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La casa de los siete pecados
Caught between guilt and duty, Felipe II, member of the world’s most powerful monarchy, must choose between his passionate relationship with his young lover and the duty of giving Spain an heir to the throne with through recent marriage to Ana of Austria. The House of Seven Sins is a story full of passion, betrayal, and death.
336 pages, Paperback
First published January 1, 2009
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About the author
Mari Pau Domínguez
16 books12 followersMari Pau Domínguez (1963) is a Spanish writer.
Ratings & Reviews
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Community Reviews
Displaying 1 - 22 of 22 reviews
October 24, 2021
Muy aburrido y lento. Porque es autor de Sabadell.
September 2, 2016
É a típica história de uma rainha que descobre que é traída pelo marido e sente-se desonrada (como se fosse a única na história da Humanidade). A diferença em relação a outros livros, é que apresenta os dois pontos de vista, de Felipe II e de Ana de Áustria.
Gostei bastante da escrita da autora, mas achei a história banal e bastante previsível.
Gostei bastante da escrita da autora, mas achei a história banal e bastante previsível.
July 12, 2018
Um bom romance histórico, não empolgante nem apaixonante mas bom.
January 11, 2013
http://oultimocapitulo.blogspot.pt/20...
“A campanha portuguesa foi um grande êxito para o rei espanhol. A coroa do reino em que sua mãe tinha nascido e que o seu pai sonhava ver sob o seu domínio já lhe pertencia, para culminar as aspirações de Filipe.”
Assim começa o último capítulo do romance louvado por José Saramago e vencedor do I Prémio Caja Granada de Romance Histórico.
Trata-se de um romance a dois tempos. Por um lado o rigor histórico e a narrativa impessoal nas passagens mais descritivas, por outro a tentativa, por vezes frustrada de tentar transmitir as decisões e impressões das personagens. Nunca consegui sentir densidade em Filipe II ou em Ana de Áustria; em determinados momentos quase pareciam fotocópias assaltados pelas mesmas dúvidas entre pecado e tentação, pelas mesmas dúvidas de qual seria o papel do ser humano e do monarca.
Ligações interessantes para os fanáticos de História:
Sendo os Habsburgos uma das famílias reais europeias mais importantes há diversos recursos na Net sobre a sua história. Se quiserem algo mais do que a Wikipedia podem encontrar mais informações na Habsburg Family Association, na Royal Genealogy, ou quem sabe ler algo sobre a arte da época no MET.
E já agora, tanta consanguinidade permitiu o aparecimento de algumas características genéticas típicas, como o distintivo lábio inferior dos Habsburgos que é mencionado na obra.
“A campanha portuguesa foi um grande êxito para o rei espanhol. A coroa do reino em que sua mãe tinha nascido e que o seu pai sonhava ver sob o seu domínio já lhe pertencia, para culminar as aspirações de Filipe.”
Assim começa o último capítulo do romance louvado por José Saramago e vencedor do I Prémio Caja Granada de Romance Histórico.
Trata-se de um romance a dois tempos. Por um lado o rigor histórico e a narrativa impessoal nas passagens mais descritivas, por outro a tentativa, por vezes frustrada de tentar transmitir as decisões e impressões das personagens. Nunca consegui sentir densidade em Filipe II ou em Ana de Áustria; em determinados momentos quase pareciam fotocópias assaltados pelas mesmas dúvidas entre pecado e tentação, pelas mesmas dúvidas de qual seria o papel do ser humano e do monarca.
Ligações interessantes para os fanáticos de História:
Sendo os Habsburgos uma das famílias reais europeias mais importantes há diversos recursos na Net sobre a sua história. Se quiserem algo mais do que a Wikipedia podem encontrar mais informações na Habsburg Family Association, na Royal Genealogy, ou quem sabe ler algo sobre a arte da época no MET.
E já agora, tanta consanguinidade permitiu o aparecimento de algumas características genéticas típicas, como o distintivo lábio inferior dos Habsburgos que é mencionado na obra.
