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Felizmente Há Luar!

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Surgida no mesmo ano em que o Autor publicou o romance Angústia para o Jantar – mais tarde também adaptado ao teatro – , esta peça contribuiu para celebrizar Luís de Sttau Monteiro como dramaturgo, tendo sido bem recebida pela crítica do seu tempo.
Baseada na tentativa frustrada de revolta liberal em 1817, supostamente encabeçada por Gomes Freire de Andrade, Felizmente Há Luar! recria em dois actos a sequência de acontecimentos históricos que em Outubro desse ano levou à prisão e ao enforcamento de Gomes Freire pelo regime de Beresford, com o apoio da Igreja, sublinhando um apelo épico (e ético) politicamente empenhado e legível à luz do que era Portugal nos anos 60.
Chamando a atenção para a injustiça da repressão e das perseguições políticas, a peça – designada por "apoteose trágica" pelo Autor – esteve proibida até 1974 e foi pela primeira vez levada à cena apenas em 1978, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio Sttau Monteiro.

Fonte: http://www.prof2000.pt/users/jsafonso...

144 pages, Paperback

First published January 1, 1961

34 people are currently reading
985 people want to read

About the author

Luís de Sttau Monteiro

18 books35 followers
At the age of 10, he left to London, with his father, which was a portuguese ambasssador.

He comes back in 1943 at the time his father was fired by Salazar.

Sttau Monteiro got an advocate degree in Lisbon and only practiced his profession for a short amount of time.
He leaves again to London, becaming a Formula 2 racer.

He comes back to Portugal and be part on numerous publications, as Almanaque magazine or A mosca in Lisbon's Diary.

In 1961 he published the play Felizmente há Luar! (engl: Finally there is Moonlight!), being distinguished with the Theater's price. The play was censured and prohibited by the fascist regime.

Only in 1978, the above play was annouced in the Nacional Theater. 160 000 copies were sold.

Sttau Monteiro was arrested by the fascist police (PIDE) in 1967 after the publishment of the plays A Guerra Santa (engl: The Holy War) and A Estátua (engl: The Statue), satires against the fascist regime and the colonial war.

In 1971 he wrote the novel Agarra o Verão, Guida, Agarra o Verão (engl: Hold the Summer, Guida, Hold the Summer), which was adapted to tv through the soup opera Chuva de Areia (engl: Sand Rain) in 1982

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5 stars
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4 stars
2,264 (27%)
3 stars
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2 stars
1,299 (15%)
1 star
322 (3%)
Displaying 1 - 30 of 165 reviews
Profile Image for Teresa.
1,492 reviews
September 24, 2020
Que coisa insuportável...
O exemplar que tentei ler está todo anotado, suponho que por uma “infeliz” que foi obrigada a ler isto na escola. Que pena tenho dos miúdos, e, já agora, dos professores...
Profile Image for Sara Williams.
277 reviews855 followers
January 18, 2016
Infelizmente, não considerei a obra nada de especial - foi-me indiferente do início ao fim. Contém um relevante cenário politico-social que se vivia na época mas não chega a grandes conclusões ou me fez pensar sobre o mesmo após o acabar.
Profile Image for Rita Rosário.
24 reviews3 followers
November 10, 2015
Acho que foi a melhor peça de teatro que li em Português.
Achei a temática muito interessante e as personagens fortes. A crítica social é bastante evidente, e acho que ela é muito bem feita nesta que peça que tem uma linguagem acessível e de fácil compreensão.
Profile Image for Sofia.
1,035 reviews129 followers
March 30, 2020
"A senhora, hoje, veio ter connosco porque não sabia para onde se voltar...Mas nós passamos a vida inteira a ir ter convosco porque porque também não temos a quem recorrer! E que nos dão, senhores, que nos dão quando lhes batemos à portas no inverno, com os filhos embrulhados em trapos, tão cheios de uma fome que o pão, só por si, não satisfaz? Cinco réis, senhores! Dão-nos cinco réis ou dizem-nos que tenhamos paciência! (...) Quando precisamos deles, dão-nos cinco réis! Quando precisam de nós, pedem-nos a vida! Se há guerra, temos o inimigo à porta - Aqui d'el Rei que a terra é de todos e todos a temos que defender, mas, batido o inimigo, chegada a época das colheitas, quando se trata de comer os frutos da tal terra que é de todos, então não! Então a terra já é só deles! (...)Desculpe o modo como a tratei. A senhora não merece as palavras que proferi, mas eu também não mereço tê-las proferido... Veja como andamos ambos perdidos e afastados do que somos e do que deveríamos ser!"

