Trata-se do quarto romance de Ilse Losa depois de O mundo em que vivi (1949), Histórias quase esquecidas (1950), Grades brancas (1951), Rio sem ponte (1952) Se O Mundo em que Vivi é um relato de infância, Rio Sem Ponte aborda os problemas de dois adolescentes, Jutta e Johann, numa Alemanha onde o nazismo se alastrava.
«Escritora portuguesa, autora essencialmente de literatura infantil, nasceu numa aldeia perto de Hanôver, na Alemanha, a 20 de março de 1913, e faleceu a 6 de janeiro de 2006, no Porto. Fugida à perseguição nazi, refugiou-se, em 1934, em Portugal e radicou-se no Porto, adquirindo a nacionalidade portuguesa. A sua obra narrativa e poética, publicada essencialmente na década de 50, centra-se na retrospetiva autobiográfica, evocando a infância e a adolescência, enquanto vivência ensombrada pela rutura da inocência e da unidade efetuada pela experiência do horror nazi e pela perda da pátria de origem. A simplicidade com que exprime angústias passadas e presentes, com especial menção para o sentimento de se reconhecer estrangeira e estranha quer no espaço natal quer na pátria adotiva, estabelece uma continuidade com a escrita para crianças, domínio a que dedicou uma obra extensa, distinguida, em 1984, com o Prémio Gulbenkian de Literatura Infantil.» Fonte: Ilse Losa in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2017. [consult. 2013-02-28 15:17:22]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$ilse-losa,3
-------------- Ver https://ilselosa.wordpress.com/ (re)descobrindo os seus livros – homenagem no ano do centenário do seu nascimento
Primeiro livro do ano e já chorei que nem um bebé. Ilse Losa sempre a recordar-nos a injustiça que foi o holocausto e desta vez quando uma alemã sabe tudo o que se passou apenas por cartas, pois estava longe da sua terra
Apesar de termos comprado este livro em 1999, só agora o li. Por outro lado foi o primeiro romance que li de Ilse Losa. Confesso que a prosa não me deu grande prazer. Embora retrate bem uma situação terrível - o inicio do nazismo na Alemanha e a suas consequências ao nivel familiar, creio que em termos ficcionais ou artisticos, o Rio Sem Ponte não me trouxe nada de novo.