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Blue Future: Protecting Water for People and the Planet Forever

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In her bestselling books Blue Gold and Blue Covenant, world-renowned water activist Maude Barlow exposed the battle for ownership of our dwindling water supply and the emergence of an international, grassroots-led movement to reclaim water as a public good. Since then, the United Nations has recognized access to water as a basic human right—but there is still much work to be done to stem this growing crisis.

In this major new book, Barlow draws on her extensive experience and insight to lay out a set of key principles that show the way forward to what she calls a “water-secure and water-just world.” Not only does she reveal the powerful players even now impeding the recognition of the human right to water, she argues that water must not become a commodity to be bought and sold on the open market. Focusing on solutions, she includes stories of struggle and resistance from marginalized communities, as well as government policies that work for both people and the planet.

At a time when climate change has moved to the top of the national agenda and when the stage is being set for unprecedented drought, mass starvation, and the migration of millions of refugees in search of water, Blue Future is an urgent call to preserve our most valuable resource for generations to come.

336 pages, Hardcover

First published September 17, 2013

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About the author

Maude Barlow

45 books33 followers
Maude Barlow is the bestselling author of 20 books. She sits on the board of Food & Water Watch, the Global Alliance for the Rights of Nature, and is a counselor with the World Future Council. She served as senior water advisor to the UN General Assembly and was a leader in the campaign to have water recognized as a human right. She is the recipient of fourteen honorary doctorates, the Right Livelihood Award and is the current chancellor of Brescia University. She lives in Ottawa, Ontario.

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Displaying 1 - 17 of 17 reviews
Profile Image for Rhys.
904 reviews138 followers
March 11, 2015
Blue Future is the third book in a series - probably the best of the three. Maude Barlow delivers a balanced and comprehensive global view of water.

She does a very good job covering the impacts of water use in different industries from agriculture to energy to mining. And she says important things about the effects of trade agreements ('financial enclosures') on the principle of water-as-a-human-right.

Her main solution? Public trusts for water:

"Instead of promoting water trading, governments should be adopting a system of public trust, an important tool in the search for solutions to both the ecological and human water crises. Under a public trust regime, all competing uses for a watershed or aquifer would have to pass a test not just of fairness of access today but also the future capacity of the water body. Public trust offers principles that combine public good, control, and oversight with long-term protection of the watershed. It also sets the stage for an agreed-upon “hierarchy of use” whereby some uses of the water – such as for essential human needs and for ecosystem protection – will take preference over others" (p.85).

Profile Image for Marcos Guirro.
51 reviews3 followers
August 26, 2019
INTRODUÇÃO
No dia 28 de julho de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução histórica, reconhecendo o direito humano à água potável e limpa e ao saneamento como algo “essencial para a fruição integral do direito à vida”.

Um novo estudo da Organização Mundial da Saúde sobre a diarréia, mostrando que, a cada três segundos e meio no mundo em desenvolvimento, uma criança morre por doenças transmitidas pela água.

Subitamente é tão claro: O Mundo está ficando sem água potável.

Hoje é aceito que, com o crescimento inesperado tanto da população quanto das novas classes de consumo em quase todos os países, a demanda global por água em 2030 superará a oferta em 40%.

Um relatório das agências de inteligência globais dos Estados Unidos previne que um terço da população mundial viverá em regiões onde o déficit é de mais de 50%.

O palco está sendo montado para uma seca em escala sem precedentes.


EM DEFESA DO DIREITO À ÁGUA
Todos os anos, mais pessoas morrem por causa do consumo de água salobra que por todas as outras formas de violência, incluindo a guerra.
Aproximadamente 3,6 milhões de pessoas, 1,5 milhões delas crianças, morrem todos os anos de doenças relacionadas à água, incluindo diarreia, febre tifóide, cólera e disenteria. Em 2030, mais de 5 bilhões de pessoas - quase 70% da população mundial corre o risco de viver sem saneamento adequado.

Dezena de milhares de residentes de bairros centrais de Detroit, Michigan, não tem água corrente, pois não conseguem pagar as tarifas mais caras.

A lição que todos nós aprendemos quando crianças - que não podemos ficar sem água em virtude do funcionamento interminável do ciclo hidrológico - simplesmente não é verdade. Embora a água ainda esteja no planeta em algum lugar, por causa do nosso manejo das reservas de água mundiais para promover o desenvolvimento industrial, ela não é potável ou não está no lugar certo.

