«Τότε ο σκύλος ξυπνούσε, τεντωνόταν, κύρτωνε τη ράχη, κουλούριαζε τη λεπτή και μακριά ουρά του, κι έμπαινε στην καλύβα με κραυγές και γρυλίσματα ασυνήθιστης αγριότητας. Έναν έναν ξυπνούσε τους γιους και τους γαμπρούς που κοιμόνταν αφού είχαν πιει άθλιο κρασί, τους ταρακουνούσε από τα πόδια, έσκιζε παντελόνια, κάπου κάπου διέκοπτε καμιά πράξη που θα κατέληγε να δώσει στον γέρο κι άλλα εγγόνια, κι έτσι, μέσα σε βρισιές, έβγαιναν έξω για να φέρουν τα τσιμπλιασμένα μάτια τους μπροστά στη γκρίζα φωτεινότητα της στέπας. "Κωλόσκυλο!" τολμούσε να πει μέσα απ τα δόντια του κάποιος συγγενής.»
Η Αλεξάνδρεια του Καβάφη, το καρναβάλι του Ρίο, το κρύο και βροχερό Αμβούργο, η Παταγονία, το Σαντιάγο της Χιλής τη δεκαετία του 60, συνθέτουν τη γεωγραφία τού Λυχναριού. Μέσα σ’ αυτά τα δώδεκα διηγήματα -που το καθένα μοιάζει ένα μικρό μυθιστόρημα- ο Σεπούλβεδα δίνει πνοή σε αξέχαστους ήρωες της πρώτης νιότης, ήρωες μοναδικούς ή καθημερινούς που ζουν ή πέθαναν, θυμούνται ή αφηγούνται...
Ιστορίες ερωτικές που χάνονται μέσα στο χρόνο, πολλά υποσχόμενα ραντεβού που μένουν απραγματοποίητα, παμπάλαια ξενοδοχεία χαμένα στις εσχατιές του πλανήτη που προσελκύουν τους πιο παράξενους ταξιδιώτες, άνδρες που κουβαλούν στην πλάτη συναρπαστικές ζωές, παλιούς και ανομολόγητους έρωτες, ή κρύβουν μυστικές σχέσεις με ήμερα και άγρια ζώα... καθώς και μία συνάντηση με τους ήρωες του διάσημου μυθιστορήματος "Ένας γέρος που διάβαζε ιστορίες αγάπης".
(Ovalle, Chile, 1949 – Oviedo, España, 2020) Luis Sepúlveda was a Chilean writer, film director, journalist and political activist. Exiled during the Pinochet regime, most of his work was written in Germany and Spain, where he lived until his death.
Author of more than thirty books, translated into more than fifty languages, highlighting An Old Man Who Read Love Stories (Tusquets Ed., 2019) and The Story of a Seagull and the Cat Who Taught Him to Fly (Tusquets Ed., 1996). Among his numerous awards are the Gabriela Mistral Poetry Award (Chile), the Primavera Novel Award (Spain) and the Chiara Award for Literary Career (Italy). Knight of the Order of Arts and Letters of France, and doctor honoris causa by the universities of Toulon (France) and Urbino (Italy).
In a direct, quick-to-read language, full of anecdotes, his books denounce the ecological disaster affecting the world and criticize selfish human behavior, but they also show and exalt the most wonderful manifestations of nature.
