2. E que dirás do amor? Resp. – É um bem de Deus, quando germina e se desenvolve num coração não corrompido, casto e puro; é uma calamidade, quando as paixões a ele se misturam. Tanto eleva e depura no primeiro caso, quanto perturba e agita no segundo. É sempre a mesma lei admirável do Eterno: beleza, amor, memória de outra existência, talentos que trazeis ao nascer. Todos os dons do Criador podem tornar-se venenos ao sopro excitante das paixões, que o livre-arbítrio pode conter ou desenvolver.