Água Virtual - Água utilizada para produzir um alimento ou na industrialização de um produto.

O especialista em água virtual, professor Arjen Hoekstra, relata que se toda a água usada em nossas vidas cotidiana forem contabilizadas, o consumo médio de água diário por pessoa é de 4000 litros.

O aquífero Ogallala, outrora vasto lago subterrâneo que vai da encosta oriental das Montanhas Rochosas até a região conhecida como Texas Panhandle e que fornece água para o celeiro dos Estados Unidos, está secando. “A Água do Ogallala vai acabar, e as Planícies vão se tornar inviáveis economicamente para a produção agrícola.


A LUTA PELO DIREITO À ÁGUA
A água não foi incluída na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, porque, na época, ninguém conseguia conceber um mundo com escassez de água potável.

São necessários 1500 litros de água para produzir 1 kg de soja.

A Assembleia Geral declara que o acesso à água potável própria e de qualidade e a instalações sanitárias é um direito do homem, indispensável para o pleno gozo do direito à vida.

IMPLEMENTANDO O DIREITO À ÁGUA
São 3 obrigações do Governos:
A primeira é a obrigação de respeitar a água;
A segunda é a obrigação de proteger a água;
A terceira é a obrigação de executar os planos para os 2 itens acima.

Os municípios da África do Sul são obrigados a fornecer pelo menos 25 litros de água por dia para os cidadãos.

Jacarta - 14 anos da água mais cara e mais suja do mundo.

PAGANDO PELA ÁGUA PARA TODOS
A maneira melhor e mais justa de se pagar por serviços hídricos municipais é por meio de um sistema de tributação progressiva.
Opções competitivas mais baratas d'água simplesmente não existem. Se o preço da água for caro demais, as pessoas não tem como escolher beber outro líquido como amônia ou gasolina.

Noventa por cento da água é usada pelas indústrias de recursos naturais dependentes da água - na maior parte agricultura industrial, mas também de manufatura, mineração, petróleo e gás, polpa e papel, e geração de eletricidade.

ÁGUA - PROPRIEDADE PÚBLICA OU MERCADORIA
Pelas leis da natureza, essas coisas são comuns a toda a humanidade - o ar, a água corrente, o mar e, consequentemente, a costa marítima.

O cerco aos recursos hídricos veio em seguida, disse Shiva, através das represas, mineração da água subterrânea e esquemas de privatização. O patenteamento de sementes pelas corporações transnacionais apresentou uma ameaça direta à biodiversidade da qual muitos milhares de comunidades dependiam.

Visão dos grandes bancos Globais: Espero ver um mercado globalmente integrado para a água doce dentro de 25 a 30 anos. Uma vez que os mercados locais para a água estejam integrados, mercados futuros e outros instrumentos financeiros derivativos baseados na água - opções de compra e de venda, swaps - negociados na bolsa e no mercado de balcão, seguirão.

Entretanto, nas últimas duas décadas, o comércio de direitos à água tornou-se um negócio emergente nos Estados Unidos, Chile, Espanha e Austrália à medida que os proprietários de terras, fazendeiros e especuladores compram e vendem direitos à água e a transportam através de longas distâncias.

De maneira pouco surpreendente, desde a introdução do comércio de água, os preços da água dispararam, indo de US$ 2 um megalitro em 2000 para mais de US$ 1500 um megalitro em 2013.

Em agosto de 2012, o governo australiano aprovou a venda da Cubbie Station para um consórcio liderado pelos chineses por apenas US$ 232 milhões.

FOCO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA
A maioria promove hoje em dia parcerias público-privadas, contratos de longo prazo entre autoridades públicas e negócios para projetar, construir, financiar e operar empresas prestadoras de serviços hídricos públicas.

O Banco Mundial promove abertamente a água como um negócio com fins lucrativos em vez de um fundo público.

O Banco Mundial também é parceiro do Conselho Mundial da Água, que administra o Fórum Mundial da Água; a Parceria Global da Água, que promove serviços hídricos privados no hemisfério sul e está por trás de políticas controversas para promover o financiamento público de água de serviços hídricos privados.

O presidente do conselho da Nestlé, Peter Brabeck, foi indicado para presidir o Water Resources Group, que já recebeu US$ 1,5 milhão em financiamento.

A Nestlé, a gigante de produtos alimentícios e água, tem vendas anuais de US$ 91 bilhões. Ela é a maior empresa de água engarrafada do mundo e está promovendo agressivamente o marketing da água engarrafada tanto para os ricos quanto para os pobres em países com uma crescente crise de água. A sua marca tremendamente bem-sucedida Pure Life é barata de engarrafar porque ela não passa de água municipal purificada.