Sei que a peça faz parte do currículo escolar, mas ou não era assim no meu tempo, ou os meus professores escolheram outras obras. E foi assim que cheguei aos 40 anos sem ter lido "Felizmente há luar!" Falha colmatada.
Iniciei a leitura no Dia Mundial do Teatro (apropriado), e fiquei fascinada. São claras as críticas ao poder dominante, por isso percebo perfeitamente que a peça não tenha passado na censura em 1961, mas o que mais me marcou foi que, até mesmo aos dias de hoje, este fosso colossal entre ricos e pobres continua atual, bem como as manipulações do poder.
É daquelas obras que devia ser de leitura obrigatória e que deixou a sua marca indelével.
Profile Image for Carolina.
152 reviews70 followers
June 21, 2016
*Read for school.* One of the few required school books that I've actually ejoyed. It was great!
Profile Image for Luís.
2,372 reviews1,369 followers
August 11, 2020
I remember studying this book at school and representing it as a play. And I wasn't fond of it—final point.
Profile Image for tiago..
464 reviews135 followers
February 6, 2023
Eu, que passado mais de dez anos de ter lido esta peça no secundário tive um desejo de recordar uma história que tinha praticamente esquecido, devo confessar-me pouco impressionado. Não que a peça seja má - longe disso; chega a ter passagens bastante memoráveis - mas, dentro do género, há melhor. Parece-me, por vezes, algo melodramático; e assola-me certa vaga impressão de simplismo, de um mundo a branco e negro, feito de heróis puros e imaculados e vilões perversos como o próprio demónio, uns e outros completamente unidimensionais.

Dito isto, Sttau Monteiro consegue criar momentos de verdadeira carga emocional, e espalha aqui e ali passagens dignas de acabarem no citador.pt, onde serão, indubitavelmente, recicladas até perderem o sentido.

Os homens fizeram Deus à sua imagem e semelhança e depois fizeram-se à imagem e semelhança de Deus...


Todos somos chamados, pelo menos uma vez, a desempenhar um papel que nos supera. É nesse momento que justificamos o resto da vida, perdida no desempenho de pequenos papéis indignos do que somos.
Chegou a nossa hora, Matilde.
Vamos.

Resumindo: gostei; mas quem gosta destas obras de crítica velada ao regime, sejam elas alegóricas, metafóricas, ou simplesmente, como esta, paralelísticas, fica (creio eu) melhor servido com obras como sejam O Delfim de José Cardoso Pires ou, em teatro, O Judeu , de Bernardo Santareno. Os que experimentarem, digam o que acharam. Duvido que se decepcionem.
Profile Image for misael.
393 reviews33 followers
December 5, 2018
"Felizmente Há Luar" é uma peça escrita por Luís de Sttau Monteiro, um dos grandes dramaturgos portugueses em 1961, em plena ditadura salazarista. Este seria um facto irrelevante se esta não fosse, essencialmente, uma peça anti-regime; diria até uma metáfora satirizadora de um governo prepotente, de uma Igreja hipócrita, de um povo passivo e de denunciadores desonestos que se vendem por tuta e meia.
Em rigor, toda a peça é marcada por personagens asquerosas e por uma injustiça ignóbil.
Sttau Monteiro narra a história da repressão e das injustiças perpetradas no governo de D. Miguel, em que mandam prender D. Gomes Freire de Andrade por invenções infundadas de participação numa conspiração liberal e maçónica contra o regime.
Nada falta neste caldo de autoritarismo e repressão: os interesses políticos de D. Miguel; a conivência da Igreja castradora e ignorante assegurada pelo Principal Sousa, um padre com o credo na boca mas a arrogância na alma, como boa parte da classe; e os costumes burgueses e interesseiros de Beresford, um abastado britânico cujo único interesse é o dinheiro.
Sttau Monteiro teve a mestria de representar aquilo que o seu país vivia no momento usando um exemplo de séculos passados. A prova se que a História se repete e de que o Homem não aprende. A denúncia e o sublime combinam-se.
O único ponto negativo desta peça em dois actos foi a ligação que não senti às persongens, a não ser à viúva do Marechal Gomes Freire com cujo desespero de ver o companheiro de toda a vida queimado na fogueira me conectei.
Em suma, uma metáfora muitíssimo inteligente e uma leitura válida!
Profile Image for Sara Portela.
275 reviews46 followers
August 3, 2015
This is the only book I've ever had to read for school that actually deserves a written review.

