Jump to ratings and reviews
Rate this book

A History of the Soviet Union from the Beginning to the End

Rate this book
An examination of political, social and cultural developments in the Soviet Union. The book identifies the social tensions and political inconsistencies that spurred radical change in the government of Russia, from the turn of the century to the revolution of 1917. Kenez envisions that revolution as a crisis of authority that posed the question, 'Who shall govern Russia?' This question was resolved with the creation of the Soviet Union. Kenez traces the development of the Soviet Union from the Revolution, through the 1920s, the years of the New Economic Policies and into the Stalinist order. He shows how post-Stalin Soviet leaders struggled to find ways to rule the country without using Stalin's methods but also without openly repudiating the past, and to negotiate a peaceful but antipathetic coexistence with the capitalist West. In this new edition, he also examines the post-Soviet period, tracing Russia's development up to the present day.

354 pages, Hardcover

First published March 13, 1999

40 people are currently reading
625 people want to read

About the author

Peter Kenez

20 books10 followers
Peter Kenez, Ph.D., is a Professor Emeritus in the History Department at the University of California, Santa Cruz. A founding faculty member of UCSC's Stevenson College, Kenez received his Ph.D. from Harvard University. He has been teaching Russian and modern European history at UCSC since 1966.

Mr. Kenez' research interests include Russian history, Eastern Europe, 20th-century Europe and Soviet film. At UCSC, he has taught courses in each of those areas, as well as Modern European History, the Holocaust and Jewish social history. He is the recipient of an Excellence in Teaching award.

Kenez is a native of Hungary and a Holocaust survivor. He is the author of eight books, including A History of the Soviet Union from the Beginning to the End and the autobiographical Varieties of Fear: Growing Up Jewish Under Nazism and Communism. His most recent work is entitled From Antisemitism to Genocide; the Origins of the Holocaust.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
67 (19%)
4 stars
145 (42%)
3 stars
96 (28%)
2 stars
26 (7%)
1 star
5 (1%)
Displaying 1 - 30 of 32 reviews
Profile Image for Alyssa Alekseeva.
2 reviews2 followers
February 4, 2013
I was looking for a certain USSR ebook and couldn't find it. Instead, this caught my eye, so I downloaded it and started (rather slowly) reading.

Since there is an abundance of information on pre-October Russia, the Lenin era, and the Stalinist era, one would assume there to be a wide-ranging abundance on the following eras, the eras of Khrushchev and the "era of stagnation" under Brezhnev. Sadly, it seems like most of the historical perspectives on those two eras are rather muddled and harder to define in concrete terms.

This work, while obviously not the most unbiased or "even", is an excellent historical perspective on Russia's 20th century history, and especially on a lot of the easily-overlooked details.

Starting with the characters of October, one gets a sense of just how idealistic and ideologically pure the Bolsheviks believed themselves to be. Following the legendary October, one gets a feel for politics in the Lenin era and how they came to be increasingly manipulated by Joseph Stalin. As it carries on from Trotsky's deportation into the purges and forced collectivization, the mood starts to change into something growing drastically more "evil", if you will. When Stalin's era has come to a close, the Soviet Union has been ravaged by war and the aforementioned purges. The really interesting stuff comes with Khrushchev's political maneuvers around other potential leaders of the time, and gives a window into his ideological confidence in a more or less Old Bolshevik vision.

While much less is to be said of the "era of stagnation" and the USSR under ill-fated leaders Andropov/Chernenko, it seems relatively fitting. These leaders were the conservatives, those unwilling to act as reformers to meet an ideological vision that was by all means becoming somewhat exhausted.

Though like early leaders there is a wealth of information on the Gorbachev era, this work dedicates significantly less to Gorbachev's administration, and tends to focus on the currents developing right under his nose - that of Yeltsin's increasing anti-communist belligerence. Once more, it seems relatively fitting given the circumstance.

As for the final parts, covering the democratization of Russia, the dissolution of the USSR, and privatization, this is where the book really shines. It gives a seemingly balanced treatment to both the good and bad sides to modern Russia. While Yeltsin's reforms are acknowledged to have been disastrous at the time, the balance is pointed out in the declining living standards of late period USSR. The notes regarding Vladimir Putin's authoritarian tendencies also paint a fair picture of a dictator in training who is actually applauded by his people.