January 20, 2017
Easy to read, in a fluid and pleasant style, describing a great part the life of Filipe II of Spain, with respect of history, but also a touching emotional analysis of (real) human emotions and feelings, considering caracters and religious beliefs.
June 16, 2018
A pesar del comienzo del libro, no pude mantener mi interes en el libro. So trata demasiado del sexo y no mucho de la historia, I mejor dicho, del contexto dentro de la historia del cuento.
February 8, 2025
Se trata de una novela de género histórico con la que recorremos parte del reinado de Felipe II, principalmente a través de los ojos de su cuarta esposa (y sobrina, cosas de la REE o Real Endogamia Europea), Anna de Austria. Somos testigos de la necesidad imperiosa de conseguir un varón heredero para el extenso imperio español, tarea que recae en la nueva reina de los Habsburgo. Pero la tentación de un lecho ajeno persigue al rey hasta los brazos de su amante, Elena Zapata, dama distinguida de la corte.
De esta forma, la trama ficticia de la novela gira en torno a la lujuria y el resto de pecados capitales que acechan al rey, simbolizados por las siete chimeneas de la casa donde reside su amante. Se urde así un entramado con elementos históricos, costumbristas y eróticos que enganchan bastante, si bien tengo la sensación de que la novela podría contar la misma historia de forma más sucinta, en un menor número de páginas. A veces las descripciones son demasiado detalladas (cosa que suelo disfrutar hasta que se vuelven excesivas) y me da la sensación de que hay párrafos con poco contenido y mucha reflexión ya hecha con anterioridad.
Con todo, he disfrutado de la narrativa y las muchas metáforas de la autora. Da gusto leer su prosa, encontrar tantas referencias a la época, trasladándote a las calles de Madrid y a la corte; y descubrir versos de Teresa de Ávila o pinturas de El Bosco intercalados de forma orgánica para impregnarte del contexto y dar más solidez a la trama principal de celos, tentaciones y conflictos internos no resueltos.
Mi personaje favorito, sin duda, ha sido la princesa de Éboli. Típica femme fatal que actúa en la sombra, movida por sus intereses, dando siempre puntadas premeditadas. Otro punto a favor ha sido la mezcla de leyenda e historia, con su punto fantasmal.
De esta forma, la trama ficticia de la novela gira en torno a la lujuria y el resto de pecados capitales que acechan al rey, simbolizados por las siete chimeneas de la casa donde reside su amante. Se urde así un entramado con elementos históricos, costumbristas y eróticos que enganchan bastante, si bien tengo la sensación de que la novela podría contar la misma historia de forma más sucinta, en un menor número de páginas. A veces las descripciones son demasiado detalladas (cosa que suelo disfrutar hasta que se vuelven excesivas) y me da la sensación de que hay párrafos con poco contenido y mucha reflexión ya hecha con anterioridad.
Con todo, he disfrutado de la narrativa y las muchas metáforas de la autora. Da gusto leer su prosa, encontrar tantas referencias a la época, trasladándote a las calles de Madrid y a la corte; y descubrir versos de Teresa de Ávila o pinturas de El Bosco intercalados de forma orgánica para impregnarte del contexto y dar más solidez a la trama principal de celos, tentaciones y conflictos internos no resueltos.
Mi personaje favorito, sin duda, ha sido la princesa de Éboli. Típica femme fatal que actúa en la sombra, movida por sus intereses, dando siempre puntadas premeditadas. Otro punto a favor ha sido la mezcla de leyenda e historia, con su punto fantasmal.
June 21, 2023
Para quienes les guste la historia seguro que les entretiene. A mi particularmente se me ha hecho un poco tostón
February 3, 2024
Phantastic. It's obituary and rithm increases page by page.
December 20, 2024
120-43/24
November 2, 2025
Aburrido
December 28, 2025
3,5 ⭐️
April 21, 2012
"A Casa dos Sete Pecados", de Mari Pau Domínguez é um romance histórico passado no século XVI. Foca a sociedade madrilena da corte do Rei D. Felipe II (que posteriormente será Filipe I de Portugal).
