Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana – é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heroicas, magia, romance e suspense.
Writer, journalist, blogger and member of the NerdCast, podcast published by the site JovemNerd. He is the author of the novel "A Batalha do Apocalipse" and nowadays helps to manage the NerdBooks imprint, focused in fantasy literature. In addition, he is a teacher in Hélio Alonso college, in Rio de Janeiro, where he ministers the literature course "Literary Structure - The Hero's Journey in Cinema and Literature".
Não comece a ler esse livro caso tenha algo importante para fazer. Certamente esse "algo importante" sofrerá atraso. A história é simplesmente fenomenal! O cenário é o mundo, o céu, o inferno, mas também é o Rio de Janeiro, a China, Roma, Jerusalém. O autor criou um livro onde a cada página existe um veneno do vício que não o deixa descansar, fazendo com que leia sempre mais uma, mais uma, mais uma...
Confesso que não gostei, na primeira vez, quando o autor deu três, quatro, cinco nomes a um mesmo personagem. Ablon, o personagem principal, também é conhecido como o Anjo Renegado, o Primeiro General, o Renascido, o Herói. Fiquei chateado no primeiro contato, com essa nova forma de dar vários nomes a um mesmo personagem/objeto, mas depois me acostumei.
Outra coisa é a volta no tempo. A história começa no futuro e, repentinamente, num virar de página, a história volta para sei lá quantos mil anos A.C. e começa uma nova jornada. Achei isso muito chato na primeira vez, mas essas novas jornadas, além de explicar o passado de Ablon, simplesmente se tornam fantásticas ao longo da narrativa. No fim, cada jornada é uma história dentro da história principal, mas todas sempre te deixando viciado para continuar a ler.
Acho que li em tempo record, ao menos para mim. Agora tenho que voltar a dar atenção aos outros projetos importantes. :)
Esse é o pior livro que eu já li. De um gênero que tem muita porcaria, esse é o campeão dos campeões. Mal escrito, história pobre, personagens risíveis, zero conexão emocional. Um fan fic muito ruim.
Finalmente, após várias pausas, e meses em lista de espera, resolvi dar uma nova oportunidade a este livro e consegui terminá-lo, mas não sem travar a minha própria batalha contra a sua grandiosidade. A temática dos anjos é fascinante, mas o problema desta história é que envolve muita religião, que por si só já é um assunto que me desalenta de qualquer leitura. Apesar de achar que a escrita do autor é fabulosa, e a história muito bem construída, e também existirem partes e personagens que despertam o interesse, o enredo é muito extenso e o desenvolvimento demasiado prolongado, tornando a leitura aborrecida.
I found the book "mwha". 2 or 3 stars. It wasn't bad, but it certainly isn't one of my favourites either. The beginning is though, much information, lots of hard to pronounce names and lots of time switching. But after you get a little feeling with the book, it gets better. I found it nice that there where many mythologies combined in the story and it made me curious about verious city's and places in the world. The story sometimes switches time and date, that is confusing in the beginning, but trust me it will get better. Some flashbacks i actually like better than the main story ;) It has a bible background, but don't worry if you have different believes or don't know the bible all that well. That's no problem at all.
But there where to many characters for my liking. Eventually i knew which side of the war they where on, but i didn't really care if somebody died. Even Ablon the main character, i think he's a nice guy, Shamira seems like a nice girl too. But if they die.... i don't really care. I find it wrong if i don't care. That means i don't really have a connection with the characters.
Also not for people who like easy reading, in my opinion, i had to read several lines twice... Or trice.
Also i found the ending a little weird. Some things i saw coming, but some i didn't and maybe i am just a little dumb, but i didn't see the reason behind the end. Not saying anything about that, that would spoil it. It just had a little confusing ending.