First, this book is exceptionally well written.

It was used as a plot to criticize the portuguese dictatorship without having to criticize it directly. It's ingenious!

Sttau Monteiro wrote about the liberal uprising of 1817, using the real life characters as a way of denouncing the government that he lived in, in a way they couldn't, a 100%, censor him for it.

It's ingenious I tell you! I just wish that everyone could fully understand this book and portuguese, because it's absolutely fantastic.

Seriously one of only (IF not the only book) I ever had for an obligatory reading that I actually enjoyed reading. (yes I hated Saramago, detestable old man).
Profile Image for Ana.
62 reviews36 followers
March 23, 2016
4.5 estrelas
" It must be already clear to you, gentleman of the jury, that I am here for having been more honest than the law happens to allow."
John Osborne

Wow... este foi sem dúvida o melhor livro que li este ano.
As personagens são super interessantes e o livro está repleto de mensagens importantes que abordam a política, a religião e os nossos valores como pessoas. A escrita é incrível e a obra em si é maravilhosa.
Adorei esta leitura...
Profile Image for Catarina.
148 reviews12 followers
March 23, 2011
O único livro de leitura obrigatória no plano escolar, que de facto aperciei do inicio ao fim. Consegui lê-lo numa aula de português em que decidi que o livro merecia melhor atenção que o que a professora debitava. E hoje posso afirmar que o mesmo se confirmou. Tem uma história muito bonita ainda que trágica, mas cheia de esperança, ironia e humor negro, e muito amor. Gostei.
Profile Image for Joana Gato.
220 reviews12 followers
May 31, 2017
Um livro bastante fácil de ler, gostei imenso da história, porque podemos comparar a situação daquela época (tempos das invasões napoleónicas, o facto de Portugal estar nas mãos da Inglaterra e a Coroa Portuguesa exilada no Brasil) com a época da ditadura salazarista.

O autor teve a intenção de que as personagens não se afeiçoassem muito ao público, de forma a que estes pudessem fazer um julgamento justo face ao problema político daquela época. Como pessoa integrante do público, não pude deixar passar o facto do padrão da tirania das classes mais favorecidas (classe militar, representada por Beresford; nobreza por D. Miguel e clero pelo Principal Sousa) sobre a classe mais desfavorecida - o povo, que se encontra impotente e revoltado - ser bastante similar com a tirania da ditadura de Salazar. O facto do povo permanecer analfabeto, sem poder fazer frente aos "reis do Rossio" pode-se encontrar no povo de Salazar - um povo também analfabeto, inculto e censurado.

Achei muito interessante a obra possuir uma personagem que é essencial no desenrolar da história, porém nunca aparece: General Gomes Freire de Andrade representa a coragem, a esperança e a ousadia, concluindo que, aos olhos do povo, este é considerado como um Deus. No entanto, por ser ousado e corajoso, acaba por gerar controvérsia aos olhos dos governantes do reino. Por outras palavras, estes achavam o general como um alvo a abater, porque como transmitia ao povo a esperança que precisavam, eventualmente podia desencadear uma revolução.

Existem várias simbologias, como por exemplo a saia de Matilde, mulher de Gomes Freire, de cor verde, reforçando a ideia da esperança; os tambores, que simbolizam o medo; e o luar, que é utilizando em dois contextos diferentes.

Dei 4 estrelas, porque, honestamente, não sou muito dada a peças de teatro (no entanto, as suas didascálias mostravam muito conteúdo, podendo assim entender a atitude de cada fala). Gostei imenso da história, e aqui consigo interligá-la com acontecimentos históricos, o que para mim, é fascinante.
Profile Image for Paulo Teixeira.
917 reviews14 followers
August 1, 2022
(PT) Peça de teatro sobre a alegada conspiração de Gomes de Andrade, que em 1817, foi enforcado pelas autoridades comandadas pelo Marechal Beresford.

