coisa me deixou triste nessa leitura: queria mias páginas e o final foi muito rápido. Mesmo que tenha sido muito bem construído, toda premissa foi bem construída, creio que poderia ter sido melhor desenvolvido. E no pouco tempo de leitura consegui criar afinidade aos personagens, principalmente com a número 6.
Gostei forte numa perspectiva geral, e me fez ter vontade de ler mais coisas do autor, então já quero ler O sorriso da hiena.
Gostei forte numa perspectiva geral, e me fez ter vontade de ler mais coisas do autor, então já quero ler O sorriso da hiena.
March 24, 2020
4,5 estrelas.
leitura super rapidinha, cheia de ação e um profundo simbolismo. a escrita não te deixa parar de ler de jeito maneira. tiro meia estrelinha pelo final, meio corrido, com as informações todas jogadas na cara do leitor, mas é compreensível que um conto tem suas limitações. se expandida para tornar-se um livro, a história seria ainda mais enriquecedora, mas não deixa de ser incrível o que o gustavo conseguiu fazer em tão poucas páginas.
leitura super rapidinha, cheia de ação e um profundo simbolismo. a escrita não te deixa parar de ler de jeito maneira. tiro meia estrelinha pelo final, meio corrido, com as informações todas jogadas na cara do leitor, mas é compreensível que um conto tem suas limitações. se expandida para tornar-se um livro, a história seria ainda mais enriquecedora, mas não deixa de ser incrível o que o gustavo conseguiu fazer em tão poucas páginas.
January 2, 2020
Uma leitura arrebatadora que me deixou tensa do início ao fim! Mas Gustavo Ávila é tão poderoso no uso das palavras que, mesmo querendo saber logo o final, precisei parar em uns momentos pra refletir sobre o que estava acontecendo. O alto teor filosófico da história, com ótimos diálogos entre os personagens, foi a cereja do bolo.
November 27, 2017
Dúbio, interessante, reflexivo, excelente conto. 4 Estrelas
February 5, 2019
Pá de Cal parece simples. Mas a cada cena você percebe que é mais complexo do que imagina. Minha mente acabou de explodir.
June 25, 2019
Gosto da escrita do autor, mas esse aqui não rolou pra mim...
September 7, 2019
Isso é muito Black Mirror! Adoro como o Gustavo tem essa pegada cinematográfica no estilo de escrita dele.
March 12, 2020
A escrita do Gustavo Ávila é tão envolvente. Gosto tanto das reflexões que ele coloca, sem soar "clichê" ou maçante.
March 26, 2020
"Porque entender, eu acho, não é comparar uma coisa com outra para saber se ela está certa ou errada. Entender é simplesmente aceitar quando você entende você fica em paz."
March 28, 2020
Final um tanto quanto apressado para toda a história. Contudo, um livro viciante que é impossível de largar do início ao fim
May 29, 2020
Até onde está disposto a ir pelo que acredita e/ou almeja ? E mais importante, vale a pena ?
June 22, 2020
A escrita é muito boa e a ideia do conto também, mas não gostei do desenvolvimento da história e da construção dos personagens. Na minha opinião, é um bom conto, mas não marcante.
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