Like i said, not really bad, but not reading it again anytime soon ;)
Depois de alguns amigos meus me recomendarem fortemente a leitura, terminei "A Batalha do Apocalipse". Embora seja Ablon, o anjo renegado, o protagonista da trama, foi a feiticeira Shamira de quem mais gostei. Suas ações como necromante são espetaculares. O livro sem essa personagem não teria o mesmo sucesso. Descrevo abaixo algumas considerações sobre o livro:
Nomenclatura e Redundância Gostei da variabilidade dos nomes dos personagens, uma forma interessante de evitar redundância no texto, principalmente nos diálogos onde o autor, geralmente, indica o emissor/receptor da comunicação. Por outro lado, ainda pude encontrar textos e frases inteiras já apresentadas, ou no capítulo anterior ou no início do livro.
Alternância do Tempo (flashbacks) Após o segundo flashback, confesso que o próximo que viesse a aparecer no decorrer da história eu não enxergaria com bons olhos. Achei cansativo o modo como Spohr utilizou a alternância entre presente e passado, mas entendo que uma narrativa linear não seria necessariamente melhor. Talvez a intercalação entre os tempos de forma mais diluída fosse uma alternativa para evitar esse desejo de voltar urgentemente para a história principal.
A Batalha Final Se o início se mostrou confuso e cansativo, a segunda parte, onde assumo ter início com Ablon deixando o Rio de Janeiro, compensou esse "incômodo". A forma como a batalha final foi descrita e os rumos que a mesma tomou foi excepcional. Visualizei mentalmente cada detalhe da grande batalha e, por isso, tiro o chapéu para o Spohr. Posso dizer que a segunda parte me prendeu mais a atenção a ponto de ler o livro no trabalho quando a poeira baixava.
Universo Spohr Eu particularmente não vejo Spohr como o "Tolkien brasileiro", uma vez que o universo criado pelo mesmo partiu de muita coisa abordada extensivamente no passado (para quem já viu Anjos Rebeldes sabe do que estou falando) ou que existe na realidade. O autor demonstrou conhecimento sobre vários fatos e lendas de várias culturas, o que enriqueceu sua obra. Seu diferencial aqui foi a capacidade de reunir esses elementos (real e fantástico) de forma coerente e bem descrita, um universo capaz de ser expandido em suas obras futuras, como já está acontecendo.
A história em si é OK, mas digamos que o estilo do autor não bateu muito com minhas preferências literárias.
Vi muitas reviews que reclamaram que o livro tem muitos flashbacks. Pra mim, os flashbacks em si não foram um problema, visto que a história contada neles era até interessante e tinha alguma contribuição pro enredo final.
O que me fez não gostar tanto deste que poderia ser um bom livro foi o excesso de adjetivos e a falta de pronomes. Esses dois fatores fizeram a minha leitura ficar muito pesada. O vocabulário escolhido pelo autor também é muito peculiar, lançando mão de várias palavras e expressões muito pouco utilizadas no português corrente, mas ao mesmo tempo apresentando um vocabulário muito simples no restante das frases. Para mim isso soou um tanto artificial.
Além disso, o narrador frequentemente fazia conclusões bastante óbvias, que, para mim, seriam mais interessantes se tivessem sido deixadas a cargo do leitor. Nesse mesmo sentido, características chave de várias personagens ao longo do livro são repetidas toda vez que tal personagem é citada, o que me deu a impressão que ele subestima um pouco a capacidade de interpretação do leitor.
Um livro onde se nota a pesquisa, o conhecimento e o trabalho do autor na recriação de factos históricos, mas também a adordagem da história das diferentes religiões e do mundo fantástico , com personagens bem caracterizadas, intensas e misteriosas. Achei a batalha e o final um pouco apressados. Ainda assim, é um livro que recomendo!
Li esse livro pela primeira vez em 2019. Lembro que fiquei completamente decepcionada com o final. Dessa vez, porém o final não me tomou como um soco no estômago. Assim, pude apreciar a obra como um todo.
Começamos com um general exilado que perdeu tudo e a maior parte daqueles que ama. E ainda assim não se arrepende de suas decisões. Em grande parte pelo seu amor a Shamira, mulher que lhe manteve no caminho certo e foi sua esperança durante séculos na Haled. O romance entre eles é admirável, e me faz lembrar de Aragorn e Arwen (Senhor dos Anéis). Um ensinando e guiando ao outro.