"Felizmente Há Luar!", de Luis de Sttau Monteiro, foi escrito em 1962 e considerado com uma das melhores peças de teatro de então. Uma apologia à liberdade e uma denuncia das injustiças, especialmente no caso do General Gomes de Andrade, a altura em que foi estreada calhou em plena ditadura salazarista, que vendo nela um ataque ao regime, proibiu-a por diversas vezes. Quando aconteceu o 25 de abril, foi diversas vezes encenado com sucesso, até sendo gravado para televisão.

Peça em dois atos, o mais interessante é que o acusado nunca é mostrado. Há a figura da mulher, Matilde, que o defende e tenta tirar dos calabouços e evitar a forca, contra Beresford, que o vê como um rival que estraga o seu plano de mandar em Portugal e receber o seu rico salário, e a figura de D. Miguel, que combate os que contestam o reino e exigem o regresso do rei D. João, exilado no Brasil, e o Principal Sousa, figura do clero, em claro paralelismo com o governo e a Igreja de então, cúmplices na permanência do regime.

De uma certa maneira, ao lermos esta pela de teatro, estamos também a ler o que acontecia nesses tempos, e entendemos a razão por que acharam perigosa. E é por isso que se torna numa peça intemporal, contra as injustiças que aconteceram no passado e no presente.
Profile Image for Daniela Rosas.
287 reviews18 followers
April 9, 2018
Luís de Sttau Monteiro foca-se na tentativa frustrada da revolta liberal e empenha-se em criar uma crítica à sociedade portuguesa do século XIX, erguendo a voz contra as injustiças cometidas nessa altura.
Este livro escrito em forma de guião, é de leitura fácil, rápida e intemporal. Aborda temas como a injustiça social, a imoralidade, a tirania, a falta de liberdade de expressão.
Apesar de não ter gostado muito quando li na escola, fiquei com curiosidade de voltar a ler e tentar entender se poderia gostar mais do que da primeira vez que li.
Independentemente de ter entendido muito melhor o conceito do texto não consegui gostar muito mais do que da primeira vez que li.
Por estes motivos decidi dar 3 estrelas.
Profile Image for Mariana.
77 reviews3 followers
May 23, 2015
Este livro surpreendeu-me... Enquanto eu esperava uma seca de livro como são quase todos os que lemos para a escola, assim que lhe dei uma hipótese percebi logo que a leitura era fluida e interessante.
Eu sou uma daquelas pessoas um bocado history geek e então, o Estado Novo desde que eu me lembro sempre despertou em mim muita curiosidade. Nós podemos ter uma ideia do quanto era mau viver naquele tempo mas nunca saberemos na totalidade.
Eu adoro todo o significado do 25 de abril, é daquelas coisas que me orgulho em ser portuguesa, e nem sei ao certo o porquê, sou apenas uma cachopa. Contudo, esta obra de Sttau Monteiro é brilhante, desperta em nós sentimentos de revolta, desespero fazendo-nos sentir tudo o que Matilde sente. O 2º ato na minha opinião foi melhor que o 1º mas é natural visto que a ação tem grande importância neste ato e é onde o dramaturgo usa as metáforas e personagens-tipo para criticar Portugal na época do Estado Novo.
Houve algumas citações que marquei e gostei muito porque, de facto, não foi só nos anos 60 que pessoas hipócritas existiram mas ainda hoje existem, e ainda hoje temos um bocado uma "falsa" liberdade. Portanto, Felizmente Há Luar! é ao mesmo tempo arcaico mas também atual.
Gostei das personagens especialmente de Matilde, Frei Diogo, os populares no geral e Beresford.
Acho que todos devíamos ler esta peça, e o facto de ter sido escrita para teatro faz com que ela se torne mais fácil de ler e não tanto "agressiva" com descrições até não poder mais. Mas ainda assim acho que nem todas as mentalidades do 12º ano estão preparadas para apreciar esta obra pelo que ela representa.
4 estrelas
Profile Image for Airam.
255 reviews39 followers
February 11, 2015
Gostei mais do livro do que o que estava à espera e marquei várias citações, mas não seria a minha escolha para cativar alunos para o teatro português.
Por maus motivos, gostei bastante do sarcasmo, do pragmatismo e da frieza da personagem do marechal Beresford e da tensão que existia entre ele e o Principal Sousa. Um dos meus momentos preferidos foi defenitivamente a confrontação deste mesmo Principal, levada a cabo por Matilde (quiçá a melhor personagem da peça), cujas críticas tão sagazes são direccionadas ao clero em geral.
Nunca é de mais relembrar o que é viver num sistema opressor e o quão é importante é nos instruirmos para não deixarmos que o despotismo censurador não se instale novamente.
Profile Image for Ana Rodrigues.
46 reviews20 followers
November 6, 2019
I had to read this for school, and I must say I was pleasantly surprised.