All in all, this is a fascinating work that covers a lot of ground. While there is some left to be desired, particularly regarding the Brezhnev/Andropov/Chernenko years, this is one seriously intellectually satisfying read for anyone wanting to know more about the USSR, whether first timers, communists in training, capitalists in dire need of ammo, or seasoned USSR veterans. I can only give it the highest recommendations!
Profile Image for Paul Bryant.
2,402 reviews12.5k followers
February 28, 2010
Yeah, but it wasn't all bad! Here's a guy with the worst ever toupee singing his bizarro Russian heart out on some Soviet tv show - this is a gift to all my goodreads friends. Note - he doesn't appear immediately, you have to wait 17 seconds. He's worth the wait.

http://www.youtube.com/watch?v=oavMtU...
Profile Image for J TC.
234 reviews25 followers
November 9, 2021
Peter Kenez – História da União Soviética
Peter Kenez no seu livro “História da União Soviética” conta-nos a história desde o fim da era do último dos Romanov Nicolau II, na revolução iniciada em 23 de Fevereiro de 1917 até 2015 nos primeiros anos do que já se poderá chamar a era Putin. Nesta viagem, Peter Kenez identifica bem os vários capítulos desta história desde a revolução burguesa de 1917, a era Kerensky, a revolução Bolchevique de 25 de Outubro, o consulado de Lenin, a era Estaline, separada em dois períodos antes e depois da II guerra mundial, a morte do ditador, o período Nikkita Krushchov, o retrocesso da era Leonid Brejnev, a transição com Iúri Andropov, Mikhail Gorbatchov com as políticas da Glasnost (transparência) e Perestroika (reconstrução), e o fim da URSS consumado durante a dependência de Boris Ieltsin e confirmada posteriormente por Vladimir Putin. O autor identifica de forma objetiva tanto a formação dos Sovietes como a origem das organizações comunais agrícolas, bem como os constrangimentos e as principais características: politicas; económicas (período NEP, planos quinquenais, economia planificada, economia de guerra, produção de bens de consumo, gestão nas unidades fabris, e as várias políticas agrícolas- quintas comunitárias, ); sociais; da guerra (em alguns períodos); de nacionalismos internos (noutros períodos); culturais; das liberdades; e das prespectivas das populações em cada um dos períodos anteriormente enunciados.
Peter Kenez faz-nos sempre este exercício de forma bem estruturada, clara, objetiva, rica de pormenores, quiçá apaixonada, mas sempre, sempre isenta e não comprometida com qualquer preconceito seja ele liberal, burguês ou de esquerda.
Uma descrição que nos demonstra que tanto o regime dos Czares como o regime Soviético não foram destruídos por qualquer inimigo externo. Desfizeram-se sozinhos.
Esta história conta-nos um passado recente de que alguns de nós ou têm memória ou reconhecem como frequente ponto de debate político, e ao fazer-nos esta revisão histórica (e não de revisionismo como alguns pretenderiam ou sugerem em algumas das críticas do Goodreads) dá-nos uma lição do que considero uma nobre actividade humana, i.e., a política na forma mais crua e complexa.