Os demais personagens não deixam a desejar. Até mesmo coadjuvantes como Nimrod são circulares evoluindo com a narrativa. Sempre me surpreendo com o capítulo O Rei Mendigo. A redenção do rei babilônico ainda me deixa sem palavras. E só contribui para sentir o peso do tempo sobre Ablon.
E esse é um tema que chama a atenção durante a leitura. Nesse livro, realmente senti o quão velho Ablon, Shamira e tantos outros são. Com eles percebi o peso da imortalidade. Impérios se ergueram e caíram diante deles. Coisas tomadas como imutáveis ruíram diante de seus olhos. E o saudosismo por tempos de glória desperta uma nostalgia até mesmo no leitor que a nada daquilo viveu.
Ao final da leitura, continuo decepcionada, como da primeira vez, com o subterfúgio do autor para encerrar a narrativa. Mas, apreciei a aventura e fiquei com uma saudade enorme do elenco dessa peça. Ao ler as últimas linhas fiquei impressionada com o ponto de vista do autor sobre o Apocalipse, uma visão que particularmente sou a favor.
O Apocalipse é o início de um reino de paz, após um período de grandes mudanças.
- Ablon
(Resenha de 30/07/2019)
Eu pensei em me acalmar primeiro, mas a indignação foi muita. Não posso dizer o quanto o fim deste livro me decepcionou. Eu amei os personagens, a história, o enredo foi perfeito. Todavia o desfecho foi como topar com um penhasco no meio da estrada. Nunca imaginei que o final seria aquele. A ideia de volta no tempo acabou comigo. Foi como se nada do que os personagens fizeram fez sentido. As mortes dos renegados foram em vão e toda aquela batalha não valeu de nada, inclusive a jornada de Ablon que tanto lutou e no final perdeu tudo. Para mim que vinha gostando muito da história esse desfecho foi como um soco no estômago. Na minha opinião havia formas melhores de finalizar o livro. A lição que esse livro passa é que não vale a pena lutar, afinal você vai voltar no tempo mesmo.
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Sinceramente? O livro não me prendeu muito a atenção. Em muitas partes eu podia presumir o que iria acontecer e não me senti envolvido pelo drama já saturado de amor proibido. Ok, em algumas partes o autor soube desenvolver bem, especialmente pouco antes do final. Mas a maioria do tempo eu lia cinco ou oito páginas e já queria parar. Também senti que os flashbacks foram mais uma forma de preencher páginas do que realmente mostrar a relação de Ablon e Shamira e as dificuldades que ambos enfrentaram. Talvez eu esteja sendo muito crítico, mas também não gostei muito da forma exageradamente dramática do autor. Em todas as ocasiões Ablon sempre enfrentou 'o mais poderoso', 'o mais ordinário', 'o mais perverso', 'o mais invejoso', e sempre fazia 'as maiores' coisas, Shamira sempre era 'a mais bonita', 'a mais sábia', 'a mais poderosa' assim por diante. Mas gostei do final, afinal. Gostei como o autor soube reverter os efeitos de tudo que havia acontecido.
A narrativa não é construída, é dada. Os elementos relevantes de qualquer cena só aparecem citados instantes antes de interagirem com as personagens. Sem qualquer habilidade descritiva, sem qualquer planejamento, o livro parece escrito imediatamente após as ideias espontâneas que o autor teve enquanto tomava banho ou logo depois de acordar.
