Mas a sensação de dissolver, ela entendeu, era mais do que perder suas partes, mas ganhar uma nova dimensão; sentir-se um pouco madeira e um pouco poeira e ser as pedras e também a água que batia nelas e tornar-se o ar e sentir o som dos pássaros atravessando sua matéria e estender-se pela estrada de terra e relaxar a ponto de ser apenas um dedo sem corpo largado numa mesa e uma bolha de consciência dispersa no espaço fazendo amor com a luz e com as frequências sonoras.