Vão-me seguramente perdoar se prolongar este texto um pouco mais, mas há dois aspectos que me assoberbaram o pensamento enquanto fui fazendo a leitura deste magnífico livro.
A primeira destas reflexões prende-se com muitas semelhanças que encontrei entre o período que permeou entre a revolução burguesa de 23 de Fevereiro e a de 25 de Outubro de 1917 e o período habitualmente referido em Portugal de PREC na revolução dos cravos de 25 de Abril de 1974. Apesar de serem acontecimentos afastados por seis décadas, apresentam demasiadas semelhanças:
- Em ambas as revoluções havia uma situação de guerra. Num caso, originou uma revolta popular por escassez de alimentos. Um exército desmoralizado nada fez para a controlar. A revolução de 25 de Abril foi liderada por militares maioritariamente milicianos desmoralizados por uma guerra que não sentiam como sua.
- Em ambas revoluções ocorreu uma aliança entre o exército e o proletariado. A primeira deu origem aos sovietes, na segunda esta ficou conhecida como a aliança povo/MFA (movimento das forças armadas).
- Neste processo e ambos os casos as forças armadas e os seus homens foram equiparados a proletários. A voz de comando foi perdida.
- Em ambos os casos, á revolução seguiu-se um período de anarquia em que vários governos provisórios foram falhando. Na revolução de 23 de fevereiro a I guerra mundial era o factor de divisão. Na do 25 de abril foram vários factores, mas seguramente a guerra colonial e a forma como foi resolvida foram factores de tensão.
- Na resolução de ambas as guerras sugiram líderes que tentaram compromissos, Kerenski e Spinola. Ambos falharam. Com o fracasso do primeiro o partido bolchevique teve a sua janela de oportunidade, no insucesso do segundo surgiu a oportunidade para que a história se repetisse.
- Enquanto a anarquia estava nas ruas, o partido bolchevique e o partido comunista tinham uma posição ambígua. Por um lado, fomentavam a luta nas ruas, enquanto que interinamente participavam em governos provisórios sempre com o objectivo de os minarem.
- Ambas as agendas (Bolcheviques e PCP) eram semelhantes: sair da guerra; entregar o poder aos sovietes ou a uma aliança entre o povo e o MFA; promover a reforma agrária assente em comunas/cooperativas. Ambos partidos comunistas eram máquinas bem oleada. Não podiam ter dissensões. Tinham de estar preparados como um “exército” para tomar conta dos destinos da nação quando chegasse a oportunidade. Tinham todos o mesmo discurso.
- Em situações revolucionárias a ideologia é muito importante porque é ela que perante o improviso permite as opções mais certas.
- Enquanto o plano da tomada do poder era desenhado, ambos os partidos (bolchevique e comunista) iam assumindo posições chave nos órgãos decisórios - Sovietes /MFA/CGTP; comunas/cooperativas agrícolas de produção; sindicatos; exército etc. Tudo a aguardar a revolução e o momento 25 de Outubro; 11 de Março e 25 de Novembro
- Em ambas as ocasiões parecia mais importante a tomada de poder pela luta de classes que a defesa de um qualquer interesse nacional com entrega de interesses nacionais a estrangeiros (Alemanha / URSS / países lusófonos emergentes).
- Enquanto ambos os partidos comunistas eram acusados de vender interesses a países estrangeiros, internamente recusavam compromissos e coligações
- Procuraram sempre encurralar os opositores, nunca debateram as suas ideias e de imediato os acusavam de serem reacionários.
- Uma reforma agrícola era exigida em ambos os casos. No caso da URSS o mundo agrícola já estava organizado em comunas rurais. No segundo promoveu-se a expropriação das terras e a criação de cooperativas para as gerir. Em ambos os casos a entrega não era a entrega das terras aos trabalhadores, mas antes a destruição da propriedade privada.
- A propaganda para ambos os partidos comunistas a propaganda e a manipulação de assembleias eram ferramentas importantíssimas.
- Ambos partidos, bolchevique e comunista sentiam que a eleição de uma assembleia constituinte poderia obrigar a compromisso o que seria prejudicial para os objectivos do partido. Era necessário jogar tudo antes da constituinte. Qualquer ida a votos antes do “Estado” estar “entranhado” pela revolução poderia ser perigosa.
- No caso dos bolcheviques, a assembleia constituinte foi eleita e iniciou funções. Socialistas não bolcheviques ganharam. Quando começaram a ter posições anti bolcheviques foi dissolvida. Houve aqui uma ruptura com a democracia burguesa uma vez que o que legitimava os bolcheviques era o facto de serem esclarecidos e entenderem as necessidades do povo (camponeses, exército e proletariado). No caso da revolução dos cravos não se chegou a tanto ainda que tentativas tenham ocorrido com o 11 de Março e o 25 de Novembro.
- No caso bolchevique o objectivo era governar por etapas. Permitir autonomia nos campos enquanto que nas cidades a classe dirigente do proletariado as ia restringindo cada vez mais. Não importava o indivíduo, importava era a mudança da sociedade.
- Ambos partidos comunistas apresentavam propostas muito semelhantes e como se imagina para realidades muito diferentes tanto cultural como geograficamente: nacionalização dos factores de produção; sistema de ensino com igualdade de direitos para todos, incluindo alunos e professores; campanhas de alfabetização utilizadas para formatação ideológica; criar redes e centros de leitura que funcionavam como propaganda e angariação de activistas; substituir o culto religioso pelo culto do líder; e muitas outras …
- Esta tentativa de homogeneizar a sociedade não permitindo distinções entre proletariado e sector intelectual teve muitos desenvolvimento e em ambas as revoluções podem ser observadas semelhanças práticas. Na revolução bolchevique tanto docentes como alunos eram enviados para fazer um ano cívico tanto nas fábricas ou em quintas coletivas. Na do 25 de abril os alunos que terminavam o ensino secundário tinham de fazer um ano de cerviço cívico antes de ingressar no ensino superior.
- Em ambas as revoluções observou-se uma impreparação das restantes forças políticas. Tanto o partido comunista português como o bolchevique eram máquinas que chega a sua oportunidade de assumir o poder vem munidos de estrutura ideológica que lhes dá consistência e coerência nas posições políticas, e de anos de clandestinidade que lhes dão resiliência.
- Não acreditavam na democracia. Não entendiam que todas as opiniões fossem igualmente válidas para início de discussão. O partido devia fazer parte da organização do estado. O objectivo não era governar a sociedade era transformá-la.
- Para transformar a sociedade a propaganda era mais importante que melhorar as condições de vida. Na prática não fazia sentido ter-se qualquer apego à realidade porque não havia soluções reais. E não as havendo, não havia limite ao sonho e ao devaneio. A utopia era o limite.
Estivemos tão próximos. Não foi coincidência. Houve claramente uma tentativa de replicar todos estes processos e que culminou na repetição de alguns acontecimentos, mas citando Marx, a história repete-se primeiro como tragédia e depois como farsa.