《شام با شاعران مرده/ نشر کتاب تداعی》 وای خدایا این کتاب اصلا برای من نبود. و چه جلد غلط اندازی! قشنگ مشخصه خواستن با جلد جذب مخاطب و فروش کنن اما اصلا ربطی نداشت و خورد تو ذوقم. اولش خیلی خوب شروع شد و قشنگ آمادهمون کرد برای یه داستان باحال که مَرده داره با افراد مُرده معاشرت میکنه و من توقع یچیزی مثل فیلم midnight in paris رو داشتم ولی بعد دیدم هر فصل یه موضوع متفاوت داره و همشونم از سلیقه و حوصلهی من خارجه، اما هنوز باورم نمیشه دراپش کردم میدونین انگار از دلم نمیاد و حتما یه روز برمیگردم سراغش تا خوانش و قضاوت بهتری داشته باشم، از هر داستان یکم میخوندم و ول میکردم...اصلا همچین چیزی برام پیش نیومده بود شایدم تو دورهی بی حوصلگی بدی خوندمش اما در کل اینم بگم که این جلدش نبود که من رو به دام انداخت، این کتاب معرفی استاد "مکاتب ادبی"مون بود و منم روز آخرِ ترم سه رفتم از نشرچشمهی نزدیکمون گرفتمش تا از سواد و معرفیهای بینظیر استادمون یادگاریای داشته باشم و شاید در کل بشه اینطور گفت که "این کتاب دقیقا میتونه موردعلاقهی استادی باشه که سی چهل ساله کتاب میخونه و از بس تمام کتابهای دنیا رو خونده دیگه فقط هرچی تازه منتشر میشه رو میخونه و اتفاقا لذت هم میبره چون دقیقا در حوصلهی کسی مثل ایشون میگنجه این داستانهای زیادی رئال و پیچیده و پوچ و عمیق و امروزیای رو بخونه و با چنان به به و چه چهی بگه عالی بود، باشد که ما هم به اون درجه برسیم."
معرفی: شام با شاعران مرده عنوان مجموعه روایتهای داستانی از زندگی شخصی سپولدا است. او در این روایتها که در ۱۲ بخش تدوین شده است به واکاوی و بازخوانی مفاهیمی میپردازد که برای او اهمیت دارد. از ماجراجویی تا سیاست، از سفر تا کشف آرمانشهر، از عشق تا تعهد. او در این روایتها همچون آئینهای جهان و ذهن داستان پردازانه خود را پیش روی مخاطب گشوده و او را به بازخوانی خودش میخواند. لوئیس سپولدا کالفوکور نویسنده ادبیات کودک، روزنامهنگار، فیلمنامهنویس، و کارگردان فیلم سوسیالیست اهل شیلی بود. او پس از کودتای ۱۹۷۳ شیلی ژنرال آگوستو پینوشه علیه رئیسجمهور سوسیالیست آن هنگام شیلی، سالوادور آلنده، بهخاطر خیانت محاکمه شد و دو سال و نیم در زندان به سر برد اما بهدلیل فشارهای عفو بینالملل آزاد شد و یکسال بهطور پنهانی زندگی کرد. او سپس دوباره بازداشت و روانه تبعید شد.
Uma obra simples e de linguagem escorreita... Não sendo uma obra sublime, serve o seu propósito... entretém... Alguns contos mais interessantes e outros mais entediantes mas ainda assim retiro dos mesmos algumas passagens que partilho com todos vós:
"A hermenêutica dos amigos consiste em respeitar os silêncios do outro."
"Sou um homem de passagem que não deixa pegadas, deixa espelhos."
"O coração é um caçador solitário."
"Às vezes o vinho é a manifestação líquida do silêncio. "
"Enquanto falarmos deles e contarmos as suas histórias, os nossos mortos nunca morrem."
"A vida tem muitos lugares, um chama-se país, outro chama-se exílio. Outro chama-se o raio do sítio onde estou."
"O pior de tudo é que estou a sofrer numa língua que não é a minha."
"As mãos são a única parte do corpo que não mente."
"A morte é a única das nossas obras que atinge a perfeição e é-nos vedado vê-la."
"Os únicos heróis legítimos são os heróis mortos."
"A mão do homem deve às vezes corrigir o que os deuses esquecem."
"Não existe verdade mais forte do que aquela que se quer ouvir."
"A riqueza é o pior que pode acontecer aos pobres."
"No será feliz conmigo ni yo seré feliz sin ella. Hace unas horas bebí de sus labios por última vez y las palabras de amor no resistieron al huracán de la razón. Le dije adiós y me mordí el alma. Para no traicionar a la vida traicioné al amor y no me siento orgulloso de lo hecho. No sé qué será de ella, ni qué será de mí. Ignoro si su dolor hará más insoportable el mío, o si el mío será el sacrificio para que el suyo cese."
Libro muy bonito de cuentos con el sello característico de Luis Sepúlveda. Con escenarios consistentemente presentes en sus historias como la Patagonia, las Amazonas y el Medio Oriente. Y con temáticas muy exploradas y familiares para él como la soledad, el exilio y el amor por la naturaleza.