Filho do Imperador do Sacro Império Romano Germânico Carlos V de Habsburgo e de Isabel de Portugal. Foi casado com a princesa portuguesa Maria Manuela de Portugal, que faleceu aos 17 anos poucos dias após o parto do único filho do casal, D. Carlos. A segunda esposa foi Maria I de Inglaterra, mais velha 11 anos e de quem não teve filhos e a 3ª esposa Isabel de Valois, de quem teve 2 filhas.
Acompanhamos a vida do monarca a partir da morte da sua 3ª esposa, Isabel de Valois. Conta-se a sua tristeza com a recente 3ª viuvez, com 2 filhas ainda pequenas e a necessidade de assegurar um herdeiro varão para o trono. O filho mais velho, do primeiro casamento, já tinha morrido, diz-se que a mando do rei seu pai por ser amante da falecida rainha Isabel de Valois.
A lenda conta que o Rei Filipe teve várias amantes durante a sua vida. Nesta obra fala-se do caso de Elena de Zapata (nome de casada quando o Rei resolveu afastá-la da corte por casamento), moradora na Casa das 7 Chaminés em Madrid, mandada construir pelo Rei como oferta de casamento.
Segundo a lenda, foi uma paixão avassaladora, à qual nem o Rei nem Elena conseguiam resistir. O Rei tornou a casar, o 4º matrimónio, com Ana de Áustria, sua sobrinha, mas manteve o caso com Elena durante anos. Sempre a esconder essa relação da Rainha, mas esta a saber de tudo por mexericos e rumores da corte espanhola. Arranjou casamento para a amante com um cavaleiro nobre, que veio a falecer em circunstâncias dúbias quando estava na Flandres. A amante foi posteriormente assassinada a mando do Rei, por um secretário seu, ficando a partir daí atormentado pelo peso da culpa e remorsos e pelas saudades da amante, inclusivamente via o fantasma da amante. Por outro lado, a Rainha Ana de Áustria, sabendo de todos os rumores, vivia atormentada por saber que o seu marido e Rei vivia um caso com a amante, que não conseguia conquistar o amor do marido apesar dos 5 filhos que teve com ele.
O casamento de Felipe II e Ana de Áustria foi perturbado pelo caso amoroso do Rei, pelas intrigas palacianas, pelas sucessivas mortes na família (irmã do Rei e filhos), pelo interesse da Rainha pelo novo morador da Casa das 7 Chaminés... no final da obra, quando o Rei parte com a corte e a Rainha para Portugal, para reclamar o trono deixado vago pela morte do sobrinho D. Sebastião, apercebemo-nos que existe a tentativa do Rei se aproximar da Rainha e de que, à sua maneira, a amava. Quando ambos são contagiados com febres, o Rei recupera e a Rainha fica muito doente e falece.
A Casa das 7 Chaminés existe na realidade, em Madrid e actualmente é a sede do Ministério da Cultura espanhol. A Casa foi construída com 7 chaminés por uma questão simbólica. O Rei Felipe II gostava do nº 7 e o misticismo desse número sempre o perseguiu, como o número da perfeição. Para além de serem 7 os pecados capitais, encontrando-se um deles bem presente naquela casa, a luxúria, manifesta na relação amorosa com Elena.
Para quem gosta de História e de romance histórico, que tem como base figuras reais da História e ficciona partes da narrativa que não estão tão documentadas (como é o caso da história da Casa que é envolta em lenda), esta obra é muito interessante. Dá uma visão da corte espanhola do século XVI, os dilemas morais das personagens que viviam nessa sociedade (sobretudo o Rei e a Rainha, o dilema entre o desejo e aquilo que é correcto pela moral cristã), as intrigas palacianas, a questão do poder...
