Ele retomou o velho vício, embora com novos critérios. Nunca mais bebeu na frente de Custódia. Passou a beber na rua, nos bares, sozinho e calado, mais por submissão do que pela antiga admiração ao álcool. Uma lastimável decadência evolava de sua imagem solitária, bebendo sem assunto, sem amigos, sem sorrir, envolto em memórias corrosivas. Nunca mais uma cerveja desceria apenas gelada ou uma cachaça esquentaria inocente seu corpo. Haveria sempre um “bêbado insuportável” se intrometendo nos seus porres.