Na outra extremidade do espectro, na China o mercado é sofisticado. O estado dos cursos d'água da China, mas de 70% deles bastante poluídos, abriu enormes oportunidades para a Nestlé, que vende água para clientes chineses ricos em lojas finas. Um comercial de televisão da Nestlé mostra crianças fazendo caras infelizes após provarem água da torneira. Uma criança derrama o seu copo no aquário em vez de bebê-lo. Se rosto se ilumina quando a mãe oferece uma garrafa de Pure Life. Vendas de água engarrafadas na China subiram para US$ 16 bilhões em 2017, quando eram apenas US$ 1 bilhão em 2000.


A PERDA DA PROPRIEDADE PÚBLICA DA ÁGUA DEVASTA COMUNIDADES
Na Índia além de não terem água de qualidade 68% defecam na rua.

Como na Grécia e em Portugal, o povo espanhol está sofrendo. A renda média disponível caiu em 10% desde 2008 e muitos não conseguem mais pagar as contas de água, aquecimento e eletricidade.

RECUPERANDO A PROPRIEDADE PÚBLICA DA ÁGUA
CHINA: A maior represa no mundo é a de Três Gargantas na China, iniciada em 1994. Ela estabeleceu o recorde para o número de pessoas desapropriadas (1,4 milhão), o número de comunidades inundadas (13 cidades, 140 vilas e 1350 povoados) e o comprimento (mais de 600 km). A International Rivers diz que a submersão de centenas de fábricas, minas e depósitos de lixo, assim como a presença de vastos centros industriais rio acima está criando um charco apodrecido de efluentes, sedimentos, poluição industrial e lixo no reservatório.

Enquanto isso, o Rio Yangtze, cujo delta sustenta 400 milhões de pessoas e 40% da atividade econômica da China, está experimentando sua pior seca em 50 anos, prejudicando as safras, ameaçando a vida selvagem e encalhando milhares de barcos e cargueiros.

América do Sul: A bacia também é o lar da represa de Itaipu, a maior usina hidrelétrica da Terra, capaz de fornecer mais energia que as nucleares.

Dessalinização da água: Fora usar grandes quantidades de energia, essas tecnologias lançam sal concentrado de volta para os oceanos, prejudicando a vida selvagem local e poluindo as águas do mar. Em seu relatório Desalinization: An Ocean of Problems, a Food and Water Watch descobriu que a dessalinização utiliza até 9 vezes mais quantidade de energia que o tratamento de água da superfície e até quatorze vezes a quantidade da produção da água subterrânea.

Ficando sem água no Oriente Médio: A dessalinização é vista por muitos como a resposta para a crise da água no Oriente Médio. Isso deu a alguns países a falsa impressão de que eles podem, usar o quanto eles quiserem de suas escassas provisões de água para construir cidades e irrigar desertos. Setenta por cento das usinas de dessalinização do mundo estão nessa região, a maioria na Arábia Saudita, nos Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Bahrain e Isael. Essas usinas estão jogando tanto sal concentrado de volta no Golfo Pérsico que os especialistas dizem que eles precisam começar a falar sobre um “Pico Salino”- o ponto no qual o Golfo torna-se tão salgado que contar com ele para água doce deixa de ser economicamente viável.

Israel é outro país que luta contra a escassez de água e que está cada dia mais dependente da dessalinização para suas necessidades hídricas. Os seus aquíferos estão secando por causa da extração excessiva e o Mar da Galiléia, conhecido em Israel como Lago Kinneret, atingiu baixos níveis recordes. O país tem três grandes centros de dessalinização em operação, um dos quais é a maior usina de osmose reversa do mundo.

A agricultura usa 85% da água do Oriente Médio, e as represas e os desvios para irrigação pesada estão destruindo as fontes de água a uma taxa alarmante.

Os estados árabes mais ricos, fundamentalmente os produtores de petróleo do Golfo Pérsico, não têm rios e apresentam pouca chuva. O mundo árabe tem 5% da população mundial, mas apenas 1,4% das reservas de água doce renovável do planeta. Em 2025 estima-se que a população árabe chegará a um total de aproximadamente 568 milhões de pessoas, gravemente pressionando os recursos hídricos cada vez menores na região.

