Jump to ratings and reviews
Rate this book

Catástrofe e representação.

Rate this book
186

First published January 1, 2000

1 person is currently reading
6 people want to read

About the author

Arthur Nestrovski

27 books2 followers
Arthur Nestrovski (Porto Alegre, 26 de dezembro de 1959) é um compositor, violonista, crítico literário e musical, escritor e editor brasileiro. Nomeado diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), assumiu a função em janeiro de 2010. Em 2012 foi nomeado também diretor artístico do Festival de Campos do Jordão.

Graduou-se em Música, pela Universidade de York, Inglaterra, em 1983. Obteve seu PhD em Literatura e Música pela Universidade de Iowa, EUA, em 1990. De 1992 até 2009 atuou como crítico de música clássica do jornal Folha de S.Paulo; e de 1999 a 2009 foi editor da PubliFolha. De 1991 a 2005 foi professor na pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC/SP; abandonou a carreira universitária para dedicar-se mais intensivamente à música.

Desde então gravou os cds solo Jobim Violão e Chico Violão, o disco de composições Tudo o Que Gira Parece a Felicidade e um disco de composições e arranjos, Pra Que Chorar (com o cantor Celso Sim), entre outros projetos, incluindo o DVD O Fim da Canção - TatitWisnikNestrovski e mais recentemente (2016) o CD Pós Você e Eu com a cantora Lívia Nestrovski (sua filha). Apresenta-se regularmente com artistas como Zé Miguel Wisnik, Zélia Duncan, Adriana Calcanhotto e Paula Morelenbaum, no Brasil e no exterior (Alemanha, Portugal, Polônia).

Renomado também como autor de livros para crianças (dez títulos até 2015), recebeu o Prêmio Jabuti de Livro do Ano de Ficção, em 2003, por Bichos Que Existem e Bichos Que Não Existem. Como editor, está à frente de grande número de publicações dos últimos 20 anos, com destaque para uma série de livros sobre música na PubliFolha (de Wisnik, Tom Zé, Arnaldo Antunes e Luiz Tatit, entre outros) e para a coleção "Folha Explica" (83 títulos publicados até dezembro de 2009).

Seu trabalho deixa marcas em várias frentes -- música, crítica (musical e literária), literatura infantil, edição e tradução -- de um modo incomum, mas característico de vários artistas contemporâneos no Brasil. As disciplinas se cruzam naturalmente em tudo o que ele produz, sem se prender a rótulos, e sempre com interesse voltado para a cultura brasileira, pensada de modo abrangente e aberto.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
3 (42%)
4 stars
3 (42%)
3 stars
1 (14%)
2 stars
0 (0%)
1 star
0 (0%)
Displaying 1 of 1 review
Profile Image for jose coimbra.
175 reviews21 followers
March 5, 2011
Catástrofe e representação. Arthur Nestrovsky, Márcio Seligmann-Silva (orgs.). São Paulo: Escuta, 2000.


Apresentação: 7-12
Arthur Nestrovkski e Márcio Seligmann-Silva
8
catástrofe = virada para baixo (kata+strophé, grego)= shoah [hebraico]
trauma = ferimento, grego, raiz hindo-européia q significa friccionar, triturar, perfurar, suplantar, passar através
A característica essencial do trauma é o adiament, ou incompletudo do que se sabe...
9
A temporalidade do evento traumatico é complexa e envolve construções recíproca do passado e do presente

...Como fazer do leitor uma testemunha do evento? E para quem narra: como se tornar, narrando, uma testemunha autêntica do acontecido e uma testemunha autêntica de si?

Educação e crise ou as vicissitudes do ensinar
Shoshana Felman
13-71
14
Um testemunho de vida não é simplesmente um testemunho sobre uma vida privada, mas um ponto de fusão entre texto e vida, um testemunho textual que pode nos penetrar como uma verdadeira vida.
Ninguém testemunha pelas testemunhas - P. Celan
18
...o testemunho parece ser composto de pequenas partes de memória que foram oprimidas pelas ocorrências que não tinham se assentado como compreensão ou lembrança, atos quenão podem ser construídos como saber nem assimilados à plena cognição, eventos em excesso em relação aos nossos quadros referenciais.

A comunicação interrompida: Estão apenas ensaiando
Bernardo Carvalho
237-240
238
Muitas vezs, é o melodrama que substitui uma representação mais direta da barbárie, que parece impossível, por ser incomunicável. Também o depoimento, o testemunho, o texto autobiográfico (os melhores exemplos, radicalmente opostos ao melodrama, são os livros de P. Levi) podem funcionar em parte como uma saída para o impasse, pois é curiosamente ao se render à dimensão mínima do relato da experiência individual que o escritor mais se aproxima da representação mais crua desse irrepresentável.


Displaying 1 of 1 review

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.