3 estrelas por ser BR, pq olha, se nao fosse provavelmente 2 ou 2,5. enfim, segue a critica:
a narrativa e boa, mas os flashbacks sao muito longos e o conjunto deles nao serve pra praticamente nada, apenas estabelecer os personagens, q alias sao chatissimos. entendo q anjos e coisa e tal nao devem sentir emoçoes, mas porra, sao tao sem sal os personagens que morria e vc ficava tipo: ahhhh, quem era vc mesmo?? ah ta. como falei a historia principal e excelente, mas toda hora interrompida por flashbacks enfadonhos e extremamente longos, que por vezes te fazem ate esquecer a trama principal. a escrita e outro ponto fraco, as descriçoes sao boas mas cada personagem tem 5 nomes, ate os inuteis. ah, e o final e pessimo, e viveram todos felizes para sempre zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz. uma coisa que gostei no entanto foi nao ter foco em romance, detesto isso em livros de fantasia.
resumindo o livro e razoavel, mas tem tipo 100 paginas fortes, as outras 450 e so chatice, o inicio tem muita informaçao despejada(info-dump), como falei diversos personagens tem mais de um nome e a propria historia entra em tangentes inuteis( povo das fadas?????????????????? necessidade 0) os viloes sao ridiculamente cliches e como ja falei o final e pessimo. leia por conta e risco, se tem alguma coisa boa nesse livro sao as descriçoes dos locais, muito bonitas, mas sera que conseguem salvar?? voce decide.
O livro é incrível, a capacidade de criação de Eduardo Spohr é incontestável, os personagens muito interessantes... Mas os flashbacks são enormes, sendo um deles de mais de 200 páginas, relatam muitas situações inúteis, que nada acrescentam no enredo. E o final, então? Cansativo demais. Chega uma hora que você não aguenta mais os intermináveis duelos, socos, armas e pontapés e só quer saber qual vai ser o desfecho, e o mesmo se revela decepcionante.
É um livro muito bom e recomendo que todos leiam, mas as últimas 100 páginas exigem MUITA paciência do leitor.
Uma estrelinha a menos pelos flashbacks e outra pelo final brochante.
O que de fato despertou minha curiosidade sobre este livro, foi a forma como a qual este livro foi publicado. De fato trata-se de um caso de sucesso da media digital e do poder da audiência de um site que muito me agrada(jovem nerd).
Fui surpreendido com o que li!!! Realmente interessante você ler uma historia tão fantasiosa se passando no Brasil, precisamente na cidade do Rio de Janeiro - obviamente que a história não se limita a Brasil, como era de se esperar nosso herói precisou viajar o mundo (e até mundos do "além") para salvar a humanidade.
The author made a great background for the history. A really very nice background. He shows he knows deeply about what he's writing. The only thing that make me not give a greater rate is the narrative, that sometimes is a little boring because of the constant explaining of things already explained and the "overdetailing" of scenarios. Another thing that annoyed me was the fact that all the characters speak the same way, which takes off their personality. Sometimes we think that all the characters and the narrator are the same person. Albeit the negative points I saw, the book really worth the read. The history, in general, is very good.
This book is just AMAZING! it combines bible and several fantasy mythologies, like greek, celtic, and several others. If you are a geek, or interested in history or religions you gonna LOVE this book.
Apesar de bem ambientado e bem escrito, os constantes flashbacks atrasam a trama principal e, embora sejam importantes pra construção dos personagens, são absolutamente chatos.
Depois de quase dois meses de leitura, eu finalmente consegui terminar de ler. E no final dessa longa jornada o sentimento que essa obra deixou foi apenas uma grande decepção.
