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Conferências introdutórias à psicanálise 1916-1917

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Freud foi um mestre na exposição e divulgação de suas ideias, e entre as várias obras que escreveu para esse fim se destacam as Conferências introdutórias à psicanálise, publicadas em 1916-7. Durante muitos anos deu séries de conferências na Universidade de Viena, onde era “professor extraordinário”, e resolveu publicar em livro a última dessas séries. O livro se tornou um best-seller entre suas publicações e logo foi traduzido para muitas línguas.
Ele se divide em três partes. Após capturar a atenção do leitor com a explicação psicanalítica para fenômenos insólitos, mas comuns a todas as pessoas, que são os atos falhos (na primeira parte) e os sonhos (na segunda), Freud expõe sua abordagem das neuroses e apresenta a terapia psicanalítica (terceira parte).
Apesar do título, esta é mais que uma simples introdução à psicanálise, pois apresenta algumas novidades na teoria, como a discussão das fantasias primárias, na conferência 24, e da angústia, na conferência 25, além de trazer o mais claro resumo do simbolismo (na 10) e da formação dos sonhos (na 14). Podem ser mencionados também os comentários sobre as perversões, nas conferências 20 e 21, e a análise do processo psicanalítico, na última conferência.

618 pages, Hardcover

First published January 1, 1912

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About the author

Sigmund Freud

4,420 books8,472 followers
Dr. Sigismund Freud (later changed to Sigmund) was a neurologist and the founder of psychoanalysis, who created an entirely new approach to the understanding of the human personality. He is regarded as one of the most influential—and controversial—minds of the 20th century.

In 1873, Freud began to study medicine at the University of Vienna. After graduating, he worked at the Vienna General Hospital. He collaborated with Josef Breuer in treating hysteria by the recall of painful experiences under hypnosis. In 1885, Freud went to Paris as a student of the neurologist Jean Charcot. On his return to Vienna the following year, Freud set up in private practice, specialising in nervous and brain disorders. The same year he married Martha Bernays, with whom he had six children.

Freud developed the theory that humans have an unconscious in which sexual and aggressive impulses are in perpetual conflict for supremacy with the defences against them. In 1897, he began an intensive analysis of himself. In 1900, his major work 'The Interpretation of Dreams' was published in which Freud analysed dreams in terms of unconscious desires and experiences.

In 1902, Freud was appointed Professor of Neuropathology at the University of Vienna, a post he held until 1938. Although the medical establishment disagreed with many of his theories, a group of pupils and followers began to gather around Freud. In 1910, the International Psychoanalytic Association was founded with Carl Jung, a close associate of Freud's, as the president. Jung later broke with Freud and developed his own theories.

After World War One, Freud spent less time in clinical observation and concentrated on the application of his theories to history, art, literature and anthropology. In 1923, he published 'The Ego and the Id', which suggested a new structural model of the mind, divided into the 'id, the 'ego' and the 'superego'.

In 1933, the Nazis publicly burnt a number of Freud's books. In 1938, shortly after the Nazis annexed Austria, Freud left Vienna for London with his wife and daughter Anna.

Freud had been diagnosed with cancer of the jaw in 1923, and underwent more than 30 operations. He died of cancer on 23 September 1939.

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Displaying 1 - 7 of 7 reviews
Profile Image for Bernardo Duque.
32 reviews
September 27, 2023
Fui ler Freud por causa da polêmica de um outro livro que li recentemente e que botava psicanálise no mesmo balaio que disco voador, homeopatia, entre outros. Queria entender melhor do que eles tavam falando, e se as críticas eram válidas de fato. Fui então tankar 600 páginas recomendadas por uma amiga psicanalista. O começo tava gostoso de ler, mas depois fica bem repetitivo e a partir da metade do livro eu só queria que ele terminasse logo.

Começando pelo lado positivo, é evidente que o cara foi um revolucionário dado o contexto histórico que tava inserido. Minha impressão é que ele foi pioneiro em abordar (mesmo que na direção equivocada em algumas ocasiões) alguns tópicos que depois seriam desenvolvidos com mais robustez. Exemplo disso é a importância que ele dá pra experiências na infância e o efeito que isso tem na vida adulta. Ele também tem uma atitude bem progressista em relação a sexo, mas aí acho que ele acaba caindo numa crítica clássica em relação ao peso que ele dá a esse componente nos transtornos mentais. Antes de entrar nas minhas críticas, acho que vale ressaltar que não é à toa que ele tem influência no pensamento da sociedade até hoje. A teoria é elegante e certamente interessante, partindo do princípio de que temos que tratar as causas e não os sintomas. O próprio princípio do tratamento – trazer ao consciente os elementos do inconsciente – tem uma beleza própria.

Porém, desde o começo, a argumentação tem vários problemas de lógica. Todos os argumentos dele usam o método da indução que é muito problemático, dado que ele inúmeras vezes afirma que a psicanálise seria uma disciplina científica. Ou seja, o cara pega alguns casos que ele observou, e afirma que eles são representativos de uma verdade geral. Por exemplo, na parte dedicada a atos falhos, ele assume que a maior parte dos atos falhos são dotados de sentido/intenção com base em alguns exemplos, sendo que esses exemplos não são nem necessariamente garantidores de que esses casos específicos são verdade. Parece que ele tenta achar sentido em tudo, nunca trabalha com a hipótese de que as coisas podem ser aleatórias. Ele chega até a dar o exemplo de que se você perde algo em casa (imagine o controle da sua TV), você meio que perdeu de propósito.

