No livro Bipolar, sim. Louca, só quando eu quero, Bia Garbato perde o medo de se expor e fala sobre sua bipolaridade, fazendo rir e rindo de si mesma. Por meio de histórias divertidas, ela conta como seu pai quis “curar” sua euforia com chá de camomila, e que escovar os dentes deprimida é mais difícil do que limpar grelha. Bia também fala de maternidade (sur)real e carga mental, reflete sobre o Invejam (como ela chama a inveja dos stories alheios) e conta como perdeu 30 quilos encarando de frente a compulsão alimentar. Ela toca em assuntos delicados, como eletrochoque, sem perder o bom humor. E, finalmente, conta como descobriu que a bipolaridade não a define e que ela pode ser, sim, muito louca. Mas só quando quiser.
É aquele abraço que todos nós precisamos, mesmo quando não estamos à espera.
Este livro, que é estreia da autora, conta diversos episódios da vida da mesma e das mais variadas circunstâncias presentes no dia a dia. Conta-nos um pouco sobre o que é ser diagnosticada com bipolaridade e como é que esta influencia as suas vivências.
O que me ganhou no livro foi sem dúvida o humor e a ironia presente na narrativa. A Bia tem a lata de escrever o que lhe vai na gana e não tem medo de rir de si mesma o que, para mim, torna uma experiência de leitura muito mais próxima do leitor.
É um livro interessante, não é revolucionário, mas recomendo para quem quer, ao menos, dar boas gargalhadas.
Essa e uma review sincera. O livro promete muito pelo nome e pela sensibilidade do tema, mas entrega pouco no quesito de profundidade. Embora o estilo seja "leve", "pink pilates princess", ainda assim não faz jus ao gênero ao entregar historias desconexas e muito rasas. E como se estivéssemos lendo o bloco de notas do celular da autora, mas chega uma hora que não fica mais interessante. Voce sempre espera o amais, mas ele nunca chega. Pra quem procura entender mais as nuances da vida com o transtorno, não e uma boa opção, pois a leitura se torna chata da metade para o fim. O livro parece se como a autora tivesse juntado todos os texto socados na gaveta ao longo de alguns anos, reunido e chamado de livro. Não me agradou. Mas ainda sim acho nobre a iniciativa de se colocar a cara a tapa nas livrarias para tratar de um assunto tao importante.
Esperava mais. Esperava algo mais profundo, que trouxesse realmente o mundo da bipolaridade. São apenas crônicas de uma mulher que passa por momentos como qualquer outra pessoa. E sem contar que cada trecho parece mais fantasioso que o outro, trazendo um humor até meio forçado.