«A vida tem muitos lugares, um chama-se país, outro chama-se exílio. Outro chama-se o raio do sítio onde estou.»
Misturando literatura e jornalismo, nestes 13 contos ou histórias – embora, eu prefira chamar-lhes crónicas – Luís Sepúlveda eterniza momentos, países, povos, pessoas e experiências, as quais, estou certa, têm muito de autobiográfico. Numa linguagem bonita marcada por uma simplicidade encantadora, uma ironia subtil , sentido de humor, sensibilidade e uma grande capacidade de observação fala-nos de mulheres « cuja companhia convida ao silêncio, porque sabem partilhá-lo, e não há nada mais difícil nem mais generoso», de homens «unidos por amizade de poucas palavras e tão antiga como a memória», de marinheiros que têm «o céu como mortalha e o mar por sepultura», das árvores que, na sua querida Patagónia, não se vergando em agonias vergonhosas, caiem e morrem como gigantes, de ilhas que «são navios de pedra, que não têm habitantes mas tripulações que chegam, ficam e partem.» Membro activo da Unidade Popular Chilena dos anos 70, Luís Sepúlveda teve de abandonar o seu Chile natal após o golpe militar de Pinochet, pelo que, nesta obra, o exílio, a diáspora, a vida das gentes habituadas à clandestinidade que lutam até ao fim das suas vidas «sem claudicar nem renunciar às suas verdades justiceiras», as musculadas ditaduras da América do Sul e as saudades estão bem presentes.
Hay un par de cuentos aquí que son de una maestría literaria increíble. Mucha adjetivación y a veces se me parece a un intento por imitar a Gabo. Pero las imágenes y la atmósfera creada me hacen maravillar. No se da cuenta uno cuando termina el cuento. La narración me lleva del cuello de largo y rápido.
Colecção de histórias curiosas, ambientadas em vários cantos do Mundo, muito atmosféricas. - Café Miramar 3* - Hotel Z 4* - Jantar com poetas mortos 3* - História mínima 1* - Coração de Maria 5* - Ding dong ding dong, son las cosas del amor 4* - A ilha 2* - O anjo vingador 5* - A reconstrução da catedral 3* - A lâmpada de Aladino 2* - A chama obstinada da sorte 3* - Desventura final do capitão Valdemar do Alentejo 4* - A árvore 3*
Świetne, naprawdę. Kilka prawdziwych perełek, tak ze 2/3 co najmniej. Pewnie mocno to wszystko autobiograficzne ale taki życiorys to i na trzech innych pisarzy starczy. Lubię takie pisanie, pewnie w pas należy się kłaniać tłumaczowi. To bardzo … ludzka literatura, kiedyś używało się określenia “humanistyczna”.
Quitando uno de los relatos es un libro agradable, recomendable, pero por un relato en especial recomiendo haber leído antes Un viejo que leía novelas de amor, que además es mucho mejor libro, sin lugar a dudas.
"porque enquanto falarmos deles e contarmos as suas histórias, os nossos mortos nunca morrem. (...) Amámo-nos lentamente, não pelas boas maneiras aprendidas (...) mas porque procurávamos no prazer o caminho do melhor dos cansaços. E depois falámos, esquecendo-nos de ontem e amanhã, porque as palavras são como o vinho. precisam de repouso e de tempo para que o veludo da voz entregue o seu sabor definitivo.
Sepulveda always knows where to hit you. I love his way of writing and he was one of the authors I loved the most when I was a child. The “old man reading love stories” is one of my favorite books ever. These short stories are just perfect Sepulveda.
Uma "lâmpada de Aladino" cheia de surpresas maravilhosas... Luis Sepúlveda possui uma ternura tocante na sua escrita, ao segundo conto já estava mais que conquistada!
Une belle réflexion sur la façon de transmettre une mémoire au travers de différentes nouvelles assez disparates, je trouve Sepulveda brillant comme à son habitude.
Une lecture en demi-teinte, mais une belle rencontre avec la plume de Sepúlveda
J’ai eu beaucoup de mal à terminer cet ouvrage, malgré sa brièveté. Je pense que cela tient en grande partie au format : je ne suis pas une grande habituée des recueils de nouvelles. J’ai du mal à me plonger dans des histoires courtes, et une fois une terminée, il m’est difficile de retrouver l’élan pour en entamer une autre.
