La problemática tratada por Iliénkov en este libro se resume en su afirmación de que el significado del libro “Materialismo y empiriocriticismo” para la historia intelectual de nuestros tiempos no se ha agotado, y esto es así porque, en el curso de la polémica, Lenin esbozó su entendimiento de los problemas planteados ante la filosofía por grandiosos eventos en todas las esferas de la vida humana. Evald Iliénkov en sus reflexiones sobre la obra filosófica de Lenin aporta elementos para la comprensión de la vital relación entre el materialismo y el proyecto histórico del proletariado, para Iliénkov la conclusión lógica del estudio científico del modo de producción capitalista es que solo la transformación de los trabajadores de clase en sí en clase para sí, pondrá fin a la contradicción entre producción social y apropiación individual, a la miseria creciente de la mayoría y la concentración de la riqueza por un puñado de monopolios.
Tabla de contenidos A manera de presentación Evald Vasilievich Iliénkov - Reseña Biográfica
LA DIALÉCTICA LENINISTA Y LA METAFÍSICA DEL POSITIVISMO Al Lector Introducción I El marxismo en contra del majismo como filosofía de la reacción decadente II El programa positivo del positivismo ruso III Dialéctica: lógica de la revolución Conclusión
APÉNDICE En torno al informe ante N.P. Dubinin Dialéctica y cosmovisión (1979)
Iniciou o curso de filosofia na Faculdade de Filosofia do Instituto de Filosofia e Artes de Moscou em 1941 e, devido à II Guerra Mundial, para a qual foi convocado a lutar pelo Exército Vermelho, concluiu o curso em 1950 na Universidade Estadual de Moscou. Neste mesmo ano torna-se membro do Partido Comunista.
Em 1953 defende sua dissertação de mestrado, intitulada Alguns Problemas na Dialética Materialista da "Crítica da Economia Política" de Karl Marx. Neste mesmo ano passa a dar aulas na Universidade Estadual de Moscou, sendo expulso, em 1955, acusado de revisionismo da base da filosofia Marxista-Leninista, devido aos seus estudos que articulavam ciência e filosofia (sendo a filosofia entendida como reflexão do mundo real no pensamento).
Em 1960 foi publicado seu primeiro livro, A Dialética do Abstrato e do Concreto em “O Capital” de Karl Marx, tendo sido censurado pelas autoridades do Instituto de Filosofia, sofrendo várias alterações e sendo reduzido em mais de um terço. Nele estava contido um manuscrito escrito 4 anos antes, A Dialética do Abstrato e do Concreto no Pensamento Científico e Teórico.
Ilienkov volta a lecionar novamente algum depois de sua expulsão, no Instituto de Filosofia da URSS, no setor Materialismo Dialético (onde trabalhará até sua morte). Neste mesmo ano seus livros passam a ter permissão de publicação e ele defende sua tese de doutorado, intitulada Quanto à Questão da Natureza do Pensamento (Na Análise de Materiais da Dialética Clássica Alemã).
Em 21 de março de 1979, Ilienkov põe fim à própria vida, sendo os motivos ainda incertos.
Ilienkov trabalhou principalmente, a partir de um ponto de vista materialista, sobre a teoria do conhecimento, a lógica e a dialética, enfatizando a unidade entre o subjetivo e o objetivo e a ligação orgânica entre a lógica e a história. Foi um crítico implacável do positivismo, além de discutir questões sobre psicologia e educação e escrever sobre a teoria da personalidade, o desenvolvimento do pensamento e da apropriação do conhecimento no ensino escolar, estando interessado particularmente na teoria da atividade em conexão com a escola histórico-cultural.
Foi conhecido de Mikhail Lifschits e grande amigo de Alexei N. Leontiev (1903-1979) e Alexander Meshcheriakov (1923-1974), inclusive ajudando o último em seu projeto com surdos-cegos em Zagorski.
Ele deixou diversas obras, artigos e manuscritos, que têm sido publicados desde a sua morte por ex-alunos e seguidores de seu ponto de vista filosófico.
I was hoping to read an analysis of Ilyenkov against Positivism with references to Lenin's dialectic.. Instead what I read looked like a "review" of Lenin's Materialism and Empirio-Criticism book. Ilyenkov constantly praises Lenin's book and at the same time provides a historical background of the emperio-criticists of that time, especially of Alexander Bogdanov with references to his books and novels showing that even in his novels the roots of emperio-criticism existed well hidden. But when it comes to arguing against emperio-criticism he constantly says that Lenin's book dispelled all this giving us minimal quotes though. So in my opinion, this book should be read as a companion of Lenin's book to provide the background needed and not as a philosophical book to dispel emperio-criticism.
Ilyenkov’s polemical defense of humanism vs technocracy is a misreading of Lenin’s disagreeable polemic. Note how it relies on assertion more than quotation.
This is a must-read if you find yourself interested in Lenin's book, Materialism and Empirio-Criticism, as it lays out the context behind that work and outlines the substance and significance of the debate between Lenin and the Russian Machists, the importance of dialectical materialism as a theory of knowledge and practice, and the fundamental errors which the positivists commit in their attempts to refute dialectical materialism in favour of formal logic, non-contradictory 'equilibrium', and 'simplicity'.
"If we proceed from that oversimplified conception, that Lenin was simply defending the general truths of every type of materialism (i.e. the thesis according to which outside our head, outside our brain, outside our consciousness there exists a real world of natural and socio-historical phenomena, events, and everything that in philosophical language is called matter – the sun, stars, mountains, rivers, cities, factories, statues, tables, chairs, etc., etc.), then the sharpness of the disagreements which arose between Lenin and Plekhanov, on the one side, and Bogdanov, Lunacharsky, Yushkevich and other Machists on the other side, would indeed remain strange and inexplicable."
Although Ilyenkov’s coerced wedding to the “Marxist-Leninist” conception of Marxism is pretty damaging to his reading of Lenin here, this is still a thoughtful, useful work, and enough to put a marxist off of Bogdanovism and positivism generally.