Filho do Imperador do Sacro Império Romano Germânico Carlos V de Habsburgo e de Isabel de Portugal. Foi casado com a princesa portuguesa Maria Manuela de Portugal, que faleceu aos 17 anos poucos dias após o parto do único filho do casal, D. Carlos. A segunda esposa foi Maria I de Inglaterra, mais velha 11 anos e de quem não teve filhos e a 3ª esposa Isabel de Valois, de quem teve 2 filhas.
Acompanhamos a vida do monarca a partir da morte da sua 3ª esposa, Isabel de Valois. Conta-se a sua tristeza com a recente 3ª viuvez, com 2 filhas ainda pequenas e a necessidade de assegurar um herdeiro varão para o trono. O filho mais velho, do primeiro casamento, já tinha morrido, diz-se que a mando do rei seu pai por ser amante da falecida rainha Isabel de Valois.
A lenda conta que o Rei Filipe teve várias amantes durante a sua vida. Nesta obra fala-se do caso de Elena de Zapata (nome de casada quando o Rei resolveu afastá-la da corte por casamento), moradora na Casa das 7 Chaminés em Madrid, mandada construir pelo Rei como oferta de casamento.
Segundo a lenda, foi uma paixão avassaladora, à qual nem o Rei nem Elena conseguiam resistir. O Rei tornou a casar, o 4º matrimónio, com Ana de Áustria, sua sobrinha, mas manteve o caso com Elena durante anos. Sempre a esconder essa relação da Rainha, mas esta a saber de tudo por mexericos e rumores da corte espanhola. Arranjou casamento para a amante com um cavaleiro nobre, que veio a falecer em circunstâncias dúbias quando estava na Flandres. A amante foi posteriormente assassinada a mando do Rei, por um secretário seu, ficando a partir daí atormentado pelo peso da culpa e remorsos e pelas saudades da amante, inclusivamente via o fantasma da amante. Por outro lado, a Rainha Ana de Áustria, sabendo de todos os rumores, vivia atormentada por saber que o seu marido e Rei vivia um caso com a amante, que não conseguia conquistar o amor do marido apesar dos 5 filhos que teve com ele.
O casamento de Felipe II e Ana de Áustria foi perturbado pelo caso amoroso do Rei, pelas intrigas palacianas, pelas sucessivas mortes na família (irmã do Rei e filhos), pelo interesse da Rainha pelo novo morador da Casa das 7 Chaminés... no final da obra, quando o Rei parte com a corte e a Rainha para Portugal, para reclamar o trono deixado vago pela morte do sobrinho D. Sebastião, apercebemo-nos que existe a tentativa do Rei se aproximar da Rainha e de que, à sua maneira, a amava. Quando ambos são contagiados com febres, o Rei recupera e a Rainha fica muito doente e falece.
A Casa das 7 Chaminés existe na realidade, em Madrid e actualmente é a sede do Ministério da Cultura espanhol. A Casa foi construída com 7 chaminés por uma questão simbólica. O Rei Felipe II gostava do nº 7 e o misticismo desse número sempre o perseguiu, como o número da perfeição. Para além de serem 7 os pecados capitais, encontrando-se um deles bem presente naquela casa, a luxúria, manifesta na relação amorosa com Elena.
Para quem gosta de História e de romance histórico, que tem como base figuras reais da História e ficciona partes da narrativa que não estão tão documentadas (como é o caso da história da Casa que é envolta em lenda), esta obra é muito interessante. Dá uma visão da corte espanhola do século XVI, os dilemas morais das personagens que viviam nessa sociedade (sobretudo o Rei e a Rainha, o dilema entre o desejo e aquilo que é correcto pela moral cristã), as intrigas palacianas, a questão do poder...
December 10, 2021
2.5/5 Estrellas
Una casa de leyenda, de fondo real jodienda
reinas despechadas, secretarios traidores, muertes
después de joder, un peso en la real conciencia
dolor, culpa, rezos, expiación, justicia, a veces
el deber o la búsqueda del placer, pobre reina
un heredero para la Monarquía, Dios nos lo de.
