Desde que conheceu o símbolo de Daruma, Yumi Gushiken sempre fez o mesmo pedido. Até quando as coisas ficaram difíceis ao perder os pais cedo e se tornar a responsável pelos irmãos mais novos, Kenji e Sayuri, Yumi perseverou e aceitou a responsabilidade com afinco.
Com o passar dos anos, a dinâmica familiar os aproximou e os sonhos e broncas se tornaram compartilhados. Agora Yumi trabalha em um mercadinho com seu melhor amigo e uma chefe quase tão esquentada quanto ela, Sayuri está dando o seu melhor na escola (vencendo todas as brigas) e Kenji está prestes a entrar na faculdade de medicina.
Mas uma tragédia volta a assolar a família Gushiken, abalando suas estruturas. Revoltada e sem forças para lutar, a jovem recorre uma última vez a Daruma…E é então que descobre uma conexão única que vai levá-la para um mundo novo e apresentá-la a realidades mais profundas e complicadas do que jamais sonhou.
Monge Han é ilustrador asiático-brasileiro descendente de coreanos. Busca o desenvolvimento de uma linguagem própria na arte e no desenho, para que o trabalho seja sempre seu reflexo e um veículo para entender-se melhor como artista e pessoa racializada. Seus trabalhos permeiam narrativas autobiográficas, histórias ficcionais influenciadas por quadrinhos leste-asiáticos e tirinhas existenciais e humorísticas. É autor dos quadrinhos Vozes Amarelas e Mondolís.
Daruma, de Monge Han, traz à tona o melhor que temos no cenário de quadrinhos brasileiro atual! Encanta e diverte, emociona e prende a atenção do início ao fim. As relações humanas possuem o poder de curar nossas feridas, e o luto é realmente o amor que persevera contra o tempo. A narrativa, lindamente construída, nos coloca na vida familiar dos Gushiken e nos sentimos mais que espectadores mas como parte daquele cotidiano. Ansiosa para ver mais desse enredo e animada pelos próximos trabalhos do Monge!
Primeiro preciso elogiar o fato de eu ter achado esse quadrinho do selo Pitaya (da Harper Collins) nas bancas junto com outros mangás, afinal trabalhos brasileiros deste tipo ficam sempre muito longe desses pontos de venda. Depois queria destacar a personagem que Monge Han criou aqui com uma origem e uma motivação bastante interessantes, bem calcadas na cultura asiática (acredito que coreana) dos Darumas. Algo a destacar de negativo foi na primeira parte todo mundo reparar que a personagem é asiática e usar uma dose de preconceito sobre isso, mas depois essa fato é esquecido. Na primeira parte isso é insistido com muita força, talvez por influência de outro trabalho de Han, Vozes Amarelas. Eu sinceramente gostaria que o trabalho fosse todo colorido, isso realçaria a arte como um todo como acontece nas primeiras páginas, por exemplo. O visual da personagem principal é muito legal e foi isso que me fez tomar a decisão de adquirir o quadrinho/mangá/manhá na hora. Que a HQ tenha continuações e que elas continuem a poder ser encontradas em pontos de vendas óbvios de quadrinhos, como as bancas.
Li Daruma no metrô, a caminho do trabalho, e simplesmente adorei! Já estou ansioso por uma continuação! A construção do universo é incrível, os personagens (que parecem pessoas reais, que poderíamos encontrar na escola, no trabalho ou até mesmo na rua) são cativantes e os diálogos são muito reais, com uma naturalidade que nos faz acreditar que poderíamos ouvir aquelas conversas no nosso dia a dia.
O ritmo da história é excelente, e a forma como o transporte público é incorporado à trama, especialmente sendo algo tão essencial no cotidiano de São Paulo, foi outro acerto.
Além disso, a história me levou por uma verdadeira montanha-russa de emoções: alegria, tristeza, surpresa, reflexão… um mix de sentimentos! Se prepare!
O humor, que permeia a obra, é outro ponto alto. Adoro quando há uma "turmadamôniquização" em nomes de marcas, e nisso o monge também brilha.
Espero que esse seja apenas o primeiro volume de uma série de histórias com esses personagens, e que o monjinho continue compartilhando histórias tão potentes com a gente.
Essa história vai ficar no meu coração. Yumi é, antes de tudo, uma irmã mais velha de família asiática. Só isso já explica muita coisa. Emocionante e divertido!