Em segundo gostaria de refletir sobre as causas do insucesso de objectivos que como justiça social e bem-estar para todos, me parecem por demais óbvios e que sem conhecer a história dos regimes comunistas diria que seriam apostas seguras.
Hoje em dia somos confrontados com o conflito entre a população humana, a escassez de recursos e as consequências ambientais do nosso nível de desenvolvimento e de políticas económicas que até hoje só se têm alavancado em bolhas de crescimento contínuo.
Vejo como inevitável um estado musculado seja por via de regulação seja por uma outra qualquer. Nesse sentido é importante fazermos uma reflexão sobre as causas do insucesso dessa economia planificada nos tempos da URSS.
- A economia planificada na URSS foi um falhanço, e entre outros por dois motivos: sem mercados a funcionar não é possível prever as necessidades do mercado nem as ferramentas colocadas ao dispor da gestão são eficientes; porque sem incentivos à produção não se podem estipular objectivos.
- Se o entendimento que são necessários de estímulos à produção é intuitivo no sector industrial, então ele é bem mais óbvio no sector agrícola. No caso da URSS apenas 1% das terras eram privadas e a produção desta pequena parcela era indispensável para alimentar a população.
- A planificação da economia é essencialmente uma intervenção macro que dificilmente se ramifica para a microeconomia.
- A planificação da economia favorece a dependência de subsídios e não estimula a produção. Esta só é assegurada por quem tem interesse nos resultados da mesma. Por isso sistemas sociais muito dependentes são disruptivos da própria sociedade. De igual forma políticas de crescimento (especialmente populacional) aumentam o número de consumidores. Aumento de consumidores leva a aumento de subsídios pois nem todos podem produzir para o que consomem. Se assim não fosse não haveria acumulação de riqueza.
- As economias planificadas são avaliadas e geridas por indicadores. Quando esses indicadores não têm apego à realidade tornam-se ridículos. Por exemplo quando uma fábrica de pregos é paga ao peso tendem a fazer pregos mais pesados que pouca utilidade têm. Se paga ao número é fácil ver o que acontece. Se uma fábrica de sapatos produzir sapatos ao número vai produzi-los em grande número e de baixa qualidade. Uma noção que valide o valor acrescentado ao produto tem de estar incorporada. Em gestão é frequente observarmos indicadores que se transformam nos próprios objectivos. É também por isso que qualquer reforma econômica corre o risco dos seus indicadores se tornarem objectivos sem qualquer apego à realidade. É por isso que temo que uma política de combate às alterações climáticas se limite a ter objectivos que pouco ou nenhum efeito terão sobre o que pretendem corrigir.
- Nas economias planificadas não há inovação porque ninguém quer arriscar. Inovar significa correr um risco que ninguém fica disposto a ficar exposto se não beneficiar directamente se o resultado do investimento tiver um balanço positivo.Sem participação nos lucros não há incentivo á inovação.
- No caso da URSS a economia planificada era centralizada e o objectivo era cumprir o plano. Quanto menos ambicioso esse plano fosse melhor era cumprido. Quanto mais baixas fossem as metas melhor seria cumprido. Se num ano por qualquer motivo houvesse uma resposta excepcional no ano seguinte essa seria a base. Quem produzia se tivesse de optar entre qualidade e quantidade optava pela quantidade que é sempre um critério menos subjectivo de se evidenciar. A inovação era motivo de preocupação para todos.
- A política agrícola foi sem dúvida o principal problema. Sem propriedade privada não há incentivos à prosperidade (terrenos privados eram muito mais produtivos). O outro foi a excessiva planificação que impediu a inovação nivelou o desempenho por baixo.
- O desvio da actividade económica para a indústria pesada é a única opção viável. Por isso a URSS continuou sempre numa economia de guerra.
- Sem mercados livres os preços são sempre subjectivos e irrealistas pelo num regime assim uma intervenção nos preços tem (quase sempre) efeitos prejudiciais noutra sectores