Que malo soy con las rimas, pero poco más se puede decir.
No me ha aportado demasiado. Conocemos un poco de la vida dela 4ª esposa de Felipe II, Anna de Austria, sobrina del Rey, y que le dio 4 hijos varones, de los que sólo sobrevivió uno, el futuro Felipe III. Que manía con casarse entre primos, tíos, sobrinos...así acabaron los Habsburgo, degeneración total.
También nos hace reflexionar sobre la alta mortalidad de la época, que a todos alcanzaba, sobre todo en partos y en edad infantil. A Felipe II, se le murieron 4 mujeres, 4 hijos, dos hermanos jóvenes.......Normal que estuviera de luto permanente.
Una casa de leyenda, de fondo real jodienda
reinas despechadas, secretarios traidores, muertes
después de joder, un peso en la real conciencia
dolor, culpa, rezos, expiación, justicia, a veces
el deber o la búsqueda del placer, pobre reina
un heredero para la Monarquía, Dios nos lo de.
Que malo soy con las rimas, pero poco más se puede decir.
No me ha aportado demasiado. Conocemos un poco de la vida dela 4ª esposa de Felipe II, Anna de Austria, sobrina del Rey, y que le dio 4 hijos varones, de los que sólo sobrevivió uno, el futuro Felipe III. Que manía con casarse entre primos, tíos, sobrinos...así acabaron los Habsburgo, degeneración total.
También nos hace reflexionar sobre la alta mortalidad de la época, que a todos alcanzaba, sobre todo en partos y en edad infantil. A Felipe II, se le murieron 4 mujeres, 4 hijos, dos hermanos jóvenes.......Normal que estuviera de luto permanente.
November 28, 2019
Lo acabo de empezar, conocer un poco la historia de mi ciudad a través de una novela
This entire review has been hidden because of spoilers.
August 31, 2010
Perante a morte da sua amada rainha, D. Isabel, Filipe II de Espanha, apesar de ter desejado ter continuado viúvo, achou que deveria casar novamente por ainda não ter tido um filho varão que pudesse, mais tarde, tomar conta do reino.
Então, e perante a proposta do seu cunhado, o imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Maximiliano II, decidiu casar com a sua sobrinha direita, Ana, prometida anteriormente para esposa do filho do próprio Filipe, D. Carlos, que morreu prematuramente.
Filipe II era 22 anos mais velho que a sobrinha e casava assim pela quarta vez.
No entanto, a dor pela rainha D. Isabel, era afogada nos braços da aia das suas filhas, Elena Méndez, futuramente Zapata, que, sem querer, arrebatou o coração do rei.
Temendo que essa união chegasse aos ouvidos da Rainha, Filipe II arranja forma de casar Elena com Fernando Zapata, um capitão com um brilhante currículo nos terços da Flandres. Para tal, manda construir a casa das sete chaminés para que o jovem casal tivesse um lar.
E é nesta lenda que Mari Pau Domínguez se baseia para criar este fantástico romance histórico “A Casa dos Sete Pecados” que deixou o próprio Nobel português José Saramago fascinado. E não é para menos. A autora cria um enredo de tal forma rigoroso que faz prender o leitor, colocando também a vontade de ler mais sobre esta parte da história além da continuação da mesma. Gostava de ler mais sobre Filipe II, sobretudo porque a autora pouco explora a parte em que o rei espanhol tem também a seu cargo o reino de Portugal.
A Casa das Sete Chaminés é o único exemplar que resta em Madrid da arquitectura civil do reinado de Filipe II, daí a sua enorme importância.