Nossa vamos lá que isso foi uma montanha russa de emoções. Li esse livro pra ter acesso ao meu junkfood após uma leitura completamente fora da minha zona de conforto, aliado ao fato do escritor ser brasileiro tinha tudo para que eu pudesse me deliciar com essa obra, mas vamos por partes. A história é sobre um anjo que é exilado do céu por se rebelar contra o arcanjo Miguel que é um otário ditador aqui bem no momento antes que Lúcifer também é expulso por fazer baguncinha, então ele vive sua vida na terra fugindo dos dois lados, eventualmente enquanto ele procurava uma companheira da sua ordem de fugitivos ele se depara com uma feiticeira que foi sequestrada pelo rei de Babel a salva e então começa uma longa e duradoura amizade (Os cara se amaram por mais de 5000 anos mas era só amizade mermão hahaha esse negócio de amor aí muito paia)
Começando pelos pontos negativos para terminar com coisa boa: O sistema de flashbacks achei um tiro no pé, o tempo inteiro eu estava interessado na história atual apenas e após o primeiro já estava engajado o suficiente com os personagens para querer saber o que aconteceria em seguida, mas a cada 3 ações deles PAH flashback, a maioria era sim legal mas era uma quebra de ritmo tão gritante que sempre começava tipo AHHHHH NÃO e só quando terminava que era "Hm até que foi legal", porém tiveram alguns que só no final fizeram sentido o que levava a pergunta no momento de "Oxi pra que isso agora ?" Há algumas forçadas de barra que eu, que sou péssimo em ver furos de roteiro, paro, reflito, releio e penso: que merda hein. O FINAL (não o epílogo) PUTZ O FINAL, nooooooss quando eu disse que o livro era uma montanha russa é porque ele começa lá em cima, a medida que passa os flashbacks dá um caída, aí chega no grande momento ele decola como um foguete e quando chega no final o foguete explode na estratosfera matando a todos que estavam na nave (o epílogo dá uma salvada mas até aqui há coisas...a se debater) Pontos que não são necessariamente ruins mas que também não encaixam como positivos: Ablon que é o protagonista ele não é um anjo guerreiro, ele é uma máquina, uma fera enjaulada de porradaria, o nível de poder da obra são 3: 3 caras que são mais fortes que o Ablon, 1 cara que troca porrada namoral com ele E O RESTO, dizem que ele era um grande guerreiro mas chega a ser absurdo: Uma cidade inteira de soldados? Foda-se Demônios ? Foda-se, Outras entidades ? Foda-se, Anjos ? Foda-se, Anjos de Elite, CENTENAS de anjos, Querubins do mesmo nível hierárquico que ele ? Foda-se meu irmão, o cúmulo chega a ser em uma batalha que ele e um companheiro estão de costas um pro outro cercado por algumas centenas de anjos que atacam em uma formação que vem por todos os lados e o pedido dele ao seu companheiro é de que SAIA pois não havia como proteger os dois. Algumas escolhas para explicações de fenômenos , em específico o que aconteceu com Deus para ele está dormindo e o papel de Jesus em repercussão a isso. Os pontos positivos para que essa obra não pareça ter sido uma tremenda decepção: É do BRASIL
A Feiticeira de En-Dor, de longe a melhor personagem do livro. O tipo da história faz você ter interesse em ver certos acontecimentos da bíblia representados na obra e ela não deixa a desejar nesse fato das mais sutis até as diretamente apontadas, além da solução narrativa para "Tá se Deus, anjos e a bíblia é o certo, e as outras culturas religiões e pah ?" que não foi tão explorado assim mas foi satisfatório, Toda a história, a narrativa e os acontecimentos levam a um ponto que é a batalha que está descrita no título e do momento que o problema é: Como chegamos lá, até o seu fim tudo em volta dela é estupenda, quando começa o coração acelera e o ritmo não decai em momento algum, feito com primazia.
Para finalizar, não foi uma paixão descomunal por esse livro mas foi uma leitura que com certeza agregou, os personagens são de ficar na cabeça e com certeza não é o tipo de coisa que amanhã já vou ter esquecido tudo, é uma história memorável por assim dizer, mas dá um gostinho de podia ser melhor, isso combinado com algumas perguntas que ficam na mente no final faz muito mais sentido quando se pensa que tem continuações, darei uma chance algum dia mas não irei correndo de braços abertos.
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Resolvi ler esse livro primeiro como forma de incentivo aos autores brasileiros que se aventuram na fantasia, segundo porque simpatizo com o autor em suas participações em podcast. Entretanto, desde o início, o livro foi uma grande decepção.
