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O Otelo Brasileiro de Machado de Assis

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Tradução de "The brazilian Othello of Machado de Assis". Publicado em 1960 nos Estados Unidos, esta obra de difícil acesso ganha agora sua primeira versão em português. Helen Caldwell revolucionou a crítica machadiana, particularmente em seu estudo de Dom Casmurro. Em seu trabalho, a autora destaca aspectos muito originais na obra machadiana, como a pela primeira vez apontada inocência de Capitu frente ao ciúme doentio de Bentinho. Para tanto, realiza uma verdadeira análise investigativa sobre nomes, símbolos e fontes para reafirmar sua posição.

224 pages, Paperback

First published January 1, 1960

78 people want to read

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Displaying 1 - 3 of 3 reviews
Profile Image for Reh.
22 reviews14 followers
August 5, 2018
Embora existam alguns pontos com os quais eu não concorde muito, achei o livro muito interessante, principalmente considerando que foi a primeira vez que alguém identificou o Bentinho como narrador não confiável. Muito gostoso de ler, não é daqueles textos críticos que você não vê a hora de acabar, mas uma redação que flui com bastante naturalidade.
Adorei finalmente conhecer o primeiro desmascaramento do Sr. Santiago, quase 60 anos depois da publicação de Dom Casmurro! Um ponto de partida fundamental para toda a crítica posterior.
26 reviews1 follower
February 14, 2024
A leitura profunda e bem fundamentada da obra do Machado por uma americana é mais uma das muitas provas da universalidade desse escritor. Um livro essencial para qualquer amante da obra prima que é Dom Casmurro
Profile Image for Vinícius de Sousa.
95 reviews8 followers
April 20, 2018
Sempre admirei bastante Machado de Assis, mas com esse livro a admiração toma outras proporções, pois ele permitiu descortinar novos horizontes para a obra do autor. Se por um lado, já tinha a noção de que a questão em Dom Casmurro não é se houve ou não traição, mas, antes disso, a forma como uma narrativa em primeira pessoa pode ser tendenciosa e idiossincrática, por outro, hoje considero que, ainda assim, fazia uma leitura ingênua e ignorante, alheia a grande parte da riqueza que Machado imprimiu no livro. É triste pensar que, ainda hoje, grande parte dos leitores de Dom Casmurro ainda ficam na primeira questão e, muitas vezes, consideram que Capitu é inequivocamente culpada - fato que, provavelmente, não iria surpreender Machado... Vejo aí o mérito dessa crítica de Helen Caldwell, autora norte americana que nos presenteou com uma obra tão maravilhosa!

A autora faz um paralelo entre a obra de Shakespeare e a de Machado - este era, sabidamente, leitor daquele. Indica especial semelhança entre Otelo e Dom Casmurro, que, nas palavras de Machado, seria plágio, "literariamente falando". Bento seria o equivalente a Otelo, sendo que este personagem se transformaria em Dom Casmurro e assumiria o papel de Iago, primeiramente exercido sumariamente por José Dias - quer dizer, Otelo e Iago são reunidos no mesmo personagem, que se auto-engana, alimentando sua própria desconfiança e ciúmes. Capitu é Desdêmona, Escobar é Cássio, Ezequieu é o lenço de Desdêmona.
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