No livro escrito por Mari Pau Domínguez a autora coloca os encontros do rei, que apesar de ter “arquitectado” o casamento de Elena com o capitão Zapata, com a jovem aia, por não conseguir viver sem o seu amor. É aí que se passam a encontrar, enquanto o capitão Zapata está à frente de uma batalha. No entanto, nem tudo corre bem e começam novamente a surgir cada vez mais rumores do envolvimento dos dois. Zapata é morto quando sai da frente de batalha, sem qualquer autorização, e está a caminho de sua casa, e, passado pouco tempo, Filipe manda matar a sua amada. No entanto, a sua morte ensombra-o. A casa das sete chaminés, que representa os sete pecados capitais, é para sempre a sua perdição. Ao ser enterrado, o corpo de Elena desaparece e o seu pai suicida-se, enforcando-se numa árvore situado muito perto da moradia.
Mais tarde, o novo inquilino da casa das sete chaminés, Juan de Ledesma, vai ter uma certa influência na Rainha, que se vê atraída pela sua pessoa. No entanto, nada se passará entre os dois por entretanto Ana de Áustria falecer, vítima de uma gripe que tinha atacado anteriormente o seu marido.
Para todos os amantes de romances históricos recomendo a leitura desta excelente obra.
Então, e perante a proposta do seu cunhado, o imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Maximiliano II, decidiu casar com a sua sobrinha direita, Ana, prometida anteriormente para esposa do filho do próprio Filipe, D. Carlos, que morreu prematuramente.
Filipe II era 22 anos mais velho que a sobrinha e casava assim pela quarta vez.
No entanto, a dor pela rainha D. Isabel, era afogada nos braços da aia das suas filhas, Elena Méndez, futuramente Zapata, que, sem querer, arrebatou o coração do rei.
Temendo que essa união chegasse aos ouvidos da Rainha, Filipe II arranja forma de casar Elena com Fernando Zapata, um capitão com um brilhante currículo nos terços da Flandres. Para tal, manda construir a casa das sete chaminés para que o jovem casal tivesse um lar.
E é nesta lenda que Mari Pau Domínguez se baseia para criar este fantástico romance histórico “A Casa dos Sete Pecados” que deixou o próprio Nobel português José Saramago fascinado. E não é para menos. A autora cria um enredo de tal forma rigoroso que faz prender o leitor, colocando também a vontade de ler mais sobre esta parte da história além da continuação da mesma. Gostava de ler mais sobre Filipe II, sobretudo porque a autora pouco explora a parte em que o rei espanhol tem também a seu cargo o reino de Portugal.
A Casa das Sete Chaminés é o único exemplar que resta em Madrid da arquitectura civil do reinado de Filipe II, daí a sua enorme importância.
No livro escrito por Mari Pau Domínguez a autora coloca os encontros do rei, que apesar de ter “arquitectado” o casamento de Elena com o capitão Zapata, com a jovem aia, por não conseguir viver sem o seu amor. É aí que se passam a encontrar, enquanto o capitão Zapata está à frente de uma batalha. No entanto, nem tudo corre bem e começam novamente a surgir cada vez mais rumores do envolvimento dos dois. Zapata é morto quando sai da frente de batalha, sem qualquer autorização, e está a caminho de sua casa, e, passado pouco tempo, Filipe manda matar a sua amada. No entanto, a sua morte ensombra-o. A casa das sete chaminés, que representa os sete pecados capitais, é para sempre a sua perdição. Ao ser enterrado, o corpo de Elena desaparece e o seu pai suicida-se, enforcando-se numa árvore situado muito perto da moradia.
Mais tarde, o novo inquilino da casa das sete chaminés, Juan de Ledesma, vai ter uma certa influência na Rainha, que se vê atraída pela sua pessoa. No entanto, nada se passará entre os dois por entretanto Ana de Áustria falecer, vítima de uma gripe que tinha atacado anteriormente o seu marido.
Para todos os amantes de romances históricos recomendo a leitura desta excelente obra.