O que me desanimou um pouco logo no começo, foi a premissa de que existem anjos homens e anjos mulheres e o fato de utilizarem armaduras e lutarem de espadas, arcos, maças, etc. Me pareceu um argumento simplório o fato de os anjos, que vieram antes da criação do mundo e que são praticamente imortais, utilizarem desde sempre, coincidentemente, o mesmo tipo de armamento que os humanos iriam inventar em determinado momento do curso de sua história (os quais para nós já estão ultrapassados, diga-se de passagem). Entretanto, admito que esse meu desânimo deve vir da minha idade. O público alvo, provavelmente adolescente e jovem, talvez não sentirá o mesmo que eu; apesar de eu estar muito familiarizada com a literatura infanto-juvenil e raramente sentir incômodo na falta de maturidade da premissa do livro. Na saga de Harry Potter, por exemplo, enquanto a escrita dos primeiros livros e a história sejam bastante infantís, a premissa do mundo paralelo bruxo, com todas as suas características, me pareceu bem construída o suficiente para que a história conseguisse amadurecer a ponto de acompanhar o amadurecimento de seus leitores.
Entretanto, uma das questões que mais me marcou no livro foi o tratamento dado às personagens femininas. Ainda que nesse quesito, o autor pareça ter se esforçado para inserir uma gama diversificada de mulheres fortes, tendo a co-protagonista importância tremenda nas resoluções dos conflitos (o que é um ponto bastante positivo), não há como ignorar algumas situações, como:
- O "bom e velho" uso da mulher como objetivo e impulso para o homem, usando inclusive o batido truque do sequestro e do mocinho precisar salvar a mocinha (reiterando que o autor se redime um pouco nessa questão quando a personagem feminina passa a ter importância decisiva e ativa no desenrolar da trama final).
- A insistência em criar situações nas quais as personagens femininas tenham que ficar nuas ou semi-nuas. Anjas guerreiras descritas com seios fartos que usam tiras de pano para cobrir o corpo, com aquela desculpinha esfarrapada de poder se movimentar melhor e mais furtivamente? Nenhuma mulher no mundo daria conta de lutar com peitos soltos, principalmente se eles são grandes! Não há desculpa para uma cena dessas! Não existe isso de que uma mulher (ou homem) tem que estar quase pelada para ser ágil! Sem contar a outra que fica "desnuda" durante uma luta porque somente a sua roupa virou pó, obrigando-a a lutar pelada, então a palavra desnuda foi repetida à exaustão para que não esquecêssemos da sua nudez; enquanto no único momento em que um homem ficou nu, a descrição foi tão sutil, que descobrimos a nudez dele por inferência e ele não foi chamado de "homem desnudo" sequer uma vez. Sem contar a succubus, que eu vou simplesmente ignorar aqui. Afinal, eu estou lendo literatura ou estou jogando um jogo de videogame machista? Por fim, um pequeno SPOILER: não se apeguem às personagens femininas, elas não duram.
Para não ser injusta, além do peso da co-protagonista, devo citar também que logo no começo o livro passa no teste de Brechdel, ainda que no desenrolar da trama, situações que envolvam mais de uma mulher no mesmo ambiente diminuam ao ponto de se extinguirem completamente do meio para o final do livro. Aproveito também para invocar Tolkien (o qual começou a escrever por volta de 1917), muitas vezes mencionado como machista por haver poucas mulheres nos livros, fato com o qual concordo; no entanto, mesmo o Tolkien pareceu tratar com mais respeito as pouquíssimas mulheres que passaram por suas histórias (todas usavam roupas, pelo menos). E não há como não celebrar Galadriel e Éowyn.
Outras coisas me incomodaram, como:
- A falta de profundidade dos personagens, pois nenhum deles me soou real, não senti o que eles sentiam e, em alguns casos, pareciam o mesmo personagem com nome e armadura diferentes. Existe uma sutil diferença entre contar o passado de um personagem, ou explicar características de sua personalidade de realmente dar vida a ele. Às vezes mais importante são os maneirismos, pequenos tiques e detalhes que fazem com que o personagem se torne mais real, mais palpável, e faça com que nos sintamos próximos a ele.