Os Emirados Árabes Unidos são especialmente vulneráveis. Um relatório do Banco Industrial dos Emirados Árabes Unidos observa que os Emirados têm o consumo de água per capita mais alto do mundo.

Dubai tem água suficiente apenas para durar uma semana.

O CONTROLE CORPORATIVO DA AGRICULTURA ESTÁ EXTINGUINDO A ÁGUA
O comércio global de alimentos diz respeito na realidade ao comércio de água. É necessário bastante água para produzir alimentos: 140 litros para uma xícara de café e 2400 litros para um hambúrguer. A água usada para produzir alimentos é chamada de “água virtual” e quando o alimento é exportado, a água embutida nele é exportada também, direto para fora da bacia hidrográfica e do país.

Água azul - a água nos aquíferos, rios, lagos e escoada;
Água verde - água da chuva diretamente transpirada pela vegetação;
Água marrom - água contida no solo; e
Água cinza - água residual do processo de produção.


Por exemplo, são necessários 2.400 litros de água para produzir uma camisa de algodão.

AS DEMANDAS DE ENERGIA TORNAM-SE UM FARDO INSUSTENTÁVEL PARA A ÁGUA
Uma usina de carvão típica retira até 700 bilhões de litros de água por ano e consome até 4 bilhões de litros daquela água.

Uma advertência similar foi soada pela China. Uma análise de março de 2013 pela Bloomberg New Energy Finance diz que aproximadamente 60% das novas usinas chinesas de energia movidas a carvão estão localizadas na região norte da China, mas apenas 20% da água do país é encontrada na região norte. Em 2030 a quantidade de água usada pelo setor de energia da China pode chegar a 190 bilhões de metros cúbicos, comparados com os 102 bilhões de metros cúbicos de 2010. Isso constituiria um quadro de reservas de águas do país naquele ano. Levando-se em consideração que algumas regiões já apresentam déficit hídrico hoje em dia, o aumento projetado nas retiradas de água relacionadas à energia poderia rapidamente tornar-se insustentável.

São necessários 1.700 litros de água para produzir um litro de etanol de milho nos Estados Unidos.

Brasil: 2655 litros de água se a safra for irrigada (1720 litros se ela for alimentada pela chuva) para produzir um litro, contando a água usada para produzir a cana-de-açúcar assim como aquela usada no processo de produção.

Tudo isso coloca o Aquífero Guarani - o maior aquífero do mundo, que se localiza debaixo do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - em risco. A água está sendo extraída do aquífero mais rápido do que e pode ser recarregada.

EUA - O fracking, abreviatura do termo em inglês hydraulic Fracturing “fraturamento hidráulico” é um processo de uso intensivo de água no qual uma mistura de areia, químicos e água é injetada no fundo na terra e uma alta pressão para soltar o gás natural das formações rochosas.

Energia Nuclear: A energia nuclear exige grandes quantidades de água para o processo de resfriamento, razão pela qual usinas nucleares são construídas ao lado de lagos ou oceanos, e a água que elas retornam para as bacias hidrográficas é aproximadamente 25 graus mais quente que a original. O dano também é causado para a água subterrânea quando o lixo nuclear é armazenado e vaza.

COLOCANDO A ÁGUA NO CENTRO DAS NOSSAS VIDAS.
Nós humanos permitimos que a água doce do planeta fosse usada como um recurso para o mundo moderno que construímos, em vez de vê-la como um elemento essencial em um ecossistema vivo.

Comércio que protege a água: Não há nada parecido com a água. Não há substituto para ela, e nós e o planeta não podemos sobreviver sem ela. A água não pode ser um bem negociável, serviço ou investimento em qualquer tratado entre governos, e corporações não devem ter direito a cessar a proteção doméstica ou internacional da água.

Duas camisas de algodão podem ser parecidas, mas tem pegadas de água totalmente diferentes, dependendo de onde o algodão é produzido. O algodão do Uzbequistão e do Paquistão, por exemplo, pode ser diretamente associado com a dessecação do Mar de Aral e a poluição do Rio Indo, respectivamente.

A WaterAid recentemente fez uma parceria com a Coca-Cola para fornecer água limpa em uma série de países africanos, um projeto que a companhia, fortemente criticada mundo afora para exaurir as reservas de águas locais, promoveu pesadamente em campanhas publicitárias.