July 21, 2016
(за български вж. по-долу)
"La casa de los siete pecados" de Mari Pau Domínguez cuenta la historia del rey Felipe II, su cuarta esposa Anna de Austria y su amante Elena en la segunda parte del siglo XVI en España. El libro se basa en hechos históricos, aunque no los sigue con precisión - algo que tampoco importa en una obra de ficción. Lo importante es la historia contada y los temas que trata: el amor y la traición, la atracción irresistible del pecado y el arrepentimiento que viene después de pecar y herir a nuestros seres queridos, la religiosidad y el concepto de la vida después de la muerte, así como los métodos de gobernar un imperio enorme como lo era la España de Felipe II.
Un detalle muy interesante en el libro es el lugar donde ocurren parte de los acontecimientos - la Casa de las Siete Chimeneas, un edificio en Madrid construido en el siglo XVI, actualmente sede de la Secretaría de Estado de Cultura de España.
***
"Къщата на седемте гряха" от Мари Пау Домингес разказва историята на крал Филип ІІ, неговата четвърта съпруга Анна Австрийска и любовницата му Елена през втората половина на ХVІ век в Испания. Книгата е базирана на исторически факти, въпреки че не ги следва плътно - нещо, което няма и значение в художествено произведение. Важното е разказаната история и разгледаните теми: любовта и предателството, неустоимата притегателна сила на греха и разкаянието, което идва след съгрешаването, с което нараняваме обичаните от нас хора, религиозността и представата за живот след смъртта, както и методите за управление на една огромна империя, каквато е Испания на Филип ІІ.
Един много интересен детайл в книгата е мястото, където се случват част от събитията - Къщата със седемте комина, сграда в Мадрид, построена през ХVІ век, понастоящем седалище на Държавния секретариат по културата на Испания.
(Не мога да дам мнение за българския превод на книгата, защото я прочетох на испански.)
"La casa de los siete pecados" de Mari Pau Domínguez cuenta la historia del rey Felipe II, su cuarta esposa Anna de Austria y su amante Elena en la segunda parte del siglo XVI en España. El libro se basa en hechos históricos, aunque no los sigue con precisión - algo que tampoco importa en una obra de ficción. Lo importante es la historia contada y los temas que trata: el amor y la traición, la atracción irresistible del pecado y el arrepentimiento que viene después de pecar y herir a nuestros seres queridos, la religiosidad y el concepto de la vida después de la muerte, así como los métodos de gobernar un imperio enorme como lo era la España de Felipe II.
Un detalle muy interesante en el libro es el lugar donde ocurren parte de los acontecimientos - la Casa de las Siete Chimeneas, un edificio en Madrid construido en el siglo XVI, actualmente sede de la Secretaría de Estado de Cultura de España.
***
"Къщата на седемте гряха" от Мари Пау Домингес разказва историята на крал Филип ІІ, неговата четвърта съпруга Анна Австрийска и любовницата му Елена през втората половина на ХVІ век в Испания. Книгата е базирана на исторически факти, въпреки че не ги следва плътно - нещо, което няма и значение в художествено произведение. Важното е разказаната история и разгледаните теми: любовта и предателството, неустоимата притегателна сила на греха и разкаянието, което идва след съгрешаването, с което нараняваме обичаните от нас хора, религиозността и представата за живот след смъртта, както и методите за управление на една огромна империя, каквато е Испания на Филип ІІ.
Един много интересен детайл в книгата е мястото, където се случват част от събитията - Къщата със седемте комина, сграда в Мадрид, построена през ХVІ век, понастоящем седалище на Държавния секретариат по културата на Испания.
(Не мога да дам мнение за българския превод на книгата, защото я прочетох на испански.)
September 25, 2014
“A casa dos sete pecados”
“A casa dos sete pecados” é um romance histórico, premiado em Espanha, onde decorre a ação.
Encerrando realidade e ficção, assistimos, em pleno século XVI, ao desfile de factos e pessoas que marcaram a corte espanhola de Filipe II. Este, com o decorrer dos anos do seu reinado, viria a tornar-se também Filipe I de Portugal.
A história está construída à volta dos amores e desamores desse poderoso monarca e como eles se refletiram, quer na sua vida interior, quer como rei de um vasto império que era preciso cuidar.