Acabei de terminar Daruma, e, caramba, foi forte. No começo, quando vi que o sonho do Kenji era justamente o curso que faço, achei muito legal poder acompanhá-lo sabendo o que é se sentir assim. No final do primeiro capítulo, na conversa da Yu com ele, me senti muito representada quando ela diz pra ele aproveitar a faculdade e curtir as festas, até pq até hoje eu nunca fui em nenhuma festa da faculdade, e saber que eles são corinthianos também me fez ficar ainda mais próxima kkkkkk
Quando cheguei na parte do trote, assim que vi o balão que dizia que teria uma piscina na república, te juro que já fiquei meio receosa. Então, quando fui lendo, meu coração se apertou quando vi sobre o acidente. Para quem não conhece, o caso que fez com que fosse proibida a prática dos trotes na USP foi o falecimento do Edson Hsueh, que também foi dito como uma morte acidental por conta das bebidas mas acabou desmascarando as violências nos trotes. Acho que é importante termos até hoje um olhar muito crítico não somente à violência dos trotes, mas também como isso afeta principalmente minorias e reflete muito sobre nossa sociedade.
Alem disso, também foi uma jornada muito forte e linda ver como a Yumi e a Sayu lidaram com a perda e com o luto. No final do livro eu já tava me debulhando em lágrimas e lutei pra conseguir ler até o final por causa da visão embaçada kkkkk mas, nossa, que forte!
Aprecio muito o espaço que os quadrinhos brasileiros estão ganhando, e com certeza Daruma é uma obra que demonstra a qualidade dos artistas br. Recomendo pra absolutamente todas as pessoas e espero acompanhar mais sobre a Yumi ❤️
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MONGE VC ME PAGA kkkkkkkk!!! Apesar de ter visto por cima reviews sobre o livro eu não imaginava q ia sentir tanto nessas páginas. A história foi muito bem construída e as nuances das vidas dos personagens colocadas muito delicadamente mas de forma impossível de não entender. Amei a história da yumi e da família e espero poder vê-la novamente um dia!!
Daruma é um excelente recorte de uma família brasileira com ascendência do leste da Ásia. A relação entre os irmãos, o apoio e a preocupação com o outro são aspectos que me fizeram identificar muito com a história. Emocionante, divertida e com ótima construção de personagens. Aguardo ansiosamente pelas próximas histórias.
Eu já conhecia e gostava da arte do Monge Han. Isso, junto com a arte linda e marcante da capa, logo me chamaram a atenção na biblioteca. E olha, que arte mais linda! O estilo e formato remetem muito ao mangá, mas com um toque particular do estilo do artista que dá seu charme. Amei todos os designs de personagem, os fundos, as cores.
A história em si dança com maestria a linha entre comovente, engraçado e vibrante. Eu me identifiquei e me emocionei com a narrativa sobre o luto, me vendo muito na Yumi, já que eu também virei a referência dos meus irmãos quando minha mãe faleceu. O elemento folclório foi interessantíssimo, e as partes de ação me deixaram preso na história. Além disso, é uma HQ super engraçada, e me peguei rindo várias vezes, principalmente com os memes do melhor amigo da Yumi.
Foi uma história incrível, e fico feliz de ter escolhido ler ela!
Estava até ansioso pela leitura, o que pode influenciar minha opinião. Não leio HQ e não leio muitos mangás.
Arte e ilustração com pontos positivos em algumas partes.
O livro me prendeu, não pensei em abandonar a leitura. Mas também eh um quadrinho e a leitura acaba sendo mais rápida e dinâmica. Roteiro ok, sem grandes surpresas.
Caso lance continuação irei comprar e acompanhar. Muito para incentivar a indústria brasileira.
simplesmente sensacional! um quadrinho que prende do início ao fim com uma história envolvente! ambientado em são paulo, com referências pop, momentos de derreter a mais dura das manteigas, momentos de raiva purinha e outros de soltar risadas bobas, daruma perseverança é um quadrinho que todo mundo deveria ler!
Acho q nao consigo colocar em palavras oq foi essa história, mas seria perto de deslumbrante! tenho muita admiração pelo monge han e ele realmente é incrível, espero todo sucesso pra essa história e pra ele pq foi espetacular, chorei e vibrei em cada pagina.
li em uma sentada só porque não consegui deixar de lado essa família. me emocionei e ri em medidas iguais (o político kaio kinoshita do partido libertário da liberdade livre não sai da minha cabeça). o quadrinho brasileiro é absolutamente tudo!!
eu chorava e ria ao mesmo tempo lendo esse aki. monge tem uma sensibilidade e um jeito lindíssimo de retratar sentimentos pqp vai tomando quadrinho brasileiro fi vai tomando