Ele assume explicações que de fato podem ser as explicações corretas, mas simplesmente não considera outras hipóteses razoáveis, argumentando que é óbvio/claro/evidente que a hipótese que ele acredita (ou convém) é a verdadeira.
Outra coisa que me incomodou muito é que parece que ele acredita nos pacientes quando convém e desacredita deles quando o que eles falam não vai de acordo com o que tá na cabeça dele, supondo haver resistência por parte deles e que há algo oculto.

Sem falar na interpretação de sonhos. Eu acredito que associações livres olhando para os sonhos tem valor e que a interpretação pode ser um instrumento de autorreflexão, mas o que ele propõe é, na minha visão, superanalisar e tentar achar padrão em nuvem. Para mim, parece que a sugestão interpretativa do analista pode acabar afetando de fato o que o sonho foi para o paciente. A questão dos simbolismos no sonho acho que foram a parte mais bizarra do livro. Ele simplesmente sustenta que se objetos como barcos aparecerem no seu sonho, há uma conotação sexual envolvida.

Por fim, ele também constrói a teoria sobre atos falhos e interpretação dos sonhos com base nos conhecimentos científicos da época, que certamente estão defasados.
De forma geral, eu gostaria de eventualmente ler algo mais recente sobre psicanálise para ver se a disciplina se atualizou e lidou com os problemas que eu enxergo nela. Se não, me parece que seria uma teoria datada e perderia bastante valor aos meus olhos. Mas em relação à inclusão da psicanálise no meio de discos voadores, homeopatia etc., hoje acredito ter sido um pouco demais.
Profile Image for Marcelo Galuppo.
Author 11 books12 followers
August 19, 2019
Um dos livros mais impactantes no pensamento do século XX foi A interpretação dos sonhos, de Sigmund Freud: a ideia de que há dentro de nós alguém que desconhecemos e que controla nossos atos teve grande influência no desenvolvimento das ciências humanas contemporâneas. Mas se você quer conhecer o pensamento de Freud, comece por outro livro do pensador austríaco, as Conferências Introdutórias à Psicanálise, um livro de 1916/1917, denso, apesar de escrito em uma linguagem quase informal (por causa de seu formato: comunicações orais) e extenso (630 páginas na edição da Companhia das Letras).
O livro, dividido em três grupos de conferências (que tratam respectivamente dos atos falhos, dos sonhos e das neuroses) trata, dentre outros, dos conceitos de inconsciente, repressão, Ego, Angústia, transferência. O conceito mais importante da psicanálise (o causalismo psíquico) é apresentado implicitamente ao longo das conferências, além de outros como condensação, deslocamento, o complexo de Édipo.
A tradução integra o projeto de Paulo César de Souza (que antes traduziu a obra de Nietzsche para a Companhia das Letras) de traduzir toda a obra de Freud diretamente do Alemão para o Português (diferentemente da tradução da Imago, que o faz a partir da edição inglesa) a partir da Gesammelte Werke, em vinte volumes. É interessante que este volume (as Conferências Introdutórias) é o único da coleção que não foi traduzido por Paulo César de Souza (apesar de ele realizar sua revisão técnica), mas por Sérgio Tellaroli. A coleção brasileira também terá 20 volumes, dos quais faltam publicar três.
Profile Image for Román Hernández.
160 reviews7 followers
January 19, 2023
Tótem y Tabú representa uno de los trabajos de Freud que se aleja de la psíque individual y el modelo médico para analizar la herencia de la cultura, la religión, las leyes que gobierna cada sociedad. El tótem es esta representación de divinidades animalescas por la cual el hombre primitivo erigía su clan, Freud analiza cómo es que el ser humano constituye una deidad y que esto serviría para poder explicar el origen de las religiones y creencias supersticiosas.
Mientras que el tabú es abordado de una manera interesante para el estudio del psicoanálisis, pues representa lo que ha sido heredado por generaciones y que el inconsciente ha adoptado como propio. Cada cultura tiene su tabú al igual que en las psicopatologías, lo que permite comprender las neurosis desde otra perspectiva.
El estudio sobre el Moisés me pareció de lo más aburrido, pero es otra de las contribuciones del psicoanálisis al arte.
Profile Image for JV.
198 reviews22 followers
Read
September 22, 2022
Provavelmente o best-seller de Segismundo Freud. O livro que define quem é o Freud que aparece nos debates culturais. As duas primeiras palestras (ato falho e interpretação dos sonhos) são didáticas e legitimamente introdutórias, a última (neurose) é mais cansativa.
Profile Image for Lucas Rodríguez.
1 review
July 19, 2025
Una obra de arte, este tipo es el futuro. Te clava ensayo sociológico y psicoanalítico en una obra increíble. Y la labia y retórica que tiene, inmaculado el chabón. Viva Freud carajo
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