O uso equivocado da água, como para a pro
Profile Image for Joomi Lee.
80 reviews
May 16, 2020
The author is way too optimistic for me. She also fails to mention whether Bill Gates SR or Bill Gates JR was a Monsanto stock holder. The book simply said "Bill Gates". Perhaps this means they were both stock holders at the time the author wrote about them.
Profile Image for anai.
84 reviews1 follower
April 18, 2023
at times, it felt a little too repetitive. but, was hopeful and interesting. the st of key principles are introspective and solid. informative. if you want to learn about how our water is being abused and what can be done, this is a good book.
Profile Image for Joomi Lee.
61 reviews
October 24, 2021
She explains how water privatization was bad not just for Australians but elsewhere in the world.
Profile Image for Cary Neeper.
Author 9 books32 followers
September 16, 2018
The thesis of this book: Of all the issues that drive us and disturb us, this one strikes the closest to home. Without water, we simply cannot live, hence access to water is a right that must be protected. No issue seems more important than this. It’s never too late to encourage others to respect this urgent right to life’s basic need. This readable book should be required reading for all politicians and businesses.

Rivers and lakes ignore political boundaries and, so far, "...international water disputes--even among fierce enemies--have generally been resolved peacefully..." In these times of threatening overpopulation and its stresses, we must guard the "300 arguments between states around shared rivers.”

Tap water problems have led to overuse of bottled water; its plastic is clogging the seas, while big money profiteers from its sale, which undermines its availability as a right. “It is crucial [the author says] that nations ratify the [1997] UN Convention on The Law of Non-Navigational Uses of International Watercourses to secure the future and resolve conflicts. In 2006 The World Wildlife Fund campaigned for this Law’s ratification. It is now signed by 36 countries and was “…brought into force” On August 17, 2014.

Profile Image for Wendell Hennan.
1,202 reviews4 followers
July 16, 2014
An important topic and an all encompassing coverage of all of the present worlds challenges and problems, but as difficult to read as an economic text. Documents the United Nations passage of water as a basic human right. Water is not a commodity to be sold. Water has rights too and is an essential element of a living ecosystem. Our practices from large scale farming food production units to natural gas fracking all misuse water resources and disturb the balance of life in the ecosystem. Water can teach us how to live together. The balance of wealth is entirely out of synch with companies such as WalMart and General Electric having larger incomes than the GDP of many countries. Maud Barlow could be classed as an alarmist but for all its sham and drudgery, it is still a beautiful world and people like Maude Barlow will help us to maintain our beautiful world.
21 reviews
July 2, 2014
The book started out slow for me and then picked up in the latter third with talk of agriculture and the use of water for agriculture. Many parts (even in the ag section) could have been pared down to keep things moving while getting the author's point across. I also did not like how the author dismisses cap and trade for all things, including carbon dioxide and water. I understand the dislike of cap and trade idea for a life resource like water, but for a pollutant like carbon dioxide, the United States has seen success with cap and trade programs for nitrogen oxides and sulfur oxides.

With all that said, I still enjoyed it and learned tremendously from it.
Profile Image for Alex.
27 reviews
March 9, 2014
Even though it took me a little while to get through this book. It was a good read. The text is not too daunting even for those who don't have any prior knowledge of the subject. Excellent information about the growing water crisis and what steps need to be on the horizon in order to solve this problem before it consumes us.
Profile Image for Peter Mantius.
20 reviews
December 9, 2014
Maude argues that the world water crisis is hardly less dire than Climate Change.
As clean water becomes more and more scarce, it will be bought and sold like a commodity, eventually hoarded by the wealthier. So what happens to the billions of others who rely on fresh water to live and have always presumed a right to access it?
Profile Image for Joomi Lee.
84 reviews
July 26, 2023
In one of her books she mentioned Bill Gates.

Even if enough human laws were in place there's just not enough drinkable water to go around. What if the whole world went vegan overnight, cold turkey? Then there'd be more water available but how much of it is clean water?

I think the author is too hopeful or overoptimistic.
Profile Image for Nancy Seamons.
282 reviews
March 3, 2014
making water and sanitation a right for all people regardless of location or income
1,633 reviews
May 29, 2014
Just skimmed the beginning of this one - enough to reaffirm the importance of water and everyone's right to it.
Profile Image for Nutkin.
161 reviews3 followers
August 5, 2015
Clear, informative book full of information and ideas to which I think everyone should be exposed.
Profile Image for JMRL.
617 reviews8 followers
Read
May 29, 2015
Find it at JMRL: http://bit.ly/1FkifCu

Check "read a blue book" off of your June Summer Reading challenge sheet with this book about protecting the world's water supplies.
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