- Mas se inovação era um problema, também a inovação sem crítica por parte dos pares também o era igualmente. Na transição da Rússia dos Czares para a URSS a política agrícola passa pela destruição dos considerados agrários ricos, os Kulaks. Estas medidas resultaram numa redução de produtos agrícolas, situação que tornava o clima favorável à mais absurdas das experiências. Como os marxistas não aceitavam a ideia que a genética era responsável pelo comportamento do homem, estavam abertos a posições Lamarckianas quanto à possibilidade do meio ambiente influenciar a genética e dessa forma transmitir informação para gerações futuras, Trofim Lysenko pode propor a sua técnica de vernalização, uma técnica que consistia em “acostumar” sementes ao frio para dessa forma poderem germinar em solos gelados. Uma teoria perigosa que deu mau resultado e foi responsável pela morte de muitos russos pela fome.
Mas não se pense que foi exclusivamente o erro económico que levou à derrocada da construção do marxismo soviético. Existiram outras causas para esta implodiu:
- A criação do homem novo, o homem socialista foi uma utopia. Muitos activistas de esquerda continuam nesta perspectiva e tentam impor causas fracturantes e revisionismo da história.
- Os nacionalismos nunca foram ultrapassados por conceitos de solidariedade, mas antes exacerbados pela escassez e pela pobreza.
- Muitos outros factores como: política de terror; repressão cultural; o regime era feudal e assentava na nomeação de sucessores e não no reconhecimento do mérito; fazer parte da ”nonenklatuta” para aceder a bens escassos era mais importante que ser-se membro do partido; os marxistas estavam imbuídos de um espírito científico. Não acreditavam que a sua análise dos movimentos sociais pudesse falhar; a ajuda a regimes comunistas externos desviou recursos que eram vitais; como de igual forma contribuiu a competição militar com americanos. Uma competição para a qual não tinham recursos; o acidente de Chernobyl foi algo muito marcante para o regime; os agentes culturais cinema e literatura rapidamente se transformaram em meios de propagando; as politicas de abertura sempre foram tímidas e pouco consistentes; sendo uma sociedade utópica transformou-se numa distopia.
Por último, quer as proposta de transparência (Glasnost) quer as de reconstrução (Perestroika) protagonizadas na era Gorbatchov tiveram uma importância determinante no rumo dos acontecimentos.
Se estas foram causas para o fim da era dos sovietes, também existem condicionantes que nos fazer temer pelo sucesso das propostas de democracia nos descendentes da URSS.
- Os nacionalismos afinal estavam bem mais entranhados do que se supunha, e o nacionalismo russo paradoxalmente em vez de unir o território deu abertura à explosão dos outros nacionalismos (Báltico; Ucrânia e Bielorrússia); o povo Russo não pretende a democracia. Não luta por ela. Receia sim a anarquia. Dois terços dos russos acham que todos os homens de negócios são vigaristas. O zeitgeist é tramado.
Profile Image for Ângela Silva.
Author 1 book38 followers
Read
December 12, 2016
Um livro extremamente completo sobre toda a história da União Soviética (acho que o título diz tudo, certo? ;) )
Gostei da organização do livro, os capítulos estavam bem divididos, estruturados e havia um bom fio condutor - não senti que a informação estivesse dispersa. Gostei também do facto de apresentar várias teorias e visões possíveis em relação à URSS e, em particular, à Guerra Fria; não assumiu automaticamente 1 posição anti-Rússia, aceitando também a parte culpada dos EUA na construção destas divergências.
Um livro essencial para consultar caso estejam interessados na temática! É relativamente caro mas a edição é fabulosa, o papel tem extrema qualidade e toda a obra é acompanhada com algumas fotografias.
Profile Image for sylvie.
360 reviews38 followers
June 13, 2024
Read in prep for history exam/was the course textbook but not too bad as a pleasure read too. Needed a proofreader, could have been more comprehensive, but in total was fine
Profile Image for Jessica Morley.
22 reviews1 follower
January 12, 2021
If you want to know about the USSR and the formation of the first state communist superpower, how it was created, how people endured it and how it ultimately self imploded politically, economically and culturally, then this book is for you. I found the author to be somewhat bias for free market capitalism under a democratic government, but not so bias as to paint Americans and the West as the indisputable heroes of this tragic social experiment.