Dividido entre o desejo da carne e a culpa do pecado, é significativo apercebermo-nos como, naqueles tempos, era encarada e vivida a religião católica, como ela, na prática, não impedia a concretização de atos condenados pela própria hierarquia e, finalmente, como esta dualidade acabava não só por atormentar os espíritos dos pecadores, como também reduzia à mais completa infelicidade e ruína a vida dos mais chegados.
O texto está escrito com elegância e sentido estético, não deixando a linguagem de ser acessível.
As sequências dos acontecimentos prendem a atenção do leitor e os pormenores históricos contribuem para a sua formação geral.
Eva Laginha
“A casa dos sete pecados” é um romance histórico, premiado em Espanha, onde decorre a ação.
Encerrando realidade e ficção, assistimos, em pleno século XVI, ao desfile de factos e pessoas que marcaram a corte espanhola de Filipe II. Este, com o decorrer dos anos do seu reinado, viria a tornar-se também Filipe I de Portugal.
A história está construída à volta dos amores e desamores desse poderoso monarca e como eles se refletiram, quer na sua vida interior, quer como rei de um vasto império que era preciso cuidar.
Dividido entre o desejo da carne e a culpa do pecado, é significativo apercebermo-nos como, naqueles tempos, era encarada e vivida a religião católica, como ela, na prática, não impedia a concretização de atos condenados pela própria hierarquia e, finalmente, como esta dualidade acabava não só por atormentar os espíritos dos pecadores, como também reduzia à mais completa infelicidade e ruína a vida dos mais chegados.
O texto está escrito com elegância e sentido estético, não deixando a linguagem de ser acessível.
As sequências dos acontecimentos prendem a atenção do leitor e os pormenores históricos contribuem para a sua formação geral.
Eva Laginha
December 22, 2015
4 estrellas
Mi primera novela histórica y por fortuna me ha dejado totalmente satisfecha... Incluso con deseos de seguir leyendo libros de este tipo!!
Mari Pau es capaz de adentrarnos en la España del siglo XVI con datos históricos y al mismo tiempo fascinarnos con una entretenida trama de intrigas palaciegas en las que tanto la decencia como el corazón se ven en juego. Un culebrón telenovelesco de media tarde que se comprime perfectamente en este libro, dando más altura de miras y "clase" a los típicos triángulos amorosos.
Excelente!
Mi primera novela histórica y por fortuna me ha dejado totalmente satisfecha... Incluso con deseos de seguir leyendo libros de este tipo!!
Mari Pau es capaz de adentrarnos en la España del siglo XVI con datos históricos y al mismo tiempo fascinarnos con una entretenida trama de intrigas palaciegas en las que tanto la decencia como el corazón se ven en juego. Un culebrón telenovelesco de media tarde que se comprime perfectamente en este libro, dando más altura de miras y "clase" a los típicos triángulos amorosos.
Excelente!
August 31, 2015
De momento estou a fazer uma pausa neste livro porque simplesmente estou a achar a leitura enfadonha. Apesar de me sentir mal por fazer uma crítica tão negativa ao livro, a verdade é que não consigo engolir um rei traidor que vive atormentado com o seu pecado e uma rainha insonsa que se martiriza pela falta de atenção do marido e pela incessante busca de produzir herdeiros. Pode ser que depois de uma pausa e ao retornar ao livro consiga ver as coisas a evoluir de outra forma.
January 3, 2013
Mucho drama, mucha intensidad. Y aunque no abunda en lo más mínimo en detalles, su contenido erótico hace de esta obra material de serie de HBO. Todos los elementos están ahí.
El rey Felipe II, Anna de Austria e irremediablemente Elena Zapata perfilan desde distintos ángulos la magnitud de la lujuria y sobre todo de sus consecuencias.
El rey Felipe II, Anna de Austria e irremediablemente Elena Zapata perfilan desde distintos ángulos la magnitud de la lujuria y sobre todo de sus consecuencias.
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