- Também a falta de profundidade de algumas relações, como as paixões e amizades. A cena da primeira vez que os protagonistas se encontram tem um diálogo final que chega a ser constrangedor pela canastrice. Além disso, as relações de amizade que vão surgindo ao virar das páginas, não convencem. Surge um personagem novo, diz-se algo como "fulano era um dos melhores amigos de Ablon", passa um tempo, surge outro e logo vem "sicrano e fulanos eram os melhores amigos de Ablon", passa mais um tempo e surge outro personagem "terçano, sicrano e fulano eram os melhores amigos de Ablon" - pronto, é só acrescentar na listinha que eu tenho que sentir essa amizade de anos, mesmo que nunca se tenha mencionado o cara antes de ele de fato aparecer na história.
- Sempre que o protagonista pisava em uma cidade diferente, senão me engano com exceção do Rio (por quê??), o narrador simplesmente TINHA que contar uma parte da história da cidade. Eram informações que não acrescentavam nada ao enredo e as informações realmente significativas poderiam ser introduzidas em uma descrição mais simplificada da cidade ou mais fluidamente .
- Além disso, me foi extremamente angustiante ver o narrador explicar os mesmos fatos repetidamente, ou descrever mais de uma vez o mesmo personagem com as mesmas características. Se alguém se machuca e faz um corte, por exemplo, quando se menciona o corte posteriormente, o narrador reconta resumidamente como ele foi feito. Eu sei como ele foi feito, eu estou lendo o livro!
- E, não menos importante, me exasperei todas as diversas vezes em que o autor me contou coisas óbvias como se fossem grandes novidades. Houve uma situação em que os personagens encontram um mendigo e, no desenrolar da cena, vai ficando cada vez mais claro e gritante que o mendigo é um personagem específico que apareceu no início da trama. Ao final da cena, já estou careca de saber de quem se trata, mas o narrador faz questão de dizer no fechamento algo como "e o mendigo era o Fulano!!!", com as exclamações, inclusive.
O que eu também achei estranho é a necessidade de contar as histórias de vários dos personagens, como que para legitimá-los no livro, mas que muitas vezes não ajudam a dar vida e personalidade a eles, e a necessidade de contar fatos e explicar itens, nomes, lugares. Vejo autores que conseguem mencionar um universo inteiro de sua criação com tanta naturalidade, sem explicar de onde veio cada coisinha, como se o leitor já estivesse familiarizado com esse novo universo, como se já vivesse nele. E o leitor vai descobrindo a utilidade de cada coisa, e o motivo de cada coisa conforme o uso, conforme alguns diálogos, sem pausa para explicar, contar histórias paralelas, de onde veio, porque chegou, apara que serve. Algumas coisas nunca serão explicadas, e tudo bem. O leitor se sente parte da história quando ele é tratado como parte da história e não como alguém alheio que precisa de uma aula a cada 5 minutos.
Queria salientar também um trecho do livro o qual me faz coçar a cabeça até agora. Em determinado momento, já perto do meio do livro, a história é interrompida mais uma vez para contar algum fato importante do passado. Porém, diferente das outras vezes em que isso já havia acontecido, dessa vez, o passado é contado com narrador em primeira pessoa. Ele está lembrando sozinho? Não pode ser só lembrança, porque ele explica as coisas para alguém que não conhece os fatos. Para quem ele está contando isso? Em que momento ele está contando isso? Não há explicação ou justificativa.
Por fim, apesar das muitas críticas ao livro, não acho que seja um livro totalmente ruim. Valorizo, por exemplo, a vasta pesquisa histórica e regional do autor que fica evidente ao longo do livro. Também a sua criatividade é clara e achei muito interessante o modo como ele mistura diversas mitologias em um só universo. Porém, ainda que a história tenha vários aspectos interessantes, ainda acredito que ela poderia ter sido contada com mais humildade. Todo o ar épico, as batalhas exageradamente grandiosas, os personagens exageradamente fortes me fizeram sentir que estava em um jogo de RPG e não em um livro que deveria realmente ser levado à serio.