This is the story of the birth of liberal ideals in early 19th century Portugal, and how corrupt the high society was.

Without giving too much away, I can say that people will find a good plot and a few great characters. I'd like to emphasize one female character who shows a lot of courage and honor, and who was given the central role, despite the ideas of the time this story was written in.

Overall, this is a good and surprising historical-fiction.
Profile Image for Marco.
588 reviews45 followers
April 6, 2013
Esta obra fica marcada sem dúvida, por Matilde, minha e de muita gente, personagem favorita. O primeiro ato não é assim nada de especial, mas o segundo, cujo li todo de uma rajada só, é uma explosão de emoção e sentimentos capaz de comover/fazer refletir qualquer um. Apenas li esta obra por ser de caráter obrigatório no 12ºano, mas não posso dizer que foi uma perda de tempo.
Profile Image for António.
13 reviews
August 3, 2016
O segundo ato arrebatou-me. O final é tão carregado de emoção que sucumbi a derramar algumas lágrimas. Todas as cenas são pensadas ao detalhe e os diálogos, mordazes em natureza, são muito bem escritos.
Profile Image for Filomena.
39 reviews17 followers
November 30, 2011
Foi provavelmente o livro mais entediante que tive que ler para a disciplina de português. Não consegui sequer acabar a leitura.
Profile Image for Rita.
49 reviews49 followers
April 16, 2013
it sucks, dont read it unless you really have to
description
Profile Image for Madalena.
158 reviews15 followers
Read
April 22, 2017
4.5

"São tantas as portas que se nos fecham, que acabamos por ter medo das que se abrem à nossa frente..."
Profile Image for Margarida Antunes.
36 reviews
March 9, 2016
Leitura breve e fácil. Penso que o segundo ato é bastante mais interessante e a única coisa que me cativou realmente foi a personagem Matilde
Profile Image for Tiago Vinagre.
69 reviews4 followers
July 1, 2016
Um livro ousado para o tempo em que foi escrito, com o autor a arriscar muito ao propor a sua publicação. Uma boa história e com uma excelente mensagem! Felizmente há luar!
Profile Image for Inês Braga.
16 reviews3 followers
January 30, 2023
Uau.
Terminada mesmo agora esta leitura, sinto-me pouco capaz de articular coerentemente o quão fortemente genial esta o é, contudo não posso passar sem expressar de algum modo, mesmo que insuficientemente, o quão este livro deve ser lido, o quão TEM que ser lido.
Admito que um conhecimento relativo ao contexto histórico em que surge a ação poderá ser, nesta peça, decisivo à compreensão ou não compreensão da mesma, no entanto, contextualização histórica à parte, a mensagem que nestas linhas se transmite é intemporal (tão intemporal que se constitui perigosa no Portugal de Salazar) e é essa mensagem que pós leitura conosco fica.
Desta leitura fica-nos a imagem da fogueira atiçada por aqueles que "(...) fizeram Deus à sua imagem e semelhança e, depois, fizeram-se à imagem e semelhança desse Deus.", fica-nos o desolar, a impotência face a injustiça, fica-nos a prisão da "(...) nossa miséria, (...) nosso medo, (...), nossa ignorância.", fica-nos a inocência de um réu por tudo isto condenado...
Dito isto, fica-nos a certeza de estar perante algo de inquietantemente extraordinário.
Fica-nos o não saber o que fazer com este achado, como proceder finda esta leitura...
Isto consumado fica-me o não conseguir traduzir decentemente em palavras isto tudo. Fica-me, portanto, esta mísera, mas ilustrativa, interjeição que mais diz que tudo aquilo que aqui disse: -Uau!
Pura e simplesmente:- Uau!
Profile Image for Joana Campos.
3 reviews3 followers
January 18, 2021
Honestly, pensei que ia ser muito mais chato.

Na primeira parte fiquei mais entediada do que nas aulas de matemática do 9° ano, mas o segundo ato foi muito melhor.

Anyways, lê-se muito muito muito rápido e acho que tem uma mensagem muito importante.
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