As others have pointed out in the first few chapters, covering the Bolshevik revolution, it helps to have some tacit knowledge; I definitely got a little lost in the intricacies of their ever changing government structure, especially after Krushchev, but even with very little prior knowledge of Russian history and the players involved you should find this an engaging and insightful read.
Profile Image for Lauris Veips.
Author 8 books21 followers
Read
September 26, 2019
Viena lieta, par kuru es nezināju, bija kolektivizācijas izraisītais pārtikas trūkums, zemkopība saskaņā ar šo grāmatu bija un palika PSRS galvenā problēmu nozare (pēc Staļina PSRS importēja no ASV pārtiku). Tādas brīvības pazīmes kā dažu privātu lopu un vistu turēšana, kas bija atļauta, bet sistēmā īsti neiekļāvās, tātad sanāk bija vajadzības izraisīta, citādi ekonomika neturējās uz kājām. Gan jau, ka tas pats attiecas uz mazdārziņiem, kurus esam mantojuši no tiem gadiem. Interesants grāmatā bija skatījums uz rindām kā sistēmas esenciālu sastāvdaļu, proti, ka pieeju deficīta precēm regulēja nevis nauda, bet gan laiks, kuru, pieņemu, šai nodarbei visvairāk atvēlēja it kā labā stāvoklī esošās sievietes.
Profile Image for  Cecilia.
155 reviews
January 1, 2022
my fake title for a textbook about the Soviet Union is so much better: Two Steps Forward, One Step Back: Growth and Regression in the Soviet Union. and YES! that is a Olivia Rodrigo reference
39 reviews3 followers
July 21, 2015
This is a very detailed, in-depth analysis of the Soviet Union from a political and economic perspective. It is a bit dense at times, and assumes some prior knowledge on the origins of the Bolsheviks to fully comprehend the early sections. After that, however, it is a very descriptive, elucidating, and relatively balanced view on what happened under the various leaders of the USSR, why those things happened, and what the effects were on the common people, the leadership, and the world.