3.5 Nihayet bittiiiiii! Bu kitabı okuduğum sırada o kadar çok kitap bitirdim ki... Elimde çok süründü. Bu tamamiyle benden kaynaklanmıyordu hatta %80 kitapla alakalı bir durumdu. Yazarın dili oldukça anlaşılır olmasına rağmen ekstra paragraflar ve cümleler kitabı feci biçimde sıkıcılaştırmıştı. Çok çok fazla detaya yer vermiş olması, kitabı boğucu yapan şeylerden biriydi. Hatta bunlara ek olarak cidden boşuna okudum, buraları neden yazmış, sırf yazmak için yazmış dediğim çok yer oldu. Evet bize dünyayı gezdirmesi ve bir sürü farklı kültürle ve insanla muhattap etmesi oldukça heyecan vericiydi fakat bazı yerlerde gereksiz yere harcanan vakitler beni aşırı derecede bunalttı. Bir an önce bitsin istedim. Kötü taraflarından bir diğeri de yazarın bazen okuyucuyu gerizekalı yerine koyarak karakterlerin söylediği şeyleri gereksiz bir biçimde açıklamasıydı. Ve karakterleri bazen öyle klişe, cringe ve 'pembe dizi vari' konuşturuyordu ki gözlerimi devirmekten kendimi alamadım. Kitabı çok kötüledim heheh. İyi yönlerine bakacak olursak şöyle diyebilirim: Yazarın donanımlı olduğu açık ve bunu size hissettirerek güzel bir deneyim yaşatıyor. Her yeri geziyorsunuz; neredeyse her kültüre, dolaylı olsa da dokunabiliyorsunuz. Kitap, aksiyonlu sahnelerde heyecanınızı diri tutuyor ve okurken eğlendiriyor. Karakter gelişimi oldukça iyi işlenmişti. Hatta bu kitapla ilgili en iyi şey yazarın karakterleri ince bir şekilde işleyerek gelişimlerini kademe kademe bize gösteriyor olması. Tabii 700 sayfalık bir kitapta bunu yapmak pek zor olmasa gerek ama yine de ortada başarılı bir ilerleme var diyelim. :) Tüm bunların dışında söyleyecek pek bir şeyin kaldığını sanmıyorum. Ne yazık ki birine önereceğim bir kitap değil. :'(
Este é um romance muito importante para a literatura brasileira, sobretudo para a Fantasia. Ele abriu um portal para o gênero no nosso país, e por isso, não consigo deixar de admirá-lo. É a manifestação mais suprema da literatura? Não, mas 90% da Fantasia mundial não é; parece-me impossível que um gênero popular atinja qualquer grau de erudição, e creio que esse nunca será o objetivo.
Claro, A Batalha do Apocalipse não tem a prosa mais perfeita, com o narrador muitas vezes utilizando chavões bem fracos, mas o quão relevante é isso para o leitor que procura apenas divertimento em sua leitura?
Este romance é isso: uma Fantasia divertida, criativa e surpreendentemente bem elaborada como narrativa. Spohr baseia-se em uma pletora de referências, sobretudo Bíblicas, mas também trazendo uma aura - uma estética - legitimamente contemporânea. Se teve um autor que conseguiu juntar Bíblia, Dante, Milton, Robert E. Howard, Tolkien, quadrinhos e animes em um romance sem isso parecer um trabalho amador, esse foi Eduardo Spohr.
Já passou o tempo de ignorar a influência da cultura pop na literatura, e creio que este romance nos mostra a capacidade de a literatura brasileira se diversificar.
Início chato. Se os primeiros capítulos fossem retirados, não fariam tanta falta. Talvez, eu tivesse mais interesse no apocalipse se a história fosse contada em ordem cronológica. E, ainda sim, Ablon é tão burro e ingênuo que nem sei o quanto eu seria capaz de me importar.
Achei louvável a quantidade de estudo qur o autor deve ter feito pra ter enfiado tanta história antiga e atual no livro, mas ficaria feliz de ter sido poupado dos parágrafos maçantes de contextualização histórica.
Em geral, achei o conceito do livro legal, mas a linguagem, o protagonista e a narrativa foram tão meh que desestimulam muito a leitura.