A sátira não esconde que o considerado normal é o que se espera como conduta pública e aferida por autoridades, formas de sociabilidade já condicionadas e compartimentadas pela ciência, pelo poder político e jurídico. O problema reside naquele cuja conduta expõe a subjetividade que causa ruídos, o diferente, o estranho e o contestador. Destoar do padrão de estabilidade social é o sintoma-critério para que o indivíduo seja apartado do convívio social.