Overall, a very good book. Only down sides are the aforementioned density, initial lack of clarity at the very beginning, and somewhat awkward phrasing, requiring a close re-read to ensure understanding.
Profile Image for Ali.
77 reviews42 followers
February 13, 2017
روایت خواندنی ایست از تاریخ اتحاد شوروی. لحن مورخ بعضا جانبدارانه است و بعضی دستاوردهای شورویایی ها را کوچک می شمرد ولی تبیین های علّی ارائه شده همه جانبه است و عوامل مختلف دخیل را به فراخور اهمیتشان در نظر می گیرد. جالب ترین اینها شاید نقش ایدئولوژی فراگیر ناروادار و تاثیر آن در فکر و عمل حاکمان شوروی باشد. ایدئولوژی ای که حاکمان به مدد آن روا داشتن ستم را توجیه و رنج بی پایانی بر ضعیف ترین اقشار جامعه تحمیل نمودند. ایدئولوژی ای که تناقضات آینده موعود آن و واقعیات جامعه، حاکمان را در کشمکش دائمی اصلاح و ارتجاع سردرگم نمود و نهایتا تحولات اساسی را برنتابید و ساختار حکومتی اش از هم پاشید
Profile Image for Mark Singer.
525 reviews41 followers
February 13, 2011
A surprisingly thorough and comprehensive history of the Soviet Union! This was a required reading in a course I took in the Spring of 2009 at Temple University called "Revolutionary Europe: From the French Revolution to the Collapse of the Soviet Union".
Profile Image for Manuel Martins.
13 reviews5 followers
June 5, 2022
Book can't decide what it wants to be, it's less of a History book and more of an essay evaluating what the author thinks of each Soviet era
278 reviews1 follower
January 9, 2021
As I reported in my review of History of the USSR: An Outline of Socialist Construction , I have had a dismal record in finding engaging national histories. Fortunately, A History of the Soviet Union from the Beginning to the End by Peter Kenez, published in 1999, has been the best of the bunch. Like the above title I acquired it as a rejected library donation. Both were likely study materials as the Kenez book was filled with highlighted passages–a definite no-no for library collections. The Kenez history was a longer and more detailed read than the Kukushkin, and as it was written by a University of California professor after the fall of the Soviet Union, and not by a Soviet propagandist during the time Brezhnev was in power, it was more credible. Monographs such as this with minimal endnotes make for easier reading as the author managed to incorporate the additional details within the main text. After a brief introduction Kenez started with the October Revolution and followed it with chapters on New Economic Policies and the First Five-Year Plan. The author managed to make Soviet economic history interesting, as the truth–involving stories of forced collectivization, purges, kulaks, and economic shortfalls–is always more of a page-turner than Soviet propaganda. We learn how Stalin gained so much power and how the Khrushchev regime tried to obliterate him from Soviet history. Kenez affirms that the USSR was on a rapid downfall even before the ascension of Gorbachev as General Secretary in 1985, yet his reforms sealed the deal. I found the history about the old-guard opposition to Gorbachev, and their unsuccessful August 1991 coup, to be gripping reading. The extensive bibliography and author notes about the best books among them have given me future reading ideas.
Profile Image for Daniel Almeida Leon.
15 reviews
August 17, 2018
I was a bit skeptical of what I thought to be unnecessary nuance about the Bolshevik seizure of power. At times Kenez seems a bit too sympathetic to the amount of worker consciousness associated with the Bolshevik parties take over, but overall the book is very good in its linear analysis of Soviet history. At other times it seems a bit too neutral in tone but over all does give a refreshing perspective of the Soviet regime that is complemented by other literature. An enjoyable book of scholarly merit.
6 reviews
March 26, 2025
Very easy to read book for any audience. Very interesting and informative read. Structured well and never felt rushed. Not too long but also came away with a very good overview of the entire period with opprotunities to explore other books in more depth on particular areas of interest if desired. Each chapter was given equal time and consideration with regard to foreign affairs, economy, domestic policies and party political machinery and I didn't feel any author bias coming through at all which can sometimes come through in these politically heated topics.
Profile Image for Inês Fernandes.
16 reviews
August 12, 2025
O livro é basicamente a opinião do autor em relação à intencionalidade por detrás dos bolsheviques, Estaline, etc etc. Uma coisa é ele dar a sua opinião depois de partilhar os factos e deixar claro que é a visão dele. Outra coisa é ele apresentar a opinião dele como se fosse a verdade mano

