Ao teatro íamos juntos; só me lembra que fosse duas vezes sem ela, um benefício de ator, e uma estreia de ópera, a que ela não foi por ter adoecido, mas quis por força que eu fosse. Era tarde para mandar o camarote a Escobar; saí, mas voltei no fim do primeiro ato. Encontrei Escobar à porta do corredor. — Vinha falar-te, disse-me ele. Expliquei que tinha saído para o teatro donde voltara receoso de Capitu, que ficara doente. — Doente de quê? perguntou Escobar. — Queixava-se da cabeça e do estômago. — Então, vou-me embora. Vinha para aquele negócio dos embargos...

