O mundo não é mais nosso! Monstros que se alimentam de humanos chegaram misteriosamente e dominaram tudo. Uma década depois da invasão, as poucas pessoas que restaram lutam para sobreviver em uma terra devastada. Entre elas está Pilar, uma mulher que assumiu a responsabilidade de cuidar de Sara, uma garota órfã, e acompanhá-la em uma longa e perigosa jornada até seu único familiar vivo. Este é o primeiro quadrinho escrito por um dos três integrantes do canal e editora Pipoca & Nanquim! Ogiva marca a estreia de Bruno Zago como roteirista de quadrinhos, ao lado de Guilherme Petreca na arte, com seu traço único. Juntos, eles conceberam um rico cenário pós‑apocalíptico para ambientar uma grandiosa história de ação, com mais de 200 páginas! O resultado é uma aventura que pode ser definida como uma mistura inusitada de Mad Max com Procurando Nemo, com influências de Fallout, The Last of Us e A Estrada. A edição tem formato grande, 220 páginas em preto e branco, impressas em papel couché fosco de alta gramatura, com capa dura com verniz localizado e lombada redonda.
Um ótimo trabalho inicial do Bruno Zago como roteirista. O trabalho do Guilherme Petreca não deixou por menos, deu vida a obra de com brilhantismo. A inspiração "lovecreftiana" foi o que mais me atraiu para essa leitura! Adoro tudo relacionado a esse universo, uma verdadeira obsessão. Nota-se também características do jogo "The Last of US". Uma HQ que se passa num futuro onde somos invadidos por forasteiros monstruosos e a humanidade precisa viver (sobreviver, seria o termo correto) em meio a eles. Também se utiliza de elementos distópicos como o homem perdendo a humanidade e tendo que pensar somente em si para conseguir recursos, isso com o contraponto dos protagonistas que buscam se unir em prol do bem comum. Apesar de ter alguns clichês típicos desse tipo de leitura, é extremante fluido de ler e chega a emocionar em alguns pontos. Estou curiosa por futuro trabalho deles. Tem potencial!
O acabamento da HQ é impecável, mantendo o alto nível da Editora Pipoca & Nanquim.
A arte é boa, porém achei a expressão facial dos personagens meio "bobinha" para pessoas que estão no meio de um apocalipse e em diversos momentos tristes ou de perigo. E, talvez por ser preto-e-branco, alguns quadros ficaram meio estranhos (eu pelo menos custava a entender o que havia acontecido no meio dos "borrões").
Mas o que mais incomodou - e por isso as estrelas cairam pra duas - foram os diálogos, muitas vezes também "bobinhos", não combinando com a gravidade da situação, mais parecendo uma HQ infantil.
Bruno Zago is one of the brains behind the publisher "Pipoca & Nanquim" and even though this is his first work as a writer, he does a pretty solid job here.
The story takes inspiration from some of my favourite movies. Aliens, Mad Max, Cloverfield, Monsters, The Mist, etc. It's a post apocalyptic world invaded by colossal monsters of unknown origins.
The story starts with a fantastic prelude that could easily have been written by Robert Kirkman. It has moments of horror, heroism, hope, despair, love and sadness.
The story it is not without it's flaws. Some parts could benefit from a couple more pages, but overall it was awesome to read.
The art of Guilherme Petreca is a absolutely amazing. I have become a fan. However, as much as I love the art itself, I can't help to notice that it struggles in more dynamic scenes where movement is required. Other than that, the art is a pleasure to contemplate and the visual narrative is pretty solid.
Overall, a great fun read. I would definitely buy a sequel.
Arte é sem dúvida alguma 5 estrelas, o roteiro já me incomodou um pouco em dois momentos. O primeiro foi logo no início, o Petreca não tem uma arte com muita expressão nos olhos, então faltou mais drama e horror quando a mãe e irmã da Sara escutam o grito desesperado do irmãozinho dela. Principalmente porque o monstro teletransporta para dentro da cozinha atacando-as, e com isso perde-se a chance de mostrar o horror daquele momento. O monstro matou o menino sem comê-lo? Mas no quadro ele já está com metade do corpo dentro do monstro. Ele aspirou o moleque em 1 segundo e já pulou para a cozinha? Faltam no mínimo mais uns dois quadros aí. O segundo foi o mole que deram de ligar a luz de uma lanchonete numa cidade devastada que com certeza teriam monstros distribuídos por ela. Para pessoas que sobreviveram tanto tempo, isso me parece muito inocente. Apesar desses momentos o resto foi tão bom e tão envolvente e viciante que não tinha como não dar no mínimo 4 estrelas. Excelente!
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Primeiro quadrinho escrito por Bruno Zago (Pipoca & Nanquim). A inspiração vem dos filmes pós-apocalíticos como Mad Max e A Estrada e descreve um mundo após o uso de ogivas nucleares para tentar matar monstros gigantes devoradores de humanos que apareceram em lugares distintos do planeta. Os monstros caíram, mas deles surgiram diversos outros menores que dominaram todos os lugares. Nesse cenário uma mulher e uma garota se encontrarão após perdas pessoais e iniciarão uma jornada.
O universo criado consegue ser minimamente crível no que se refere aos grupos de humanos que existem, principalmente os mais fanáticos, com tons quase religiosos, que realizam sacrifícios para apaziguar os monstros.
A ação, apesar de não ter a especialidade dos mestres do gênero é minimamente eficaz. A trama, apesar dos momentos descritivos demais, chega num desfecho que pode causar até emoção.
Um média metragem está sendo realizado com uma história anterior à da graphic, uma prequel.
Enrolei 4 anos para ler essa HQ mas a hora chegou para eu assistir o filme na sequência. Esse é um futuro apocalítico onde a humanidade, que sobrou, vive em guerra para conseguir sobreviver a ataques de criaturas. A HQ mostra a luta da personagem principal que quer ajuda uma criança a encontrar sua família. Gostei do desenvolvimento da HQ e o final me emocionei. O traço do Petreca é lindo e ainda bem que tenho mais duas HQs dele aqui me esperando, Adorei e espero que venham mais HQs dessa dupla.
Fiquei com muita dúvida em qual nota dar. Eu gostei muito da ambientação pós-apocalíptica; as ilustrações também são lindas. Achei bem semelhantes às do Inio Asano e do Shuzo Oshimi, dos quais sou muito fã. Os bárbaros do culto e a reviravolta que a obra dá são muito legais, mas nada de muito inovador. Gostei mais do contexto e da ambientação do que da narrativa em si, que às vezes ficava bem chatinha. Mas é uma obra bem legal e divertida!
Não é o tipo de conceito de que costumo gostar, mas o Guilherme é um artista incrível e sei o quão trabalhoso foi para o Bruno escrever esta história. Há vários aspetos que poderiam ser melhorados, mas creio que merece as 4 estrelas.
Es un señor comic. Esta todo bien. Es una historia que atrapa,que aterroriza,que te deja sin aliento y que en definitiva te entretiene cosa mala. Gran gran descubrimiento