odiei

Comecei a ler o livro na intenção de ver qual é a visão "academicamente neutra" em relação à USSR para bater com o que estudei. Honestamente é tão enviesado que nem acredito que a equipa se considere neutra
Profile Image for Simindi.
29 reviews
May 28, 2024
3.5/5, it's informative but I wish the sources were better cited and I also don't like how the author makes unnecessary value judgements (e.g. calling someone a buffoon, incompetent, etc.) instead of presenting the information and letting the reader come to the conclusion on their own. Also the last two chapters that got edited in later feel a lot lower quality than the rest of the book (feels rushed, has typos and grammatical mistakes)
144 reviews
January 25, 2018
This managed to feel like a very surface level history of the USSR, but it also seemed to take for granted that the reader already knew basic dates and facts. Somehow I feel like I didn’t really learn very much.
Profile Image for Diogo Jesus.
253 reviews3 followers
October 7, 2018
Poor narrative.
Some good points and observations but very limited in its explanations and rare in the whole (not very inovative or well put together).
Good division of chapters and personal division in 3: the 20´s, growth-stagnation and fall.

Overall: not bad but frustrated my expectations.
2 reviews
July 17, 2022
Captivating and informative read, with thorough evaluation and analysis of the culture, economics, religion, military and social conditions of each era.
Profile Image for James Coates.
16 reviews1 follower
September 29, 2024
Great overview from Kenez. A moral and balanced look, well written and very readable for historical non-fiction.
Profile Image for Bubba.
195 reviews21 followers
July 10, 2010
I was assigned to read this for a course in grad school, but had to drop the class, so I never began it. I didn't think much of it, b/c, at first glance, it seems like the 10,000 other surveys of Soviet history with similar titles. A few weeks ago I saw it in a used bookstore for $1. I figured for a buck it might be worth reading.

Once I actually got into it I was very surprised by the depth of the author's research and analysis. He makes so many insightful points. For it's slim size, it is one of the best surveys of Soviet history I've ever come across.
Profile Image for Sarah.
785 reviews7 followers
April 19, 2012
As far as genre go's, I'd consider this the perfect mix between popular and academic history. Kenez presents the Soviet Union in a completely accessible way and with a touch of humour which is often missing from even the best historical discourse. A comparatively easy but complete and informative read that I'd recommend to anyone interested in the foundation, collapse and all over affairs of the former Soviet Union.
Profile Image for Marcel Patulacci.
55 reviews17 followers
February 28, 2017
A good account on the history of the soviet union from its premises in the last Tsartist years until its fall and even beyond, to the first election of Vladimir Putin. Economical, political, social aspects, international relations and even cultural life are evoked. However, it's somehow a pity, that the Afghan War is so briefly approached, though it was one of the main elements (among many others) that lead to the final collapse of the USSR.
Profile Image for Kathy.
161 reviews6 followers
March 9, 2011
Very interesting. I was led to this after reading about Nikolai Vavilov. I wanted to know more about Stalin. I read the first half of the book through Stalin and learned a lot. I am sure that the rest of the book is good too but chose not to read it at this time. So many books. So little time!
Profile Image for Shari.
165 reviews1 follower
Read
December 4, 2008
A History of the Soviet Union from the Beginning to the End by Peter Kenez (1999)
Profile Image for Nicholas.
177 reviews6 followers
April 30, 2016
Kenez gives a thorough rendering of the domestic history of the Soviet Union from 1917 to 1991. Though he uses charged language at times, he remains relatively unbiased compared to Malia and co.
Displaying 1 - 30 of 32 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.