Cela dit, certaines nouvelles m’ont réellement marquée. "Un dîner en compagnie des poètes morts", "Ding dong ding dong son las cosas del amor", ou encore "L’Île" sont celles qui m’ont le plus touchée. J’ai aimé l'atmosphère et les échos très forts au contexte chilien, un pays auquel je suis personnellement attachée.
Il faut aussi saluer la plume de Luis Sepúlveda : il écrit des phrases magnifiques, souvent teintées de poésie.
Mais toutes les nouvelles ne m’ont pas convaincue. J’ai peiné à aller au bout de certaines, que j’oublierai sans doute très vite, ne comprenant pas toujours là où l’auteur voulait m’emmener. La construction des histoires de Sepúlveda est souvent la suivante : il entame une intrigue, puis digresse vers une anecdote, un souvenir, un moment de vie… et digresse encore... Parfois, les fils se rassemblent. D’autres fois, on reste un peu perdu. Je trouve que dans des récits aussi courts, cette structure complexe peut rendre la lecture un peu lourde.
Malgré tout, je suis contente d’avoir découvert cet auteur, figure incontournable de la littérature chilienne. Ce recueil m’a laissée mitigée, mais curieuse : j’aimerais maintenant découvrir ses romans, qui, je l’espère, correspondront davantage au format que je préfère.
“Tant que nous prononcerons leur nom et raconterons leurs histoires, nos morts ne mourront jamais.”p.55
È stata una lettura piacevole, ma niente di eclatante. Ho iniziato a leggere questo libro pochi giorni della morte di questo grande scrittore, perciò mi duole non commemorarlo a dovere con una recensione con i fiocchi.
Di questo libro ho amato il modo in cui l’autore ha descritto le ambientazioni. Durante la lettura, è capitato svariate volte di sentirmi sopraffatta dalla bellezza degli ambienti. Per esempio, nel primo racconto (uno dei miei preferiti), mi sono letteralmente ritrovata nella città di Alessandria con il protagonista. Grazie all’abilità dello scrittore, ho percepito il tepore del sole al tramonto e il calore dei colori pastello.
Tuttavia, ho notato come - nella maggior parte dei casi - il significato del racconto non fosse facilmente comprensibile. Probabilmente devo ancora acquisire una certa familiarità con lo stile di scrittura dell’autore, per comprendere appieno ciò che vuole comunicare.
Ho amato molto “Caffè Miramare”, “Cena con Poeti Morti” e “Le Cose dell’Amore”. Il racconto che ho gradito di meno è stato senza alcun dubbio “La Ricostruzione della Cattedrale” (difficile trovare una motivazione precisa. Ho arrancato molto e la lettura non è stata scorrevole).
Sembra brutto iniziare la conoscenza di un autore solamente dopo il decesso, ma purtroppo è andata così. Non ho avuto un buon tempismo, questa volta.
Mi piace molto la scrittura di Sepùlveda (che confesso conoscere perlopiù dalle sue fiabe sull'amicizia, libri che mi hanno particolarmente colpita). Queste storie brevi sono però forse meno il mio genere. Alcuni racconti mi sono piaciuti piu di altri, che invece ho fatto più fatica a seguire. Sicuramente però resta un grande autore e non esiterò a leggere altri suoi scritti.
Un conjunto de cuentos sobre la suerte ambientados en diversas partes del mundo. Incluso nos reencontramos con el viejo y el dentista de la novela más famosa de este escritor. Buenas historias que dan cuenta del extraordinario contador de historias que era Luis Sepulveda.
Este é mais um livro de contos de Luís Sepúlveda, feito com toda a qualidade do escritor chileno. A qualidade dos contos não é homogénea, mas a qualidade é sempre elevada e a variedade dos temas provoca uma leitura contínua. Uma leitura muito recomendada.
Algunas historias están muy bien, atrapan y te llevan a querer seguir leyendo. Otras en cambio no generan el mismo entusiasmo. Es la primera vez que leo a este escritor asi que no conozco su estilo todavía.
Primer libro que leo de este escritor y una grata sorpresa, excepto uno de los cuentos que es muy flojito el libro es sólido en el resto, buscaré más de este gran escritor chileno